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Foto 01: Pitanga Foto 02: Ficus – Ficus benjamina

Eugenia uniflora

Nome Cien fico: Eugenia uniflora


Nome Cien fico: Ficus benjamina
Sinonímia: Eugenia brasiliana, Eugenia costata, Eugenia
indica, Eugenia lacustris, Eugenia michelii, Eugenia
Nomes Populares: Ficus, Fico, Fico-chorão,
microphylla, Eugenia parkeriana, Stenocalyx affinis, Figueira, Figueira-benjamim
Stenocalyx brunneus, Stenocalyx dasyblastus, Stenocalyx Família: Moraceae
glaber, Stenocalyx impunctatus, Stenocalyx lucidus, Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,
Stenocalyx michelii, Stenocalyx strigosus, Stenocalyx
uniflorus, Myrtus brasiliana, Plinia pedunculata, Plinia rubra
Árvores, Árvores Ornamentais, Bonsai, Cercas
Nomes Populares: Pitanga, Pitangueira, Vivas
Cerejeira-brasileira, Ginja, Pitanga-branca, Pitanga-do-mato, Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Pitanga-rósea, Pitanga-roxa, Pitangueira-miúda, Origem: Ásia
Pitangueira-vermelha, Pitanga-vermelha, Pitangueira, Altura: acima de 12 metros
Pitangueira-comum
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Família: Myrtaceae Ciclo de Vida: Perene
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, O ficus é uma árvore muito popular, u lizada
Árvores, Árvores Fru feras, Árvores principalmente na decoração de ambientes
Ornamentais, Cercas Vivas internos. Com caule acinzentado, raízes aéreas
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, e ramos pêndulos, ela tem crescimento
Semi-árido, Subtropical, Temperado, Tropical moderado a rápido e, em condições naturais,
Origem: América do Sul, Argen na, Brasil, chega a 30 metros de altura. Suas folhas são
Uruguai pequenas, brilhantes e perenes, de coloração
Altura: 1.8 a 2.4 m, 2.4 a 3.0 m, 3.0 a 3.6 m, 3.6 verde ou variegada de branco ou amarelo. Elas
a 4.7 m, 4.7 a 6.0 m, 6.0 a 9.0 m, 9.0 a 12 têm formato elíp co com a ponta acuminada e
metros apresentam leves ondulações nas bordas. As
Luminosidade: Sol Pleno flores discretas e brancas não têm valor
Ciclo de Vida: Perene ornamental. Os frutos pequenos e vermelhos
A pitangueira é uma árvore ou arbusto são decora vos e atraem passarinhos. Suas
fru fero e ornamental, na vo da mata raízes agressivas e superficiais chamam a
atlân ca seus são frutos doces e perfumados. O atenção, e não raramente racham vasos e
nome “pitanga” é de origem tupi e significa pavimentos. O ficus é uma árvore belíssima,
vermelho-rubro, uma alusão à cor dos frutos largamente u lizada no paisagismo.
maduros. Recomenda-se o plan o isolado desta figueira
Carrega entre 1 a 3 sementes grandes. No Brasil em jardins extensos e fazendas, onde o aspecto
não há uma grande diferenciação de escultural do caule têm destaque especial. Com
variedades, mas temos o maior banco de o desenvolvimento da árvore, as raízes
germoplasma da espécie e algumas cul vares agressivas acabam provocando grandes danos
importantes desenvolvidas no IPA (Empresa às estruturas e tubulações subterrâneas, de
Pernambucana de Pesquisa Agropecuária). forma que já é proibido o seu plan o em
Elas são frequentes em jardins sustentáveis diversas cidades.
que unem beleza e função, com preocupação
ecológica. Jardins de inspiração italiana, que
unem árvores fru feras a formas
geométricas também são perfeitos para
itangueiras.

Foto 03: Cambará – Lantana camara

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 1


Foto 04: Mussaenda-vermelha – Mussaenda
erythrophylla

Nome Cien fico: Lantana camara


Nomes Populares: Cambará,
Bandeira-espanhola, Camará, Camaradinha,
Nome Cien fico: Mussaenda erythrophylla
Cambará-de-cheiro, Cambará-miúdo,
Nomes Populares: Mussaenda-vermelha,
Cambará-verdadeiro, Cambarazinho,
Mussaenda-vermelha-trepadeira
Chumbinho, Lantana, Lantana-cambará,
Família: Rubiaceae
Verbena-arbus va
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais
Família: Verbenaceae
Clima: Equatorial, Tropical
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Flores
Origem: África
Perenes, Plantas Daninhas
Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Luminosidade: Sol Pleno
Origem: América Central, América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Altura: 0.9 a 1.2 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto muito vistoso, de folhagem e floração
bastante ornamentais. A
Arbusto florífero de efeito muito ornamental,
mussaenda-vermelha apresenta folhas
o cambará é excelente para a formação de
arredondadas, com sulcos bem marcados. A
maciços e bordaduras. Suas folhas são
inflorescência é composta de flores pequenas,
opostas e muito pilosas, e os seus ramos
de coloração branco-creme, acompanhadas
flexíveis podem ser eretos ou
de uma sépala grande e vermelha, de formato
semi-pendentes. As inflorescências são
muito parecido com as folhas. Pode ser
compostas por numerosas flores, formando
conduzida como trepadeira, sobre pérgolas e
mini-buquês das mais variadas cores, como
caramanchões ou pode ser formada como
laranja, rosa, vermelho, amarelo e branco;
arbusto isolado ou em grupos. Sua floração
sendo comum observar, na mesma
ocorre nos meses mais quentes.
inflorescência, flores com colorações
diferentes do centro para a periferia. Os frutos
Devem ser cul vadas à pleno-sol, em solo
são do po drupa.
fér l, com regas regulares. O plan o requer
Deve ser cul vado a pleno sol, em solo fér l
covas convenientemente preparadas com
enriquecido com composto orgânico, com
adubos químicos ou orgânicos. As podas são
regas periódicas. Tem grande potencial
toleradas, para a formação e manutenção,
invasivo, tornando-se daninha em
desde que não sejam muito radicais. Não é
determinadas situações.
tolerante ao frio. Mul plica-se por estaquia e
alporquia.

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 2


Foto 05: Ixora-chinesa – Ixora chinensis Foto 06: Tumbérgia-arbus va –
Thunbergia erecta

Nome Cien fico: Ixora chinensis


Nomes Populares: Ixora-chinesa,
Alfinete-gigante, Ixora-vermelha, Ixória-chinesa
Família: Rubiaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Cercas Nome Cien fico: Thunbergia erecta
Vivas, Flores Perenes
Nomes Populares: Tumbérgia-arbus va,
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical,
Tropical Manto-de-rei
Origem: Ásia, China, Malásia Família: Acanthaceae
Altura: 1.2 a 1.8 metros Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Cercas
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno Vivas
Ciclo de Vida: Perene Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
A ixora-chinesa é uma planta arbus va própria Origem: África
para jardins tropicais. Seu caule é de textura Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros
lenhosa, ramificado, ereto e pode alcançar até 2
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
metros de altura. As folhas são simples, de
coloração verde-escura, coriáceas e muito Ciclo de Vida: Perene
brilhantes. Com o crescimento da planta os A tumbérgia-arbus va é uma planta ereta como
ramos reclinam-se um pouco dando um o próprio nome diz. Ela apresenta folhas
aspecto mais despojado à planta. As pequenas, opostas, verde-escuras e ovaladas. O
inflorescências são terminais, em umbela, com caule é de textura lenhosa, marrom
numerosos botões alongados, que acinzentado e muito ramificado. Produz
grada vamente abrem-se em flores com numerosas flores axilares, grandes e tubulares,
formato de estrela de quatro pontas. As flores
de coloração azul com o centro amarelo,
podem ser alaranjadas, róseas, vermelhas ou
amarelas. durante todo ano, mas principalmente na
A ixora-chinesa é uma planta maravilhosa, com primavera e verão. Ocorre também uma cul var
seus cachos de florzinha que despontam o ano de flores brancas com o centro amarelo. A
todo, mas principalmente na primavera e verão. floração perfumada atrai beija-flores,
No jardim ela pode ser plantada isolada, em mamangavas e borboletas.
grupos irregulares ou renques. Suas flores É um arbusto muito florífero, de porte médio,
pequenas e coloridas são ricas em néctar e alcançando 2,5 m de altura, excelente para a
atraem beija-flores e borboletas. Ocorrem
formação de cercas vivas e renques junto a
ainda variedades anãs, menores e mais
compactas, que podem ser u lizadas como muros. No entanto, o aspecto mais compacto
forração e até mesmo em vasos e jardineiras. da planta só é ob do a pleno sol, com podas de
formação. Também pode ser plantada isolada e
é facilmente conduzida como trepadeira sobre
suportes apropriados.

Foto 07: Pitanga


Eugenia uniflora

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 3


Nome Cien fico: Eugenia uniflora
Sinonímia: Eugenia brasiliana, Eugenia costata, Eugenia
indica, Eugenia lacustris, Eugenia michelii, Eugenia
Nome Cien fico: Ficus benjamina
microphylla, Eugenia parkeriana, Stenocalyx affinis, Nomes Populares: Ficus, Fico, Fico-chorão,
Stenocalyx brunneus, Stenocalyx dasyblastus, Stenocalyx Figueira, Figueira-benjamim
glaber, Stenocalyx impunctatus, Stenocalyx lucidus, Família: Moraceae
Stenocalyx michelii, Stenocalyx strigosus, Stenocalyx
uniflorus, Myrtus brasiliana, Plinia pedunculata, Plinia rubra
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,
Nomes Populares: Pitanga, Pitangueira, Árvores, Árvores Ornamentais, Bonsai, Cercas
Cerejeira-brasileira, Ginja, Pitanga-branca, Vivas
Pitanga-do-mato, Pitanga-rósea, Pitanga-roxa, Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Pitangueira-miúda, Pitangueira-vermelha, Origem: Ásia
Pitanga-vermelha, Pitangueira, Altura: acima de 12 metros
Pitangueira-comum Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Família: Myrtaceae Ciclo de Vida: Perene
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,
Árvores, Árvores Fru feras, Árvores O ficus é uma árvore muito popular, u lizada
Ornamentais, Cercas Vivas principalmente na decoração de ambientes
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, internos. Com caule acinzentado, raízes aéreas
Semi-árido, Subtropical, Temperado, Tropical e ramos pêndulos, ela tem crescimento
Origem: América do Sul, Argen na, Brasil, moderado a rápido e, em condições naturais,
Uruguai chega a 30 metros de altura. Suas folhas são
Altura: 1.8 a 2.4 m, 2.4 a 3.0 m, 3.0 a 3.6 m, 3.6 pequenas, brilhantes e perenes, de coloração
a 4.7 m, 4.7 a 6.0 m, 6.0 a 9.0 m, 9.0 a 12 verde ou variegada de branco ou amarelo. Elas
metros têm formato elíp co com a ponta acuminada e
Luminosidade: Sol Pleno apresentam leves ondulações nas bordas. As
Ciclo de Vida: Perene flores discretas e brancas não têm valor
A pitangueira é uma árvore ou arbusto ornamental. Os frutos pequenos e vermelhos
fru fero e ornamental, na vo da mata são decora vos e atraem passarinhos. Suas
atlân ca seus são frutos doces e perfumados. O raízes agressivas e superficiais chamam a
nome “pitanga” é de origem tupi e significa atenção, e não raramente racham vasos e
vermelho-rubro, uma alusão à cor dos frutos pavimentos. O ficus é uma árvore belíssima,
maduros. largamente u lizada no paisagismo.
Carrega entre 1 a 3 sementes grandes. No Brasil Recomenda-se o plan o isolado desta figueira
não há uma grande diferenciação de em jardins extensos e fazendas, onde o aspecto
variedades, mas temos o maior banco de escultural do caule têm destaque especial. Com
germoplasma da espécie e algumas cul vares o desenvolvimento da árvore, as raízes
importantes desenvolvidas no IPA (Empresa agressivas acabam provocando grandes danos
Pernambucana de Pesquisa Agropecuária). às estruturas e tubulações subterrâneas, de
Elas são frequentes em jardins sustentáveis forma que já é proibido o seu plan o em
que unem beleza e função, com preocupação diversas cidades.
ecológica. Jardins de inspiração italiana, que
unem árvores fru feras a formas
geométricas também são perfeitos para
pitangueiras.

Foto 08: Ficus – Ficus benjamina


Foto 09: Árvore da Felicidade Fêmea -
polyscias guilfoylei

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 4


Nome Cien fico: Polyscias fru cosa

Nome Cien co:Polyscias guilfoylei


Sinonímia: Polyscias fru cosum, Aralia Sinonímia: Aralia guilfoylei, Aralia monstrosa,
deleauana, Nothopanax fru cosus, Panax Nothopanax fru cosus, Nothopanax guilfoylei,
Panax guilfoylei, Panax victoriae
aureus, Tieghemopanax fru cosus, Panax
Nomes Populares: Árvore-da-felicidade-macho,
fru cosa, Aralia tripinnata
Árvore-da-felicidade, Arália-cor na
Nomes Populares: Árvore-da-felicidade-fêmea, Família: Araliaceae
Árvore-da-felicidade, Arália Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,
Família: Araliaceae Árvores, Árvores Ornamentais, Bonsai, Cercas
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Vivas, Folhagens
Árvores, Árvores Ornamentais, Bonsai, Cercas Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Vivas, Folhagens, Medicinal Origem: Oceania, Tailândia
Altura: 1.2 a 1.8 m, 1.8 a 2.4 m, 2.4 a 3.0
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
metros, 3.0 a 3.6 m, 3.6 a 4.7 metros
Origem: Ásia, Índia, Malásia, Oceania, Polinésia
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra, Sol
Altura: 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a Pleno
1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros Ciclo de Vida: Perene
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra, Sol Desta forma, estariam equilibradas as energias
Pleno Yin e Yang, masculino e feminino
Ciclo de Vida: Perene respec vamente. Apesar do nome, do
A árvore-da-felicidade-fêmea é um arbusto ou parentesco e da semelhança, as plantas são de
diferentes espécies e não necessitam uma da
arvoreta, de textura semi-lenhosa e folhagem
outra para viver ou se reproduzir. O formato das
ornamental, cercada de mis cismo e
folhas varia com a cul var, mas na espécie
supers ções. Acredita-se que a presença da pica são ovaladas a elíp cas, de cor
planta na casa traz harmonia e felicidade ao verde-escura, brilhantes e com margens inteiras
ambiente e seus moradores. No entanto, para ou recortadas. Há muitas cul vares dessa
receber essas dádivas não se pode comprá-la espécie, entre elas podemos citar a ‘Parsley’,
simplesmente, é preciso ganhar de presente. com folhas que lembram o coentro, a ‘Blackie’,
Essa história surgiu do fato de os povos de folhas verde-escuras, e a ‘Victoriae’, com
folhas rasgadas e variegadas.
orientais frequentemente oferecerem a planta
de presente, em conjunto a uma outra espécie,
a Polyscias guilfoylei, convenientemente
denominada árvore-da-felicidade-macho.
Apesar do nome, do parentesco e da
semelhança, as plantas são de diferentes
espécies e não necessitam uma da outra para
viver ou se reproduzir. Ainda assim, há quem
diga que somente plantadas juntas elas trazem
boa sorte e felicidade.

Foto 10: Árvore da Felicidade Macho –


polyscias guilfoylei Foto 11: Pingo-de-ouro
Duranta erecta aurea

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 5


Nome cien fico: Plumbago auriculata
Nome Cien fico: Duranta Erecta Aurea Nome popular: Bela-emília,Den lária,
Nomes Populares: Pingo-de-ouro, Duranta, Jasmim-azul,Plumbago.
Violeteira, Violeteira dourada Família: Plumbaginaceae
Família: Verbenaceae Categoria: Arbustos, Absustos tropicais, cerca
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, vivas
Árvores, Bonsai, Cercas Vivas Climas: Oceânico, Subtropical, Tropical
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Oriegm: África, África do Sul
Origem: América do Sul, Brasil Altura: 0.9 a 1.2 m,1.2 a 1.8, 1.8 a 2.4
Altura: 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros 2.4 a 3.0 metros
Luminosidade: Sol Pleno Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene Ciclo de vida: Perene
Este arbusto de folhas douradas surgiu através Planta muito versá l e rús ca, a bela-emília é
de uma mutação da violeteira. Sua
largamente u lizada no paisagismo. Arbus va e
popularização foi um verdadeiro fenômeno no
paisagismo brasileiro. O pingo-de-ouro, ao muito ramificada presta-se para cercas-vivas e
contrário de outros arbustos tradicionais, tem pode ser tutorada como trepadeira. Suas flores
um crescimento muito rápido, o que aliado à são delicadas em forma de pequenos buquês. É
sua cor amarelo vibrante, foram os grandes mais comum encontrarmos espécimes de flores
responsáveis pela sua larga u lização. É uma azuladas embora exista uma variedade de flores
planta excelente para topiaria, principalmente brancas.
para os iniciantes. Além disso presta-se como Deve ser cul vada a pleno sol ou meia-sombra,
bordadura, cerca viva, renque e até mesmo
isolada, em conjuntos ou como cerca-viva. Não
para a formação de bonsai.
Não é indicada para jardins de baixa é muito exigente em fer lidade e pode-se
manutenção, pois exige podas mais frequentes renovar a folhagem e es mular a floração com
que outros arbustos. Quando não podado podas regulares. Mul plica-se por estacas,
produz pequenas flores arroxeadas, róseas ou mergulhia e sementes e é tolerante ao frio.
brancas e frutos esféricos, pequenos e
amarelos, além disso suas folhas perdem um
pouco a tonalidade dourada.
Devem ser cul vadas à pleno sol, em solo fér l
e enriquecido com matéria orgânica, com regas
regulares. Não é tolerante à seca. Tolera o frio e
as geadas. Mul plica-se por estaquia e mais
raramente por sementes, já que estas podem
originar pingos-de-ouro e violeteiras.

