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PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO 
REGIÃO DOS LAGOS – ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
ESCOLA MUNICIPAL LUIS LINDENBERG 
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 
CABO FRIO - RJ 
2011/2012
2 
FOTO DA ESCOLA 
A implementação de projeto político-pedagógico próprio e condição para que se afirme 
( ou se construa simultaneamente) a identidade da escola como espaço pedagógico 
necessário à construção do conhecimento e da cidadania.” 
(Bussamann, 1997)
3 
SUMÁRIO 
1- INTRODUÇÃO .....................................................................................05 
1.1 – Novo Momento . Novos Caminhos .................................................05 
2- Identificação da Escola........................................................................06 
3- A Escola no contexto mais amplo........................................................06 
4- A história da Escola é feita por nós …..................................................07 
5- Organização da Escola ….....................................................................10 
5.1 – Conselho de classe......................................................................10 
5.2-ConselhoEscolar........................................................................... 10 
5.3- Organograma............................................................................... 10 
5.4- ReuniãodeEquipeGestora............................................................. 11 
5.5 - 1Reuniõescomasfamílias ..............................................................11 
5.6 - Reunião pedagógico-educativa …..........................................................11 
6 – Espaço físico da escola . …....................................................................12 
7- Investimentosrecentes .............................................................................12 
8–Os desafios da gestão compartilhada .......................................................13 
9 – Trabalho participativo na relação com a família …..................................... 14 
10– Princípios filosóficos da escola em construção .........................................16 
10.1-Concepção............................................................................................16 
10.2–Princípios norteadores de nossa prática ............................................... 18 
10.3Ética .....................................................................................................19 
10.4- Formação permanente......................................................................... 19 
10.5-Qualidade.............................................................................................20 
10.6-Formação de valores ........................................................................... 20
4 
11- Princípios pedagógicos da escola em construção......................................20 
11.1-Tendência pedagógica ...........................................................................20 
11.2BaseEpistemológica ...............................................................................22 
11.3 – Metodologia de 6º ao 9º ano........................................................22 
11.4Avaliação...............................................................................................26 
11.4.1–As avaliações na escola ...........................................................26 
11.4.2–Distribuição de pontos resultantes do processo de avaliação …............27 
11.4.3–Quanto a recuperação .......................................................................27 
12OrganizaçãoCurricular .............................................................................28 
12.1–Concepção de currículo ....................................................................... 28 
12.2Matrizcurricular .....................................................................................28 
12.3Planejamentocurricular ..........................................................................28 
12.4Temastransversais..................................................................................28 
12.5–Planejamento de ensino....................................................................... 29 
12.6- Interdisciplinaridade............................................................................29 
13–Programas,Projetos e atividades ..............................................................29 
13.1Projetos ................................................................................................30 
13.2Atividades..............................................................................................31 
14Metas ......................................................................................................31 
15–AnexosI 
(Calendários) ...............................................................................................32 
15.1–AnexoII ( Matriz Curricular) ...................................................................33 
15.2AnexoIII(Projetospermanentes) ..............................................................34 
16ReferênciasBibliográficas..........................................................................35
5 
1- INTRODUÇÃO 
1. 1 - NOVO MOMENTO... NOVOS CAMINHOS 
No início do período de 2003, a Escola Municipal Luis Lindenberg viveu um novo 
momento, a partir das mudanças em sua equipe gestor, que traz como um de seus 
propósitos a reconstrução de projeto político-pedagógico da escola, elaborado em 2000. 
Foi então planejado um encontro com a comunidade escolar, com o principal papel 
objetivo de mostrar a importância do envolvimento e participação de todos, neste 
processo, quando foram formados grupos responsáveis por estudar e repensar os 
indicadores temáticos do projeto, considerando os dados do projeto anterior. 
O ano de 2003 passou e a organização do tempo e do espaço foi incomparável com as 
reais necessidades para as articulações operacionais em cumprimento aos nossos 
propósitos, uma vez que entendemos o projeto político-pedagógico como o eixo norteador 
de todo o trabalho da escola. 
Conseguimos estabelecer o roteiro do projeto e realizar alguns encontros de estudos, 
sistematizado os debates para formulação dos textos. 
Com certeza, um dos impedimentos para o processo em construção foi a dificuldade de 
conciliar a garantia das aulas como no tempo necessário para os encontros de 
sistematização. Esta realidade vivida pela equipe em 2004 indicou que no ano seguindo 
fossem incluídas no calendário as datas destinadas à construção do projeto político 
pedagógico. 
Reafirmamos nossa crença de que a construção do projeto político-pedagógico da escola, 
vai muito além do que o atendimento das exigências legais, pois é nesta participação que 
a comunidade escolar vivencia o verdadeiro processo de democracia participativa. 
Recentes pesquisas evidenciam a grande dificuldade qualitativa para mudanças 
significativas no fazer escolar frente às ausências do conhecimento sistematizado e 
afirmam que o processo histórico da prática escolar e espelhada na cultura social, focada 
na participação formal, de caráter legalista, uma prática de formalidades que só afeta 
aspectos secundários da dinâmica envolvente, onde querem ser privilegiados nos seus 
interesses através de ações simbólicas, de influência mínima a nível da política e do 
funcionamento institucional. 
Sabemos, neste sentido, que e uma nova organização para a escola. Mas estamos 
dispostos a enfrentar essa ousadia e fazer da nossa Escola um espaço público, lugar de 
debate, do diálogo, fundado na reflexão coletiva (Veiga 1997, p.14). 
Nesse início de período letivo de 2005, concluímos mais uma etapa do projeto político-pedagógico, 
entendendo que este e um processo de construção constante e de busca 
para que represente a Nossa cara, que mostre quem somos, nossos limites e nossas 
possibilidades, sem mascara, para que possamos apresentá-lo como fruto da história que 
construímos, JUNTOS, a história da Escola Municipal Luis Lindenberg que por sua vez a 
história da Educação de Cabo Frio.
6 
2- IDENTIFICÃO DA ESCOLA 
Nome da Escola: Escola Municipal Luis Lindenberg 
Localização: Avenida Luis Lindenberg, Nº 1137 
Bairro Guarani - Cabo Frio – RJ - CEP 28909-340 
Telefone: (22) 2644-0389 
Entidade Mantenedora: Prefeitura Municipal de Cabo Frio 
Situação legal: 
Autorização e reconhecimento - Portaria Nº 1867 / ECDAT, DE 11 de junho de 1981 
Atos de criação: Educação Infantil Portais 1867 / ECDAT de junho de 1981 
Ensino Fundamental(1° e 2° segmentos) Resolução SEE nº 1114 DE 21 DE MAIO DE 1985. 
DEC nº 2596 de 18 de outubro de 1999. 
Situação do prédio 
Prédio cedido pela Refinaria Nacional de Sal Ponta da Costa/ Sal Cisne AS 
3- A ESCOLA NO CONTEXTO MAIS AMPLO 
Durante muitos anos, o acesso à escolarização no Brasil e em qualquer nível era restrito a 
uma minoria que, por pertencer ao grupo dos mais ricos, não tinha de dedicar todo o seu 
tempo ao trabalho. 
A Constituição de 1888 garantiu o direito de todos os brasileiros, de qualquer idade, 
educação, trazendo aos vários governos no âmbito federal, estadual e municipal, o 
desafio de tomar esta lei numa realidade, a começar pela criação de escolas necessárias 
e a manutenção das mesmas. 
Contudo, embora o acesso ao ensino seja universal hoje em dia, a evasão escolar ainda e 
grande, tendo como uma das principais razões, a incompatibilidade entre trabalho, família 
e escola. 
Outro problema e que os Governos têm criado escolas sem que a estrutura necessária 
para o seu funcionamento com a qualidade esperada seja garantida, como a existência 
de espaço e material adequados para a prática esportiva, livros, material audiovisual, 
laboratório e salas de informática. 
No caso específico de nossa escola, a desestruturação que sofreu quando deixou de 
pertencer à Refinaria para ser municipalizada, e atestada pelos professores que 
participaram das duas gestões, seja em relação aos salários, merenda escolar, ao material 
de apoio pedagógico disponível e qualidade de alunos por turma. 
Porém, além das mudanças de acordo com os diferentes contextos históricos que 
vivemos. Hoje, acredita-se que a escola deva cumprir diferentes papeis, complementares
7 
entre si, como possibilitar o acesso dos estudantes ao mercado de trabalho, cidadania e 
ao conhecimento sobre a diversa realidade sócio-político-econômica e cultural dos país 
em que vivem. 
Para garantir este novo papel, a União, desde o Governo FHC, vem tomando medidas 
consideradas importantes para a melhoria da qualidade do Ensino Fundamental, como a 
elaboração dos PCN, que tem por objetivo a integração curricular do país, e a criação de 
um fundo (FUNDEF) para incrementar os investimentos nas escolas públicas. 
O Governo do Rio de Janeiro, sob a gestão de Leonel Brizola , deu início a uma expansão 
das unidades escolares em nosso estado com a criação dos CIEP _ que, no município de 
Cabo Frio, concentram-se nos bairros de periferia, dado o rápido crescimento demográfico 
e a forte demanda por vagas nas escolas. 
Embora o projeto de uma escola que atendesse aos interesses dos alunos de forma 
integral nunca tenha sido cumprido na integra o fosse esta iniciativa, talvez 0as outras 
escolas estaduais e municipais não conseguissem absorve a crescente população 
residente no município, que em grande parte procura pela escola pública, seja 
construindo novas unidades, municipalizando escolas particulares ou simplesmente 
ampliando a oferta de vagas, sendo esta última alternativa considerada prejudicial ao 
bom desenvolvimento do trabalho docente, devido a quantidade excessiva de alunos por 
turma. 
Embora na atual gestão esteja ocorrendo no início de cada ano letivo um importante ciclo 
de palestras e debates fundamental para a capacitação dos professores, as escolas ainda 
se ressentem da falta do aparelhamento em sua infra-estrutura e quanto aos materiais 
pedagógicos. Alem disso e necessário o aumento de verba escolar que menor que 
nossa demandas e dos salários dos professores e funcionários. 
Acreditamos, entretanto, que, independente das ações governamentais seja em que 
esfera de poder for -, as equipes administrativa, pedagógica e os professores da escola 
têm uma responsabilidade particular com a melhoria da qualidade do ensino, buscando 
rever encaminhamentos de problemas como a indisciplina, desinteresse e dificuldades de 
aprendizagem dos alunos, alem da reestruturação da escola para atender a comunidade 
em suas necessidades principais. 
Ate aqui esses problemas, que atrapalham a efetivação de uma educação de qualidade, 
têm sido enfrentados de forma convencional e paliativa. Certamente, as soluções 
necessitam de um maior compromisso dos governos e dos profissionais de educação com 
sua escola e seus alunos, que são os que mais são afetados por nossos acertos e, 
principalmente, por nossos erros. 
Acreditamos, enfim, que a construção deste projeto seja uma possibilidade, entre tantas 
outras, de demonstrar este nosso compromisso. 
4- A HISTÓRIA DA ESCOLA É FEITA POR NÓS 
As histórias das escolas, de modo geral, são escritas como se seus autores estivessem 
ausentes ou bem distantes. 
Acreditamos que cada aluno (a), cada professor (a) cada funcionário (a), cada família, que 
passou por aqui, de alguma forma deixou na escola sua marca, pessoal e profissional, 
tornando-se sujeito da história da Escola Municipal Luis Lindenberg, queremos trazê-los
8 
para bem perto neste momento. Queremos considerar também como sujeitos desta 
história, os trabalhadores da Refinaria, que lutaram pela garantia de uma boa educação 
para seus (suas) filhos (as). 
Para representá-los, vamos contar esta história a partir da memória da Professora Silma 
de Mendonça Costa, uma da professora mais antigas da escola filha de um dos 
fundadores do Grêmio, que deu origem à escola. 
Esta é também a forma que encontramos para homenagear a Professora Silma Costa por 
estes 25 anos de dedicação a esta comunidade e também a seu pai. 
Eu comecei a trabalhar nesta escola no dia 12 de fevereiro de 1979, quando a escola 
estava no seu 9º ano de trabalho e expandia o atendimento para alunos de 5ª série , 
começando com uma única turma. 
A maioria dos professores da 5ª série era funcionários da Refinaria, que vinha para a 
escola por volta das 16 horas, quando se iniciavam as aulas desta turma. Desta turma 
fazia parte como alunas a Valéria Costa Monteiro e a Leila Costa de Brito, que hoje 
professoras aqui na escola. 
