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FLORISTICA DE TRECHOS DE MATAS CILIARES

DO RIBEIRÃO BORÁ E RIBEIRÃO CUBATÃO, POTIRENDABA – SP*

Melina ALCALÁ**
Nathália Cristina Soares FRANCESCHI**
Valéria STRANGHETTI**

RESUMO ABSTRACT
As matas ciliares são de suma importância The gallery forests are very important for
para a proteção dos cursos d’água, na manutenção da the protection of the water courses, in the
fauna aquática e terrestre, na regularização do maintenance of the aquatic and terrestrial fauna,
regime hídrico e da melhoria da qualidade de água. in the regularization of the hydro regimen and
A situação crítica em que se encontram essas for the improvement of the quality of water.
florestas deixa evidente a necessidade de estudo The critical situation in which these types of forest
sobre sua composição florística e a ecologia de seus are found leaves no doubt on necessity to study the
remanescentes. O conhecimento da vegetação ciliar é composition and the ecology of their remnants.
imprescindível para a caracterização da vegetação The knowledge of water course marginal vegetation
regional adjacente, permitindo estabelecer de is essential for the characterization of the regional
forma mais segura as medidas mais adequadas de adjacent vegetation, thus permitting one to establish
manejo e recuperação de áreas alteradas. As matas more adequate ways to handle and recover the
estudadas encontram-se na região noroeste do altered areas. The forests are situated in the northwest
Estado de São Paulo, no município de Potirendaba of the State of São Paulo, within the municipality of
(21° 01’ 34” S e 49° 22’ 38” W), a 469 m de altitude. Potirendaba (21° 01’ 34” S and 49° 22’ 38” W), at an
Com o objetivo de caracterizar floristicamente os altitude of 469 m. In order to characterize the gallery
trechos de matas ciliares do ribeirão Borá e Cubatão, forests of the Ribeirão Borá and the Ribeirão
foram identificadas espécies arbóreas, arbustivas, Cubatão, trees, shrubs, herbaceous and lianas species
herbáceas e lianas de Magnoliophyta e classificaram-se of Magnoliophyta were identified. In the Ribeirão
as espécies arbóreas/arbustivas em categorias Borá, 46 families, 84 genera and 96 species were
sucessionais. No ribeirão Borá (17 ha) foram identified and in the Ribeirão Cubatão, 41 families,
identificadas 46 famílias, 84 gêneros e 96 espécies; 94 genera and 109 species. Families with the highest
no ribeirão Cubatão foram identificadas 41 famílias, number of species were Leguminosae, Asteraceae
94 gêneros e 109 espécies, sendo as famílias and Rubiaceae. Relating to the successional stages,
Leguminosae, Asteraceae e Rubiaceae, as que majority of the species found in Ribeirão Borá
apresentaram maior número de espécies. were of early secondary and in Ribeirão Cubatão
Considerando as categorias sucessionais, no ribeirão they were pioneers. This distribution of species
Borá, as espécies arbóreo-arbustivas encontradas shows that these gallery forests are in young
foram, na sua maioria, de secundárias iniciais, e no condition. This floristic survey is important because
ribeirão Cubatão a maioria foi de espécies it presents a list of species occurring in gallery
pioneiras. A distribuição de espécies de acordo forests of the northwestern region, which can be
com as categorias sucessionais, mostra que há o used in the reforestation of gallery forest itself and
predomínio de espécies iniciais (pioneira e of adjacent.
secundária inicial). Isto sugere que esta floresta se
encontra em uma condição jovem. Por se tratar de
uma mata com predomínio de espécies iniciais,
conclui-se que a caracterização sucessional da
vegetação está em estágio inicial de regeneração.
O levantamento florístico fornece uma lista
importante de espécies que ocorrem nas matas
ciliares da região noroeste, as quais poderão ser
utilizadas em reflorestamento de mata ciliar
propriamente e florestas adjacentes.
Palavras-chave: florística; mata ciliar; ribeirão Borá; Key words: floristic; gallery forest; ribeirão Borá;
ribeirão Cubatão. ribeirão Cubatão.
______
(*) Aceito para publicação em setembro de 2006.
(**) Centro Universitário de Rio Preto - UNIRP, Núcleo de Estudos Ambientais - NEA, R. Ivete Gabriel Atique, 45, Boa Vista, 15025-400, São José do Rio
Preto, SP, Brasil. E-mail: stranghetti@unirpnet.com.br