Foto 12: Bela-Emília ou Mimo do Céu (arbusto)

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 6


Foto 13: Foto Cheflera – Schefflera arborícola

Nome cien fico: Caesalpinia pulcherrima.


Nota: Existe a Caesalpinia pulcherrima ‘Flava’
Nome cien fico: Schefflera arborícola que tem flores de coloração amarela.
Nomes populares: Cheflera, Cheflera-pequena Nome popular: Flamboyanzinho,
flamboyant-de-jardim, flor-de-pavão,
Família: Araliaceae
flor-do-paraíso, orgulho-de-barbados,
Categoria: Arbustos, Árvores, Árvores
barba-de-barata, poinciana-anã, peacock-flower
Ornamentais, Cercas Vivas Nota: Muitas pessoas acham que o
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Flamboyanzinho é um Flamboyant jovem, mas
Subtropical, Tropical na realidade, tem só semelhança, pois o
Origem: Ásia, Taiwan Flamboyant é uma árvore, a nge 12 metros de
Altura: 3.0 a 3.6 metros altura e o Flamboyanzinho é um arbusto, que
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno pode ser conduzido como arvoreta e tem
dimensões reduzidas.
Ciclo de Vida: Perene
família: Leguminosae.
Arbusto vigoroso que facilmente chega ao porte
Ciclo de vida: Perene.
de árvore, de folhas separadas em 8 folíolos, Origem: Índia Ocidental e An lhas
verdes e brilhantes. A variedade variegada Nota: Caesalpinia pulcherrima ‘Flava’ é natural
apresenta tonalidade verde e amarela. Planta da África Oriental.
muito rús ca e pouco exigente que pode ser Porte: De 4 a 5 metros de altura.
u lizada isolada em vasos ou em grupos como Folhas: Folhas compostas bipinadas, podem ter
maciços ou cerca viva, com topiaria ou não, de 20 a 40 cm de comprimento, tendo uma
média de 7 pares de pinas e em cada uma,
separando áreas no jardim.
cerca de mais de 10 pares de folíolos.
Fica muito bem em jardins tropicais ou
Flores: São maravilhosas e despontam quase o
modernos. Pode ser cul vada a pleno sol ou a ano inteiro, mas com maior intensidade na
meia-sombra. Na primavera produz primavera e verão, atraem borboleta e
inflorescências compostas de muitas beija-flores. De coloração vermelha, laranja e
florezinhas amareladas que formam frutos amarela (na variedade ‘Flava’).
muito ornamentais. Para se desenvolver Frutos: Tipo de uma vagem, de coloração verde
plenamente deve ser plantada em solo fér l quando jovem e marrom quando madura,
contém sementes arredondadas e achatadas.
com adubação orgânica e regada regularmente.
Tronco: Tem caule lenhoso, bastante ramificado
Mul plica-se por sementes ou por estaquia.
e cheio de espinhos.
Luminosidade: Sol pleno
Água: Enquanto jovem manter o solo úmido,
não encharcado, regando de 2 a 3 vezes por
semana.
Clima: Tropical e Subtropical. Não tolera
geadas.
U lização: Devido a beleza de sua florada,
porte pequeno e raízes não agressivas é
bastante u lizada na arborização urbana.
Também pode ser usada como cerca viva, neste
caso plantar a cada 1 metro de distância entre
plantas e não podar.

Foto 15: Dracena-bambú – Dracaena surculosa


Foto 14: Flamboyanzinho
( Caesalpinia pulcherrima )

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 7


Nome Cien fico: Dracaena surculosa Nome Cien fico: Dracaena reflexa
Sinonímia: Dracaena godseffiana, Pleomele Nomes Populares: Pleomele, Dracena-malaia,
surculosa Pau-d'água
Nomes Populares: Dracena-bambú, Família: Asparagaceae
Família: Asparagaceae Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Cercas
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Vivas
Folhagens Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Origem: África, Ilhas Mascarenhas, Madagascar
Origem: África, Congo Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
Altura: 0.6 a 0.9 m, 0.9 a 1.2 m,1.2 a 1.8 m, 1.8 Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra, Sol
a 2.4 m, 2.4 a 3.0 metros Pleno
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra Ciclo de Vida: Perene
Ciclo de Vida: Perene A pleomele é uma planta arbus va, de textura
A dracena-bambú é uma planta arbus va, de semi-lenhosa e amplamente u lizada no
textura semi-lenhosa e com folhagem paisagismo e na decoração de interiores. Seu
ornamental. Sua ramagem é ereta, com caules caule é ereto, ramificado e a nge uma altura
semelhantes aos de bambú. Ela cresce em média de 2 a 3 metros, embora possa a ngir 6
diferentes estratos, após uma poda específica, o metros no seu habitat de origem. As folhas são
que dá uma graça par cular à planta. Sua base simples, coriáceas, ligeiramente onduladas, de
fica bem enfolhada, enquanto alguns ramos cor verde-oliva escuro, dispostas em espiral ao
despontam em altura, com folhas no topo. As longo do ramos. Ocorrem ainda outras
folhas diferem das de outras dracena, pois ao variedades, com destaque para duas cul vares
invés de serem longas, em forma de fitas largas, variegadas: a “Song of India”, com folhas de
elas são elíp cas, finas e acumidadas. Floresce margens cor verde-limão, e a “Song of Jamaica”,
no final do outono e início do inverno. Suas de margens cor branco-creme. As flores
inflorescênias são pequenos cachos em pequenas e brancas surgem no final do inverno
rácemo, como “pompons”, com flores branco reunidas em inflorescências terminais e, assim
creme, docemente perfumadas à noite. Elas são como os frutos, não têm importância
discretas e aparecem próximo à base da planta. ornamental.
Os frutos que se seguem são pequenas bagas
arredondadas e vermelho-alaranjadas, que
contrastam com a folhagem. Ocorrem também
uma forma de folhas manchadas de marfim
(‘Florida beauty’) e outra pon lhada de
amarelo limão (‘Punctulata’), sendo esta úl ma
a variedade mais popular no paisagismo.Esta
diferente dracena tem lugar em jardins
tropicais, orientais e contemporâneos, onde se
destaca por seu aspecto singular e folhagem
atraente. Ela pode ser conduzida isolada, em
pequenos grupos ou em renques junto à muros.
Como permite o plan o em vasos e jardineiras,
a dracena-bambú é uma opção interessante
para ornar interiores bem iluminados.

Foto 16: Pleomele – Dracaena reflexa

Foto 17: Flor -de -Coral

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 8


Nome popular: Flor-de-coral; Russélia.
Nome cien fico: Russelia equise formis. Nome Cien fico: Acalypha hispida
Família: Scrophulariaceae. Nomes Populares: Acalifa-macarrão, Macarrão,
Origem: México. Rabo-de-gato, Rabo-de-gato-vermelho
Categoria: Arbusto Família: Euphorbiaceae
Arbusto perene, de textura herbácea, de 0,8 a Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais
1,0 m de comprimento, com folhagem e Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
florescimento decora vos. Origem: Ásia, Índia
Suas inflorescências são formadas por Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
numerosas flores tubulares de cor vermelha, Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
formadas con nuamente. Ocorre uma Ciclo de Vida: Perene
variedade que possui flores de cor branca.
A planta tolera o frio. A Acalifa-macarrão é um arbusto de flores
Como cuidar: É cul vado em pleno sol, em muito interessantes, principalmente para as
jardineiras ou vasos, situados em locais crianças, pela sua textura peluciada e aparência
elevados que permitam o desenvolvimento da de rabo-de-gato. As folhas são grandes e ovais,
ramagem pendente. As flores são muito com bordas serrilhadas. A floração pode se
visitadas por beija-flores. estender pelo ano todo, e as flores, que
Como reproduzir: Mul plica-se basicamente chegam a 50 cm, podem ser vermelhas, roxas
por divisão da touceira por meio de ou branco-creme. A Acalifa-macarrão pode ser
sementes. plantada isolada, em grupos ou renques junto a
muros, assim como em vasos, sendo que nestes
casos seu porte se torna reduzido.
Devem ser cul vadas sob meia sombra, em solo
fér l, drenável, enriquecido com matéria
orgânica e regado regularmente. Não é
tolerante às geadas. Mul plica-se por estaquia.

Foto 19: Triális – Galphimia brasiliensis

Foto 18: Acalifa-macarrão – Acalypha hispida

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 9


Nome Cien fico: Galphimia brasiliensis
Nomes Populares: Triális, Resedá-amarelo
Família: Malpighiaceae Espécie: Podocarpo
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Cercas Família: Podocarpáceas
Vivas, Flores Perenes Origem: Regiões tropicais do Hemisfério sul
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Altura (em ambiente natural): 12 m
Origem: América do Sul, Brasil Luminosidade: Pleno Sol
Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a O Podocarpus maki é um arbusto procedente
2.4 metros da China, de folhas lineares, por cima possuem
Luminosidade: Sol Pleno um tom verde escuro e são pon agudas em sua
Ciclo de Vida: Perene extremidade. Seus frutos, quando maduros, são
Arbusto rús co, o triális ainda é bastante arredondados. Luz: O Podocarpo gosta muito
florífero. Conhecido também como de luz e pode ser colocado no exterior a pleno
resedá-amarelo, embora não seja da mesma sol, poupando-o apenas do sol forte do verão.
família da Lagerstroemia indica, o resedá que Apesar disso o Podocarpo suporta muito bem a
conhecemos. O triális apresenta folhagem condição de interior, podendo ser colocado ao
bonita, que não é compacta e nem muito lado de uma janela muito iluminada. O
aberta. Floresce em todas as estações, sendo pinheiro-de-buda é uma conífera colunar, ereta,
uma planta bastante interessante em jardins de que pode alcançar porte arbus vo a arbóreo,
baixa manutenção e com flores o ano todo. Sua com até de 20 metros de altura, dependendo
flores são pequenas, amarelas e delicadas da variedade. Sua folhagem é perene,
reunidas em inflorescências terminais. Esta compacta, de coloração verde-escura e
espécie é muito similar à Galphimia glauca. brilhante, composta por folhas lineares. Por se
tratar de uma planta dióica, apresenta plantas
separadas para o sexo feminino e masculino.
As flores são amarelas, discretas, surgem na
primavera e não apresentam importância
ornamental. Os pequenos frutos de cor
vermelha a arroxeada, formados apenas nas
plantas fêmeas, são comes veis e atraem os
passarinhos.
O pinheiro-de-buda é um arbusto versá l, que
se encaixa perfeitamente em jardins de es lo
oriental, clássico, mediterrâneo ou
contemporâneo. Planta-se isolado, em muros e
formando cercas-vivas. Por não ter raízes
agressivas e espinhos, é uma ó ma opção para
calçadas. O pinheiro-de-buda é uma espécie
bastante visada para a formação de Bonsai e
para jardins planejados de acordo com os
preceitos do Feng Shui.

Foto 20: Pinheiro-de-buda – Podocarpus Foto 21: Palmeira-sagu – Cycas circinalis


macrophyllus

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 10


Nome Cien fico: Cycas circinalis
Sinonímia: Cycas squamosa, Cycas undulata,
Cycas wallichii, Palma polypodiifolia, Cycas Nome Cien fico: Ananas bracteatus
rumphii, Cycas thouarsii Nomes Populares: Abacaxi-ornamental,
Nomes Populares: Palmeira-sagu, Sagu, Cica, Abacaxi-vermelho, Ananás-ornamental,
Cicas, Palmeira-samambaia, Cica-elegante Ananás-vermelho
Família: Cicadaceae Família: Bromeliaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,
Árvores, Folhagens, Palmeiras, Plantas Bromélias
Esculturais Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Origem: América do Sul, Brasil
Tropical Altura: 0.6 a 0.9 metros
Origem: Índia, Sri Lanka Luminosidade: Sol Pleno
Altura: 4.7 a 6.0 metros Ciclo de Vida: Perene
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene Bromélia muito rús ca, de folhagem e frutos
A palmeira-sagu é uma planta dióica, arbus va ornamentais. As folhas são verdes, alongadas e
e lenhosa, que é largamente u lizada no com espinhos nas bordas e os frutos são
paisagismo, pela beleza singular formada pelo avermelhados. No entanto há algumas
conjunto das folhas brilhantes e longas, variedades, com folhagem de cores e
dispostas em coroa. Apesar do nome e do tonalidades diferentes, a mais conhecida é a
aspecto, ela não apresenta parentesco com as variegada de branco-creme, a “Striatus”. Ocorre
palmeiras nem com as samambaias. Na ainda uma variedade anã, com frutos bem
verdade ela pertence à Cicadaceae, uma família pequenos.
da plantas com caracterís cas pré-históricas. O Dada a sua agressividade, o
nome cien fico circinalis, do la m “espiral”, é abacaxi-ornamental é muito u lizado para
uma referencia aos folíolos que são enrolados delimitar áreas ou canteiros que não devem ser
quando jovens.. Ele apresenta casca grossa e invadidos por pessoas ou animais. Pode ser
rugosa, de cor castanha, que pode servir de plantado isolada, em composições, em grupos
suporte para epífitas, como orquídeas. As folhas ou como bordadura.
são pintadas, de cor verde clara e muito longas, Devem ser cul vados à meia-sombra, em solo
com cerca de 1,5 metros de comprimento. Os fér l, leve e enriquecido com matéria orgânica,
folíolos são lineares, tomentosos, opostos e com regas regulares. Não é tolerante ao frio e
pendentes, dando à folha um lindo aspecto às geadas. Mul plica-se por divisão da touceira
plumoso.. As plantas macho produzem cones e pelas mudas formadas na coroa do fruto.
alongados, de cor creme a marrom, com cerca U lize sempre luvas grossas para manipular
de 30 cm, que surgem no topo da coroa. Já as esta planta.
fêmeas produzem sementes globosas, de cor
marrom ou alaranjadas e muito tóxicas. As
sementes ainda são recobertas por uma
camada esponjosa que lhes permite flutuar na
água. Sua aparência tropical, elegante e
escultural é ideal para a entrada da casa, ou
isolada em gramados bem aparados.

Foto 22: Abacaxi-ornamental – Ananas


bracteatus Foto 23: Hibisco – Hibiscus rosa-sinensis

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 11


Nome Cien fico: Hibiscus rosa-sinensis
Nomes Pop6ulares: Hibisco,
Graxa-de-estudante, Hibisco-da-china,
Hibisco-tropical, Mimo-de-vênus Nome Cien fico: Cordyline terminalis
Família: Malvaceae Nomes Populares: Dracena-vermelha,
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Cercas Coqueiro-de-vênus, Cordiline
Vivas, Flores Perenes Família: Laxmanniaceae
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,
Temperado, Tropical Folhagens
Origem: Ásia Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical,
Altura: 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a Tropical
0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros
Origem: Ásia, Índia, Malásia, Oceania, Polinésia
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Altura: 1.2 a 1.8 metros
Ciclo de Vida: Perene
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O hibisco é a flor símbolo do Havaí. Além disso
é umas das plantas mais cul vadas nos jardins
brasileiros, devido ao seu rápido crescimento, As dracenas conquistaram os jardins tropicais e
beleza e rus cidade. Há um grande número de hoje podemos encontrar muitas variedades,
variedades, que podem apresentar folhas além da vermelha original. Todas apresentam
estreitas ou largas, variegadas ou não e flores no entanto folhas grandes, largas e com textura
das mais diversas formas, tamanhos e cores. de couro e inflorescência terminal de baixa
A floração estende-se por todo o ano e as flores importância ornamental. Podemos encontrar
são sempre solitárias. Versá l, adapta-se às dracenas vermelhas, arroxeadas, róseas,
mais diversas funções paisagís cas, servindo esbranquiçadas, verdes, variegadas, manchadas
como excelente cerca-viva, arbusto, renques, e listradas em diversas combinações.
composições ou simplesmente como planta
isolada em vasos. Podem ser cul vadas isoladas em vasos e
formando maciços, conjuntos e bordaduras no
jardim, principalmente junto a muros. Devem
ser cul vadas a pleno sol ou meia-sombra, em
solo fér l e rico em matéria orgânica. A
dracena-vermelha tolera muito bem o frio e
mul plica-se por estacas e mais raramente por
sementes.