Nesta época eu trabalhava na secretaria, passando a assumir turma dois anos depois. 
Existia na escola uma banda marcial, organizada pelo Professor Aloísio, que atuava 
também como Professor de Educação Física. 
Todo anos, no dia 1º de maio, a escola ia desfilar na Refinaria para homenagear os 
trabalhadores da mesma. 
Meu pai trabalhava como encarregado de salinas. Era ele quem sabia de tudo, se ia 
chover ou não, para abrir à salina. Era ele que, junto com os demais da direção do 
Grêmio dava assistência à escola, para o bom funcionamento dela. 
Os encarregados da limpeza da escola e da cozinha eram todos homens, funcionárias da 
Refinaria. Todos que passaram por aqui ainda se lembram da famosa merenda do Tio 
Gelson. E como brilhava essa escola!... Você não via um risquinho na parede. Tinha 
também o Tio Eliel, o Tio Agrimório, Tio Neivaldo e outros que não me lembro o nome. 
Durante todos esses 25 anos, venho acompanhado o desenvolvimento e as mudanças 
que aconteceram e aconteceram e acontecem nessa escola. 
Um grande avanço foi que, inicialmente a escola só atendia aos filhos dos funcionários da 
Refinaria Nacional de Sal e, a partir de 1º de agosto de 1999, passou a atender a toda a 
comunidade. 
Apesar da escola ter crescido bastante (antes tinha nas sala em média 20 alunos) e ter 
alterado a sua organização e dinâmica interna, ainda mantêm a credibilidade e o 
reconhecimento da comunidade, graças principalmente a dedicação de seus professores 
e funcionários. 
Dentre o quadro atual de professores, os mais antigos, além de mim, são: Ilza Costa dos 
Santos e Uirdiney Gomes da Silva. 
Posso dizer que toda a minha vida está ligada a esta escola: Aqui na escola fiz o meu chá 
de panela, meus dois chás de bebês e, há dois meses atrás, meu chá da vovó... 
(Depoimento dado pela professora Silma Costa, no dia 10 de setembro de 2004) 
Por que a escola se chama Luis Lindenberg?
9 
Luis Lindenberg foi o idealizador e criador da Indústria Salineira em Cabo Frio. Foi 
também o pioneiro na produção de sal ao fogo, sem contar somente com a evaporação ao 
sol, o que tornava sua produção muito lenta. As experiências dele tornaram-no conhecido 
e afamado e até mesmo D. Pedro II veio em 1847 visitar PERINAS, COM SUA COMITIVA. 
Sua propriedade abrangia mais de 100 (cem) braças de frente p-ara a Lagoa de 
Araruama, incluindo ainda a Ponta do Costa e dos Macacos ou Perinas. 
Desde a fundação da escola, esteve na direção a Professora Vera Lúcia Mendonça dos 
Santos, que permaneceu até 1992, ou 1993, não me lembro bem, quando foi substituída 
pela Professora Gelma Apicelo de Matos, que ficou até 1999, quando então a escola foi 
municipalizada. A Professora Thereza Christina Cariello Mesquita assumiu a direção até o 
início de 2003, quando chega o Professor Amaro Cesar Monica de Souza. 
Trago na memória os passeios ao Tivoly Park, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de 
Janeiro, para o qual todas as crianças eram levadas pelas professoras, na Semana da 
Criança. Eram dois, três ônibus cheios de crianças... 
Lembro também das tradicionais Festas Juninas, que eram feitas na rua e das Festas de 
Formaturas, desde o Jardim da Infância até a 4ª série, e depois de 8ª série. 
Outra coisa que marcou muito é que a Refinaria todo final de ano, presenteava cada 
criança com um brinquedo, uma colchinha ou um cobertor (cada ano trocava) e um 
panetone, além do sorteio de três bicicletas. 
Os professores também ganhavam colcha ou cobertor e um panetone. 
Lembro que a minha mãe, que tinha oito filhos estudando aqui, saia cheia de presentes e 
muito feliz. Todo ano ela podia trocar a roupinha de cama das crianças... 
Meu pai, Ginósio Gomes da Costa, foi um dos fundadores do Grêmio Recreativo e Cultural 
1º de Maio. O Grêmio tinha como presidente D. Odaliva Macedo e como sócios, os 
funcionários da Refinaria. A escola foi fundada e mantida pelo Grêmio. 
O Grêmio nasceu devido às comemorações do Dia do Trabalho (1º de maio) quando 
acontecia uma confraternização entre Funcionários e seus familiares e sentiu-se a 
necessidade de estreitar os laços, surgindo inicialmente a Comunidade Ponta do Costa e 
da gerando a idéia de fundar-se um grêmio. 
A primeira sede foi em uma pequena garagem. Pertencente à residência do sócio 
fundador Arnaldo Soares dos Santos Filho. 
Um curso de alfabetização de adultos foi o primeiro passo na prestação de serviço à 
comunidade, transformando-se mais tarde, o curso em uma escolinha para filhos de 
empregados, funcionando até a no refeitório da Refinaria Nacional de Sal, que cedeu uma 
casa na vila operária, onde foi instalada a escolinha, formado logo após a biblioteca. 
(Retirado do Projeto Político-Pedagógico de 2000, p.8) 
Como um exemplo a ser seguido de iniciativa, realizações e visão de processo, o Grêmio 
Recreativo e cultura 1º de Maio, entidade que congrega os empregados de Salinas Ponta 
do Costa, uma das sementes que melhor germinou, houve por bem dar seu nome a nossa 
Casa de Ensino a Escola Luis Lindenberg. 
(Fonte: Arquivo da Secretaria da Escola, mimeo, s/d)
10 
Mas a história da E M Luis Lindenberg não termina aqui, pois quando falamos em história 
não Falamos apenas em passado. Falamos também de presente e de expectativas de 
futuro. 
Atualmente, a história continua registrada na memória dos que aqui estão e nos 
documentos arquivados, dentre eles, em especial, o projeto político-pedagógico, pois 
como foi dito, ao escrevermos este projeto estamos mostrando a nossa é Cara quem 
somos e o que queremos... 
INCLUIR DATAS FUNDADA EM 25/03/1970 ( Ver 1º ppp p. 8) 
5- ORGANIZACÃO DA ESCOLA 
A Escola tem como modalidade o ensino regular, atendendo desde a Educação Infantil 8ª 
Série do Ensino Fundamental, em 2 turnos, que funcionam nos horários de 700 `as 12:00 
h e das 13:00 às 17:00 horas. 
No corrente ano letivo (2005), no 1º turno temos duas turmas de Educação Infantil (Pré I e 
Pré II), uma de 1 Série N1, duas de 4ª série, três de 5ª Série, três de 7ª série e três de 
8ª Série. 
NO 2º turno, temos duas turmas de Educação Infantil (Pré I e Pré II), Duas Turmas de 1ª 
Série N1, três de 1ª série N II, quatro de 2ª série, três 3ª série e Duas turmas de 4ª Série. 
Resumo: Total de alunos na escola = 1078 
Observação: Para garantir a qualidade do trabalho pedagógico e educativo, decidiu-se que 
a composição das turmas obedecerá os critérios abaixo relacionados, frente ao 
quantitativo de alunos por turma: 
Educação Infantil: 20 alunos. 
1ª série nível 1 e nível 2 : 25 alunos. 
2ª a 4ª série: 30 alunos 
5ª a 8ª série: 35 alunos. 
CONSELHO DE CLASSE 
Os Conselhos de Classes são realizados bimestralmente, como o propósito de realizar uma 
avaliação do processo de produção escolar e do funcionamento da escola como um todo e 
replanejar estratégias necessárias para atender as ausências da prática educativo-pedagógica. 
CONSELHO ESCOLAR 
De acordo com o Estatuto Municipal.
11 
ORGANOGRAMA 
Em fase de adaptação 
REUNIÃO DE EQUIPE GESTORA 
Estas reuniões buscam uma possível aproximação metodológica, na realização das 
atividades específicas dos setores da escola (Direção, Orientação Educacional, Supervisão 
e Inspeção). 
São planejadas para realização mensal, sistematizando questões encaminhadas no 
cotidiano escolar. 
REUNIÕES COM AS FAMÍLIAS 
As reuniões com as famílias são agendadas no início do período letivo, com o propósito de 
sensibilizá-las sobre o desenvolvimento escolar dos (as) alunos (as) e do necessário 
acompanhamento dos responsáveis. 
Daí, após a apreciação nos Conselhos de Classe bimestrais, organiza-se encontros ou 
reuniões com as famílias para apresentação dos resultados e necessárias intervenções. 
De Educação Infantil é 4ª Série participam destas reuniões a professora de Turma, o 
orientador educacional e a supervisora. Neste segmento são também realizadas reuniões 
coordenadas pelas professoras, no início de cada semestre, a fim de falar sobre a sua 
metodologia de trabalho, assim como explicitar em que a família deve colaborar. 
No 2º segmento estas reuniões são organizadas pelo orientador educacional, como a 
participação dos professores que trabalham no dia da reunião. Á partir de 2010, iniciamos 
o projeto Escola Aberta, onde os responsáveis são convidados a ir a escola para 
conversar diretamente com todos os professores. 
Ressalta-se que as famílias são atendidas individualmente sempre que necessário. 
REUNIÃO PEDAGÓGICA-EDUCATIVA 
Consideramos que estas reunião pedagógicas são fundamentais para despertar e/ou 
enraizar uma nova postura educativa, na medida em que possibilita a unidade entre o 
sujeito de ação e o da reflexão, como nos diz Vasconcellos (2002). As reuniões são 
realizadas mensalmente a partir de um calendário organizado pela equipe gestora. 
Neste momento, pretendemos: 
-Trocar experiências, partilhando dúvidas e inquietação, assim como nossas práticas e 
esperanças; 
- Planejar coletivamente, o que irá favorecer o trabalho pedagógico; 
- Avaliar nossas próprias ações, tendo em vista seu replanejamento;
12 
- Dar um novo significado às nossas ações, a partir da reflexão, pesquisa e estudo; 
- Desenvolver cada vez mais nossas atitudes de cooperação e com responsabilidade. 
6- ESPACO FÍSICO DA ESCOLA 
A estrutura física da escola é adequada às necessidades básicas para o funcionamento da 
mesma, com satisfatório estado de conservação, embora se perceba que alimenta uma 
ressignificção da ocupação para melhor qualidade do uso. 
Para as atividades administrativas, a escola conta com sala da Direção, secretaria, sala 
para o trabalho de supervisão de e orientação, sala de professores e almoxarifado. 
Temos um total de 14 salas de aula, além do prédio anexo destinado à Educação Infantil, 
inaugurado ao ano de 2004, com total de 3 salas e 2 banheiro. Próximo a este espaço 
temos um parque infantil. 
Existe uma área coberta para atividades diversas e para as atividades esportivas um 
campo de futebol adaptado. 
Outras dependências: Refeitório, biblioteca (também funcionando como sala de vídeo), 
banheiros de professores de alunos ( masculino e feminino). 
Como principais necessidade destacamos a reforma dos banheiros de alunos (as), 
contemplando uma adaptação para vestiário ou a construção de vestiário: a construção 
de uma quadra poliesportiva com cobertura, uma nova secretaria adequada para 
atendimento externo, a reestruturação da biblioteca e a construção de salas de leitura e 
de vídeo. 
7- INVESTIMENTOS RECENTES 
- Mudanças na equipe da merenda escolar 
- Melhoria da qualidade de merenda escolar 
- Melhor atendimento dos alunos e professores em relação à merenda 
- Organização da secretaria na parte escrituraria 
- Construção de despensa 
- Colocação de bancada em mármore e lavatórios 
- Colocação de bebedouros para os alunos 
- Colocação de novas telhas 
- Aquisição de um computador com impressora 
- Reativação do Projeto Corredor Literário 
- Conscientização do pessoal de apoio da necessidade em melhorar o tratamento com 
todos da escola 
- Abertura para professores e funcionários estarem reivindicando e sugerindo mudanças 
na escola, atendendo-as na medida do possível
13 
- Trabalho voltado para as famílias 
- Melhor relação com a comunidade em torno da escola, fazendo com que a escola 
deixasse de ser depredada 
- Alteração do quadro da equipe de direção, incluindo a função de diretora adjunta 
- Realização de reuniões permanentes da direção com todos os setores, buscando uma 
melhor integração da escola 
- Realização de reunião para construção coletiva do projeto polítco-pedagógico. 