Rev. Inst. Flor., São Paulo, v. 18, n. único, p. 79-93, dez. 2006.
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ALCALÁ, M.; FRANCESCHI, N. C. S.; STRANGHETTI, V. Florística de trechos de matas ciliares do ribeirão Borá e ribeirão Cubatão,
Potirendaba – SP.

1 INTRODUÇÃO A situação crítica em que se encontram


essas florestas deixa evidente a necessidade de
As matas ciliares são definidas, segundo estudos sobre sua composição florística e a
Rodrigues (2001), como formações que ocorrem ecologia dos seus remanescentes, onde o
ao longo de cursos d’água, com drenagem bem conhecimento da vegetação ciliar é imprescindível
definida ou mesmo difusa. para a caracterização da vegetação adjacente,
Segundo Berg & Oliveira-Filho (2000), permitindo assim estabelecer, de forma mais
a presença de mosaicos vegetacionais em matas segura, as medidas mais adequadas de manejo e
recuperação de áreas alteradas.
ciliares é determinada pelas condições locais de
Este trabalho teve como objetivo identificar
topografia, clima, solo e regime hídrico dos rios
e cursos d’água. A inter-relação com as matas as espécies arbóreas, arbustivas, herbáceas e
adjacentes e a influência do fluxo gênico vegetal lianas de Magnoliophyta de trechos de matas
e animal resultam em uma heterogeneidade ciliares do ribeirão Borá e do ribeirão Cubatão e
característica dessas formações. classificar as espécies arbóreo/arbustivas em
Salvador & Reichardt apud Dias et al., categorias sucessionais.
1998), ressaltam a importância da mata ciliar
numa bacia hidrográfica do ponto de vista
hidrológico e ecológico. Segundo os autores, são:
“a manutenção da qualidade da água, a
estabilidade do solo das áreas marginais, a 2 MATERIAIS E MÉTODOS
regularização do regime hídrico através da sua
influência no lençol freático, funciona como filtro
do escoamento superficial, protegendo os cursos
d’água de adubos e defensivos agrícolas, e 2.1 Localização e Caracterização da Área
fornece alimento para a fauna aquática e silvestre
ribeirinha”. Este estudo foi realizado em trechos de
Apesar de sua inquestionável importância mata ciliar do ribeirão Borá e do ribeirão Cubatão,
ecológica, as matas ciliares do Estado de São Paulo localizados no município de Potirendaba, noroeste
vêm sendo destruídas ou encontram-se em sua do Estado de São Paulo.
maior parte degradadas, o que acarreta sérios A área correspondente ao trecho do
problemas para a manutenção da biodiversidade. ribeirão Cubatão é de 8,97 ha e a área que
Essas agressões normalmente são causadas pela corresponde ao ribeirão Borá é de 17 ha
implantação de lavouras, principalmente as de (FIGURAS 1a e 1b).
cana-de-açúcar, pois estas atuam fortemente na A região estudada faz parte do Planalto
economia do estado. Ocidental do Estado de São Paulo. O relevo é
Os estudos referentes a florística e à
suavemente ondulado e razoavelmente uniforme, o
estrutura fitossociológica dos remanescentes
solo é do tipo Latossolo, predominantemente
florestais da região noroeste do Estado de São
originário dos sedimentos neocretáceos da
Paulo são muito escassos; destacam-se apenas os
Formação Bauru (Arid et al., 1975).
trabalhos de Stranghetti & Taroda Ranga (1998),
O clima da região caracteriza-se por
sobre o levantamento florístico das espécies
vasculares de uma mata localizada na Estação apresentar duas estações climáticas bem definidas:
Ecológica de Paulo de Faria, Stranghetti et al. uma seca, representada por um período normal de
(2000; 2003), sobre a florística e a fitossociologia seis meses, entre abril e setembro, com média
de um fragmento florestal no município de pluviométrica de 167 mm e um período chuvoso
Potirendaba, e Molina et al. (2001), sobre a bastante úmido, também de seis meses, entre
fitossociologia de um trecho da mata ciliar do outubro e março, com média de 978 mm (Barcha
ribeirão Borá – Potirendaba. & Arid, 1971).