Foto 25: Jasmim-café – Tabernaemontana


divaricata
Foto 24: Dracena-vermelha – Cordyline
terminalis

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 12


Nome Cien fico: Tabernaemontana divaricata
Sinonímia: Tabernaemontana coronaria,
Tabernaemontana citrifolia, Nerium Nome Botanico:Eugenia sprengelii DC.
coronarium, Nerium divaricatum, Ervatamia Sin.: Eug. microphylla H., Eugenia myr folia H.
coronaria, Ervatamia divaricata, Ervatamia Nomes Populares :Eugênia, tuia eugenia
flabelliformis, Tabernaemontana flabelliformis Família :Angiospermae – Myrtaceae
Nomes Populares: Jasmim-café, Origem:Brasil
Família: Apocynaceae Eugenia (eugenia sprengelii) – Descrição:
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Cercas Planta arbus va de porte alto, pode a ngir
Vivas, Medicinal cerca de 4,0 metros.
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical A forma deste arbusto fica arredondada pelas
Origem: Ásia, Índia podas constantes. Suas folhas são lineares e
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a pequenas de um verde intenso.
3.0 metros Quando não podada produz flores pequenas e
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno brancas, seguidas de fru nhos vermelhos
Ciclo de Vida: Perene apreciados por pássaros.
O jasmim-café é um arbusto lenhoso, Pode ser cul vada em todo o país, é resistente
perenifólio e florífero, na vo da Índia. É a calor e a frio intenso.
bastante ramificado e apresenta folhagem A planta também é muito bonita sem as podas,
compacta, com folhas grandes, glabras, verde cobrindo-se de flores brancas na primavera.
escuras, brilhantes, de formato elíp co e Seus fru nhos são atraentes para os pássaros e
acumidadas. Os ramos tendem a crescer faz dela então uma planta interessante para
paralelamente ao solo, dando à planta um jardins sustentáveis.
interessante formato horizontal. Como muitas
outras espécies da família Apocynaceae, seus
ramos vertem uma seiva leitosa quando
par dos. Floresce esporadicamente o ano todo,
mas com mais intensidade na primavera,
despontando inflorescências em cachos
terminais, com flores brancas, perfumadas,
pêntameras e cerosas. As flores tem as pétalas
levemente torcidas, lembrando um catavento.
No paisagismo, o jasmim-café é um arbusto
ideal para emoldurar cenários e dividir espaços.
Pode ser plantado isolado, em conjunto com
outras espécies, em renques, formando
cercas-vivas informais ou formais, de acordo
com o es lo do jardim. Pode ser plantado em
vasos, adornando pá os e varandas.

Foto 26: Eugenia (eugenia sprengelii)


Foto 27: Cipreste-azul – Chamaecyparis
pisifera

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 13


Nome Cien fico: Canna x generalis
Nome Cien fico: Chamaecyparis pisifera Nomes Populares: Bananeirinha-de-jardim,
Nomes Populares: Cipreste-azul, Beri, Birí, Cana, Cana-da-índia
Cipreste-sawara, Pinheiro-azul, Família: Cannaceae
Tuia-azulFamília: CupressaceaeCategoria: Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,
Arbustos, Árvores, Árvores Ornamentais, Bulbosas, Flores Perenes, Plantas Aquá cas,
Bonsai, Cercas Vivas Plantas Palustres
Clima: Con nental, Mediterrâneo, Oceânico, Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Subtropical, Temperado, Tropical Origem: América do Sul
Origem: Ásia, JapãoAltura: 1.2 a 1.8 m,1.8 a 2.4 Altura: 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros, 1.2
m, 2.4 a 3.0 m, 3.0 a 3.6 metros a 1.8 metros
Luminosidade: Sol Pleno Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: PereneO cipreste-azul é uma Ciclo de Vida: Perene
conífera que pode alcançar 35 metros de altura,
mas a maioria das cul vares comerciais não A bananeirinha-de-jardim é uma planta de
ultrapassa os 3 metros. Ele apresenta ramagem folhagem bastante vistosa e verde, às vezes
ramificada, folhagem verde escura acinzentada arroxeada ou variegada, composta de folhas
e folhas diminutas, em formato de agulha coriáceas e grandes. Suas inflorescências são
quando jovem e em escama nos adultos. Há compostas de flores grandes de coloração
muitas cul vares para uso paisagís co, como as rósea, vermelha, laranja, salmão ou amarela,
com porte anão e outras de folhagem variada, que surgem na primavera e verão. Sua
como azul, dourado e inclusive variegadas. Em u lização no paisagismo está ligada à sua
geral sua folhagem torna-se um pouco adaptação à locais bastante úmidos a pleno
amarronzada no inverno. A madeira é de sol, como áreas adjacentes à laguinhos e
excelente qualidade e com caracterís co aroma fontes. Podem formar belos maciços e
de limão. Bastante u lizado como árvore de bordaduras, ao longo de muretas e como
Natal, este cipreste fica muito bem em jardins fundo para plantas menores.
de inspiração oriental e europeu.Deve ser Devem ser cul vadas sob sol pleno ou
cul vado sempre a pleno sol, em solo fér l, meia-sombra, em solo rico em matéria
enriquecido com matéria orgânica e irrigado orgânica e regadas com freqüência. Planta
regularmente. Presta-se para topiaria, sendo picamente tropical, não tolera frio ou
uma ó ma opção para formar as árvores geadas. Mul plica-se por divisão de touceiras
podadas próprias de jardins japoneses. Ideal ou rizomas.
também para bonsai. Mul plica-se por estacas
ponteiro e por alporquia

Foto 28: Bananeirinha-de-jardim – Canna x Foto 29: Helicônia – Heliconia rostrata


generalis

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 14


Nome Cien fico: Alpinia purpurata
Nome Cien fico: Heliconia rostrata Nomes Populares: Alpínia,
Nomes Populares: Helicônia, Gengibre-vermelho
Bananeira-do-brejo, Bananeira-ornamental, Família: Zingiberaceae
Caetê, Papagaio Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Flores
Família: Heliconiaceae Perenes
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical,
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Tropical
Origem: América do Sul, Bolívia, Brasil, Origem: Ásia, Indonésia, Oceania
Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Altura: 1.2 a 1.8 metros
Peru, Suriname, Venezuela Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 Ciclo de Vida: Perene
a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros De porte médio, a alpínia é uma planta que
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno combina muito bem com paisagens tropicais.
Ciclo de Vida: Perene Produz inflorescências belíssimas, com flores
pequenas de coloração branca e brácteas
Planta tropical por excelência, esta espécie de vermelhas ou róseas, em hastes eretas. As
helicônia, é a que produz as inflorescências folhas são ornamentais também. Muito
mais espetaculares e ornamentais. Estas rús ca, esta planta também é u lizada como
inflorescências são sempre pendentes, com o flor de corte.
comprimento que varia de acordo com o Assim como outros gengibres, esta planta
número de flores. As brácteas são de aprecia solos ricos em matéria orgânica e
coloração vermelho vivo com bordas de cor irrigados regularmente. Deve ser cul vada a
amarelo e verde. As flores são pequenas e pleno sol ou meia sombra. Mul plica-se por
brancas e surgem do interior das brácteas. mudas que se formam nas brácteas ou por
divisão das touceiras, tomando o cuidado de
Esta helicônia, se bem adubada e irrigada, deixar uma boa parte de rizoma e folhas com
produz flores durante o ano todo, mas cada muda. Não é resistente ao frio.
principalmente nos meses mais quentes.
Presta-se para formação de renques junto a
muros, maciços ou como planta isolada. É
muito u lizada como flor-de-corte também.

Foto 31: Kaizuka – Juniperus chinensis torulosa


Foto 30: Alpínia – Alpinia purpurata

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 15


Nome Cien fico:Cycas revoluta
Nomes Populares: Cicac Sagu
Família: Cicadaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Bonsai,
Kaizuka adulta Nome Cien fico: Juniperus Plantas Esculturais
chinensis torulosa Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical,
Sinonímia: Juniperus chinensis 'Kaizuka' Tropical
Nome Popular: Kaizuka, Caizuca, Origem: Ásia, Indonésia, Japão
cipreste-kaizuka, junípero-chinês Altura: 3.0 a 3.6 metros
Família: Cupressaceae Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Categoria: Arbustos, Árvores, Árvores Ciclo de Vida: Perene
Ornamentais, Cercas Vivas Vedete dos jardins contemporâneos e tropicais,
Clima: Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, a cica se parece com uma pequena palmeira.
Temperado Suas folhas são longas, rígidas e brilhantes,
Divisão: Gimnospermae compostos por folíolos pon agudos. É uma
Origem: Ásia, China e Japão planta dióica, de origem pré-histórica, com
Altura: 3.0 a 3.6 m, 3.6 a 4.7 metros crescimento bastante lento, o que a torna
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno muito valorizada no mercado. Quanto mais
Ciclo de Vida: Perene velho o exemplar, maior valor alcança. Os
O Kaizuka é uma pequena árvore de forma ovários, que ficam protegidos no topo da planta
cônica ou colunar e de aspecto escultural e fêmea durante a floração, são muito di ceis de
muito decora vo. Seus ramos são ramificados e serem polinizados, desta forma, pra camente
compactos, com folhas pequenas e 100% dos frutos ob dos no jardim residencial
comprimidas, que lhe conferem uma textura são estéreis. As plantas do sexo masculino são
bastante densa. Este cipreste ainda tem uma raras em cul vo. No paisagismo, vai bem como
par cularidade que encanta, suas formas planta isolada e em conjuntos no jardim ou em
espiraladas e retorcidas lembram um suspiro de vasos.
confeitaria, caprichosamente esculpido. As
folhas jovens, das pontas dos ramos, são
alongadas, em forma de agulha e as adultas são
escamosas, todas de coloração verde escura e
brilhante
Este cipreste aristocrá co e charmoso é
apropriado para jardins de es lo europeu e
oriental. Suas formas esculturais são muito
valorizadas quando plantado isolado e livre de
podas, podendo alcançar 5 metros. Também
presta-se para o cul vo em renques, formando
belas cercas-vivas topiadas ou não, com
excelente capacidade de isolar o jardim do pó e
do ruído das ruas. É tolerante à salinidade e
após estabelecido torna-se tolerante a seca.
Originário de clima temperado, o kaizuka no
entanto adapta-se muito bem ao clima
subtropical ou mediterrâneo e é capaz de
tolerar o clima tropical, desde que fique longe
de locais úmidos. Mul plica-se por estacas das
pontas dos ramos.

Foto 32: Cica -Cycas revoluta

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 16


Foto 33: Palmeira Pata-de-elefante – Foto 34: Piteira-do-caribe – Agave
Beaucarnea recurvata angus fóliaoto

Nome Cien fico: Agave angus folia


Nomes Populares: Piteira-do-caribe, Agave,
Agave-da-borda-amarela
Nome Cien fico: Beaucarnea recurvata Família: Agavaceae
Nomes Populares: Pata-de-elefante, Biucárnea, Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Plantas
Nolina Esculturais
Família: Ruscaceae Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical,
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Plantas Tropical
Esculturais Origem: América Central, América do Norte,
Clima: Equatorial, Oceânico, Semi-árido, An lhas
Subtropical, Tropical Altura: 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2m
Origem: América do Norte, México Luminosidade: Sol Pleno
Altura: 4.7 a 6.0 metros A piteira-do-caribe é um planta escultural muito
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno adaptada a seca. Suas folhas são longas, rígidas,
Ciclo de Vida: Perene em forma de espada, dispostas em roseta, com
A pata-de-elefante é uma planta arbus va, de margens de coloração branco-creme ou
textura semi-lenhosa e aspecto escultural. amarelo e possuem espinhos nas margens e nas
Apesar de se assemelhar com as palmeiras, a pontas. O tronco é curto e serve para a
pata-de-elefante não é uma palmeira produção de Mezcal, nome genérico para os
verdadeira. Ela é considerada um arbusto ou licores mexicanos, que incluem a conhecida
arvoreta, que pode alcançar cerca de 5 metros tequila. A floração ocorre quando as plantas
de altura quando adulta. Seu tronco é muito estão adultas e pode demorar mais de 10 para
ornamental, geralmente único com a base acontecer. A florescência é muito alta,
dilatada, para o armazenamento de água. Uma chegando a 3 metros de altura e apresenta
adaptação para sobreviver por longos períodos flores amarelas ou brancas.No paisagismo, os
de es agem. Suas folhas são muito belas maciços e canteiros de piteiras-do-caribe têm
também, com um aspecto de cabeleira, um belo efeito dramá co em jardins amplos,
dispostas em densos tufos nas extremidades mas as plantas isoladas ou em pequeno número
dos ramos. Elas são coriáceas, achatadas, também se encaixam perfeitamente em jardins
longas e recurvadas, com margens ásperas. As de pedra e geométricos. É muito rús ca e seus
flores somente são produzidas nos exemplares espinhos agressivos são capazes de manter cães
mais velhos, já arbóreos. Elas despontam em e gatos afastados, no entanto eles podem ser
inflorescências longas e eretas, com numerosas removidos, caso estejam eventualmente
flores pequenas e esbranquiçadas. Ocorrem machucando as pessoas. Devido a estes
plantas fêmeas e plantas machos (espécie espinhos, normalmente não devemos plantar o
dióica). As patas-de-elefante fazem muito agave ao longo de caminhos e passeios. Pode
sucesso no paisagismo, criando pontos de ser plantado isolado em vasos. Devem ser
destaque no jardim. Sua beleza imponente e cul vadas sob sol pleno, em solos leves, bem
escultural pode ser valorizada isolada ou em drenáveis e enriquecidos com matéria orgânica.
pequenos grupos. Encaixa-se perfeitamente em As regas devem ser poucas , apenas quando o
jardins contemporâneos, de inspiração substrato secar. Adubações anuais, durante o
desér ca ou tropicais. Enquanto é jovem, para período de crescimento são suficientes.
decoração de interiores, pá os, sacadas e Mul plicam-se por sementes e pela separação
varandas. É uma planta que pra camente não das mudinhas que se formam na inflorescência
exige manutenção, mas que alcança altos e na base da mãe.
valores no mercado de plantas ornamentais.

Foto 35: Agave Palito - Agave geminiflora

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 17


Nome Cien fico: Codiaeum variegatum
Nome cien fico: Agave geminiflora. Nomes Populares: Cróton, Folha-imperial,
Nota: O nome “geminiflora” significa “flores Louro-variegado
duplas” e se refere aos pares de flores. Família: Euphorbiaceae
Nome popular: Agave-palito. Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais
Sinonímia: Agave boscii, Agave angus ssima. Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Família: Agavaceae. Origem: Ásia
Ciclo de vida: Perene. Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a
Origem: México. 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
Porte: Pode chegar a ngir 2 metros de altura. Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Folhas: Dispostas bem juntas uma das outras, Ciclo de Vida: Perene
em forma de uma roseta, são bastante flexíveis,
tem formato cilíndricas ou um pouco O cróton é uma planta arbus va de folhagem
achatadas, são longas, finas, com espinhos nas muito exuberante. Ele apresenta caule de
extremidades. Em suas margens existem textura semi-lenhosa a lenhosa e seiva leitosa
filamentos brancos, bastante ornamentais. tóxica. Suas folhas são coriáceas e brilhantes e
Flores: Depois de longos anos, a planta emite podem ser afiladas, lobadas, ovaladas ou
uma grande haste floral, com muitas flores, de retorcidas, de tamanhos variados. No entanto o
coloração amarela, dispostas sempre em duas que mais chama a atenção nesta planta é o
flores em cada bráctea. Após isso a planta mãe colorido de suas folhas, que se mostram
morre. mescladas de vermelho, roxo, rosa, branco,
Tronco: Semi- lenhoso de pequena dimensão. amarelo, verde ou laranja, nas mais variadas
Luminosidade: Sol pleno. combinações.
Água: Principalmente em vasos ou no solo As manchas coloridas podem ser simplesmente
enquanto a planta for jovem, o substrato deve pintalgadas, ou cobrirem as bordas, o centro e
ser man do sempre ligeiramente úmido, não as nervuras das folhas. O porte do cróton pode
deixando secar. Por outro lado água em alcançar 2-3 metros de altura. As flores têm
demasia causa podridão nas raízes e folhas. pouca importância ornamental. As variedades
Clima: Tropical ou subtropical. Não tolera são muitas, e as mais conhecidas são a ‘Spirale’,
temperatura muito baixa. a ‘Andreanum’, a ‘Majes cum’, a
Poda: Não necessária. ‘Aureo-maculatum’, a ‘Sanderi’, a
Cul vo: Prefere solos descompactados, com ‘Angus ssimum’, a ‘Aucubifolium’, a
boa drenagem, que não acumulem água. ‘Interruptum’ e a ‘Weismannii’. A escolha da
Fer lização: Não é muito exigente. Pode ser variedade vai depender do gosto do cliente e
colocado NPK, fórmula 10-10-10, sempre ao das qualidades paisagís cas de cada uma.
redor da planta nunca junto ao caule. Os crótons se prestam para u lização como
U lização: Devido a seu formato escultural é planta isolada, ganhando grande destaque, ou
muito u lizado por paisagistas de forma na forma de cercas-vivas, que devem ter um
isolada, em pequenos grupos em jardins de aspecto natural, sem podas geométricas
suculentas e fica maravilhoso em vasos.
Propagação: Por sementes.