8 - OS DESAFIOS DA GESTÃO COMPARTILHADA 
A escola é uma organização social destinada a cumprir uma finalidade definida frente s 
contradições de sua época, refletindo os valores e os poderes socioculturais da 
comunidade em que está inserida. 
É um tempo-espaço de verdades integradas, de saberes e não saberes, organizado para a 
construção de conhecimentos sistematizados favoráveis à compreensão de realidade. 
É também o tempo-espaço onde as práticas educativas devem favorecer a reflexão crítica 
dos valores presentes no comportamento social, em atendimento à sua perspectiva 
política, como nos lembra Paulo Freire (1983). 
O papel do trabalhador que opta mudança, num momento histórico como este, não é 
propriamente o e criar mitos contrários, mas o de problematizar a realidade aos homens, 
proporcionar a desmitificação da realidade mitificada. 
Mas é ainda a escola, o tempo-espaço comprometido com a humanização dos sujeitos que 
dela participam, contribuindo para fazé-los mais éticos e mais felizes. 
No sentido de organizar um campo estrutural para a realização Don trabalho escolar de 
caráter humanizado, de ação investigativa e comprometida com o processo 
emancipatório da sociedade, buscamos realizar um tipo de gestão que mostra nosso 
compromisso em colocar em prática os princípios filosóficos elaborados em conjunto e 
inscritos neste projeto. 
Gestão significa organização, direção e decisão. Gestão democrática se faz na prática. 
Neste sentido, temos buscado envolver a comunidade escolar na tomada de decisões 
sobre as diretrizes e objetivos da escola. 
Assim, entendemos que ser diretor escolar significa impulsionar o desenvolvimento das 
atividades administrativas e pedagógicas da escola, o que não se restringe à construção 
de projetos, mas no acompanhamento e avaliação do que foi planejado, dando a 
necessária diretividade para que o que planejado seja executado, ainda que considerando 
sua flexibilidade. 
Para garantir o bom funcionamento da escola, procuramos garantir que seus objetivos e 
metas sejam atingido: que a escola seja um espaço de produção de conhecimento, além 
de propiciar a vivência de elementos culturais como hábitos, atitudes, habilidades, 
valores, normas e símbolos funcionais para a vida social. 
Mas atingir estes objetivos não é tarefa das mais fáceis, em especial porque precisamos 
levar em conta que o esforço despendido deve ser coletivo e que não está na 
dependência de um único ator é o dirigente escolar mas de todo o conjunto de atores que 
compõe o universo escolar.
14 
Diante deste contexto, uma questão é essencial: É preciso fazer com que todos estejam 
orientados num mesmo sentido, cooperando entre si, compartilhando e assumindo sonhos 
e preocupações. 
Talvez esta seja a principal e mais difícil tarefa do gestor, uma vez que dele é exigido um 
fluxo continuo de tarefas, em sua grande parte não previsíveis e de curto prazo para 
cumprimento, relacionadas a um conjunto complexo de exigências de ordem institucional, 
social-interpessoal, administrativa e política, às quais o administrador tem que responder. 
Neste sentido, mais uma vez reforçamos a necessidade de fazermos da gestão 
compartilhada a base fundamental para que se possa dar respostas e negociar as 
exigências do contexto que constitui o universo do trabalho escolar. 
Embora garantindo as atribuições específicas, temos procurado construir uma ação 
integrada entre a equipe gestora da escola é Direção, Supervisão, Orientação 
Educacional, Inspenção é realizando encontros permanentes no dia a dia e uma reunião 
mensal, onde avaliamos o desenvolvimento do trabalho e buscamos tomar decisões 
coletivas. 
Reconhecemos, entretanto, que a equipe precisa fortalecer seus laços de integração, uma 
vez que divergências ideológicas e profissionais têm interferido no trabalho em 
determinados momentos. Além disso será importante incluir as dirigentes de turno 
nesta reunião mensais. 
Acreditamos que o trabalho democrático e participativo da equipe gestora escolar precisa 
contempla a necessária competência técnica e política da base estrutural curricular, 
viabilizando o entendimento das questões socioculturais, buscando garantir uma 
produção coletiva e articulada, a partir dos interesse da comunidade, com perspectivas de 
superar as exigências imediatas. 
Enfim, podemos dizer que temos procurado organizar um campo estrutural para a 
realização do trabalho escolar de caráter humanizador, de ação investigativa e 
comprometida com processo emancipatório, priorizando medidas criativas que favoreçam 
um movimento ativo e estimulem a participação da comunidade para a ressignificação da 
práxis pedagógica. Um momento de resistência aos modelos padronizados e 
burocráticos, que dificultam a dinâmica da dialética construtiva, para que alunos/as e 
profissionais exerçam princípios de direito e dever na sistematização do conhecimento 
contextualizado e ampliado na convergência das ciências. 
9 - TRABALHO PARTICIPATIVO NA RELACÃO COM A FAMÍLIA 
O princípio de que a educação é dever do Estado 
não implica imobilismo da população e de cada 
individuo; a educação é também dever de todos : 
pais, alunos e comunidade. (Gadotti, 2000). 
Diante da degradante crise de paradigmas, dos sócio-educativos e da necessária 
ressignificação de princípios educativos para a promoção qualitativa da produção escolar, 
a articulação de uma mobilização em defesa do ensino público e da participação da
15 
s0ociedade civil na elaboração do projeto da escola é a prioridade estratégica para é 
Reunir condições de enfrentar esta época de transição a rupturas, de parodoxos e 
incertezas como propõe Nogueira ( 2002) ao discutir algumas questões sobre a escola, a 
educação e a cidadania. 
É consenso que as alterações na identidade das instituições que organizam a sociedade 
provocam necessidades de políticas e incentivos para uma nova identidade das 
instituições. No que se diz respeito ao desenvolvimento da criança frente à realidade de 
crises, entende-se que a participação da família no desenvolvimento escolar do/a aluno/a 
faz a diferença e gera uma expectativa ativa, de ação mais concreta para além da 
proclamação das boas intenções. 
A escola é um ambiente de encontro de sujeitos que dela participa direta ou 
indiretamente e de promoção significativa de influências mútuas. 
A base filosófica que orienta a proposta educativa da escola, favorece um construir 
constante junto aos anseios da comunidade, intensificando e ampliando as possibilidades 
de aproximação entre a escola e a família, além de considerar a caracterização sócio-econômica 
e demográfica da comunidade no sentido de construir referências de idéias, 
valores e desejos que fazem parte de seu cotidiano. Lefebvrer ( 1972) faz uma 
interessante observação sobre o significado do cotidiano ao assinar que O cotidiano não 
é somente um conceito, mas pode se tornar tal conceito como um fio condutor para 
conhecer a sociedade. 
Nesta perspectiva, a concepção política de educação privilegiada pela proposta tem como 
ponto de partida e chegada a prática das relações sociais, entendendo que a qualidade 
sobre a existência de ser e estar no e com mundo é um princípio de saúde e de 
educação que não concebe uma postura de neutralidade. Daí, se faz necessária uma 
mudança na organização institucional escolar, visto que o avanço nas relações 
individuais e sociais interferem de forma significativa nas ações concretas desenvolvidas 
nos ambientes escolares. Ações que exigem uma prática descentralizada de poderes e 
saberes no sentido de favorecer um movimento de conscientização ampliada, refletida no 
mesmo contexto e caracterizada numa possível e real construção de conhecimentos para 
uma prática desejada e participativa. 
Levando-se em consideração que A vida social Cida política, organizada a partir das 
necessidades e dos interesses dos indivíduos, compreende-se que a partir das 
necessidades e dos interesses dos indivíduos, compreende-se que as ações desenvolvidas 
com a família do/a aluno/a sejam de orientação educativa para a transparente relação 
família-escola, objetivando um fazer real da função social da escola, uma construção da 
realidade e não uma mera representação dessa realidade. Compromete-se assim, por 
extensão, todas as frentes de trabalho planejado e realizados, que também é vista como 
uma ação política de desenvolvimento escolar, uma mobilização de energias para 
dinamizar a saúde escolar, interna e externa, explicitando a importância da definição de 
papéis para a orientação na relação recíproca e de equilíbrio do poder em favor do/a 
aluno/a. esta integração é possível a partir da compreensão dos limites e das 
possibilidades da escola para o que é da escola e da responsabilidade da família. 
Dada a importância de uma direção político-metodológica para o fazer escolar frente é 
necessária organização deste trabalho, de caráter participativo na relação família-escola, 
garante-se, na sua estrutura, a metodologia da práxis, que indica a articulação teoria-prática, 
num movimento permanente da lógica dialéica: ação-conscientização -reflexão-
16 
ação ressignificada... e transformação, constituindo num processo prática educativo. 
(Silva,2002). Ou seja, que a dinâmica de desenvolvimento da proposta seja articulada a 
partir do que é real e necessário na busca de uma nova identidade da prática educativa e 
pedagógica, de consenso entre a família e a escola, para que os objetivos desejados 
sejam efetivamente contemplados na realização e para tal, promove-se. 
Encontros individuais ou de grupos, por turma ou por série, para responsáveis de 
alunos/as cuja pauta envolve orientações construutivas sobre os indicadores que 
organizam a valorização do significado da escola no desenvolvimento da criança, os 
recursos necessários para o/a estar na escola (administração do material escolar, hábitos 
de estudo, banho, sono, alimentação...), a participação significativa, pelos/as na 
realização das tarefas escolares. 
Se nós reconhecermos que cabe à família o primeiro papel na educação das crianças, 
então a escola terá de incorporar no currículo os valores e as culturas das famílias da 
comunidade. (Lightfood, 1987). 
É importante registrar que o trabalho com a família exige uma tolerância crítica frente às 
dificuldades que esta tem em considerar os limites e as possibilidades na relação. Faz-se 
necessário explicar o que é do fazer escolar e o que é de sua responsabilidade, no sentido 
de separar a função de cada instituição, família e escola, para o vir-a-ser integrado que, 
certamente, muito contribui com a qualificação do processo de construção do 
conhecimento. Cabe ressaltar, que as situações atípicas são trabalhadas a partir de 
convocação individual, com o intuito de não expor o/a aluno/a, como também, respeitar-se 
as diferentes modalidades de ser e estar no grupo-escolar. 
10- PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DA ESCOLA EM CONSTRUCÃO 
Entendemos que todo espaço educativo, antes de mais nada, necessita definir os 
princípios norteadores da sua prática, sobretudo definir importantes idéias e convicções 
que servirá o como referência para o trabalho. 
Tomamos a filosofia como marco curricular de referência, por nos fornecer uma reflexão 
antropológica, é que busca explicitar e discutir o sentido da existência humana sob as 
coordenadas histórico-sociais, como também uma reflexão axiológica, que investiga a 
expressão valorativa da consciência e a relação humana aos valores . ( Severino, 
1994,p.10). 
Neste sentido, os princípios filosóficos aqui representados, sistematizados a partir de 
discussões coletivas, dizem respeito a nossa visão de mundo, nossas expectativas em 
relação à sociedade, ao ser humano e cidadão que queremos formar, nossas concepções 
de educação, de escola, de educador e educando, nossa compreensão de infância e de 
adolescência... 
Estes princípios filosóficos irão, por sua vez, nos indicar os princípios pedagógicos, que a 
eles devem estar articulados, de forma indissociável. 
10.1 - CONCEPCÔES
17 
- Em consonância com a própria Construção Federal de 1988 e com a LDB de não 
9394/96, entendemos a educação como um processo, que visa o pleno desenvolvimento 
da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do 
trabalho. 
- Quando falamos deste desenvolvimento pleno, estamos nos referindo ao 
desenvolvimento em seus aspectos físico, pedagógico, intelectual, social, cultural, 
complementando a ação da família e da sociedade, ressaltando o aspecto religioso como 
responsabilidade da família. 
- Antes de compreendemos nosso aluno como aluno, é importante considerá-lo sujeito 
histórico, de necessidades, em fase de desenvolvimento, e por isso necessitando de ser 
respeitado como sujeito que pensa, que reflete, que tem sentimentos e desejos, que tem 
direitos e deveres; sujeitos únicos e ao mesmo tempo plurais, sociais, culturais. 
- A prática educativa cidadã valoriza no cotidiano da escola deve apontar para um 
movimento permanente do exercício da cidadania, envolvendo toda a comunidade 
escolar. 
Pontuamos nossa preocupação com a formação técnico-profissional de nossos alunos, 
visando o mundo do trabalho (LDB,Art1, 2) e não o mercado de trabalho. 