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Potirendaba – SP.

FIGURA 1 – Localização das matas ciliares no Estado de São Paulo: a- ribeirão Borá; b- ribeirão Cubatão.

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2.2 Metodologia No ribeirão Borá foram identificadas 46


famílias, 84 gêneros e 96 espécies, e no ribeirão
A lista de espécies apresentada reuniu Cubatão foram identificadas 41 famílias, 94
aquelas encontradas nos levantamentos realizados gêneros, 109 espécies (TABELA 1).
no ribeirão Borá (96 espécies) e no ribeirão Cubatão Observa-se que nas duas áreas as famílias
(109 espécies), relatórios científicos (Stranghetti & que apresentam maior número de espécies são
Pedrão, 1999; Stranghetti et al., 2001), e encontra-se Leguminosae, Asteraceae e Rubiaceae (FIGURA 2).
organizada por ordem alfabética de famílias, A família Leguminosae é citada como
gêneros e espécies. O sistema de classificação abundante nas florestas do interior do Estado de
adotado é o de Cronquist (1981), com exceção da São Paulo (Leitão Filho, 1982). Esse fato foi
família Leguminosae que seguiu o tratamento de verificado por Martins (1991), Cavassan et al.
Taubert (1891). Os nomes dos autores foram (1984), Pagano & Leitão Filho (1987), Stranghetti
uniformizados segundo Brummitt & Powell (1992). e Taroda Ranga (1998). Martins (1991) propôs que
Na lista de espécies foram incluídos a presença de nódulos radiculares, na maioria dos
dados sobre hábitos, categorias sucessionais e o indivíduos de leguminosas, poderia estar atuando
número do registro no Herbário do Centro como um mecanismo de retenção e transferência
Universitário de Rio Preto (UNIRP). de nitrogênio, uma vez que os solos tropicais
Nos dois trechos de mata ciliar foram arenosos apresentam tendências à perda daquele
coletados materiais botânicos em floração e/ou nutriente. Dessa forma o predomínio da família
frutificação, cujas exsicatas foram incorporadas no Leguminosae se explica pelo fato dessa família
Herbário UNIRP. Cada fragmento foi percorrido possuir grande capacidade de fixar nitrogênio.
em toda sua extensão, permitindo a cobertura de Uma de suas espécies representativas, Copaifera
toda a área estudada. No ribeirão Borá as coletas langsdorffii, suporta encharcamento e inundações,
foram realizadas durante o período de setembro de evidenciando características de mata ciliar (Berg &
1997 a agosto de 1998, e no ribeirão Cubatão no Oliveira-Filho, 2000).
período de março de 2000 a fevereiro de 2001. Em relação às famílias Asteraceae e
Com base em Rizzini (1979), foram Rubiaceae, o grande número de espécies deve-se,
considerados arbóreos os indivíduos com quatro principalmente, ao estádio sucessional secundário
metros ou mais de altura e com tronco em que se encontra a vegetação dos fragmentos
diferenciado; arbustivos, os indivíduos com altura florestais (Berg & Oliveira-Filho, 2000).
inferior a quatro metros, sem tronco ou com tronco Considerando os diferentes tipos de
atípico e, em geral, com ramificações que partem hábitos nas áreas estudadas, observa-se na
desde a base; herbáceas, os indivíduos com porte e FIGURA 3 um leve predomínio das espécies
consistência de erva e com caule tenro, não arbóreas e herbáceas em relação às espécies
lenhoso. Segundo Müller-Dombois & Ellemberg arbustivas e lianas. Esse predomínio talvez
(1974), foram considerados como lianas os indivíduos ocorra devido a alguns fatores como: a flora do
que germinam no solo, se mantêm enraizados componente herbáceo e liana são mais
durante toda a vida e escalam um suporte. sensíveis às mudanças antrópicas que ocorrem nas
A classificação sucessional das espécies áreas analisadas, bem como, essas espécies
arbóreas e arbustivas foi feita com base em consultas dependem do componente arbóreo e arbustivo
bibliográficas (Budowski, 1965; Gandolfi et al., 1995), para sobreviverem, mudando quantitativa e
considerando três categorias sucessionais: espécies qualitativamente, conforme se altere o adensamento
pioneiras, secundárias iniciais e secundárias tardias. deste componente; e, finalmente, as espécies
arbóreas e arbustivas, por serem conspícuas, são
em geral mais freqüentemente coletadas num
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO levantamento florístico, apresentando menor grau
de dificuldade de coleta, pois são mais visíveis
As florestas da região noroeste do Estado em relação às espécies herbáceas e lianas,
de São Paulo, de acordo com o sistema de classificação dessa maneira, as famílias que apresentaram
do IBGE (Veloso et al., 1991), são caracterizadas um maior número de espécies foram Leguminosae
como sendo florestas estacionais semideciduais. e Rubiaceae.