Foto 37:Pleomele – Dracaena reflexa


Foto 36: Cróton – Codiaeum variegatum

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 18


Nome Cien fico: Dracaena reflexa
Nomes Populares: Pleomele, Dracena-malaia,
Pau-d'água Nome Cien fico: Cycas circinalis
Família: Asparagaceae Sinonímia: Cycas squamosa, Cycas undulata,
Cycas wallichii, Palma polypodiifolia, Cycas
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Cercas
rumphii, Cycas thouarsii
Vivas Nomes Populares: Palmeira-sagu, Sagu, Cica,
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Cicas, Palmeira-samambaia, Cica-elegante
Origem: África, Ilhas Mascarenhas, Madagascar Família: Cicadaceae
Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra, Sol Árvores, Folhagens, Palmeiras, Plantas
Pleno Esculturais
Ciclo de Vida: Perene Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical,
Tropical
A pleomele é uma planta arbus va, de textura
Origem: Índia, Sri Lanka
semi-lenhosa e amplamente u lizada no Altura: 4.7 a 6.0 metros
paisagismo e na decoração de interiores. Seu Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
caule é ereto, ramificado e a nge uma altura Ciclo de Vida: Perene
média de 2 a 3 metros, embora possa a ngir 6 A palmeira-sagu é uma planta dióica, arbus va
metros no seu habitat de origem. As folhas são e lenhosa, que é largamente u lizada no
simples, coriáceas, ligeiramente onduladas, de paisagismo, pela beleza singular formada pelo
cor verde-oliva escuro, dispostas em espiral ao conjunto das folhas brilhantes e longas,
dispostas em coroa. Apesar do nome e do
longo do ramos. Ocorrem ainda outras
aspecto, ela não apresenta parentesco com as
variedades, com destaque para duas cul vares palmeiras nem com as samambaias. Na
variegadas: a “Song of India”, com folhas de verdade ela pertence à Cicadaceae, uma família
margens cor verde-limão, e a “Song of Jamaica”, da plantas com caracterís cas pré-históricas. O
de margens cor branco-creme. As flores nome cien fico circinalis, do la m “espiral”, é
pequenas e brancas surgem no final do inverno uma referencia aos folíolos que são enrolados
reunidas em inflorescências terminais e, assim quando jovens.. Ele apresenta casca grossa e
como os frutos, não têm importância rugosa, de cor castanha, que pode servir de
suporte para epífitas, como orquídeas. As folhas
ornamental.
são pintadas, de cor verde clara e muito longas,
A pleomele é uma planta tropical muito vistosa com cerca de 1,5 metros de comprimento. Os
e de crescimento moderado. No jardim ela folíolos são lineares, tomentosos, opostos e
pode ser plantada isolada, em grupos ou em pendentes, dando à folha um lindo aspecto
renques. Elas são rús cas e quando podadas plumoso.. As plantas macho produzem cones
corretamente podem formar ó mas cercas alongados, de cor creme a marrom, com cerca
vivas. Envasadas, elas podem ser u lizadas em de 30 cm, que surgem no topo da coroa. Já as
ambientes internos, onde são muito apreciadas fêmeas produzem sementes globosas, de cor
marrom ou alaranjadas e muito tóxicas. A
na decoração por sua beleza e tolerância às
polinização é pelo vento e por insetos. Sua
condições de baixa luminosidade. aparência tropical, elegante e escultural é ideal
para a entrada da casa, ou isolada em gramados
bem aparados.

Foto 38: Palmeira-sagu – Cycas circinalis Foto 39: Abacaxi-ornamental – Ananas


bracteatus

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 19


Nome Cien fico: Buxus sempervirens
Nome Cien fico: Ananas bracteatus Nomes Populares: Buxinho, Árvore-da-caixa,
Nomes Populares: Abacaxi-ornamental, Buxo
Abacaxi-vermelho, Ananás-ornamental,
Família: Buxaceae
Ananás-vermelho
Categoria: Arbustos, Bonsai, Cercas Vivas
Família: Bromeliaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Clima: Mediterrâneo, Subtropical, Temperado,
Bromélias Tropical
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Origem: Ásia, Europa, Mediterrâneo
Origem: América do Sul, Brasil Altura: 1.8 a 2.4 metros
Altura: 0.6 a 0.9 metros Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Luminosidade: Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene
Ciclo de Vida: Perene
O buxinho é uma planta arbusto e lenhosa,
muito u lizada para a topiaria, por suas
Bromélia muito rús ca, de folhagem e frutos
ornamentais. As folhas são verdes, alongadas e inúmeras qualidades. Sua folhagem verde
com espinhos nas bordas e os frutos são escura é resistente e regenera-se bem das
avermelhados. No entanto há algumas podas semestrais. Se você quer um autên co
variedades, com folhagem de cores e jardim francês não pode dispensar o buxinho
tonalidades diferentes, a mais conhecida é a em cercas vivas, bordaduras e topiarias,
variegada de branco-creme, a “Striatus”. Ocorre porém deve ter paciência, pois seu
ainda uma variedade anã, com frutos bem
crescimento é rela vamente lento se
pequenos.
comparado às outros arbustos. Com o tempo
Dada a sua agressividade, o
abacaxi-ornamental é muito u lizado para e boas podas de formação, torna-se bastante
delimitar áreas ou canteiros que não devem ser compacto e denso.
invadidos por pessoas ou animais. Pode ser Tem grande durabilidade e rus cidade com os
plantado isolada, em composições, em grupos cuidados básicos, exigindo pouca
ou como bordadura. manutenção. Perfeito para compor desenhos,
Devem ser cul vados à meia-sombra, em solo cercas e esculturas vivas, também é muito
fér l, leve e enriquecido com matéria orgânica,
u lizado para Bonsai. Adapta-se muito bem
com regas regulares. Não é tolerante ao frio e
ao cul vo em vasos.
às geadas. Mul plica-se por divisão da touceira
e pelas mudas formadas na coroa do fruto.
U lize sempre luvas grossas para manipular
esta planta.

Foto 40: Buxinho – Buxus sempervirens

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 20


Foto 41: -Coromandel – Asystasia gange ca

Nome Cien fico: Asystasia gange ca Nome Cien fico: Bougainvillea glabra
Nomes Populares: Coromandel, Asistásia, Nomes Populares: Primavera, Buganvile,
Asistásia-branca Buganvília, Ceboleiro, Flor-de-papel,
Família: Acanthaceae Pataguinha, Pau-de-roseira, Roseiro, Roseta,
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Santa-rita, Sempre-lustrosa, Três-marias
Flores Perenes Família: Nyctaginaceae
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,
Origem: Ásia, Índia, Malásia Trepadeiras
Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros, 0.9 Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical,
a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros Tropical
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno Origem: América do Sul, Brasil
Ciclo de Vida: Perene Altura: 4.7 a 6.0 metros
Luminosidade: Sol Pleno
A coromandel é uma planta herbácea de Ciclo de Vida: Perene
rápido crescimento, tanto que é considerada
daninha em muitos países. Seu tamanho é de Trepadeira lenhosa, de florescimento
cerca de 50 cm, no entanto, se amparada por abundante e espetacular. Sua folhas são
suportes adequados comporta-se como pequenas, lisas, levemente alongadas e
trepadeira e pode chegar a 5 metros. Sua brilhantes, diferenciando-a da B. spectabilis.
folhagem é ramificada e densa e apresenta As flores são pequenas e projetadas, de
pêlos esparsos. As folhas podem ser ovais ou coloração amarelo creme, envolvidas por
ter a forma de coração e apresentam sulcos brácteas róseas. Pode ser conduzida com
um pouco marcados, sua coloração é arbusto, arvoreta, cerca-viva e como
verde-escura com o verso mais claro. As flores trepadeira, enfeitando com majestade
se formam durante todo ano, tem o formato pérgolas e caramanchões de estrutura forte.
de sino e podem ser amarelas, azuis, róseas
ou brancas. Devem ser cul vadas em solo fér l,
Versá l como já vimos, pode comportar-se previamente preparado com adubos químicos
como trepadeira ou forração, assim como ou orgânicos, sempre a pleno sol. Oriunda de
protagonizar maciços e conjuntos no jardim, sul do Brasil, de caracterís ca subtropical, ela
além disso vai muito bem em vasos e suporta muito bem o frio e às geadas,
jardineiras. Rús ca e vigorosa é uma planta de vegetando bem em áreas de al tude também.
clima tropical, não tolerando baixas Requer podas de formação e de manutenção
temperaturas. É atra va para abelhas. anuais, para es mular o florescimento e
renovar parte da folhagem. Mul plica-se por
sementes, alporquia e estaquia.

Foto 43: Cambará – Lantana camara

Foto 42: Primavera – Bougainvillea glabra

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 21


Nome Cien fico: Lantana camara Nome Cien fico: Mussaenda erythrophylla
Nomes Populares: Cambará, Nomes Populares: Mussaenda-vermelha,
Bandeira-espanhola, Camará, Camaradinha, Mussaenda-vermelha-trepadeira
Cambará-de-cheiro, Cambará-miúdo, Família: Rubiaceae
Cambará-verdadeiro, Cambarazinho, Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais
Chumbinho, Lantana, Lantana-cambará, Clima: Equatorial, Tropical
Verbena-arbus va Origem: África
Família: Verbenaceae Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Flores Luminosidade: Sol Pleno
Perenes, Plantas Daninhas Ciclo de Vida: Perene
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Sul Arbusto muito vistoso, de folhagem e floração
Altura: 0.9 a 1.2 metros bastante ornamentais. A
Luminosidade: Sol Pleno mussaenda-vermelha apresenta folhas
Ciclo de Vida: Perene arredondadas, com sulcos bem marcados. A
inflorescência é composta de flores pequenas,
Arbusto florífero de efeito muito ornamental, de coloração branco-creme, acompanhadas
o cambará é excelente para a formação de de uma sépala grande e vermelha, de formato
maciços e bordaduras. Suas folhas são muito parecido com as folhas. Pode ser
opostas e muito pilosas, e os seus ramos conduzida como trepadeira, sobre pérgolas e
flexíveis podem ser eretos ou caramanchões ou pode ser formada como
semi-pendentes. As inflorescências são arbusto isolado ou em grupos. Sua floração
compostas por numerosas flores, formando ocorre nos meses mais quentes.
mini-buquês das mais variadas cores, como
laranja, rosa, vermelho, amarelo e branco; Devem ser cul vadas à pleno-sol, em solo
sendo comum observar, na mesma fér l, com regas regulares. O plan o requer
inflorescência, flores com colorações covas convenientemente preparadas com
diferentes do centro para a periferia. Os frutos adubos químicos ou orgânicos. As podas são
são do po drupa. toleradas, para a formação e manutenção,
Deve ser cul vado a pleno sol, em solo fér l desde que não sejam muito radicais. Não é
enriquecido com composto orgânico, com tolerante ao frio. Mul plica-se por estaquia e
regas periódicas. Tem grande potencial alporquia.
invasivo, tornando-se daninha em
determinadas situações. Também é
considerada planta tóxica e sua u lização
terapêu ca deve ter acompanhamento
médico. Tolerante ao frio e às podas.
Mul plica-se por estacas e sementes.

Foto 45: Clúsia – Clusia fluminensis


Foto 44: Mussaenda-vermelha – Mussaenda
erythrophylla

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 22


Nome Cien fico: Clusia fluminensis
Nome cien fico: Dracaena arbórea.
Nomes Populares: Clúsia,
Nome popular: Dracena-arbórea.
Família: Clusiaceae
Família: Liliaceae.
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais
Categoria: Arbusto escultural
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico,
Ciclo de vida: Perene.
Subtropical, Tropical
Origem: Guiné.
Origem: América do Sul, Brasil
Porte: Até 12 metros de altura.
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4
Folhas: É composta por uma coroa de folhas
a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7
compridas, estreitas, com nervura bem
metros
definida.
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Flores: Flores de coloração
Ciclo de Vida: Perene
brancas/cremosas.
Frutos: Bastante decora vos, de coloração
Na va do litoral de São Paulo e Rio de Janeiro,
alaranjada.
a clúsia pode ter o porte de arbusto ou
Tronco: De textura lenhosa.
arvoreta, podendo a ngir 6 metros de altura
Luminosidade: Sol pleno.
se não for podada. Sua folhagem é bastante
Água: Pode ser regada 1 vez por semana, ela
ornamental, apresentando folhas rígidas,
resiste a solo um pouco mais seco.
brilhantes em forma de gota. Ela tem uma
Clima: Quente e úmido.
caracterís ca interessante: é capaz de
Poda: Para dar origem a bastante ramos basta
absorver gás carbônico durante a noite, tendo
fazer a poda no tronco, sempre é bom
assim uma fotossíntese mais eficiente e uma
lembrar de passar uma pasta a base de
grande proteção contra a desidratação. As
enxofre para evitar entrada de doenças até a
flores são pequenas e brancas, e a espécie é
cicatrização do corte.
dióica, isto é, apresenta plantas macho e
Cul vo: Solo areno-argiloso. Mistura para
fêmea separadas. A floração ocorre na
vaso: 2 partes de areia grossa de construção
primavera e verão. Os frutos pequenos
bem lavada, 1 parte de terra comum de
atraem os passarinhos.
jardim, 1 de terra vegetal e 1 de composto
orgânico
U lização: Pode ser cul vada em vasos em
ambientes internos em locais com boa
luminosidade, nos jardins ficam maravilhosas
plantadas de forma isolada , em conjunto com
outras plantas e também como cercas vivas.
Propagação: Por sementes e estaquia. Irrigar
no primeiro ano após o plan o. Não tolera
secas prologadas, ventos fortes ou a
salinidade no solo.