- Vivendo num mundo impregnado pela valorização do TER, sabemos que um dos nossos 
maiores desafios é trabalhar na contra-mão deste princípio s, construindo um projeto de 
sociedade e de ser humano voltando para a construção do SER: do sujeito histórico, 
individual e plural, crítico, solidário, afetivo, sensível, ético... 
- Buscamos um projeto de educação ecológica que vai além da compreensão restrita é 
preservação do ambiente, mas envolve efetivamente o SER e suas relações ( consigo 
mesmo e com o mundo). 
- Cabe ressaltar a necessidade de refletirmos sobre a importância da formação cultural e 
estética como um movimento de valoração da cultura local, assim como da cultura 
universal. 
- Podemos dizer, enfim, que entendemos a educao como um processo de formação da 
pessoa humana, que se insere numa determinada sociedade, sendo transformada por 
esta, mas também com possibilidade de transformá-la. 
- Para tanto, estaremos nos baseando na pedagogia da práxis, proposta por Gadotti 
(1995), ou seja, num movimento de é educação contra a educação, que aponta para a 
necessidade de se repensar permanentemente a prática, numa concepção criadora. 
- Que escola é essa, que pensa a educação desta forma? Uma escola cidadã, uma escola 
democrática? Ou uma escola de conserva cultural, que não permite a visibilidade das 
contradições sócio-culturais? 
- Sabemos que, historicamente a escola vem apresentando um movimento de conserva 
da cultura, aprisionando a inteligência ( Fernandes,...) e negando a possibilidade de 
construção dialética, no pensar e no fazer uma prática educativa favorável construção do 
SER e do SABER. 
- Para garantir nosso objetivo de construir o SER e o Saber, precisamos de educadores que 
demonstrem compromisso nas dimensões técnica, humana e política. Assim, direciona-se 
esta proposta por uma educação como luta política, fundamentada num paradigma de 
homem e de sociedade, solidária com os outros cidadãos no caminhar da humanidade.
18 
- Acreditamos que a escola não tem o papel de resolver os problemas sócio-culturais, tais 
como a violência, o emprego, a inversão de valores, as questões do núcleo familiar... 
Entretanto, cabe uma reflexão e ação ativa, pontuando o que é da responsabilidade da 
família e da escola para o desenvolvimento do aluno e organizando o espaço e o tempo 
de cada uma, para o vir a ser integrado. 
Assumimos a condição de que todo professor e todo profissional da escola é sujeito de 
autoridade, de direitos pessoais e sociais indispensáveis ordem democrática e 
construção da cidadania plena. 
- Enfatizamos que todo funcionário administrativo e de apoio é também um educador, 
uma vez que trabalhador de uma instituição educativa. 
- Consideramos o educando como sujeito de sua aprendizagem, como modalidade 
peculiar, singular, própria de cada um, com sua maneira de ser, sentir e interpretar os 
fatos e o mundo. 
10.2- PRINCÍPIOS NORTEADORES DE NOSSA PRÁTICA 
1. Liberdade 
- Entendemos que este princípio exige implicadores tais como: responsabilidade, 
compromisso... 
2. Disciplina 
- Disciplina no trabalho, no estudo, nas reuniões 
-Normas disciplinares baseadas no ECA, Regimento 
3. Ação coletiva 
- Construção que envolve esforços de todos os sujeitos envolvidos 
- Necessidade de convergência de expectativas, visão comum sobre escola. 
4. Participação 
- Sabedores dos limites da autonomia da escola, estaremos sempre atentos necessidade 
- Processo de troca que gera o compromisso. 
5. Cidadania 
- Igualdade na diferença, que se dá na relação com o outro e no grupo social instituído. 
- Condição inicial para a efetivação da sociedade democrática 
6. Diálogo 
- Saber ouvir o outro
19 
- Relação dialógica com os alunos 
7. Respeito 
- Princípio básico das relações humanas e profissionais 
8. Pluralidade 
- Respeito às diferenças culturais, de raça, de gênero, de estilo pessoais 
9. Afetividade 
- Nossa escola tem como ponto favorável uma relação afetiva, amorosa, carinhosa, 
construída ao longo de sua história, o que precisa, cada vez mais, ser reforçado 
10. Contextualização dos problemas 
- Entendemos a escola numa relação direta com a sociedade, dela recebendo 
influencia e ao mesmo tempo influenciando. 
- Todos os problemas que a escola enfrenta devem ser, portanto, analisados a partir de 
uma rede de condicionantes e nunca de forma unilateral. 
11. Autoridade 
- A autoridade deve ser garantida na escola, em todas as relações e de modo especial, 
na relação professor- aluno. 
- Queremos superar as práticas autoritárias e antidemocráticas, sem, entretanto, abrir 
mão da autoridade. 
- A autoridade será sustentada pela competência técnica, pelo próprio lugar que se 
ocupa na hierarquia escolar e pela afetividade na relação. 
* ÉTICA 
- A escola como espaço cultural fundamenta-se num conjunto de regras e normas de 
convivência, para a qual precisamos estabelecer uma série de valores morais, sociais, 
políticos, estéticos..., enfim, precisa definir sua ética de convivência. 
- Agir com ética na educação é ensinar o que se faz respeitar a ética do serviço público 
agimos para o bem comum. 
- Princípios fundamentais na ação pública: a integridade de caráter , a dignidade e a 
igualdade.
20 
* Formação permanente 
- Não existe ensino sem aprendizagem, como nos diz Paulo Freire(1999). Por isso nos 
comportamos em, permanentemente, investir na ampliação de nossos conhecimentos 
pedagógicos e culturais, aproveitando em especial, as oportunidades que a escola 
oferece. 
- Consideramos importante o registro de nossa prática (planejamento e ação), tomando-o 
como base para nossa reflexão e não como cumprimento técnico-burocrático. 
* QUALIDADE 
- Queremos nos comprometer cada vez mais com a qualidade do processo de 
ensino-aprendizagem, o que implica em muitas decisões pessoais e coletivas, dentre 
elas o qualitativo de alunos em sala. 
* CLIMA ORGANIZACIONAL 
- Ambiente favorável às pessoas participantes do processo, que gostem de que 
fazem e sintam prazer em estar ali. 
- Fundamental que a finalidade e os objetivos estejam definidos e coerentes com 
projeto de qualidade da organização do tempo das ações/ atividades da escola. 
- Que as pessoas estejam situadas como sujeitos e que os conflitos não sejam 
negados, mas mediados dialeticamente. 
* FORMACÃO DE VALORES 
- Foram definidos como principais valores a serem construídos ou sustentados em 
nossa escola: respeito, respeito, responsabilidade, autonomia, cooperação, solidariedade. 
- Estes valores devem ser respeitados não apenas pelos alunos,mas por todos os 
profissionais da escola. 
* OBSERVAÇÃO: 
Estes principais serão aprofundados após novas discussões com o coletivo da escola, uma 
vez que aqui se apresentam como um esboço inicial de nossa caminhada. 
11- PRINCIPIOS PEDAGÓGICOD DA ESCOLA EM CONSTRUCÃO
21 
11.1 - TENDÊNCIA PEDAGÓGICA 
Dando continuidade a proposta contida no PPP/2000, queremos reafirmar a importância 
de atendermos que esta será de fundamental importância para a compreensão e a 
orientação das práticas pedagógicas. 
Como enfoca Luckesi, É Essa discussão tem uma importância prática da maior relevência, 
pois permite a cada professor situar-se teoricamente sobre suas opções, articulando-se 
autodefinindo-se. 
Ao longo dos tempos, tivemos várias tendências pedagógicas na história de educação, ou 
seja, várias inclinações, vocações ou forças teórico/práticas que deram movimento 
escola, de acordo com os próprios interesses da sociedade. 
De acordo com a classificação de Luckesi (1994), temos dois grandes grupos de 
tendências: as liberais e as progressistas. 
Para a pedagogia liberal a escola tem por função preparar os indivíduos para o 
desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais. 
Já para a pedagogia progressista a escola passa a ser um instrumento de luta pelas 
mudanças, ao caminho que a escola deve percorrer. 
Neste sentido, teríamos, as seguintes opções: pedagogia libertadora e pedagogia crítico-social 
dos conteúdos, ou trilharmos o caminho de uma nova tendência, baseada no 
multiculturalismo. 
Considerando a própria prática dos professores, que valorizam sobremaneira os 
conteúdos de ensino, embora procurado desenvolvê-los numa perspectiva crítica e 
interdisciplinar e considerando ainda a organização curricular da escola, que se apóia nos 
Parâmetros Curriculares Nacionais, que, por sua vez, têm como referência a tendência 
crítico-social dos conteúdos, continuamos mantendo esta tendência como opção. 
DE ACORDO COM PEDAGOGIA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS, TEMOS: PAPEL 
DA ESCOLA 
Preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um 
instrumental, por meio da aquisição de conteúdos e da socialização, para uma 
participação organizada e ativa na democratização da sociedade. 
CONTEÚDOS DE ENSINO 
Não basta que sejam apenas ensinados, ainda que bem ensinados, é preciso que se 
liguem de forma indissociável, sua significação humana e social (conteúdos culturais 
universais). 
MÉTODOS DE ENSINO
22 
Parte de uma relação direta com a experiência do aluno, confrontada com o saber trazido 
de fora. O trabalho docente relaciona a prática vivida pelos alunos com os conteúdos 
propostos pelo professor. 
RELAÇÂO PROFESSOR-ALUNO 
Participação ativa do aluno. Professor como mediador na interação entre o meio (natural, 
social, cultural) e o sujeito. 
PRESSUPOSTO DE APRENDIZAGEM 
O conhecimento novo se apóia numa estrutura cognitiva já existe. Aprender à 
desenvolver a capacidade de processar informações e lidar com os estímulos do 
ambiente, organizando os dados disponíveis da experiência. 
11.2- BASE EPISTEMOLÓGICA 
Falar de escola é falar de conhecimento, uma vez que a escola é lugar onde o 
conhecimento se processa, de maneira formal e informal. 
Falar de conhecimento é falar de epistemologia, entendendo-se que epistemologia é 
estudo da gênese, do desenvolvimento, da estruturação e da articulação da ciôncia, ou 
seja, do conhecimento. 
A necessidade que o individuo tem de conhecer o saber universal constitui-se em uma 
das tarefas fundamentais da escola. O problema começa a surgir no tratamento que a 
escola da ao conhecimento e que resulta, geralmente, em desinteresse do aluno. Isso, 
somado é ausência do ensino questionador, que promova uma reflexão crítica, favorece a 
banalização e a deteriorização do saber. E o mundo, como sabemos, só passa a ter 
significado pela ação do sujeito. 
Conhecer é um processo que permite ao homem elucidar o mundo. Surgiu da 
necessidade prática de sobrevivência e tem como objetivos a melhoria da existência. 
Portanto, resulta do enfretamento do homem com o mundo. É preciso compreendê-lo, 
desdobrí-lo e desenvolvê-lo para atuar sobre ele. Nenhuma ação transformadora poderá 
ser bem sucedida se ignoramos a natureza das coisas que lidamos. 
As práticas pedagógicas que têm lugar na sala de aula e em todo ambiente escolar se 
concretizam na medida em que o professor traça seus objetivos, seleciona seus 
conteúdos, prepara e desenvolver suas aulas, avalia e posiciona-se ética e 
ideologicamente diante de seus alunos, valorizando-se como sujeitos de uma ação 
educacional. 
No projeto político-pedagógico/2000 da nossa escola, encontramos referências uma base 
epistemológica, ainda que de uma maneira muito indefinida, cabendo-nos nesse 
momento, redefinir-la e direcioná-la. 
Neste sentido, optamos por uma concepção construtiva, ativa e interacionista do sujeito, 
centrando o ensino no aluno e não mais o professor, dando ênfase à aprendizagem e não 
tanto o ensino.
23 
Acreditamos, portanto, que a construção do saber escolar implica que os estudantes 
interajam, de forma direta com o objeto do conhecimento, com os companheiros de 
aprendizagem, com o professor e com o contexto imediato, buscando significar tais 
saberes e aproximar-se deles. 
Reafirmamos a crença na capacidade do aluno em processar informações e integrá-las. 
Concebermos o conhecimento como um dado dinâmico que transforma o sujeito ao 
mesmo tempo que é transformado por ele. 
Neste contexto, o professor passa de é ser detentor do sabe para um é ser mediador, 
facilitador da aprendizagem, que promove aos seus alunos a possibilidade de liberdade e 
alegria, entendendo o desenvolvimento bem processo de construção e organização 
pessoal, resultante de sua interação no mundo. 