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TABELA 1 – Espécies ocorrentes nos trechos de matas ciliares do ribeirão Borá e Cubatão, Potirendaba – SP.
(av: árvore; a: arbusto; h: herbácea; l: liana; P: pioneira; Si: secundária inicial; St: secundária
tardia; Sc: sem classificação).

Ribeirão Ribeirão Categoria Registro no


FAMÍLIA/ESPÉCIE Hábito Borá Cubatão Sucessional Herbário
UNIRP
ACANTHACEAE
Ruellia geminiflora H. B. K. h x x – 02; 1.270

AMARANTHACEAE
Alternanthera brasiliana (L.) O. Kuntze h x x – 12; 1272

ANACARDIACEAE
Lithraea molleoides (Vell.) Engl. av x St 1278
Myracrodruon urundeuva Fr. Allemão av x St 1277
Schinus terebinthifolius Raddi av x Si 32
Tapirira guianensis Aubl. av x x Si 18; 1276

ANNONACEAE
Xylopia aromatica (Lam.) Mart. av x Si 52

APOCYNACEAE
Aspidosperma parvifolium A. DC. av x St 1280
Forsteronia pubescens A. DC. l x – 1279
Mandevilla rugosa (Benth.) Woodson l x – 88
Prestonia tomentosa R. Br. l x – 1281
Rhabdadenia pohlii Mull. Arg. l x – 74

ARISTOLOCHIACEAE
Aristolochia ridicula Brown l x – 1282

ASCLEPIADACEAE
Asclepias curassavica L. h x – 95

ASTERACEAE
Baccharis dracunculifolia DC. a x – 1289
Bidens pilosa L. h x – 1479
Chaptalia mutans (L.) Polak h x – 1476
Elephantopus mollis H. B. K. h x x – 107; 1284
Eupatorium odoratum L. a x – 1288
Eupatorium squalidum DC. Prodr. h x – 108
Mikania cordifolia (L.f.) Wild h x – 1285
Mikania aff. micrantha H. B. K l x – 1286
Vernonia brasiliana (L.) Druce h x x P 109; 1283