Foto 46: DRACENA -ARBÓREA


Dracaena arbórea

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 23


Foto 47: Jacarandá-mimoso – Jacaranda Foto 48: Ipê-de- Jardins
Tecoma Stans
mimosaefolia

Nome Cien fico: Jacaranda mimosaefolia


Nomes Populares: Jacarandá-mimoso, Nome popular: Ipê-de-jardim; guará-guarã;
Carobaguaçu, Jacarandá Bignônia-amarela; Sinos-amarelos;
Família: Bignoniaceae Ipê-amarelo-de-jardim; ipêzinho-de-jardim.
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais Nome cien fico: Tecoma stans L.
Clima: Con nental, Mediterrâneo, Subtropical, Família: Bignoniaceae.
Tropical
Origem: América do Sul, Argen na Origem: Estados Unidos, México, Guatemala e
Altura: acima de 12 metros América do Sul (Exceto Brasil)Árvore pequena
Luminosidade: Sol Pleno ou arbusto muito variável, lenhoso, florífero, de
Ciclo de Vida: Perene 3 a 6 m de altura. Suas flores se formam na
O jacarandá-mimoso é uma árvore decídua a primavera-verão, se assemelhando à flor do
semi-decídua, de floração muito exuberante. ipê-amarelo. Possui certa tolerância a geadas.
Seu porte é pequeno, alcançando cerca de 15 Como cuidar: Cul vada em jardins,
metros de altura. O caule é um pouco isoladamente ou em renques, com tendência a
retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, tornar-se espontânea. Tem sido considerada
que grada vamente vai se tornando áspera e como planta invasora em pastagens.Como
escura com a idade. Sua copa é arredondada a reproduzir: Mul plica-se facilmente por
irregular, arejada e rala. Suas folhas são opostas sementes e por estacas de
e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de ramagemLuminosidade: Sol plenoCiclo de vida:
pequenos folíolos ovais, de coloração Perene
verde-clara acinzentada. No inverno, o
jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão
lugar as flores na primavera. Suas flores são
duráveis, perfumadas e grandes, de coloração
azul ou arroxeada, em forma de trompete e são
arranjadas em inflorescências do po panícula.
A floração se estende por toda a primavera e
início do verão. Os frutos surgem no outono,
são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e
pequenas sementes. De crescimento rápido.
pode ser u lizada na ornamentação de ruas,
calçadas, praças e parques, pois suas raízes não
são agressivas. É largamente u lizada no
paisagismo, adornando pá os e jardins
residenciais ou públicos, filtrando
moderadamente a luz do sol. Sua madeira é de
excelente qualidade e apresenta cor rosada
muito apreciada. Ela é empregada, por
exemplo, na indústria moveleira, pisos
laminados e em aplicações no interior de
automóveis de luxo. Deve ser cul vada sob
sol pleno, em solo fér l, bem drenável,
enriquecido com matéria orgânica e irrigado

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Foto 50: Tabebuia Chrysotricha
Foto 49: Erythrina cristagalli Ipê Amarelo
Flor de Coral

Nome cien fico: Tabebuia Chrysotricha


Nome cien fico: Erythrina crista
galli Nomes populares: ipê-amarelo, ipê-tabaco
Nome popular: Flor de coral, Cor ceira. Origem: Brasil
Família: Leguminosae Família: Bignoniáceas
Origem e ocorrência: Brasil (do Maranhão até o Luminosidade: sol pleno
Rio Grande do Sul), América do Sul. Porte: Pode chegar a 8 m de altura
Porte: Altura de 6 a 10 metros, tronco de30 a Clima: quente e úmido
40 cm de diâmetro.
Copa: rala, com diâmetro um pouco maior que
Flores: Setembro a Dezembro.
a metade da altura
Caracterís cas: Planta espinhenta de sol-pleno
e natural de terrenos alagadiços ou muito Propagação: Sementes
úmidos, embora resista a solos secos. No sul Solo: fér l e bem drenado
do Brasil a variedade mais ocorrente é a de Podas: recomenda-se apenas podas de
flores vermelhas como o exemplo da foto. Nas formação
regiões mais quentes, no centro e norte do Caracterís cas: Árvore extremamente
país, a planta ganha outros aspectos, entre eles ornamental, de folhas decíduas no período
a cor da flor em tom róseo. Muito ornamental,
outono-inverno. Floresce no fim do inverno
essa planta é própria para cul vo
com a árvore despida das folhas, em cores:
principalmente em parques e jardins. O tronco
é tortuoso e cor çoso, bom para o cul vo de amarelo, rosa ou branco. Existem várias
plantas epífitas (que se prendem ao tronco). espécies aclimatadas ou na vas de várias
regiões do país. Geralmente oferece uma
sombra suave no verão, quando está em folhas.
Sua madeira é nobre e muito resistente,
podendo ficar em obras expostas às
intempéries. Ó ma opção para o paisagismo
de parques e jardins. O seu cul vo em calçadas
pode ocorrer somente quando uma boa largura
até as edificações que seja compa vel com a
sua copa, e quando não for sob fiação elétrica.
Essa espécie de ipê não é das mais altas do
gênero.

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 25


Foto 51: – Pachira aquá ca
Munguba

Nome Cien fico: Pachira aqua ca


Nome Cien fico: Cassia fistula
Nomes Populares: Munguba, Cacau-selvagem,
Nomes Populares: Chuva-de-ouro, Cana stula,
Castanheira-da-água, Castanheiro-de-guiana, Cássia- stula, Cássia-imperial
Castanheiro-do-maranhão, Falso-cacau, Família: Fabaceae
Mamorana, Monguba, Mungaba Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais,
Família: Bombacaceae Medicinal
Categoria: Árvores, Árvores Fru feras, Árvores Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Ornamentais Origem: Ásia
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Altura: 4.7 a 6.0m, 6.0 a 9.0 m, 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Origem: América Central, América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Altura: 3.0 a 3.6 m, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 A chuva-de-ouro é uma árvore ornamental
m, 6.0 a 9.0 m, 9.0 a 12 metros, acima de 12 decídua, de floração espetacular, com seus
metros belos cachos pendentes de flores douradas. De
Luminosidade: Sol Pleno porte médio e crescimento rápido, ela alcança
Ciclo de Vida: Perene cerca de 5 a 10 metros de altura. Seu tronco é
A monguba é uma bela árvore tropical, de caule elegante, um pouco tortuoso, e pode ser
frondoso e copa arredondada, capaz de simples ou múl plo, com a casca
cinza-esverdeada. A copa é arredondada, com
alcançar 18 metros de altura. Nas florestas
cerca de 4 metros de diâmetro. As folhas são
tropicais podemos encontrá-la em ambientes pinadas, alternas, com 4 a 8 pares de folíolos
brejosos, ou à margem de rios e lagos, o nome elíp cos, acuminados e de cor verde-viva. No
cien fico “aqua ca” provém desta verão desponta suas inflorescências, do po
caracterís ca. Apresenta folhas grandes e rácemo, pendentes e longas, com cerca de 30
palmadas, dividas em 6 a 9 folíolos verdes e cm de comprimento e com numerosas flores
brilhantes. As flores são muito bonitas e amarelas, pentâmeras e grandes. Os frutos que
perfumadas, com longos estames de se seguem são do po legume, cilíndricos, de
cor marrom, e contêm de 25 a 100 sementes
extremidade rosada e base amarela. Os frutos
len culares, castanhas, lustrosas, envoltas em
grandes e compridos, semelhantes ao cacau, uma polpa doce e com propriedades
contém paina sedosa e branca que envolve as medicinais. Apesar da polpa ser comes vel, as
sementes. As sementes da monguba podem sementes são tóxicas e não devem ser
ser consumidas torradas, fritas ou assadas, e ingeridas.
até trituradas como um sucedâneo do café ou Pode ser plantada em calçadas pois não
chocolate, e diz-se que são muito saborosas. apresenta raízes agressivas. Além de suas
As mongubas são árvores de excelente efeito qualidades ornamentais, ela é u lizada em
fitoterapia, tendo destaque especial na
decora vo, amplamente u lizadas na
medicina Ayurveda. Suas propriedades incluem
arborização urbana e rural. As plantas jovens desintoxicação e depuração do organismo.
envasadas são excelentes para ambientes Cuidado: a chuva-de-ouro têm propriedades
internos bem iluminados. Ela é disposta nos tóxicas, e seu consumo deve ter sempre
ambientes de acordo com o feng shui e a ela é acompanhamento médico.
atribuída reputação de atrair dinheiro e Deve ser cul vada sob sol pleno, em solo fér l,
prosperidade. É conhecida como money tree ou drenável, enriquecido com matéria orgânica e
árvore-do-dinheiro. irrigado regularmente.

Foto 52: Cassia fistula - Chuva-de-ouro

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 26


Foto 54: Paineira-rosa Ceiba speciosa Foto 55: Chapéu-de-Napoleão Theve a
barriguda Peruviana

Nome Cien fico: Ceiba speciosa


Nomes Populares: Paineira-rosa, Árvore-de-lã, Nome Cien fico: Theve a peruviana
Árvore-de-paina, Barriguda, Paina-de-seda, Nomes Populares: Chapéu-de-napoleão,
Paineira, Paineira-de-espinho, Paineira-fêmea Acaimirim, Auaí-guaçu, Cerbera, Noz-de-cobra
Família: Bombacaceae Família: Apocynaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais Categoria: Arbustos, Árvores, Árvores
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Ornamentais
Origem: América do Sul, Argen na, Brasil Clima: Con nental, Equatorial, Oceânico,
Altura: acima de 12 metros Subtropical, Tropical
Luminosidade: Sol Pleno Origem: América do Sul, Brasil
Ciclo de Vida: Perene Altura: 2.4 a 3.0 m, 3.0 a 3.6 m
A paineira-rosa é uma árvore bastante popular, Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
e isto se deve principalmente à sua beleza Ciclo de Vida: Perene
extraordinária e seu curioso fruto. O tronco é
cinzento-esverdeado e recoberto de acúleos O chapéu-de-Napoleão é uma planta arbus va,
grandes e piramidais. A madeira da de textura lenhosa, e folhagem e floração
paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco decora va. O caule é ramificado, com casca
resistente, além de não ter boa durabilidade. cinzenta e seiva leitosa, muito tóxica. As folhas
Pode ser u lizada na confecção de calçados, têm formato linear a lanceolado, são coriáceas,
caixotaria, celulose e artesanato. As folhas são brilhantes, glabras e alternas, com pecíolos
compostas palmadas, com 5 a 7 folíolos. As curtos e nervura central bem marcada, de
flores pintalgadas de vermelho, podem se tonalidade mais clara. As flores são muito
apresentar em diversas tonalidades de rosa, de bonitas, tubulares, perfumadas, de coloração
acordo com a variedade. laranja ou amarela. Os frutos são do po drupa
O fruto é bastante grande e se abre quando e muito atra vos, de formato subgloboso, como
maduro, liberando boa quan dade de uma castanha, com duas a quatro sementes
paina-sedosa, entremeada com as sementes grandes e venenosas. Ocorrem ainda
que são carregadas pelo vento. A paina é uma variedades de flores brancas ou róseas .Com
fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não podas de formação, presta-se como arbusto
de grande proveito na confecção de tecidos, isolado, em pequenos grupos ou como
mas como preenchimento de travesseiros, cerca-viva. Pode ser plantadas em pequenos
almofadas e pelúcias. espaços como calçadas estreitas e pá os
A paineira-rosa é uma planta excelente para o residenciais, e plantado em vasos. Devido a
paisagismo de grandes áreas, como parques e grande toxicidade, o chapéu-de-napoleão não
jardins públicos, devido ao seu rápido deve ser u lizados em áreas frequentadas por
crescimento, rus cidade e beleza. A floração é crianças ou animais domés cos. A ingestão de
intensa e ocorre no verão e outono, com a qualquer parte da planta provoca intoxicações
árvore semi ou completamente despida de sua com sintomas semelhante à intoxicação por
folhagem. Espirradeira (Nerium oleander), que vão desde
vômitos, salivação, queimaduras na pele e
mucosas, até a morte, por parada cardíaca.

Foto 56: Palmeira Imperial

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 27


Roystonea oleracea (ou Palmeira Azul)

Nome Cien fico: Bismarckia nobilis


Sinonímia: Medemia nobilis
Nomes Populares: Palmeira-azul,
Nome Cien fico: Roystonea oleracea Palmeira-bismarckia, Palmeira-de-bismarck
Sinonímia: Areca oleracea, Oreodoxa oleracea, Família: Arecaceae
Ken a oleracea, Gorgasia oleracea, Euterpe Categoria: Palmeiras, Plantas Esculturais
caribaea, Gorgasia maxima, Oreodoxa caribaea, Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical,
Roystonea caribae, Oreodoxa regia, Roystonea Tropical
venezuelana Origem: Madagascar
Nomes Populares: Palmeira-imperial, Altura: acima de 12 metros
Palmeira-real Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Família: Arecaceae Ciclo de Vida: Perene
Categoria: Árvores, Palmeiras
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Esta palmeira apresenta es pe único.
Subtropical, Tropical As folhas são grandes, eretas, cerosas, em
Origem: América Central, América do Norte, número de 15 a 20, com formato de leque,
América do Sul, An lhas, Colômbia, Trindade e palmadas, de cor azul prateada e sustentadas
Tobago, Venezuela por fortes pecíolos. Quando as folhas velhas
Altura: acima de 12 metros caem, deixam uma marca no tronco, que fica
Luminosidade: Sol Pleno anelado. Ocorre ainda uma variedade de folhas
Ciclo de Vida: Perene verdes, que é menos resistente ao frio e a seca.
A palmeira-imperial é um espécie de palmeira A floração ocorre na primavera, despontando
monóica, solitária e imponente, muito robusta inflorescências interfoliares, pendentes,
e de grande porte, que alcança entre 30 e 40 ramificadas e com numerosas flores de cor
metros de altura. As folhas tem de 3 a 5 metros marrom. As flores são menores e mais
de comprimento, e são pinadas, com folíolos abundantes nos machos do que nas que
arqueados e inseridos no mesmo plano, fêmeas. Para produzir sementes férteis é
diferindo assim da palmeira-real-de-cuba necessário ter as plantas dos dois sexos
(Roystonea regia), que apresenta folhas mais próximas para que a polinização ocorra. Os
plumosas. Seu es pe (tronco) é de cor cinza frutos são do po drupa, ovóides e de cor
claro, liso, uniformemente cilíndrico, apenas um marrom escura a preta quando maduros. Cada
pouco mais engrossado na base e com fruto contém uma única semente.
diâmetro entre 40 e 60 cen metros. A coroa é De uma beleza espetacular, essa palmeira
arredondada, com aproximadamente vinte exó ca é avidamente procurada por paisagistas
folhas dispostas de forma ereta ou e entusiastas para suas composições. Seu efeito
horizontalmente, o que permite visualizar o é escultural e impactante. E a planta jovem já é
palmito re A inflorescência surge na base do capaz deste efeito, pois sua copa é bastante
palmito, na primavera, em cachos longos, de ampla mesmo com pouca altura. Ideal para
até 1,5 metros de comprimento, com flores jardins amplos, contemporâneos ou tropicais.
masculinas e femininas, de cor branca. Os Também pode ser cul vada em grupos ou
frutos são drupas oblongas, de cor roxa a preta linhas, com excelente efeito.
quando maduros,coberto pelas bainhas à
distância, sendo esta mais uma das
caracterís cas que à diferencia da
palmeira-real-de-cuba. Deve ser cul vada sob
sol pleno, em solo fér l, enriquecido com
matéria orgânica e irrigado regularmente.

Foto 57 : Palmeira Bismarque

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 28


foto 58: Pândano – Pandanus veitchii Foto 59: Palmeira-triângulo – Dypsis Decaryi

Nome Cien fico: Pandanus veitchii Nome Cien fico: Dypsis decaryi
Nomes Populares: Pândano, Pandanus, Vacuá
Sinonímia: Neodypsis decaryi
Família: Pandanaceae
Nomes Populares: Palmeira-triângulo,
Categoria: Arbustos, Arbustos TropicaisClima:
Palmeira-triangular,
Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: Oceania, Polinésia Palmera-de-tronco-triangular, Neodipsis,
Altura: 6.0 a 9.0 metros Palma-triangular
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno Família: Arecaceae
Ciclo de Vida: PerenePândano é uma árvore Categoria: Árvores, Palmeiras
tropical, de copa piramidal e de aspecto Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico,
curioso. Embora seja semelhante a uma Subtropical, Tropical
palmeira, ele pertence à uma ordem própria a Origem: África, Madagascar
Pandanales, enquanto que as palmeiras são da Altura: 4.7 a 6.0 metros
ordem Commelinidae, juntamente com as Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
gramíneas, as trapoerabas e os agaves. Suas Ciclo de Vida: Perene
folhas são longas, achatadas como espadas,
com margens denteadas, e dispostas em espiral A palmeira-triângulo é uma espécie de es pe
entorno do caule lenhoso e pouco ramificado. único e crescimento lento a moderado, oriunda
Destaque também para as raízes aéreas, que
da Ilha de Madagascar. O que chama a atenção
emergem calibrosas diretamente do caule,
nesta espécie é a disposição das folhas na coroa
acima do solo e apresentam função de
da planta. Elas surgem agrupadas em três
sustentação da planta. Os frutos do pândano
são grandes e do po drupa.As folhas do seções, de forma que ao corte transversal,
pândano são verdes, ocorrendo cul vares tem-se um triângulo. As folhas são pinadas,
variegadas de amarelo ou branco, muito eretas e arqueadas, de cor azul-acinzentada, e
decora vas. O aspecto escultural desta planta alcançam 2,5 metros de comprimento. O caule
chama a atenção no jardim, principalmente é cinzento, com cerca de 30 a 40 cm de
quando isolada ou em pequenos grupos, diâmetro. A palmeira-triângulo alcança
valorizando assim o paisagismo. Seu geralmente de 3 a 6 metros de altura em
crescimento é bastante lento, mas cul vo, mas em seu habitat pode chegar até 15
recompensador. O pândano pode a ngir mais metros. No verão surgem as inflorescências,
de 10 metros, mas mesmo quando jovem é entre a base das folhas, com numerosas flores
uma planta vistosa. Tanto as folhas como os pequenas, de cor amarela. Os frutos que se
frutos do pândano são muito importantes para seguem são drupas carnosas, ovóides, com
os povos polinésios. Lá eles são aproveitados na polpa escassa e doce, e uma única e grande
culinária e no artesanato, na fabricação de
semente.
cestos e em adornos.