O desenvolvimento moral e intelectual são indissociáveis e juntos resultam em 
autonomia. 
Piaget dedicou toda a sua vida tentando responder como se passa de um estado menor 
do conhecimento a um conhecimento mais avançado e ao classificar o individuo em suas 
diferentes fases do conhecimento e da maturidade, observando suas especificidades, 
concluiu que a construção de conhecimento dá-se de forma gradual, em etapas, como se 
fosse uma escada a ser subida, um degrau após o outro. 
Além disso Piaget caracteriza-se por entender que o conhecimento acontece de maneira 
interacionista. Sendo assim, a inteligência se constrói a partir da troca do indivíduo com o 
meio, através de suas ações. 
Caberia à escola provocar situações desequilibradas ao nivel do desenvolvimento das 
nossas crianças, visando dessa forma a reorganização intelectual e emocional e o 
levantamento de novas hipóteses, que são a demonstração do alcance do 
desenvolvimento cognitivo, moral e da maturidade do sujeito. 
Para Piaget refletir e observar são as mais importantes atividades educacionais e o 
trabalho em grupo é o elemento primordial para alcançarmos a plenitude no processo 
educacional. 
Além de considerarmos o pensamento de Piaget na definição de nossas bases 
epistemológicas, nos reportamos também aos pensamentos que norteiam a educação 
segundo Vygotsky, que assim como Piaget, acreditava que o desenvolvimento moral e 
intelectual dá-se no convívio social, na interação com o meio. 
Segundo Vygotsky, o indivíduo ao fazer uso constante da mediação social e instrumental, 
dentro da Zona de desenvolvimento próximo, alcança a interiorização dos saberes 
significadores tão bem definiram as bases da construção do conhecimento, acreditamos 
que o individuo aprende a todo instante, e esta internalização se dá por meio do caminho 
percorrido pela criança, cabendo à escola oferecer instrumentos que facilitem e 
viabilizem esta aprendizagem. 
Este é o resultado de estudos iniciais em relação necessária compreensão de como o 
conhecimento se processa. Estamos cientes de que precisamos construir novas bases 
para ocuparmos o lugar de professores-pesquisadores, em consonância com os princípios 
filosóficos definidos por nós. 
11.3- METODOLOGIA
24 
Acreditamos que um dos principais desafios da escola hoje é romper com uma 
metodologia de trabalho que, ao invés de contribuir para a fragmentação e alimentação 
dos conhecimentos e a consequente dissociação e alienação do contexto sócio-cultural. 
Neste sentido, para o trabalho de Educação Infantil e séries iniciais do Ensino 
Fundamental optamos pela metodologia baseada na Literatura Infantil, que favorece não 
apenas o desenvolvimento da leitura e escrita, mas também a construção de todos os 
conteúdos, de todas as áreas. Os conteúdos serão retirados, de forma não linear, do 
planejamento geral elaborado para a série, sendo intercruzados como uma rede que 
forma o conhecimento. 
São dois objetivos principais desta metodológica: 
1. Contribuir para a formação do aluno-cidadão-leitor 
2. Oportunizar a construção da professora-pesquisadora. 
De forma mais específica, pretendemos: 
- Favorecer o desenvolvimento dr práticas interdisciplkinares 
- Estimular a linguagem oral e escrita 
- Favorecer o hábito de leitura, entendendo-a como não somemente fonte de informação, 
mas também de prazer. 
- Ajudar o aluno a pensar criticamente a realidade em que vive, sentindo-se sujeito de 
sua transformação. 
- Estimular a arte em suas diferentes dimensões música, poesia, folclore, teatro, desenho, 
pintura. 
- Fortalecer a construção da identidade e da auto-estima dos alunos, valorizando suas 
criações. 
- Promove atividades em que os alunos possam interagir, trocar idéias, ampliando suas 
potencialidades individuais e social. 
- Suscitar o imaginário infantil para que sejam liberadas suas emoções, medos e desejos. 
- Proporcionar a formação continuada e em serviço. 
- Estimular a prática de reflexão e análise da ação pedagógica, tendo em vista as 
intervenções necessárias. 
- Exercitar a escrita, através do registro permanente das reflexões sobre o trabalho. 
- Ampliar o universo cultural. 
* Favorecer o trabalho coletivo. 
ETAPAS DO TRABALHO: 
1. Seleção do livro, a partir dos seguintes critérios: 
* Favorecimento de análise crítica da realidade 
* Atendimento aos objetivos a se4rem alcançados. 
- Na Educação Infantil, objetivos referentes à formação pessoal e social e ao 
conhecimento do mundo.
25 
- Nas demais séries, objetivos referentes às capacidades de ordem cognitiva, afetiva 
e social. 
2- Planejamento e desenvolvimento de trabalho, registrado sua análise, considerando-a 
como aspecto metodológico fundamental, tendo ainda o objetivo de avaliação. 
Além do livro selecionado para este fim específico, são aproveitados as leituras escolhidas 
pelos alunos, sejam as originárias do interesses cotidianos, da visita do Caminhão do 
Programa de Leitura da Petrobrás, ou da participação no Projeto Corredor Literário. 
Todo o desenvolvimento desta metodologia pretende, como já foi dito, contribuir também 
para a formação continuada e em serviço do professor, que agora, desde a primeira etapa 
do trabalho, dever ler, estudar, analisar e descrever suas investigações, o que irá 
favorecer a sua própria ação no mundo, como nos indicam Garcia e Alves (2002,p.110): 
Não se trata de formar o pesquisador somente, mas de reconhecer no sujeito da prática 
esta capacidade de interrogar a realidade em que vive, tanto quanto suas própria prática, 
colocando-a em contato, sempre, com o mundo todo, interrogando-o, no mesmo 
movimento. 
Trata-se ainda do nosso envolvimento com a questão cultural, através da exploração de 
atividades, a partir do texto literário, que visem a sensibilidade, a estética, a arte, 
ampliando o universo cultural não apenas dos alunos, mas das próprias professoras. 
Assim, cada livro infantil fará uma grande viagem, infinita, não apenas pelo mundo dos 
conhecimentos organizados por séries, mas pela história da arte e da cultura. 
METODOLOGIA DE 6º A 9º ANO SÉRIES 
A ação pedagógica de interdisciplinaridade aponta para a construção de uma escola 
participativa e decisiva na formação do sujeito social. O seu objetivo tomou-se a 
experimentação da vivência de uma realidade global, que se insere nas experiências 
cotidianas do aluno, do professor e do povo. Articular o saber, conhecimento, vivência, 
escola comunidade, meio-ambiente etc. tornou-se, nos últimos anos, o objetivo da 
interdisciplinaridade que traduz, na prática, por um trabalho coletivo e solidário na 
organização da escola. A interdisciplinaridade deve ser entendida como conceito 
correlato ao de autonomia intelectual e mora. É o sujeito que aprende através de suas 
próprias ações sobre os objetos do mundo. É ele, enquanto sujeito autônomo, que 
constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo em que organiza seu 
mundo. 
O princípio de interdisciplinaridade permitiu um avanço na idéia de integração curricular. 
Na interdisciplinaridade s interesses próprios de cada disciplina só preservados. O 
principio da transversalidade busca superar o conceito de disciplina. Buscamos uma 
comunicação entre as disciplinas, tratando efetivamente de um tema/objetivo 
( transversal), portanto não tem sentido trabalhar os temas transversais através de uma 
nova disciplina, os tema transversais se integram as diversas disciplinas já existentes no 
currículo escolar. 
Para que não haja uma fragmentação dos saberes, procuramos estabelecer e 
compreender a relação de colaboração integrada de diferentes especialistas (professores) 
que trazem a sua contribuição para a análise de um tema gerador.
26 
Os temas a serem desenvolvidos, podem ser temas locais, que visam a tratar de 
conhecimentos vinculados BA realidade local. Eles devem ser recolhidos a partir do 
interesse específico de determinada realidade, podendo também ser definidos no âmbito 
do Estado, Cidade ou Escola. 
Freinet e Paulo Freire partem da leitura do mundo, do respeito é cultura primeira do 
aluno, buscando desenvolver o aprendizado através da livre discussão dos temas gerados 
do universo do aluno. Do tema gerador geral sairá o recorte para cada uma das áreas do 
conhecimento. 
Trabalhando com tema gerador estaremos sugerindo assuntos ou motivos que levam a 
criação, produção, ao desenvolvimento. Sem deixar de lado a dimensão política que 
deverá sempre questionar: Que tema? Gerar o quê? Como gerar? 
Para responder a essas questões ler Paulo Freire torna-se essencial. 
Durante o desenvolvimento do nosso trabalho os professores estarão selecionados livros 
de literatura infanto-juvenil, de acordo com o tema gerador, para serem lidos pelos 
alunos, além de serem aproveitadas as leituras escolhidas pelos alunos na visita do 
Caminhão do Programa de Leitura da Petrobras, os de interesses cotidianos, ou do projeto 
de leitura Grandes Autores. 
11.4- AVALIACÃO 
O sistema de avaliação da E. M. Luis Lindenberg é conduzido de acordo com o regimento 
escolar da Rede Municipal de Ensino. 
Cabem aqui algumas reflexões a respeito da avaliação que se deseja na escola. 
A avaliação é o conjunto de atuação que tem a função de ali8mentar, sustentar e orientar 
a intervenção pedagógica. 
* Elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino; 
* Ação que ocorre durante todo o processo; 
* Conjunto de instrumentos, cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção 
pedagógica par que o aluno aprenda da melhor forma; 
* Elementos de reflexão continua para o professor e o aluno sobre a prática educativa; 
* Instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e 
possibilidades; 
O aluno será estimulado para o desenvolvimento e a aquisição de habilidades, 
competências, disposições de conduta e para a construção de novos conhecimentos, tais 
como: 
I- Qualidade e profundidade das relações que estabelece entre os saberes adquiridos e os 
novos; 
II- Esforço apresentado para vencer as dificuldades; 
III- Interesse e aplicação no processo de aprendizagem, explicitados pela pontualidade e 
atitudes de responsabilidade e cooperação; 
IV- Assiduidade e participação nas atividades;
27 
V- Relacionamento com colegas e professores que contribua para a qualidade da ação 
educativa, 
VI- Organização do trabalho escolar e pontualidade na entrega das tarefas 
No decorrer do processo ensino-aprendizagem, o professor possibilita ao aluno tomar 
consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades por meio do diálogo professor-aluno, 
provocando de maneira sistemática a avaliação da aprendizagem do aluno e das 
condições oferecidas para que isso ocorra. 
AS AVALIACÕES NA ESCOLA SÃO BIMESTRAIS E COMPOSTAS DE: 
- Provas ( com questões diversificadas e de acordo com o conteúdo e as particularidades 
de cada disciplina); 
- Trabalhos individuais e em grupo; 
- Seminários; 
- Debate; 
- Relatórios individuais e/ ou em grupo; 
- Auto-avaliação; 
- Observação do aluno pelo professor; 
_ COC é onde relatamos e discutimos sobre os alunos individualmente e decidimos qual a 
melhor decisão a ser tomada, quais estratégias utilizar, etc. ( reunião com pais, 
conversas individuais, encaminhamentos, etc.) 
A DISTRIBUICÃO DE PONTOS RESULTANTES DO PROCESSO DE AVALIACÃO É A SEGUINTE: 
O resultado do aproveitamento escolar será apresentado em trs etapas, através de 100 
(cem) pontos cumulativos, assim distribuídos: 
1ª Etapa é 7,0 pontos ( Provas escritas e ou testes: 4,0 pontos + 3,0 pontos) 
2ª Etapa é 2,0 pontos ( Atividades avaliativas) 
3ª Etapas é 1,0 ponto ( Avaliação sócio-afetiva: 0,5 Avaliação do professor + 0,5 é auto-avaliação 
do aluno). 
TOTAL É 100 PONTOS 
As atividades de Educação Física e Educação Artística serão avaliadas por etapas de 
acordo com a sua natureza e objetivos. 
Obs: Os alunos isentos da aula prática de Educação Física serão avaliados através de 
trabalhos escritos, passados pelo professor da turma. 
* QUANTO À RECUPERACÃO 
Os estudos de recuperação visam a proporcionar ao aluno novas oportunidades de 
aprendizagem, para superar as deficiências verificadas em seu desempenho escolar. Na 
escola, A proposta de recuperação do aluno está baseada nos seguintes 
* RECUPERACÃO SEMESTARAL
28 
Esta recuperação é realizada ao final de cada semestre letivo, quando os alunos são 
reavaliados, verificado se as dificuldades foram ultrapassadas. 