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continuação – TABELA 1

Ribeirão Ribeirão Categoria Registro no


FAMÍLIA/ESPÉCIE Hábito Borá Cubatão Sucessional Herbário
UNIRP
ASTERACEAE
Vernonia polyanthes Less. h x – 1478
Vernonia rubricaulis H. et B. a x P 1287
Vernonia sp. a x P 110
Wulfia stenoglossa DC. a x Sc 117

BEGONIACEAE
Begonia cucullata Wild. h x – 148

BIGNONIACEAE
Amphilophium paniculatum (L.) Kunth l x – 182
Arrabidaea florida DC. l x x – 178; 1463
Arrabidaea leucopogon (Cham.) Sandwith. l x – 183
Tabebuia dura (Bur. & K. Schum.) Spreng & Sandl av x St 181

BROMELIACEAE
Tillandsia usneoides (L.) L. ep x – 1470

CAMPANULACEAE
Centropogun cornutus (L.) Druce h x – 220

CECROPIACEAE
Cecropia pachystachya Trécul av x P 1291

COMMELINACEAE
Commelina nudiflora L. h x – 1292
Tradescantia elongata Meyer h x – 1098
Tripogandra diuretica (Mart.) Handlos. h x – 1097

CONVOLVULACEAE
Aniseia cernua Moric. l x – 1296
Ipomoea purpurea Lam. l x – 1293
Jacquemontia densiflora Hall. l x – 1294

CYPERACEAE
Cyperus esculentus L. h x – 1300
Cyperus luzulae (L.) Retz. h x – 1299
Scleria pterota Presl. h x x – 1092; 1297

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FAMÍLIA/ESPÉCIE Hábito Borá Cubatão Sucessional Herbário
UNIRP
DILLENIACEAE
Dorliocarpus dentatus (Audl.) Standl. l x x – 240; 1301

ERYTHROXYLACEAE
Erythroxylum amplum (Mart.) D. E. Schulz. a x x St 262; 1308
Erythroxylum decidium A. St.-Hil a x x St 255; 1307
Erythroxylum pelleterianum A. St-Hil a x St 256

EUPHORBIACEAE
Croton urucurana Baill. av x x P 267; 1309
Dalechampia triphylla Lam. l x – 1466
Sebastiania edwalliana Pax & Hoffn av x St 266

FLAUCORTIACEAE
Banara aff. arguta Briq. av x Sc 1312
Casearia decandra Jacq. av x x P 1192; 1472

HIDROPHYLACEAE
Hydrolea spinosa L. h x – 303

HIPPOCRATEACEAE
Hippocratea volubilis L. l x - 305

LAMIACEAE
Hyptis fasciculata Benth. a x Sc 314
Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kunteze h x x – 313; 1313

LACISTEMACEA
Lacistema floribundum Miq. a x x Sc 325; 1314

LAURACEAE
Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez av x x Si 329; 1316

LEGUMINOSAE - CAESALPINIOIDEA
Bauhinia forficata Link. av x P 1319
Cassia bicapsulares L. a x P 356
Cassia rotundifolia Pers. h x – 1322
Cassia tora L. a x x P 359; 1318
Copaifera langsdorffii Desf. av x St 436
Senna silvestris (Vell.) Irvin & Barnely av x x Si 360; 1323

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Ribeirão Ribeirão Categoria Registro no


FAMÍLIA/ESPÉCIE Hábito Borá Cubatão Sucessional Herbário
UNIRP
LEGUMINOSAE - CAESALPINIOIDEA
Acacia plumosa Lowe av x Sc 1326
Anadenanthera macrocarpa Benth. av x Si 432
Enterolobium contortisliquum (Vell.) Morong. av x Si 433
Inga uruguensis Hooker at Arnott av x x St 428; 1328

LEGUMINOSAE - MIMOSOIDEAE
Mimosa pudica L. h x x – 434; 1325
Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr. av x Sc 1427