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 29


Foto 60: Palmeira-rápis – Rhapis excelsa Foto 61: Palmeira-leque – Licuala grandis

Nome Cien fico: Rhapis excelsa Nome Cien fico: Licuala grandis
Nomes Populares: Palmeira-rápis, Jupa , Sinonímia: Pritchardia grandis
Palmeira-dama, Palmeira-ráfia, Ráfis, Rápis Nomes Populares: Palmeira-leque, Licuala,
Família: Arecaceae Palmeira-licuala, Palmeira-liquala, Totuma,
Categoria: Arbustos, Cercas Vivas, Palmeiras Licuala-grande, Palmeira-leque-japonês
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Família: Arecaceae
Origem: Ásia, China Categoria: Árvores, Palmeiras
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
3.0 metros Origem: Oceania, Vanuatu
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a
Ciclo de Vida: Perene 3.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
A palmeira-rápis é uma elegante palmeira, ereta Ciclo de Vida: Perene
e entouceirada, muito u lizada na decoração de
interiores. Os japoneses foram os primeiros a
u lizá-la como ornamental, coletando A palmeira-leque é uma espécie de pequeno
espécimes na China, para adornar o Palácio porte, que dificilmente ultrapassa os três
Imperial. metros de altura. Seu es pe (tronco) é único e
Ela apresenta múl plos es pes (caules), de pouco diâmetro. Ela chama atenção, no
semelhantes ao bambú e reves dos com uma entanto, por suas folhas tão singulares. Elas são
fibra rús ca e marrom. As folhas são palmadas, grandes, redondas a triangulares, coriáceas, de
plissadas, de coloração verde-escura e muito cor verde-brilhante, plissadas e com margem
brilhantes. Planta dióica, com inflorescências denteada. Estas folhas são sustentadas por
ramificadas, compostas de pequenas flores pecíolos fortes, longos e espinhentos. Apenas
amarelas que originam frutos ovóides e os indivíduos já com tamanho considerável de
brancos, de pouca importância ornamental. tronco florescem e fru ficam. As flores são de
Ocorrem formas miniaturas e de folhas mais cor creme, diminutas e surgem em
largas ou variegadas também, muito caras e inflorescências ramificadas que despontam em
raras em cul vo. longos cachos. Os frutos são
De crescimento lento, a palmeira-rápis pode vermelho-alaranjados, esféricos e bastante
alcançar até 4 metros de altura. Sua u lização decora vos. Ocorre ainda uma forma variegada
paisagís ca é bastante ampla, podendo ser da planta com belas folhas listradas de branco.
plantada isolada ou em grupos, inclusive
compondo graciosas cercas vivas de desenho É uma espécie de crescimento lento, sendo
informal. Encaixa-se com perfeição em jardins mais u lizada e conhecida decorando
de inspiração oriental ou tropical. É também ambientes internos bem iluminados, envasada,
muito popular na decoração de escritórios, como uma folhagem estonteante. Há que se
lojas, eventos, shoppings centers e salas de tomar o cuidado de colocá-la em ambientes
estar. Quando plantada sob sol pleno, bastante amplos, pois pode facilmente ficar
apresenta uma coloração verde mais clara nas desproporcional ao local.
folhas, que amarelam mais rapidamente.
Deve ser cul vada sob sol pleno, meia-sombra,
sombra.

Foto 62: rabo-de-raposa – Wodye a

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 30


Bifurcata

Nome Cien fico: Wodye a bifurcata Nome Cien fico: Phoenix roebelenii
Nomes Populares: Palmeira-rabo-de-raposa, Nomes Populares: Fênix, Palmeira-anã,
Rabo-de-raposa Palmeira-fênix, Tamareira-anã,
Família: Arecaceae Tamareira-de-jardim
Categoria: Árvores, Palmeiras Família: Arecaceae
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Categoria: Palmeiras
Subtropical, Tropical Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical,
Origem: Austrália, Oceania Tropical
Altura: 6.0 a 9.0 metros Origem: Tailândia, Vietnã
Luminosidade: Sol Pleno Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a
Ciclo de Vida: Perene 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros
A palmeira-rabo-de-raposa é uma bela espécie Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
australiana, monóica, de origem restrita à Ciclo de Vida: Perene
pedregosa faixa de Melville, na região nordeste
de Queensland. Foi descoberta em 1978, Palmeira ereta, de tronco simples, fina e
quando aborígenes apresentaram suas elegante, por vezes se estreitando na base. O
sementes aos botânicos que exploravam o crescimento é lento, a ngindo de 2 a 4 metros
local. Apresenta es pe único, cinzento, de altura e diâmetro do tronco em torno de 15
elegante, com diâmetro de cerca de 25 cm, a 20cm, razão pela qual muitos a chamam de
anelado e em formato colunar ou de garrafa. mini-palmeira. Planta dióica. Reproduz-se por
Suas folhas são um espetáculo à parte e a sementes que a planta feminina produz. Suas
peculiaridade que mais se destaca nesta flores são amarelas e frutos vinho-escuros que
palmeira. São grandes, verde-claras, arqueadas, são apreciados pelos pássaros. As folhas são
pinadas e com numerosos folíolos que irradiam compostas pinadas de um verde escuro
em todos os ângulos a par r da raque central. brilhante e seu tamanho fica em torno de um
Assim, elas tem o aspecto plumoso de escova metro a um metro e meio de comprimento e os
de garrafa, ou cauda de raposa, como o nome segmentos por volta de 20 cen metros em
diz. Sua copa é composta por 8 a 10 folhas. Da plano único.
base da copa, surgem as inflorescências, com Prefere sol pleno, mas pode ser cul vada à
milhares de flores branco-creme. Os frutos que meia-sombra e até em interiores bem
se seguem são elíp cos, vermelhos quando iluminados, inclusive em vasos. Resiste ao frio e
maduros e com uma única e grande semente. É é frequentemente encontrada em jardins do
capaz de autofecundar-se, gerando sementes Brasil e em decoração de interiores. Planta
férteis. picamente tropical e muito graciosa, valoriza
A palmeira-rabo-de-raposa é vedete dos projetos paisagís cos de diversos es los, como
jardins tropicais atuais. Muito procurada por o tropical, oriental, indiano e contemporâneo.
sua beleza e rus cidade, ela pode ser conduzida
isolada, como destaque, ou em renques e
grupamentos. É interessante plantá-las em
conjuntos unidos de duas ou três, assim o
crescimento curvado torna-se bastante atra vo.
Também pode ser conduzida em vasos, quando
jovem, embelezando pá os, varandas e até
mesmo interiores bem iluminados, com pé
direito alto.

Foto 64: Árvore-do-viajante –Ravenala


Foto 63: Palmeira Fênix – Phoenix roebelenii madagascariensis

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 31


Nome Cien fico: Ravenala madagascariensis
Nomes Populares: Árvore-do-viajante,
Árvore-dos-viajantes, Palmeira-dos-viajantes
Nome Cien fico: Dypsis lutescens
Família: Strelitziaceae
Nomes Populares: Palmeira-areca, Areca,
Categoria: Palmeiras, Plantas Esculturais
Areca-bambu
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Família: Arecaceae
Origem: África, Madagascar
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros, acima
Palmeiras
de 12 metros
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Luminosidade: Sol Pleno
Origem: África, Madagascar
Ciclo de Vida: Perene
Altura: 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a
A árvore-do-viajante é uma planta rizomatosa,
6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros
de porte arbóreo, mas de textura semi-lenhosa.
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ela tem um aspecto escultural e peculiar,
Ciclo de Vida: Perene
próprio das estranhas e belas plantas de
A palmeira-areca é umas das palmeiras mais
Madagascar. Suas folhas são enormes, como as
populares do mundo, tanto no jardim quanto
folhas de bananeiras e sustentadas por longos e
na decoração de interiores. De es pes
fortes pecíolos, dispostos em leque. Entre estes
múl plos, chega a ser muito entouceirada. Os
pecíolos, a planta acumula água, que serve para
es pes são elegantes, anelados, com bainhas
matar a sede dos viajantes, e que acabou lhe
de coloração verde-esbranquiçada a amarelada.
valendo o nome popular. Quando estes pecíolos
As folhas são grandes, verdes, recurvadas,
caem, ficam cicatrizes no caule lenhoso à
compostas por 20 a 50 pares de folíolos, com
semelhança das palmeiras. Apesar se ser
pecíolos e ráquis amarelados. As inflorescências
comumente confundida com um palmeira, a
são ramificadas, com numerosas e pequenas
árvore-do-viajante é relacionada com as
flores de cor branco-creme, perfumadas. Os
estrelítzias (Strelitzia sp).
frutos são verde-amarelados e tornam-se
As inflorescências, semelhantes às de
arroxeados quando maduros.
estrelítzia, surgem entre os pecíolos, com
Em comparação com outras palmeiras, a
brácteas verdes em forma de barco e flores de
areca-bambu apresenta rápido crescimento. Ela
cor branca-creme, vistosas. O conjunto formado
pode ser conduzida de duas formas: com porte
por brácteas e flores lembra a cabeça de uma
arbus vo (com muitos caules – a nge até 3
ave, com bico e crista pon agudos. A floração
metros) ou arbóreo (com poucos caules –
ocorre no outono e os frutos que se seguem
a nge até 9 metros). O porte arbus vo é
são cápsulas marrons, com sementes de arilo
natural. Já o porte arbóreo, é conseguido
azul iridescente, atraentes para os pássaros. A
através da poda dos es pes excedentes pela
árvore-do-viajante é polinizada por morcegos e
base. Esta poda deve ser realizada
lêmures.Esta planta de porte respeitável –
con nuamente, sempre que surgirem novas
a nge 8 metros de altura – e aspecto
brotações, para que os es pes selecionados
sensacional não é para qualquer jardim. A
ganhem vigor e se sobressaiam.
árvore-do-viajante é apropriada para grandes
Esta palmeira, poder ser u lizada no paisagismo
jardins residenciais, fazendas e parques. Ela é
tropical, seja isolada, em cercas vivas, grupos
considerada um dos símbolos de Madagascar e
ou até mesmo envasada, em pá os e
é muito ú l para os na vos, que extraem uma
ambientes internos. Suas folhas ficam mais
gordura sólida do seu caule e fazem coberturas
vistosas e bonitas sob meia sombra ou luz
com as fibrosas folhas.
difusa.

Foto 65: Palmeira-areca – Dypsis lutescens

Foto 66: almeira-de-rabo-de-peixe

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 32


Caryota urens

Nome cien fico: Caryota urens


Nome popular: Palmeira-rabo-de-peixe,
cariota-de-touceira ,vulgo:
( Mulambo)
Sementes/kg 460
Origem : Da Índia até o sudeste asiá co,
principalmente Malásia e ilhas vizinhas, na
floresta tropical úmida.
Altura: pode chegar à 20 metros
Luminosidade: pleno Sol
Palmeira crespitosa, desprovida de palmito,
formando touceira densa de 6-10 metros de
altura. Caule múl plos, anelados,
marrom-esverdeados, de cerca de 14cm de
diâmetro, com fibras na base dos pecícolos.
Folhas bipinadas, divergentes, dispostas ao
longo de quase todo o comprimento do
tronco; pinas assimétricas, em forma de cunha,
rígidas, de margem reta e ápice
irregularmente denteado (rabo-de-peixe).
Inflorescências dispostas na axila das folhas,
formadas ao mesmo tempo de cima para baixo,
pendentes, curtas, ramificadas. Frutos
globosos, inicialmente avermelhados e
finalmente pretos, que causam irritação à pele
e aos olhos quando manipulados devido á
exigências ambientais.
Palmeira tropical rús ca de ambiente de
meia-sombra, contudo tolera o pleno sol com
poucas requeimas da folhagem. Apresenta
moderado crescimento e boa tolerância ao
clima subtropical.
De grande beleza quando plantada em vasos
em ambientes internos.

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 33


Foto 67: Rosinha-de-sol Aptenia Cordifolia
(Florzinha- do- sol

Nome Cien fico: Spathiphyllum wallisii


Nome Cien fico: Aptenia Cordifolia Nomes Populares: Lírio-da-paz,
Nomes Populares: Rosinha-de-sol, Bandeira-branca, Espa filoFamília: Araceae
Família: AizoaceaeCategoria: Cactos e Categoria: Flores Perenes, Forrações à Meia
Suculentas, Flores Perenes, Folhas e Flores, Sombra
Plantas Hor colas Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical,
Origem: América do Sul, Colômbia, Venezuela
Temperado, Tropical
Altura: 0.4 a 0.6 metros
Origem: África
Altura: 0.1 a 0.3 metros, menos de 15cm Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Luminosidade: Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene
Ciclo de Vida: Perene Branca como a neve, a flor deste lírio é muito
especial, pois simboliza a paz. Com o tempo e
A rosinha-de-sol é uma planta rasteira e muito em ambientes mal iluminados ela pode se
vistosa. Suas folhas são ovais, glabras, tornar esverdeada. Sua folhagem verde escura
brilhantes, de coloração verde-clara e
e brilhante é muito bonita. O lírio-da-paz é de
suculentas. Os ramos apresentam a mesma cor
crescimento rápido no verão, e tem um belo
das folhas. As flores são delicadas, parecidas
com margaridinhas e podem ser de coloração volume. Pode ser plantada em vasos decorando
branca, rósea ou vermelha. Ocorre uma forma interiores ou em maciços e bordaduras
variegada com folhas de bordas brancas. protegidas por muros, árvores ou outras
É uma planta versá l, podendo ser u lizada coberturas.
com forração, em canteiros, maciços, Deve ser cul vada sempre à meia sombra, em
bordaduras e em vasos, inclusive vasos substrato rico em matéria orgânica, com boa
suspensos, em que ela fica pendente. É
drenagem. Adubações anuais e regas
recomendada para jardins de pedras e tem a
frequentes garantem o visual do lírio-da-paz.
capacidade de fechar bem o solo, impedindo o
crescimento de ervas daninhas. A floração se Não tolera o frio. Mul plica-se por divisão das
estende durante todo ano e as flores são muito touceiras.
atra vas para as abelhas. É também uma planta
comes vel, que se aproxima do espinafre no
sabor.

Foto 69: Moréia-bicolor, Dietes bicolor

Foto 68: Lírio-da-paz – Spathiphyllum wallisii

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 34


Nome popular : maria-sem-vergonha
Nome Cien fico: Dietes bicolor Outros nomes: beijo, sultana, beijo-turco,
Nomes Populares: Moréia-bicolor, Dietes, beijo-de-frade
Moréia Categoria: herbáceas
Família: Iridaceae Família: Balsaminaceae
Categoria: Flores Perenes Gênero: Impa ens
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Espécie: Impa ens walleriana
Origem: África, África do Sul Origem : África
Altura: 0.4 a 0.6 m, 0.6 a 0.9 metros Tamanho: de 30 a 60 cm
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno Substrato: composto orgânico, húmus de
Ciclo de Vida: Perene minhoca e terra
Propagação: por estaca e por semente
Planta muito rús ca e ornamental, a moreia Iluminação: meia sombra e sombra
tornou-se muito popular nos úl mos anos em Rega: média água
função da sua facilidade de cul vo e baixa Quando plantar: o ano todo
Floração: o ano todo
manutenção. Vistosa, sua folhagem é bastante
Perfumada: Não
resistente. Frutos: não comes veis
As folhas são eretas, planas e rígidas. As flores Tudo nessa Maria é desavergonhado. A maneira
se formam o ano todo, mas com maior como cresce, tão rápido que lhe rendeu o nome
intensidade nos meses mais quentes. Sua cien fico Impa ens, “impaciente, incapaz de
u lização paisagís ca é ampla, combinando esperar”. A forma como suas cápsulas
com diversos es los de jardins. Pode ser arrebentam ao menor contato: basta um raspão
cul vada isolada, em grupos, maciços ou como para que arremessem longe as sementes, daí
bordadura. seu outro nome popular, “beijo”. O jeito “dado”
como se reproduz, bastando um galhinho e
alguma umidade para logo criar raízes. E, claro,
sua capacidade sacana de pular cerca, de
extrapolar muros e jardins para ir se aninhar
debaixo de árvores na vas, na mata fechada,
espalhando-se tão depressa quanto ririca,
comportamento de uma sem-vergonhice tal
que lhe rendeu um rótulo, esse, sim, vexatório:
invasora.
A maria-sem-vergonha é uma boa opção de flor
para canteiros embaixo de árvores, onde a
grama não cresce direito.