* RECUPERACÃO PARALELA 
Neste caso, a vista como Parte integrante do processo ensino-aprendizagem, na medida 
em que as dificuldades dos alunos forem diagnosticadas, dar-se a recuperação de 
conteúdos e habilidades, com vista é sequência das aprendizagens significativas, 
podendo o professor lançar mão de diferentes atividades que possam auxiliar essa 
recuperação no decurso de cada bimestre. 
* AULAS DE REFORCO 
As aulas de reforço são fruto de uma parceria com faculdades da Região, sendo 
ministradas por estagiários. É uma forma de recuperação, em que o professor da turma 
analisar quais alunos necessitam de reforço escolar, enviando os nomes para a 
Orientação Pedagógica, que fará o devido encaminhamento. As aulas deverão ser 
ministradas em horário diferente daquele já estabelecido no ensino regular. Professor da 
turma e estagiário deverão entrar em contato a fim de discutir que conteúdos e 
habilidades precisam de reforço no grupo de alunos que estão participando do processo. 
* QUANTO É DEPENDÊNCIA (PROGRESSO PARCIAL) 
Os alunos da Escola Municipal Luis Lindenberg frequentam as aulas de dependência na 
própria Escola, em horário vespertino, visto que o turno onde funcionam as turmas do 
segundo do Ensino Fundamental de nossa escola é o matutino. 
Todo o processo de dependência é acompanhado pela direção, supervisão e inspeção. 
Todos os resultados são arquivados, avaliados e comunicados às famílias dos respectivos 
alunos. 
A dependência só poderá ser realizada em 01 (um) disciplina por ano letivo, ficando a 
cargo do aluno e seu responsável optar por esse tipo de regime. 
12 - ORGANIZACÃO CURRICULAR 
12.1- CONCEPCÃO DE CURRÍCULO 
OBSERVACÃO: 
Este estudo ainda não foi realizado. 
Queremos manter um espírito de eternos aprendizes, quanto aos estudos sobre os 
assuntos pertinentes ao processo pedagógico, em especial sobre Currículo, sabendo do 
seu grau de complexidade e também da sua importância fundamental para a escola de 
qualidade que acreditamos e nos comprometemos em colaborar na construção.
29 
12.2- MATRIZ CURRICULAR 
Neste momento, optamos por tomar como referência as orientações do currículo oficial, 
ou seja, adotamos as bases curriculares sugeridas pela Secretaria Municipal de Educação, 
que por sua vez, estão referendadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. 
( Modelos em anexo) 
12.3 - PLANEJAMENTO CURRICULAR 
Para elaborarmos nosso planejamento curricular da educação infantil e do ensino 
fundamental ( 1º a 9 º ano), onde estão incluídos os objetivos, conteúdos e 
procedimentos, nos baseamos nas proposições dos PCN, nos planejamentos anteriores da 
escola, fazendo as adaptaçães necessárias, de acordo com nossas experiências de 
trabalho. 
Ficou combinado que este planejamento será revisado a cada início de ano letivo. 
12.4- TEMAS TRANSVERSAIS 
Embora tenhamos como base curricular a proposta dos PCN, não adotamos os temas 
transversais sugeridos pelo mesmo, assim como não discutimos a possibilidade de 
substituí-los por outros temas, de acordo com a nossa realidade social. 
12.5- PLANEJAMENTO DE ENSINO 
Para o trabalho desenvolvido na Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental, 
o planejamento de ensino constitui-se de: 
- Plano semanal: Trata-se de um registro pessoal da sua autonomia na forma de expressá-lo, 
com interferência da Supervisão Escolar, apenas em situações excepcionais; 
- Relatório do trabalho com a literatura infantil: A cada semestre, o relatório elaborado 
pelo grupo de professoras de cada série, apresentado sob forma de portfólio. 
Este material, entendido como um rico material de pesquisa, arquivado na escola. 
O registro dos demais trabalhos com os outros livros, desenvolvidos individualmente ou 
em grupo de professoras, não é entregue, mas consta do caderno de planejamento da 
professora. 
12.6- INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE
30 
A interdisciplinaridade, no sentido da interação das disciplinas, tem acontecido a partir do 
estudo dos objetivos e conteúdos afins, podendo este procedimento ser considerado 
apenas uma iniciativa de pequenos grupos de professores. 
Na Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental, a proposta metodológica 
implica na transdisciplinaridade, o que vem acontecendo de forma gradativa, quanto à 
compreensão e ação das professoras. 
12- PROGRAMAS, PROJETOS E ATIVIDADES 
13.1- PROGRAMAS 
A escola integra o Programa de Leitura da Petrobrás Bacia de Campos, garantindo o 
reconhecimento pela sua participaçlão efetiva, comprometida e de qualidade. 
13.2- PROJETOS 
PROJETOS CORREDOR LITERÁRIO 
Desde o ano de 2003 vem sendo desenvolvido em nossa escola Projeto Sala de Leitura a 
partir deste ano passou a chamar-se Corredor Literário, pois estã acontecendo num 
espaço alternativo da nossa escola, um corredor que nos conduz biblioteca e que até 
então não era utilizado, senão como passagem. 
O projeto Sala de Leitura foi aplicado durante todo o ano de 2003, porém no início deste 
ano foi desativado, porque a funcionária que trabalhava com ele mudou de função, 
ficando então os empréstimos sob os cuidados da funcionária da biblioteca, porém sem 
sucesso, uma vez que esta atende a todos da escola para pesquisa escolares, e a 
biblioteca é ocupada constantemente pelos professores e suas respectivas turmas com o 
objetivo de assistirem filmes e documentos no videocassete, é tirando o espaço dos 
alunos leitores. 
Sem a menor sombra de dúvidas, conquistamos junto aos nossos alunos de todas as 
séries, o hábitos importantâssimo de ler e não poderíamos em hipótese alguma deixar 
que isto se perdesse. 
Ao término do 1º - semestre fizemos uma avaliação dos serviços prestados em nossa 
escola e das atividades realizadas, na qual grande parte das professoras solicitou da 
direção e da supervisão escolar, a reativação do Projeto. 
Enfim, tendo em vista atender àkks solicitações feitas por nossas professoras, resolvemos 
pô-lo em prática novamente, utilizando uma nova roupagem, porém visando alcançar os 
mesmos objetivos de outrora: 
* Estimular o hábito de ler com prazer; 
* Desenvolver a autonomia prática de leitura e pesquisa; 
* Favorecer a proposta metodológica da escola, baseada na Literatura Infantil.
31 
O atendimento é feito às quartas-feiras durante os períodos da manhã e da tarde, 
podendo desta maneira atingir a todos os alunos de 1ª SN1 a 5ª série do ensino 
fundamental. 
Atualmente contamos com duas estagiárias que auxiliam organizando fichas dos leitores e 
realizando empréstimos, além da funcionária Ângela Navarro que direciona este projeto. 
O projeto consiste na prática de empréstimo de livros b aos alunos que no dia e horário 
pré-estabelicidos, dirigem-se ao Corredor Literário, em grupo de 5 alunos por vez para 
fazerrem a escolha do novo livro e trocá-lo pelo que fora levado na seman anteriopr.; 
O registro do livro emprestado é feito numa ficha que cada criança possui, favorecendo 
assim o controle do empréstimo, a entrada e saída dos livros. 
Neste dia destinado a literatura também recebemos os alunos no Corredor para lhes 
oferecer um recreio alternativo, onde as crianças podem ler gibis nas nossa mesinhas ou 
desenhar livremente. 
Ao avaliarmos o nosso trabalho podemos perceber um desenvolvimento muito grande no 
que diz respeito à produção de textos (escrita), leitura, criatividade, interpretação de 
textos e expressão oral de nossas crianças, mostrado-nos com isso que estamos no 
caminho certo e que a escola não pode deixar morrer esta idéia que tanto bem faz aos 
nossos alunos e consequentemente a todos nós. 
Precisamos receber doação de livros de Literatura Infantil e gibis, bem como realizar 
gincanas que visem arrecadar um maior número de livros para o nosso acervo 
objetivando assim conquistar um número cada vez maior de leitores. 
13.3- ATIVIDADES 
Além de participar de eventos realizados pela Secretaria Municipal de Educação e 
Turismo, cada ano a escola planeja diversas atividades a serem desenvolvidas junto à 
comunidade escolar, tais como: 
- Encontro de Mãzes atividades de oficinas com as mães, em comemoração ao seu Dia; 
- Festa julina; 
- Exposição em comemoração ao folclore brasileiro; 
- Gincana esportiva. 
14 - METAS 
- Adequar o número de aluno (a) por turma, de acordo com Regimento Escolar quanto ao 
padrão de qualidade e solicitação do corpo docente da escola; 
- Sensibilizar os(as) responsáveis dos (as) alunos (as) que moram distante da escola para 
matricularem os (as) em escola próxima da sua residência; 
- Instalar o som da rádio escolar; 
- Atender as necessidades do Projeto Corredor Literário; 
- Reorganizar a secretaria da escola; 
- Reformar e aparelhar a secretaria; 
- Reformar o parque infantil; 
- Cobrar com rigor o atendimento do horário de entrada dos alunos, funcionários e 
professores ; 
- Reformar os banheiros dos alunos à masculino e feminino;
32 
- Reformar mesas e bancos do refeitório; 
- Rever o espaço de Educação Infantil ( fora das salas), adequando-o ambiente infantil; 
- Adquirir máquina copiadora ( Xerox); 
- Replanejar a entrada (frente) da escola; 
- Reformar o portão de entrada; 
- Aumentar o muro da frente da escola; 
- Construir um muro ao redor da escola; 
- Construir a quadra esportiva 
- Solicitar a troca de mobiliário das salas; 
- Adquirir armários para as salas; 
- Reformar, recuperar e colocar ventiladores nas salas de aula; 
- Ampliação e atualização da biblioteca; 
- Adquirir um DVD; - Melhorar a sala de mimeógrafo.
33 
Anexos I (Calendários)
34
35
36
37
38
39
40
41 
Anexo II (Matriz Curricular)
42 
Anexo III ( Projetos permanentes)
43
44
45 
15- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALMEIDA, Custódio Luís de O. O que é Epistemologia? Revista de Educação AEC, Nº 102, 
1997. 
ALVES, Nilda e Garcia, Regi8na Leite. O Sentido da Escola. Rio de Janeiro: DP& A e SEPE, 
1999. 
BECKER, Fernando. Epistemologia do professor. O Cotidiano da Escola. Petropolis: Vozes, 
1993. 
BUSSMANN, Antonia Carvalho. O Projeto Político e a Getão da Escola. In VEIGA, Ilma 
Passos A. (Org.) Projeto Político-Pedagógico da Escola: Uma Construção Possível. SP: 
Papirus, 1997. 
VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Projeto político- Pedagógico da Escola: Uma Construção 
Possível. SP: Papirus,1997. 
COLL, César. Psicologia e Currículo. São Paulo: ética, 1987. 
CONSTRUCÃO FEDERAL. São Paulo: Ética, 1987. 
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil. Teoria e Prática. SP Ética, 1985. 
DAL MORO, Selina. Projeto Político-Pedagógico. In Anais do 2º Encontro Estadual das 
Escolas Técnicas. Porto Alegre RS. Vol 1, ano I, 2001. Edição especial. 
DIRETRIZES E BASES DA EDUCACÃO NACIONAL. Lei nº 9394/96 
ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Avaliação: Uma Prática em Busca de Novos Sentidos. Rio de 
Janeiro: DP & Terra, 1997. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa. São 
Paulo: Paz e Terra, 1997. 
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1983. 
GARCIA, Regina leite e Alves, Nilda. Conversa sobre Pesquisa. In ESTEBAN, Maria Teresa 
Professora-Pesquisadora. Uma Práxis em Construção. RJ:DP & A,2002. 
GADOTTI, Moacir. Projeto Político da Escola, Fundamentos para a sua Realização. In 
Autonomia da Escola. Princípios e Propostas. SP: Cortez, 1997. 
GADOTTI, Moacir (Org.). Perspectivas Atuais da Educação. Porto Alegre: Artmed. Editora, 
2000. 
GANDIN, Danilo e GANDIN, Luis Armando. Temas para um Projeto Político-Pedagógico da 
Escola. RJ: Vozes, 1999. 