LEGUMINOSAE - PAPILIONOIDEAE
Calopogonium caeruleum (Bth) Sauv l x – 1455
Crotalaria incana L. h x x – 391; 1330
Crotalaria lanceolata E. Mey h x – 392
Crotalaria stipularia Desv. h x – 1456
Desmodium canum (Gmel.) Schinz et Thell h x x – 394; 1331
Erythrina crista-galli L. av x St 1338
Indigofera suffruticosa Mill. h x – 1336
Machaerium aculeatum Raddi av x Si 396
Machaerium aff. acutifolium Mart. ex Benth. av x Si 1333
Machaerium stipitatum (DC.) Vog. av x Si 1335
Mucuna pruriens (L.) DC. l x - 1457
Platypodium elegans Vog. av x Si 389
Stylosanthes guyanensis (Aubl.) Sw. h x x – 390; 1334

MALPIGHIACEAE
Banisteriopsis nitrosiodora (Griseb.) l x x – 518; 1353
O’ Donell & Lourteig
Byrsonima intermedia Juss av x Sc 520
Byrsonima crassifolia (L.) H. B. K. av x Sc 1352
Heteropterys hypericifolia A. Juss. l x – 1464

MALVACEAE
Abutilon ramiflorum A. St-Hil. a x Sc 1356
Sida angustissima A. St-Hil. h x – 563
Sida aurantiaca A. St-Hil. h x – 562
Sida carpinilfolia L.f. a x Sc 1354
Sida linifolia Cav. h x – 564
Wissadula subpeltada (Kuntze) Fries. a x Sc 1355

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Ribeirão Ribeirão Categoria Registro no


FAMÍLIA/ESPÉCIE Hábito Borá Cubatão Sucessional Herbário
UNIRP
MELASTOMATACEAE
Clidemia aff. bulbosa DC. a x Sc 1342
Miconia albicans (Sw.) Tr. a x P 611
Miconia ibaguensis (Bompl.) Triana av x P 616
Miconia prasina (Sw.) DC. a x x P 618; 1344
Rhynchanthera dichotoma (Lam.) DC. a x P 610
Tibouchina gracilis Cogn. a x x P 613; 1343

MELIACEAE
Cedrela fissilis Vell. av x St 1432
Guarea guidonia (L.) Sleumer av x x Si 593; 1345
Trichilia catigua A. Juss. av x St 1346
Trichilia pallida Sw. av x St 1349

MUSACEAE
Heliconia sp. h x – 1109

MYRSINACEAE
Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Nez av x x P 660; 1358

MYRTACEAE
Calyptranthes concina DC. av x Sc 727
Eugenia florida DC. av x Sc 1361
Hexachlamys edulis (Berg.) Kaus. et Legr. av x x Sc 728; 1364
Psidium guajava L. av x P 1365
Psidium myrtoides O. Berg. - x – 1475

ONAGRACEAE
Ludwigia suffruticosa (L.) Hara. a x x Sc 751; 1366

PASSIFLORACEAE
Passiflora tricuspis Mart. l x – 756

PIPERACEAE
Piper aduncum L. a x x P 772; 1369

POACEAE
Digitaria insularis (L.) Mez ex Ekman h x – 1372
Eragrostis pilosa (L.) Beauv. h x – 1371
Paspalum repens Berg. h x – 1373

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Ribeirão Ribeirão Categoria Registro no


FAMÍLIA/ESPÉCIE Hábito Borá Cubatão Sucessional Herbário
UNIRP
POLYGALACEAE
Bredemeyera floribunda Wild l x – 1374

POLYGONACEAE
Polygonum hydropiperoides Mich h x – 1306

PONTEDERIACEAE
Pontederia cordata L. var. ovalis (Mart.) Solms h x x – 1110; 1375

RHAMNACEAE
Gouania virgata Reissek l x x – 814; 1376
Rhamnidium elaeocarpum Reissek av x Si 802