Foto 70: Maria Sem- vergonha ou beijo

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 35


Foto 71: Camarão- amarelo Foto 63-Antúrio -
Anthurium spp.

Nome Cien fico: Adenium obesum


Nome popular: Antúrio
Nomes Populares: Rosa-do-deserto, Adenium,
Nome cien fico: Anthurium spp.
Lírio-impala
Família: Araceae
Família: Apocynaceae
Origem: Regiões tropicais da América Central
Categoria: Cactos e Suculentas, Flores Perenes
e Meridional.
Clima: Con nental, Equatorial, Mediterrâneo,
O gênero abrange aproximadamente 500
Semi-árido, Subtropical, Tropical
espécies. As espécies mais comuns são
Origem: África, Oriente Médio
A.andreanum ; A. scherzerianum ; A.
Altura: 1.2 a 1.8 metros
crystollinum . É muito u lizada como flor de
Luminosidade: Sol Pleno
corte para decorar casas devido à sua longa
Ciclo de Vida: Perene
duração, sendo suas flores originadas em
A rosa-do-deserto é uma planta herbácea,
maior abundância na primavera e verão. O
suculenta, de aspecto escultural e floração
antúrio tem sido muito usado como planta
exuberante. Seu caule é engrossado na base,
decora va em ambientes internos de casas,
uma adaptação para guardar água e nutrientes
apartamentos, e escritórios.
em locais áridos.
Cresce bem em temperaturas médias a altas,
As cores são variadas, indo do branco ao vinho
além de alta umidade do ar. Não tolera
escuro, passando
temperaturas muito baixas no inverno.
Cuidados: Mantenha em um local de baixa a
média luminosidade, sem sol direto. Podem
ser cul vados em vasos, conjuntos isolados ou
jardineiras, sempre sem sol direto.
Deixe a terra secar somente levemente entre
as regas, pois a planta precisa de boa
umidade. Evite molhar suas flores, que podem
vir a apodrecer ou manchar. Caracóis podem
atacar as folhas, raspando e danificando as
mesmas.
Como reproduzir: Mul plica-se pelas mudas
laterais, ou por sementes (método di cil). É
uma planta um tanto exigente quanto aos
seus cuidados, não sendo fácil de ser man da
por iniciantes.

Foto 73: ROSINHA-DO-SOL


Foto 72: Rosa do deserto Adenium obesum Aptenia cordifolia

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 36


Nome cien fico: Aptenia cordifolia. Nome Cien fico: Strelitzia reginae
Nome popular: Rosinha-de-sol, aptênia, Nomes Populares: Estrelítzia, Ave-do-paraíso,
maringá. Estrelitza, Flor-da-rainha
Sinonímia: Mesembryanthemum cordifolium. Família: Strelitziaceae
Família: Aizoaceae. Categoria: Flores Perenes
Ciclo de vida: Perene. Clima: Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: África do Sul, principalmente nas Origem: África, África do Sul
planícies da costa leste. Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros
Porte: DE 10 a 15 cm de altura e ramos de até Luminosidade: Sol Pleno
1,5 metros de comprimento. Ciclo de Vida: Perene
Folhas: São ovais, suculentas, brilhantes, de
cor verde ou verde-claro. Existe uma forma A estrelítzia é uma planta herbácea muito
variegata com bordas brancas. popular e tradicional. Seu nome cien fico é
Flores: Bem delicadas, com tamanho pequeno uma homenagem à rainha Sofia Carlota de
e bastante pétalas bem finas, de cor vermelha Mecklenburg-Strelitz, esposa do rei Jorge III,
rosado, com longa durabilidade, nascem na do Reino Unido. Ela é entouceirada,
ponta dos ramos rizomatosa e apresenta folhas rijas e
Caule: Os ramos apresentam a mesma coriáceas, de coloração verde-azulada, muito
coloração das folhas. ornamentais.
Luminosidade: Sol pleno. As inflorescências da estrelítzia são formadas
Água: Por ser uma suculenta, precisa de durante o ano todo, mas principalmente no
pouca água, Suporta solo seco, podendo ser verão. A espata é o bico, e serve de bainha
regada 1 vez por semana, o excesso água para as flores que emergem de coloração
acaba por matar a planta, portanto o solo tem laranja, com anteras e es gmas azuis, em
que ter uma boa drenagem. forma de flecha. Estas inflorescências são
Clima: Prefere clima quente e seco, mas muito duráveis e largamente u lizadas como
também tolera o frio, mas não geadas. flor-de-corte. Há ainda uma variedade de
U lização: Pode ser usada como maciço, flores amarelas, a S. reginae var citrina.
jardins rochosos, como forração e também É uma planta muito rús ca, sendo adequada
em vasos suspensos. para o plan o isolado ou em grupos, como
Nota: É uma planta comes vel, seu sabor maciços, renques ou bordaduras.
lembra o do espinafre.
Propagação: Pode ser feita através de
sementes, divisão da ramagem enraizada,
estaquia e mergulhia. Nota: A melhor época
para formar mudas a par r de estacas é no
final do inverno.

Foto 74: Estrelítzia – Strelitzia reginae

Foto 75: Patchystachys lutea Ness- Camarão-


Amarelo

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 37


Nome popular: Camarão-amarelo. Nome Cien fico: Argyranthemum frutescens
Nome cien fico: Patchystachys lutea Ness Nomes Populares: Margarida-de-paris,
Família: Acanthaceae Crisântemo, Margarida,
Origem: Peru Margarida-dos-floristas, Margarida-francesa
O Camarão-amarelo é uma planta perene (vive Família: Asteraceae
mais de um ano), muito atra va para Categoria: Flores Anuais, Flores Perenes
beija-flores. Em países de clima temperado a Clima: Mediterrâneo, Subtropical, Temperado,
planta é comumente usada na decoração de Tropical
interiores, plantada em vasos. Mas no Brasil é Origem: Europa, Ilhas Canárias
mais u lizada nos jardins. Altura: 0.3 a 0.4 metros
Sua inflorescência amarela é muito chama va, Luminosidade: Sol Pleno
e suas folhas também possuem um bom valor Ciclo de Vida: Anual, PereneA
ornamental. O camarão-amarelo é cul vado em margarida-de-paris é uma planta herbácea,
vasos, em grupos, ou em renques muito florífera e bastante ramificada, sendo
acompanhando muros, muretas e paredes, a bastante rús ca também. As inflorescências,
meia-sombra ou em pleno-sol. podem apresentar, de acordo com a
Prefere temperaturas mais altas, não variedade, capítulos brancos, róseos ou
suportando bem temperaturas baixas demais. amarelo-claros, as flores diminutas não
Umidade do ar alta também é apreciada (acima apresentam perfume. As folhas são
de 60%). compostas e de folhas são compostas e de
Como cul var: O camarão-amarelo cresce coloração verde a verde-amareladas. A
melhor se plantada ao sol pleno ou à floração ocorre durante todo o ano.
meia-sombra, podendo também ser plantada De aspecto delicado e campestre, a
em vasos. É recomendada a realização de regas margarida-de-paris tem um porte que vai de
regulares, mantendo sempre o solo úmido, mas 0,80 a 1,20 metros. Presta-se para a formação
não encharcado. A poda e a adubação anual de bordaduras, para o plan o isolado ou em
com matéria orgânica melhoram seu grupos, assim como em composições com
florescimento. Para manter a planta compacta, outras plantas no jardim. Tem sua beleza
pode as pontas antes do florescimento. destacada quando em jardineiras ou vasos
Como reproduzir: Mul plica-se facilmente por grandes. Quando plantada isolada toma a
estacas, principalmente se cortadas no final. forma arredondada naturalmente.

Foto 77: Begônia cinnabarina Hook


Foto 76: Margarida-de-paris BEGÔNIA-DRAGÃO
Argyranthemum frutescens

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 38


Nome cien fico: Begônia cinnabarina Hook.
Nome popular: Begônia-dragon,
Begônia-asa-de-dragão, begônia-vermeha.
OBS.: Foi desenvolvida planta híbrida nos
Estados Unidos, chamada Begônia ‘Dragon
Wing.’
Família: Begoniaceae.
Ciclo de vida: Perene.
Categoria: Flores
Origem: Bolívia, Peru.
Porte: 20 a 40 cm de altura.
Flores: Inflorescências levemente pendentes,
com poucas flores na cor vermelha, formadas
durante o verão e início do outono.
Luminosidade: Meia-sombra.
Água: Manter o solo moderadamente úmido.
Clima: Tropical, mas é tolerante ao frio.
U lização: Cul vada em vasos e jardineiras ou
diretamente no chão, em grupos formando
bordaduras. Em vasos ou jardineiras
suspensas, o efeito será ainda mais posi vo.
Propagação: Por estacas, formadas dos caules
e por rizomas contendo raízes.

Foto 78: Dipladênia – Mandevilla splendens

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 39


Nome Cien fico: Mandevilla splendens Nome Cien fico: Podranea ricasoliana
Nomes Populares: Dipladênia, Nomes Populares: Sete-léguas,
Jalapa-do-campo, Jasmim-brasileiro, Família: Bignoniaceae
Mandevila, Tu -fru Categoria: Trepadeiras
Família: Apocynaceae Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Categoria: Trepadeiras Origem: Oceania
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Altura: 9.0 a 12 metros
Tropical Luminosidade: Sol Pleno
Origem: América do Sul, Brasil Ciclo de Vida: Perene
Altura: 1.2 a 1.8 metros A sete-léguas é uma trepadeira lenhosa,
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno muito rús ca e vigorosa. De crescimento
Ciclo de Vida: Perene rápido, apresenta ramos longos e ramificados,
A dipladênia é uma trepadeira semilenhosa e que podem chegar a 10 metros de
volúvel, conhecida internacionalmente por comprimento. Suas folhas são compostas e de
sua belíssima floração. Ela apresenta folhas coloração verde-brilhante. As inflorescências
perenes, coriáceas, elíp cas a lanceoladas, são terminais, esparsas, formadas por flores
com nervuras bem marcadas e de coloração grandes em forma de trombeta, perfumadas,
verde-escura. Sua floração é mais intensa na de coloração rósea e com estrias
primavera e verão, mas pode se estender por avermelhadas. A floração ocorre durante o
todo ano em regiões de clima quente. ano todo, mas é mais abundante na primavera
Nas inflorescências, em pequenos rácemos, e verão. Às vezes formam frutos, que são do
despontam as belas e chama vas flores em po cápsula, longos e aplainados
forma de trombeta, enormes em algumas
variedades, chegando a 10 cen metros de
diâmetro. As flores da dipladênia geralmente
são simples e de coloração rósea com o
centro amarelo, mas podem ser dobradas e
totalmente rosas, vermelhas ou brancas.
O sucesso da dipladênia no paisagismo é
indiscu vel. Ela é muito rús ca e precoce,
florescendo desde jovem. Devido à
caracterís ca de não adensar muito sua
folhagem, é adequada para cobrir suportes
leves ou estruturados como caramanchões,
grades, treliças, arcos, cercas e colunas, entre
outros.

Foto 79: Sete-léguas – Podranea Ricasoliana

Foto 80: -Lágrima-de-Cristo


Clerodendrum thomsonae

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 40


Nome Cien fico: Monstera deliciosa
Nomes Populares: Costela-de-adão,
Nome Cien fico: Clerodendrum thomsonae
Abacaxi-do-reino, Banana-do-mato, Ceriman,
Nomes Populares: Lágrima-de-cristo, Monstera
Clerodendro-trepador Família: Araceae
Família: Lamiaceae Categoria: Trepadeiras
Categoria: Trepadeiras Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Origem: América do Norte, México
Tropical Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
Origem: África Luminosidade: Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
Altura: 3.0 a 3.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene Suas folhas são espetaculares! Gigantes, elas
possuem um desenho único. As bordas são
Trepadeira semi-lenhosa de crescimento perfeitamente recortadas e possuem furos no
lento, porém de efeito espetacular. Apresenta meio, como se quisessem arejar-se. Além disso,
folhas ovaladas de coloração verde-escura, apresentam uma coloração verde escura e são
com nervuras profundas e bem marcadas, que muito brilhantes.
normalmente desaparecem no inverno
Deve ser cul vada em substrato rico em
rigoroso. As inflorescências são ramificadas e matéria orgânica, com regas regulares, à
produzem muitas flores vermelhas, meia-sombra. Plantada isolada ou em
envolvidas por um cálice branco, com longos pequenos grupos, pode ser tutorada para
estames. Produz grãos de cor de café. escalar sobre outras plantas e paredes. Produz
Deve ser conduzida sobre suporte, sendo uma frutos comes veis. Mul plica-se por estaquia
planta bastante adequada para caramanchões oriundas do caule.
e pergolados por produzir bela sombra no
verão e permi r a passagem de luz no
inverno. É bastante comum observá-la
escalando janelas em residências urbanas e
rurais. Floresce na primavera e no verão
atraindo mamangavas.

Foto 81: Costela-de-adão


Monstera deliciosa
Foto 82: Dipladênia
Mandevila

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 41


Nome Cien fico: Mandevilla splendens
Nomes Populares: Dipladênia,
Jalapa-do-campo, Jasmim-brasileiro, Nome popular: Jasmim-da-índia,
Mandevila, Tu -fru arbusto-milagroso, madagascar.
Nome cien fico: Quisqualis indica L.
Família: Apocynaceae
Família: Combretaceae
Categoria: Trepadeiras
Origem: Ásia
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical,
O Jasmim-da-índia forma buquês de flores
Tropical
que mudam da cor branca à vermelha ao
Origem: América do Sul, Brasil
longo do tempo. Apesar da delicadeza das
Altura: 1.2 a 1.8 metros
flores, a planta é muito rús ca e de fácil
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
cul vo.
Ciclo de Vida: Perene
As flores atraem muitos beija-flores, e
A dipladênia é uma trepadeira semilenhosa e
aparecem principalmente na primavera e
volúvel, conhecida internacionalmente por
verão. Vai bem se colocada em conjuntos nos
sua belíssima floração. Sua floração é mais
jardins, na forma de arbustos ou conduzida
intensa na primavera e verão, mas pode se
como trepadeira, sendo guiada por
estender por todo ano em regiões de clima
amarrações.
quente.
Cul vo: Por ser uma planta de climas quentes,
Nas inflorescências, em pequenos rácemos,
ela não suporta geadas, e cresce melhor em
despontam as belas e chama vas flores em
locais com temperaturas mais altas. Precisa de
forma de trombeta, enormes em algumas
muita luz, e vai bem em locais de sol pleno do
variedades, chegando a 10 cen metros de
jardim.
diâmetro. As flores da dipladênia geralmente
Propagação: Pode ser reproduzida por
são simples e de coloração rósea com o
sementes, mas o meio mais recomendado é
centro amarelo, mas podem ser dobradas e
através do plan o de estacas feitas dos seus
totalmente rosas, vermelhas ou brancas.
ramos ou de alporquia.
O sucesso da dipladênia no paisagismo é
indiscu vel. Ela é muito rús ca e precoce,
florescendo desde jovem. Devido à
caracterís ca de não adensar muito sua
folhagem, é adequada para cobrir suportes
leves ou estruturados como caramanchões,
grades, treliças, arcos, cercas e colunas, entre
outros. Também pode ser cul vada em vasos
grandes e jardineiras, desde que lhe seja
oferecido suporte. Seu perfume é bastante
peculiar e lembra o aroma de chiclete
tu -fru .

Foto 83: Jasmim –da-Índia Foto 84: alamanda-amarela


Quisqualis indica ( Allamanda catár ca )
Trepadeira arbus va.