LEFEBVRE, Henri.(1972). La Vida Cotidiana em el Mundo Moderno. Madrd: Alianza Editorial 
El libro de Bolsillo, 1972. 
LUCKESI, C. Carlos. Filosofia da Eduacação. São Paulo: Cortez, 1990. 
NOGUEIRA, Marco A. Administrar e dirigir: algumas questões sobre a escola, a educação e 
a Cidadania.In: Ferreira, Naura S. & Machado, Lourdes M. (orgs). Políticas e gestão da 
educação: dois olhares. Rio de janeiro: DP&A Ed, 2002. 
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia . São: Cortez, 1986. 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação. Construindo a Cidadania. São Paulo: 
FTD, 1994. 
SILVA, Marcos A. A participação na relação família-escola que favorece o desenvolvimento 
educacional da criança na educação infantil. Dissertação de Mestrado em 
Desenvolvimento da Criança. Universidade Técnica de Lisboa, 2002.
46 
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade. Uma Introdução às Teorias do Curriculo. 
Belo Horizonte: Autêntica, 1999. 
SME BELO HORIZONTE. Escola Plural. Proposta Político-Pedagógica. MG. Belo Horizonte, 
1994. 
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Construção do Conhecimento em Sala de Aula. São 
Paulo: Libertad, 1995. 
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenação do Trabalho Pedagógico. Do Projeto 
Político-Pedagógico ao Cotidiano da Sala de Aula. SP: Liberal, 2002. 
VEIGA, Ilma Passos A. (Org). Projeto Político da Escola: Uma Construção Possível. SP: 
Papirus, 1997. 
______________ e RESENDE, Lúcia Maria G. (orgs). Escola: Espaço do Projeto Político- 
Pedagógico. SP: Papirus, 2000. 
_______________ (Org). As Dimensões do Projeto Político. SP: Papirus, 2001. 
ZACCR, Edwiges (Org). A magia da Linguagem. Rio de janeiro: DP & A, 2001. 
ZILBERRMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. São Paulo: Global Editora, 1982.

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Projeto Político-Pedagógico da Escola Municipal Luis Lindenberg 2011/2012

  • 1. 1 PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO REGIÃO DOS LAGOS – ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL LUIS LINDENBERG PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CABO FRIO - RJ 2011/2012
  • 2. 2 FOTO DA ESCOLA A implementação de projeto político-pedagógico próprio e condição para que se afirme ( ou se construa simultaneamente) a identidade da escola como espaço pedagógico necessário à construção do conhecimento e da cidadania.” (Bussamann, 1997)
  • 3. 3 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO .....................................................................................05 1.1 – Novo Momento . Novos Caminhos .................................................05 2- Identificação da Escola........................................................................06 3- A Escola no contexto mais amplo........................................................06 4- A história da Escola é feita por nós …..................................................07 5- Organização da Escola ….....................................................................10 5.1 – Conselho de classe......................................................................10 5.2-ConselhoEscolar........................................................................... 10 5.3- Organograma............................................................................... 10 5.4- ReuniãodeEquipeGestora............................................................. 11 5.5 - 1Reuniõescomasfamílias ..............................................................11 5.6 - Reunião pedagógico-educativa …..........................................................11 6 – Espaço físico da escola . …....................................................................12 7- Investimentosrecentes .............................................................................12 8–Os desafios da gestão compartilhada .......................................................13 9 – Trabalho participativo na relação com a família …..................................... 14 10– Princípios filosóficos da escola em construção .........................................16 10.1-Concepção............................................................................................16 10.2–Princípios norteadores de nossa prática ............................................... 18 10.3Ética .....................................................................................................19 10.4- Formação permanente......................................................................... 19 10.5-Qualidade.............................................................................................20 10.6-Formação de valores ........................................................................... 20
  • 4. 4 11- Princípios pedagógicos da escola em construção......................................20 11.1-Tendência pedagógica ...........................................................................20 11.2BaseEpistemológica ...............................................................................22 11.3 – Metodologia de 6º ao 9º ano........................................................22 11.4Avaliação...............................................................................................26 11.4.1–As avaliações na escola ...........................................................26 11.4.2–Distribuição de pontos resultantes do processo de avaliação …............27 11.4.3–Quanto a recuperação .......................................................................27 12OrganizaçãoCurricular .............................................................................28 12.1–Concepção de currículo ....................................................................... 28 12.2Matrizcurricular .....................................................................................28 12.3Planejamentocurricular ..........................................................................28 12.4Temastransversais..................................................................................28 12.5–Planejamento de ensino....................................................................... 29 12.6- Interdisciplinaridade............................................................................29 13–Programas,Projetos e atividades ..............................................................29 13.1Projetos ................................................................................................30 13.2Atividades..............................................................................................31 14Metas ......................................................................................................31 15–AnexosI (Calendários) ...............................................................................................32 15.1–AnexoII ( Matriz Curricular) ...................................................................33 15.2AnexoIII(Projetospermanentes) ..............................................................34 16ReferênciasBibliográficas..........................................................................35
  • 5. 5 1- INTRODUÇÃO 1. 1 - NOVO MOMENTO... NOVOS CAMINHOS No início do período de 2003, a Escola Municipal Luis Lindenberg viveu um novo momento, a partir das mudanças em sua equipe gestor, que traz como um de seus propósitos a reconstrução de projeto político-pedagógico da escola, elaborado em 2000. Foi então planejado um encontro com a comunidade escolar, com o principal papel objetivo de mostrar a importância do envolvimento e participação de todos, neste processo, quando foram formados grupos responsáveis por estudar e repensar os indicadores temáticos do projeto, considerando os dados do projeto anterior. O ano de 2003 passou e a organização do tempo e do espaço foi incomparável com as reais necessidades para as articulações operacionais em cumprimento aos nossos propósitos, uma vez que entendemos o projeto político-pedagógico como o eixo norteador de todo o trabalho da escola. Conseguimos estabelecer o roteiro do projeto e realizar alguns encontros de estudos, sistematizado os debates para formulação dos textos. Com certeza, um dos impedimentos para o processo em construção foi a dificuldade de conciliar a garantia das aulas como no tempo necessário para os encontros de sistematização. Esta realidade vivida pela equipe em 2004 indicou que no ano seguindo fossem incluídas no calendário as datas destinadas à construção do projeto político pedagógico. Reafirmamos nossa crença de que a construção do projeto político-pedagógico da escola, vai muito além do que o atendimento das exigências legais, pois é nesta participação que a comunidade escolar vivencia o verdadeiro processo de democracia participativa. Recentes pesquisas evidenciam a grande dificuldade qualitativa para mudanças significativas no fazer escolar frente às ausências do conhecimento sistematizado e afirmam que o processo histórico da prática escolar e espelhada na cultura social, focada na participação formal, de caráter legalista, uma prática de formalidades que só afeta aspectos secundários da dinâmica envolvente, onde querem ser privilegiados nos seus interesses através de ações simbólicas, de influência mínima a nível da política e do funcionamento institucional. Sabemos, neste sentido, que e uma nova organização para a escola. Mas estamos dispostos a enfrentar essa ousadia e fazer da nossa Escola um espaço público, lugar de debate, do diálogo, fundado na reflexão coletiva (Veiga 1997, p.14). Nesse início de período letivo de 2005, concluímos mais uma etapa do projeto político-pedagógico, entendendo que este e um processo de construção constante e de busca para que represente a Nossa cara, que mostre quem somos, nossos limites e nossas possibilidades, sem mascara, para que possamos apresentá-lo como fruto da história que construímos, JUNTOS, a história da Escola Municipal Luis Lindenberg que por sua vez a história da Educação de Cabo Frio.
  • 6. 6 2- IDENTIFICÃO DA ESCOLA Nome da Escola: Escola Municipal Luis Lindenberg Localização: Avenida Luis Lindenberg, Nº 1137 Bairro Guarani - Cabo Frio – RJ - CEP 28909-340 Telefone: (22) 2644-0389 Entidade Mantenedora: Prefeitura Municipal de Cabo Frio Situação legal: Autorização e reconhecimento - Portaria Nº 1867 / ECDAT, DE 11 de junho de 1981 Atos de criação: Educação Infantil Portais 1867 / ECDAT de junho de 1981 Ensino Fundamental(1° e 2° segmentos) Resolução SEE nº 1114 DE 21 DE MAIO DE 1985. DEC nº 2596 de 18 de outubro de 1999. Situação do prédio Prédio cedido pela Refinaria Nacional de Sal Ponta da Costa/ Sal Cisne AS 3- A ESCOLA NO CONTEXTO MAIS AMPLO Durante muitos anos, o acesso à escolarização no Brasil e em qualquer nível era restrito a uma minoria que, por pertencer ao grupo dos mais ricos, não tinha de dedicar todo o seu tempo ao trabalho. A Constituição de 1888 garantiu o direito de todos os brasileiros, de qualquer idade, educação, trazendo aos vários governos no âmbito federal, estadual e municipal, o desafio de tomar esta lei numa realidade, a começar pela criação de escolas necessárias e a manutenção das mesmas. Contudo, embora o acesso ao ensino seja universal hoje em dia, a evasão escolar ainda e grande, tendo como uma das principais razões, a incompatibilidade entre trabalho, família e escola. Outro problema e que os Governos têm criado escolas sem que a estrutura necessária para o seu funcionamento com a qualidade esperada seja garantida, como a existência de espaço e material adequados para a prática esportiva, livros, material audiovisual, laboratório e salas de informática. No caso específico de nossa escola, a desestruturação que sofreu quando deixou de pertencer à Refinaria para ser municipalizada, e atestada pelos professores que participaram das duas gestões, seja em relação aos salários, merenda escolar, ao material de apoio pedagógico disponível e qualidade de alunos por turma. Porém, além das mudanças de acordo com os diferentes contextos históricos que vivemos. Hoje, acredita-se que a escola deva cumprir diferentes papeis, complementares
  • 7. 7 entre si, como possibilitar o acesso dos estudantes ao mercado de trabalho, cidadania e ao conhecimento sobre a diversa realidade sócio-político-econômica e cultural dos país em que vivem. Para garantir este novo papel, a União, desde o Governo FHC, vem tomando medidas consideradas importantes para a melhoria da qualidade do Ensino Fundamental, como a elaboração dos PCN, que tem por objetivo a integração curricular do país, e a criação de um fundo (FUNDEF) para incrementar os investimentos nas escolas públicas. O Governo do Rio de Janeiro, sob a gestão de Leonel Brizola , deu início a uma expansão das unidades escolares em nosso estado com a criação dos CIEP _ que, no município de Cabo Frio, concentram-se nos bairros de periferia, dado o rápido crescimento demográfico e a forte demanda por vagas nas escolas. Embora o projeto de uma escola que atendesse aos interesses dos alunos de forma integral nunca tenha sido cumprido na integra o fosse esta iniciativa, talvez 0as outras escolas estaduais e municipais não conseguissem absorve a crescente população residente no município, que em grande parte procura pela escola pública, seja construindo novas unidades, municipalizando escolas particulares ou simplesmente ampliando a oferta de vagas, sendo esta última alternativa considerada prejudicial ao bom desenvolvimento do trabalho docente, devido a quantidade excessiva de alunos por turma. Embora na atual gestão esteja ocorrendo no início de cada ano letivo um importante ciclo de palestras e debates fundamental para a capacitação dos professores, as escolas ainda se ressentem da falta do aparelhamento em sua infra-estrutura e quanto aos materiais pedagógicos. Alem disso e necessário o aumento de verba escolar que menor que nossa demandas e dos salários dos professores e funcionários. Acreditamos, entretanto, que, independente das ações governamentais seja em que esfera de poder for -, as equipes administrativa, pedagógica e os professores da escola têm uma responsabilidade particular com a melhoria da qualidade do ensino, buscando rever encaminhamentos de problemas como a indisciplina, desinteresse e dificuldades de aprendizagem dos alunos, alem da reestruturação da escola para atender a comunidade em suas necessidades principais. Ate aqui esses problemas, que atrapalham a efetivação de uma educação de qualidade, têm sido enfrentados de forma convencional e paliativa. Certamente, as soluções necessitam de um maior compromisso dos governos e dos profissionais de educação com sua escola e seus alunos, que são os que mais são afetados por nossos acertos e, principalmente, por nossos erros. Acreditamos, enfim, que a construção deste projeto seja uma possibilidade, entre tantas outras, de demonstrar este nosso compromisso. 4- A HISTÓRIA DA ESCOLA É FEITA POR NÓS As histórias das escolas, de modo geral, são escritas como se seus autores estivessem ausentes ou bem distantes. Acreditamos que cada aluno (a), cada professor (a) cada funcionário (a), cada família, que passou por aqui, de alguma forma deixou na escola sua marca, pessoal e profissional, tornando-se sujeito da história da Escola Municipal Luis Lindenberg, queremos trazê-los
  • 8. 8 para bem perto neste momento. Queremos considerar também como sujeitos desta história, os trabalhadores da Refinaria, que lutaram pela garantia de uma boa educação para seus (suas) filhos (as). Para representá-los, vamos contar esta história a partir da memória da Professora Silma de Mendonça Costa, uma da professora mais antigas da escola filha de um dos fundadores do Grêmio, que deu origem à escola. Esta é também a forma que encontramos para homenagear a Professora Silma Costa por estes 25 anos de dedicação a esta comunidade e também a seu pai. Eu comecei a trabalhar nesta escola no dia 12 de fevereiro de 1979, quando a escola estava no seu 9º ano de trabalho e expandia o atendimento para alunos de 5ª série , começando com uma única turma. A maioria dos professores da 5ª série era funcionários da Refinaria, que vinha para a escola por volta das 16 horas, quando se iniciavam as aulas desta turma. Desta turma fazia parte como alunas a Valéria Costa Monteiro e a Leila Costa de Brito, que hoje professoras aqui na escola. Nesta época eu trabalhava na secretaria, passando a assumir turma dois anos depois. Existia na escola uma banda marcial, organizada pelo Professor Aloísio, que atuava também como Professor de Educação Física. Todo anos, no dia 1º de maio, a escola ia desfilar na Refinaria para homenagear os trabalhadores da mesma. Meu pai trabalhava como encarregado de salinas. Era ele quem sabia de tudo, se ia chover ou não, para abrir à salina. Era ele que, junto com os demais da direção do Grêmio dava assistência à escola, para o bom funcionamento dela. Os encarregados da limpeza da escola e da cozinha eram todos homens, funcionárias da Refinaria. Todos que passaram por aqui ainda se lembram da famosa merenda do Tio Gelson. E como brilhava essa escola!... Você não via um risquinho na parede. Tinha também o Tio Eliel, o Tio Agrimório, Tio Neivaldo e outros que não me lembro o nome. Durante todos esses 25 anos, venho acompanhado o desenvolvimento e as mudanças que aconteceram e aconteceram e acontecem nessa escola. Um grande avanço foi que, inicialmente a escola só atendia aos filhos dos funcionários da Refinaria Nacional de Sal e, a partir de 1º de agosto de 1999, passou a atender a toda a comunidade. Apesar da escola ter crescido bastante (antes tinha nas sala em média 20 alunos) e ter alterado a sua organização e dinâmica interna, ainda mantêm a credibilidade e o reconhecimento da comunidade, graças principalmente a dedicação de seus professores e funcionários. Dentre o quadro atual de professores, os mais antigos, além de mim, são: Ilza Costa dos Santos e Uirdiney Gomes da Silva. Posso dizer que toda a minha vida está ligada a esta escola: Aqui na escola fiz o meu chá de panela, meus dois chás de bebês e, há dois meses atrás, meu chá da vovó... (Depoimento dado pela professora Silma Costa, no dia 10 de setembro de 2004) Por que a escola se chama Luis Lindenberg?