RUBIACEAE
Alibertia edulis (L. C. RICH.) A. C. Rich. a x Sc 1516
Chiococca alba Hitch l x – 844
Guettarda uruguensis Cham. et Schltr. a x Sc 1378
Hamelia patens Jacq. a x Sc 1471
Manettia ignita Schum. l x x – 840; 1386
Psychotria carthagenensis Jacq. a x x Sc 834; 1388
Psychotria proxima Müll. Arg. a x x Sc 841; 1379
Rudgea viburnoides (Cham.) Benth av x St 1515
Randia armata (SW.) DC. a x Sc 1392
Tocoyena formosa (C. et S.) Schum av x St 845

RUTACEAE
Zanthoxyllum riedelianum Engl. av x P 1395

SAPINDACEAE
Cupania vernalis Camb. av x x Si 889; 1397
Paullinia firma Radlk l x x – 887; 1396
Serjania laurotteana Camb. l x – 1398
Serjania lethalis A. St.-Hil l x – 1400

SMILACACEAE
Smilax fluminensis Steud. l x x – 921; 1401
Smilax polyantha Griseb. l x – 922

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Ribeirão Ribeirão Categoria Registro no


FAMÍLIA/ESPÉCIE Hábito Borá Cubatão Sucessional Herbário
UNIRP
SOLANACEAE
Cestrum amictum Schltdl. a x P 937
Cestrum strigillatum Ruiz et Pav. a x P 1406
Solanum lycocarpum A. St.-Hil. a x P 1408
Solanum paniculatum L. a x x P 939; 1407

STERCULIACEAE
Guazuma ulmifolia Lam. av x P 1409
Helicteres brevispira A. St.-Hil. av x x Sc 958; 1413
Helicteres lhotzkyana K. Schum av x Sc 1410
Waltheria communis A. St.-Hil. h x – 1412
Waltheria indica L. h x – 1414

STYRACACEAE
Styrax ferrugineus Ness et Mart. av x Sc 973

TILIACEAE
Luehea candicans Mart. et Zucc. av x Si 992
Luehea divaricata Mart. av x Si 991
Luehea paniculata Mart. av x Si 1419
Triumfetta bartramia L. a x Sc 1416

VERBENACEAE
Aegiphila candelabrum Briq. l x x – 1514; 1460
Lantana lilacina Desf. a x x Sc 1032; 1423
Lippia sidoides Cham. a x Sc 1031
Stachytarphetta cayenensis (L. C. Rich) Vahl h x x – 1034; 1425

VIOLACEAE
Hybanthus atropurpureus (A. St.-Hill.) Taub. h x – 1044

VITACEAE
Cissus campestris (Bak.) Camb. l x – 1046

VOCHYSIACEAE
Qualea dichotoma (Warm.) Stafl. av x Si 1063
Vochysia tucanorum Mart. av x Si 1062

ZINGIBERACEAE
Costus arabicus L. h x – 1111

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Potirendaba – SP.

Rubiaceae

Famílias
Borá
Asteraceae
Cubatão

Leguminosae

0 5 10 15 20

Nº de espécies

FIGURA 2 – Famílias com maior número de espécies.

Lianas

Arbustivas
Hábitos

Borá
Cubatão
Herbáceas

Arbóreas

0% 10% 20% 30% 40%


Porcentagens

FIGURA 3 – Porcentagens das espécies nos diferentes hábitos.