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 42


Nome cien fico: Allamanda catár ca L
Nota: O nome vem do médico suíço do século Nome Cien fico: Thunbergia grandiflora
18, Frédéric-Louis Allam and. Nomes Populares: Tumbérgia-azul, Azulzinha
Nome popular: Alamanda, Família: Acanthaceae
alamanda-amarela, dedal-de-dama, Categoria: Trepadeiras
dedal-de-moça, Carolina, Golden Trumpet. Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Categoria: Trepadeiras Origem: Ásia, Índia
Atenção: PLANTA TÓXICA - Manter longe de Altura: 4.7 a 6.0 metros
crianças e animais de es mação, pois toda Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
planta é tóxica, principalmente o látex. Ciclo de Vida: Perene
Sinonímia: Allamanda hendersonii.C
Família: Apocynaceae. A tumbérgia-azul é uma trepadeira muito
Ciclo de vida: Perene. rús ca e ornamental. Ela apresenta flores
Origem: América do Sul: Brasil. grandes de coloração azul com o centro
Porte: até 5 metros. branco, que aparecem o ano todo, mas com
Folhas: Bastante ornamentais, lisas, brilhantes mais intensidade na primavera e no verão.
espessas e de coloração verde-médio. Ocorre ainda uma variedade de flores
Caule: Ramos longos, flexíveis, lenhosos e brancas. Suas folhas são perenes,
semi-lenhosos. verde-escuras e um pouco dentadas. Tem boa
Luminosidade: Sol pleno. velocidade de crescimento, sendo uma ó ma
Água: Durante os meses mais quentes do ano opção para cobrir pergolas, arcos e
as regas deverão ser feitas 2 a 3 vezes por caramanchões. Ela é muito atra va para as
semana e durante o frio apenas se houver abelhas mamangavas.
es agem.
Clima: Prefere clima quente e úmido e Deve ser cul vada sob pleno sol em solo fér l,
ameno. enriquecido com matéria orgânica, com regas
Poda: Pode ser feita para incen var o regulares. Adubações periódicas com farinha
surgimento de novos ramos. de ossos es mulam uma intensa floração.
Cul vo: O substrato deve ser arenoso e rico Tolera bem o frio subtropical. Mul plica-se
em matéria orgânica para ter um solo com por estaquia.
boa drenagem. Cresce de forma mais intensa
em clima quente e menos nos climas mais
frios. Deve ser conduzida com amarrilho.
U lização: Pérgulas, muros e caramanchões,
portais e cercas que inicialmente deverão ser
tutoradas.
Nota: Existem bastante variedades de
Alamandas.

Foto 85: Tumbérgia-azul – Thunbergia


grandiflora Foto 86: Fuchsia hybrida

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 43


brinco-de-princesa, fúcsia, lágrima, agrado flor-de-noiva, estefanote,
angélica-trepadeira, jasmim-de-madagascar,
flor-de-cera.

Sinônimos estrangeiros: fucsia, pendientes de


la reina, coralitos, corales, aljaba, chilco,
are llo (em espanhol); earring, hybrid fuchsia
(em inglês); fuchsie (em alemão). Sinônimos estrangeiros: madagascar jasmine,
Família: Onagraceae. waxflower, hawaiian wedding flower(em inglês);
Caracterís cas: Trepadeira semi-herbácea ou, estefanota, jasmín de madagascar (em espanhol); liane de
cire, liane de la mariée(em francês); kranzschlinge (em
as vezes, arbusto pendente.
alemão); gelsomino del madagascar (em italiano).
Porte: até 3 m de altura.
Família: Asclepiadaceae.
Fenologia: primavera e verão.
Categoria: Trepadeira
Cor da flor: branca, rosa, roxa, violeta,
Caracterís cas: trepadeira volúvel,
azulada, combinando duas ou mais cores.
lactescente com folhagem formando estrutura
Cor da folhagem: verde-médio (variável).
vazada. Necessita de amarrilhos para a fixação
Origem: América do Sul e América Central.
nos tutores.
Clima: subtropical (aprecia o frio, livre de
Porte: ramos com cerca de 5m de
geadas).
comprimento.
Luminosidade: meia-sombra ou sol pleno,
Fenologia: primavera e verão.
durante algumas poucas horas.
Cor da flor: brancas, serosas e pendentes são
muito duráveis.
Existem quase 15.000 híbridos deste gênero
Cor da folhagem: verde-escuro.
que, originalmente, habita a Cordilheira dos
Origem: Madagascar.
Andes, desde Chile até as montanhas Maya,
Clima: tropical/ subtropical (muito sensível a
na Guatemala.
geadas) suporta a es agem.
Luminosidade: prefere uma insolação
moderada, recebendo o sol da manhã.
Seu nome botânico se origina em duas
palavras gregas: stephanos, que quer dizer
corona e o s, que traduzimos como orelha,
isto é talvez, pelo modo que as flores se
agrupam. Em 1839 foi levada de Madagascar,
que se tornaria colônia francesa cinqüenta e
sete anos mais tarde, a Europa e um
espanhol, nascido na Ilha de Minorca, no Mar
Mediterrâneo, a usou, por primeira vez, como
base de um perfume que começou a ser
vendido na sua loja de Londres. O sucesso foi
de tal tamanho que hoje, os perfumistas, se
u lizam destas pétalas aromá cas para fazer
o Boss Femme, da Hugo Boss; o The One, da
Dolce & Gabbana; o Love Of Pink, da Lacoste;
o Secret Charm, da Victoria’s Secret e o Vera
Wang, entre os mais famosos.

Foto 87: Stephano s floribunda

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 44


Foto 88: Cacto-do-peru – Cereus repandus plantado em vasos, adornando interiores,
pátios e varandas ensolarados

Foto 89:Cacto-rabo-de-rato – Disocactus


flagelliformis

Nome Cien fico: Cereus repandus


Nomes Populares: Cacto-do-peru, Cacto,
Cacto-monstruoso, Cereus, Mandacaru,
Mandacaru-do-peru,
Mandacaru-monstruoso-do-peru, Urumbeta, Nome Cien fico: Disocactus flagelliformis
Urumbeva, Urumbeva-do-peru Sinonímia: Cereus flagriformis, Aporocactus
Família: Cactaceae flagelliformis, Aporocactus leptophis,
Categoria: Cactos e Suculentas Aporocactus flagriformis, Cereus
Clima: Equatorial, Semi-árido, Subtropical, Tropi flagelliformis, Cactus flagelliformis, Cereus
cal
leptophis
Origem: América do Sul
Nomes Populares: Cacto-rabo-de-rato,
Altura: 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a
1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 Rabo-de-rato
metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros Família: Cactaceae
Luminosidade: Sol Pleno Categoria: Cactos e Suculentas, Flores, Flores
Ciclo de Vida: Perene Perenes, Folhagens
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Semi-árido,
O cacto-do-peru é uma planta de textura Subtropical, Tropical
semi-herbácea, ereta e colunar. O caule é Origem: América do Norte, México
cilíndrico, segmentado, multilobado, de cor Altura: 0.1 a 0.3 metros, 0.3 a 0.4 metros, 0.4
verde-cinza a azulado e pode alcançar até a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2
10 metros de altura. Os espinhos são metros, 1.2 a 1.8 metros
pardos e se reúnem em número variável em Luminosidade: Meia Sombra
auréolas ao longo das cristas das hastes.
Ciclo de Vida: Perene
As flores surgem no verão e são grandes,
O cacto-rabo-de-rato é uma espécie
solitárias, brancas ou rosadas e
desabrocham apenas uma vez cada, à noite suculenta, muito ornamental e florífera, que
no verão. Os frutos são comestíveis, em seu habitat comporta-se como epífita ou
deiscentes e apresentam casca vermelha rupícola. Ele é originário do México e
ou amarela e polpa branca e adocicada, atualmente é um dos cactos mais populares
semelhante à pitaia.Além da forma em cul vo no mundo todo. Apresenta ramos
silvestre, ocorrem ainda variedades inicialmente eretos, que posteriormente se
bastante interessantes como ornamentais,
tornam prostrados ou pendentes. Eles são
como a popular montruosus, também
verdes e cilíndricos, com diâmetro de 2 a 3
conhecida como monstrose, que apresenta
um crescimentoanormal, estranhamente cm, recobertos de espinhos de cor cinza claro
tuberculado, com auréolas de espinhos a acastanhados, que em combinação com o
distribuídas irregularmente e que pode ser caule, conferem à ramagem um tom cinza
visto na foto acima. Há ainda formas azulado ou marrom claro. Floresce na
variegadas, com manchas amarelas do primavera, despontando flores zigomorfas
caule, e variedades anãs, que apresentam (com simetria bilateral), tubulares, grandes,
menor porte. O cacto-do-peru é uma
de intensa cor rosa ou vermelha, ao longo dos
escultura viva e única. Ele pode ser
ramos. As flores são duráveis e o período de
plantado isolado ou em grupos, em jardins
rochosos e contemporâneos. Sua beleza florescimento pode durar cerca de dois
também pode ser ressaltada quando meses. Os frutos são pequenas bagas ovóides
e vermelhas.

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 45


Foto 90: Flor-de-maio
Schlumbergera truncata

Foto 91: Flor-de-outubro – Ha ora rósea

Nome Cien fico: Schlumbergera truncata


Nomes Populares: Flor-de-maio, Nome Cien fico: Ha ora rosea
Cacto-da-páscoa, Cacto-de-natal, Sinonímia: Rhipsalidopsis rosea, Rhipsalis
Flor-de-seda rosea
Família: Cactaceae Nomes Populares: Flor-de-outubro,
Categoria: Cactos e Suculentas, Flores Família: Cactaceae
Perenes Categoria: Cactos e Suculentas, Flores, Flores
Clima: Oceânico, Subtropical, Tropical Perenes, Folhagens
Origem: América do Sul, Brasil Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Altura: 0.1 a 0.3 metros Origem: América do Sul, Brasil
Luminosidade: Meia Sombra Altura: 0.1 a 0.3 metros, menos de 15 cm
Ciclo de Vida: Perene Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Um dos cactos mais apreciados e Ciclo de Vida: Perene
difundidos, a flor-de-maio, floresce em A flor-de-outubro é uma planta herbácea,
pleno outono, o que lhe confere o nome epífita e florífera, da família dos cactos e
de flor-de-natal no hemisfério norte. Por na va do sul do Brasil. Ela apresenta ar culos
este motivo é bastante comercializado suculentos, cilíndricos a achatados, de cor
nestas época para presente. Seu caule verde escura, muitas vezes com bordos
é formado de várias partes (artículos) arredondados e avermelhados, providos de
que podem ser destacados para formar pequenos espinhos. Eles crescem inicialmente
novas plantas. A cada ano, após a eretos e quando a ngem certo comprimento
floração, formam-se novos artículos que e peso, tornam-se arqueados e pendentes.
serão os responsáveis pela próxima Assim, plantas mais velhas, podem ter um
interessante efeito de cascata. As flores
florada. Suas flores delicadas, grandes
surgem na primavera, mais precisamente em
e brilhantes, podem ser rosas, brancas,
outubro no hemisfério sul. Elas são muito
laranjas e vermelhas e atraem
belas e grandes, com formato estrelado e são
beija-flores. Deve ser cultivado em
axilares ou terminais. A espécie pica
substrato para epífitas misturado à terra apresenta flores cor-de-rosa, mas há uma
vegetal, regada periodicamente, à cul var de flores vermelhas.
meia-sombra. Fica muito bem isolada Plante em vasos, jardineiras e cestas
em vasos ou em combinação com pendentes, de forma que o efeito pendente
outras epífitas, sobre árvores e paredes possa ser valorizado. Ideal para adornar
preparadas. varandas, sacadas, pá os, salas de estar,
escritórios, entre outras áreas protegidas do
sol direto, porém bem iluminadas.
Deve ser cul vada sob meia sombra ou
abundante luz difusa, em substrato próprio

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 46


para epífitas, ou seja, leve, arejado,
perfeitamente drenável e com boa capacidade
para reter umidade.
Foto 94: Ripsális – Rhipsalis bacífera
Foto 93: Coroa-de-frade – Melocactus
zehntneri

Nome Cien fico: Rhipsalis baccifera


Nomes Populares: Ripsális, Cacto-macarrão
Família: Cactaceae
Categoria: Cactos e Suculentas, Folhagens
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Nome Cien fico: Melocactus zehntneri
Origem: África, América Central, América do
Nomes Populares: Coroa-de-frade,
Norte, América do Sul, Ásia, Oceania
Cabeça-de-frade
Altura: 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros, 0.6
Família: Cactaceae
a 0.9 metros
Categoria: Cactos e Suculentas
Luminosidade: Meia Sombra
Clima: Equatorial, Semi-árido, Tropical
Ciclo de Vida: Perene
Origem: América do Sul, Brasil
Habitualmente observado em árvores an gas,
Altura: 0.1 a 0.3 metros, 0.3 a 0.4 metros,
inclusive nas grandes cidades, o ripsális é um
menos de 15 cm
cacto diferente. Exige cuidados parecidos com
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
os das outras plantas epífitas. Verdinho, ele é
Ciclo de Vida: Perene
uma ó ma folhagem para composições com
orquídeas, bromélias e samambaias. Seu
Pequeno e arredondado, o cacto
caule é composto de várias partes (ar culos)
coroa-de-frade tem um aspecto interessante.
que se ramificam. Produz fru nhos redondos
Suas flores são formadas no chapéu vermelho
no verão que atraem os passarinhos.
e cilíndrico sobre o tronco verde. Possui
Deve ser cul vada em substrato para epífitas,
espinhos pon agudos nas bordas dos gomos
em vasos, árvores e paredes de pedra, sempre
que formam o tronco. Na vo das regiões
à meia-sombra e regado a intervalos
semi-áridas do nordeste, é pouco exigente
regulares. Tolerante ao frio. Mul plica-se por
quanto ao solo e à umidade.
sementes e por estaquia.
Devem ser cul vados em substrato composto
Flores: De coloração esbranquiçada, formadas
de areia e terra de jardim, sob pleno sol ou
ao longo dos ramos terminais, na primavera /
meia sombra, sendo intolerante ao frio. As
verão.
regas ficam por conta das chuvas que, caso
Frutos: Com formato arredondado, de
estejam em excesso, podemos protegê-lo até
coloração esbranquiçada ou rosado, são
o tempo melhorar. Podem ser cul vados em
muito apreciados por pássaros.
vasos como planta isolada ou em composição
Tronco: Ramos cilíndricos, ar culados e
com outras cactáceas e suculentas em terrário
pendentes.
ou diretamente no jardim. Mul plica-se por
sementes.

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 47


Foto 96: Grama-preta – Ophiopogon
Foto 95: Zamioculcas japonicus
zamioculcas zamiifolia

Nome Cien fico: Ophiopogon japonicus


Nomes Populares: Grama-preta,
Grama-japonesa, Pelo-de-urso
Nome Cien fico: Zamioculcas zamiifolia Família: Ruscaceae
Nomes Populares: Zamioculcas, Zamioculca Categoria: Forrações à Meia Sombra,
Família: Araceae Forrações ao Sol Pleno
Categoria: Folhagens, Forrações à Meia Clima: Con nental, Oceânico, Subtropical,
Sombra Tropical
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Origem: Ásia, China, Japão
Tropical Altura: 0.1 a 0.3 metros, menos de 15 cm
Origem: África Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Altura: 0.4 a 0.6 metros Ciclo de Vida: Perene
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene A grama-preta ao contrário do que parece não
é uma gramínea. Sem caule e com folhas finas
A zamioculcas é uma folhagem ornamental, e escuras, ela é uma excelente forração para
popular pela rus cidade e beleza, áreas sombreadas. Há também uma
principalmente quando u lizada em interiores variedade variegada, de folhas
e outros locais de baixa luminosidade natural. verde-amareladas, e uma variedade anã, de
Sua textura é herbácea, com folhas muito folhas mais curtas. Esta planta não suporta o
brilhantes, glabras, pinadas e de cor pisoteio, em compensação não necessita ser
verde-escura, que chegam a um metro de aparada. Pode ser u lizada também como
altura. Suas folhas são semelhantes às de bordadura. Vendida comumente na forma de
Zamia, uma cicadácea, o que lhe rendeu o placas.
nome cien fico. Apesar da semelhança, a Deve ser cul vada sob sombra ou pleno sol,
zamioculca pertence à família das Aráceas, a em solos férteis e bem drenáveis,
mesma de caládios, copos-de-leite e antúrios. enriquecidos com matéria orgânica, com
Apresenta um rizoma subterrâneo suculento, adubações semestrais e regas regulares.
semelhante a uma batata, que permite sua Mul plica-se por divisão das touceiras.
sobrevivência em períodos secos do outono.
No paisagismo a zamioculca é ideal para
lugares bastante sombreados, onde outra
planta dificilmente sobreviveria. Ela pode ser
um excelente curinga para corredores mal
iluminados ou bosques fechados, e pode ser
u lizada isolada, ou em maciços. Envasadas,
elas vão bem em interiores em geral, como
quartos, salas de estar, escritórios, halls de
entrada, lojas, shopping centers, etc. Sua
manutenção é baixíssima, pois é resistente e
apresenta crescimento lento.

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 48


Gramados e
Forrações

Fontes de Pesquisas

www.jardineiro.net- muitas plantas, dicas de


jardinagens e pasisagismo.
h p://www.jardinaria.com.br/blog/2010/02
/tudo-sobre-cactos/

Categoria: Cactus e suculentasPá gina 49


Categoria: Cactus e suculentasPá gina 50
Categoria: Cactus e suculentasPá gina 51

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