A TABELA 1 apresenta as espécies dos A ocorrência de espécies pioneiras, e


diferentes grupos sucessionais amostrados neste mesmo de secundárias iniciais, está associada à
trabalho, em que se observou que existem 15 presença de clareiras. Na floresta ocorre um
espécies pioneiras na mata do ribeirão Borá e conjunto diversificado de situações sucessionais,
17 no ribeirão Cubatão, sendo nove espécies ou seja, a queda de árvores em um determinado
comuns nas respectivas matas. As espécies local propicia o crescimento de espécies pioneiras
secundárias iniciais distribuem-se em 16 e, com a formação dessas se criam às condições para
espécies no ribeirão Borá e oito no ribeirão o desenvolvimento sucessional (Rodrigues, 1995).
Cubatão, sendo cinco espécies comuns. As A distribuição de espécies por categorias
secundárias tardias distribuem-se em nove sucessionais mostra que há o predomínio de espécies
espécies no ribeirão Borá e nove no ribeirão iniciais (pioneira e secundária inicial) FIGURA 4.
Cubatão, sendo três espécies comuns nas Isso sugere que essa floresta se encontra em uma
respectivas matas. condição jovem.

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Potirendaba – SP.

Sem

Categoria Sucessional
caracterização

Secundária
tardia
Borá
Secundária Cubatão
inicial

Pioneira

0% 10% 20% 30% 40%


Porcentagens

FIGURA 4 – Porcentagens das espécies arbóreas e arbustivas em relação à categoria sucessional.

As espécies secundárias aparecem 4 CONCLUSÕES


freqüentemente em destaque na Floresta Estacional
Semidecidual, tal fato geralmente é atribuído ao O trecho de Floresta Estacional Semidecidual
histórico de perturbações desta formação (Gandolfi dos ribeirões Borá e Cubatão encontra-se em estágio
et al., 1995; Rodrigues, 1992). A hipótese da contribuição inicial de regeneração.
dos períodos de deciduidade na época seca, que O levantamento florístico fornece uma
resultam em maior luminosidade no sub-bosque, lista das espécies que podem ser utilizadas em
conseqüentemente poderia vir a favorecer as programas de recuperação da mata ciliar e
espécies pertencentes a essa categoria sucessional,
áreas adjacentes, importantes na conservação dos
foi discutida por Morellato & Leitão Filho (1995).
recursos hídricos.
Em ambientes perturbados, as espécies
pioneiras típicas das formações florestais têm função
regeneradora e apresentam características ecológicas
como: distribuição das sementes por toda a mata, que 5 AGRADECIMENTOS
podem estar dormentes no solo; germinação rápida das
sementes na presença de luz; dispersão das sementes À Profa. Dra. Valéria Stranghetti, pela
pelo vento ou animais para distâncias consideráveis; orientação e auxílio nas pesquisas, ao Núcleo de
velocidade de crescimento alta. Os principais ambientes Estudos Ambientais NEA/UNIRP e ao Centro
onde se desenvolvem as espécies pioneiras são as Universitário de Rio Preto, pelo auxílio financeiro
clareiras naturais e condições de borda da mata (CC nº 005/IC ).
(Rodrigues, 1995). Já em condições de sombreamento
excessivo, as espécies pioneiras não têm um desenvolvimento
satisfatório, bem como suas sementes se cobertas por
uma camada de serrapilheira (Martins & Rodrigues, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2002). Ao contrário, o crescimento das espécies tardias
reflete a importância do sombreamento como estratégia ARID, F. M.; CASTRO, P. R. M.; BARCHA, S. F.
sucessional e também indica o potencial de regeneração Solos derivados da formação Bauru na região
das espécies em um determinado fragmento florestal, norte-ocidental do estado de São Paulo. Naturalia,
após as perturbações antrópicas a que foi submetido, v. 1, p. 1-24, 1975.
uma vez que este grupo de plantas é muito importante
na colonização de pequenas clareiras (Martins & BARCHA, S. F.; ARID, F. M. Estudo de
Rodrigues, 2002). Portanto, essas espécies podem ser evapotranspiração na região norte-ocidental do
indicadas para plantio de enriquecimento em capoeiras estado de São Paulo. Rev. Ciências, Votuporanga
e fragmentos isolados de florestas secundárias. p. 99-122, 1971.

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