  • 9. 9 Luis Lindenberg foi o idealizador e criador da Indústria Salineira em Cabo Frio. Foi também o pioneiro na produção de sal ao fogo, sem contar somente com a evaporação ao sol, o que tornava sua produção muito lenta. As experiências dele tornaram-no conhecido e afamado e até mesmo D. Pedro II veio em 1847 visitar PERINAS, COM SUA COMITIVA. Sua propriedade abrangia mais de 100 (cem) braças de frente p-ara a Lagoa de Araruama, incluindo ainda a Ponta do Costa e dos Macacos ou Perinas. Desde a fundação da escola, esteve na direção a Professora Vera Lúcia Mendonça dos Santos, que permaneceu até 1992, ou 1993, não me lembro bem, quando foi substituída pela Professora Gelma Apicelo de Matos, que ficou até 1999, quando então a escola foi municipalizada. A Professora Thereza Christina Cariello Mesquita assumiu a direção até o início de 2003, quando chega o Professor Amaro Cesar Monica de Souza. Trago na memória os passeios ao Tivoly Park, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, para o qual todas as crianças eram levadas pelas professoras, na Semana da Criança. Eram dois, três ônibus cheios de crianças... Lembro também das tradicionais Festas Juninas, que eram feitas na rua e das Festas de Formaturas, desde o Jardim da Infância até a 4ª série, e depois de 8ª série. Outra coisa que marcou muito é que a Refinaria todo final de ano, presenteava cada criança com um brinquedo, uma colchinha ou um cobertor (cada ano trocava) e um panetone, além do sorteio de três bicicletas. Os professores também ganhavam colcha ou cobertor e um panetone. Lembro que a minha mãe, que tinha oito filhos estudando aqui, saia cheia de presentes e muito feliz. Todo ano ela podia trocar a roupinha de cama das crianças... Meu pai, Ginósio Gomes da Costa, foi um dos fundadores do Grêmio Recreativo e Cultural 1º de Maio. O Grêmio tinha como presidente D. Odaliva Macedo e como sócios, os funcionários da Refinaria. A escola foi fundada e mantida pelo Grêmio. O Grêmio nasceu devido às comemorações do Dia do Trabalho (1º de maio) quando acontecia uma confraternização entre Funcionários e seus familiares e sentiu-se a necessidade de estreitar os laços, surgindo inicialmente a Comunidade Ponta do Costa e da gerando a idéia de fundar-se um grêmio. A primeira sede foi em uma pequena garagem. Pertencente à residência do sócio fundador Arnaldo Soares dos Santos Filho. Um curso de alfabetização de adultos foi o primeiro passo na prestação de serviço à comunidade, transformando-se mais tarde, o curso em uma escolinha para filhos de empregados, funcionando até a no refeitório da Refinaria Nacional de Sal, que cedeu uma casa na vila operária, onde foi instalada a escolinha, formado logo após a biblioteca. (Retirado do Projeto Político-Pedagógico de 2000, p.8) Como um exemplo a ser seguido de iniciativa, realizações e visão de processo, o Grêmio Recreativo e cultura 1º de Maio, entidade que congrega os empregados de Salinas Ponta do Costa, uma das sementes que melhor germinou, houve por bem dar seu nome a nossa Casa de Ensino a Escola Luis Lindenberg. (Fonte: Arquivo da Secretaria da Escola, mimeo, s/d)
  • 10. 10 Mas a história da E M Luis Lindenberg não termina aqui, pois quando falamos em história não Falamos apenas em passado. Falamos também de presente e de expectativas de futuro. Atualmente, a história continua registrada na memória dos que aqui estão e nos documentos arquivados, dentre eles, em especial, o projeto político-pedagógico, pois como foi dito, ao escrevermos este projeto estamos mostrando a nossa é Cara quem somos e o que queremos... INCLUIR DATAS FUNDADA EM 25/03/1970 ( Ver 1º ppp p. 8) 5- ORGANIZACÃO DA ESCOLA A Escola tem como modalidade o ensino regular, atendendo desde a Educação Infantil 8ª Série do Ensino Fundamental, em 2 turnos, que funcionam nos horários de 700 `as 12:00 h e das 13:00 às 17:00 horas. No corrente ano letivo (2005), no 1º turno temos duas turmas de Educação Infantil (Pré I e Pré II), uma de 1 Série N1, duas de 4ª série, três de 5ª Série, três de 7ª série e três de 8ª Série. NO 2º turno, temos duas turmas de Educação Infantil (Pré I e Pré II), Duas Turmas de 1ª Série N1, três de 1ª série N II, quatro de 2ª série, três 3ª série e Duas turmas de 4ª Série. Resumo: Total de alunos na escola = 1078 Observação: Para garantir a qualidade do trabalho pedagógico e educativo, decidiu-se que a composição das turmas obedecerá os critérios abaixo relacionados, frente ao quantitativo de alunos por turma: Educação Infantil: 20 alunos. 1ª série nível 1 e nível 2 : 25 alunos. 2ª a 4ª série: 30 alunos 5ª a 8ª série: 35 alunos. CONSELHO DE CLASSE Os Conselhos de Classes são realizados bimestralmente, como o propósito de realizar uma avaliação do processo de produção escolar e do funcionamento da escola como um todo e replanejar estratégias necessárias para atender as ausências da prática educativo-pedagógica. CONSELHO ESCOLAR De acordo com o Estatuto Municipal.
  • 11. 11 ORGANOGRAMA Em fase de adaptação REUNIÃO DE EQUIPE GESTORA Estas reuniões buscam uma possível aproximação metodológica, na realização das atividades específicas dos setores da escola (Direção, Orientação Educacional, Supervisão e Inspeção). São planejadas para realização mensal, sistematizando questões encaminhadas no cotidiano escolar. REUNIÕES COM AS FAMÍLIAS As reuniões com as famílias são agendadas no início do período letivo, com o propósito de sensibilizá-las sobre o desenvolvimento escolar dos (as) alunos (as) e do necessário acompanhamento dos responsáveis. Daí, após a apreciação nos Conselhos de Classe bimestrais, organiza-se encontros ou reuniões com as famílias para apresentação dos resultados e necessárias intervenções. De Educação Infantil é 4ª Série participam destas reuniões a professora de Turma, o orientador educacional e a supervisora. Neste segmento são também realizadas reuniões coordenadas pelas professoras, no início de cada semestre, a fim de falar sobre a sua metodologia de trabalho, assim como explicitar em que a família deve colaborar. No 2º segmento estas reuniões são organizadas pelo orientador educacional, como a participação dos professores que trabalham no dia da reunião. Á partir de 2010, iniciamos o projeto Escola Aberta, onde os responsáveis são convidados a ir a escola para conversar diretamente com todos os professores. Ressalta-se que as famílias são atendidas individualmente sempre que necessário. REUNIÃO PEDAGÓGICA-EDUCATIVA Consideramos que estas reunião pedagógicas são fundamentais para despertar e/ou enraizar uma nova postura educativa, na medida em que possibilita a unidade entre o sujeito de ação e o da reflexão, como nos diz Vasconcellos (2002). As reuniões são realizadas mensalmente a partir de um calendário organizado pela equipe gestora. Neste momento, pretendemos: -Trocar experiências, partilhando dúvidas e inquietação, assim como nossas práticas e esperanças; - Planejar coletivamente, o que irá favorecer o trabalho pedagógico; - Avaliar nossas próprias ações, tendo em vista seu replanejamento;
  • 12. 12 - Dar um novo significado às nossas ações, a partir da reflexão, pesquisa e estudo; - Desenvolver cada vez mais nossas atitudes de cooperação e com responsabilidade. 6- ESPACO FÍSICO DA ESCOLA A estrutura física da escola é adequada às necessidades básicas para o funcionamento da mesma, com satisfatório estado de conservação, embora se perceba que alimenta uma ressignificção da ocupação para melhor qualidade do uso. Para as atividades administrativas, a escola conta com sala da Direção, secretaria, sala para o trabalho de supervisão de e orientação, sala de professores e almoxarifado. Temos um total de 14 salas de aula, além do prédio anexo destinado à Educação Infantil, inaugurado ao ano de 2004, com total de 3 salas e 2 banheiro. Próximo a este espaço temos um parque infantil. Existe uma área coberta para atividades diversas e para as atividades esportivas um campo de futebol adaptado. Outras dependências: Refeitório, biblioteca (também funcionando como sala de vídeo), banheiros de professores de alunos ( masculino e feminino). Como principais necessidade destacamos a reforma dos banheiros de alunos (as), contemplando uma adaptação para vestiário ou a construção de vestiário: a construção de uma quadra poliesportiva com cobertura, uma nova secretaria adequada para atendimento externo, a reestruturação da biblioteca e a construção de salas de leitura e de vídeo. 7- INVESTIMENTOS RECENTES - Mudanças na equipe da merenda escolar - Melhoria da qualidade de merenda escolar - Melhor atendimento dos alunos e professores em relação à merenda - Organização da secretaria na parte escrituraria - Construção de despensa - Colocação de bancada em mármore e lavatórios - Colocação de bebedouros para os alunos - Colocação de novas telhas - Aquisição de um computador com impressora - Reativação do Projeto Corredor Literário - Conscientização do pessoal de apoio da necessidade em melhorar o tratamento com todos da escola - Abertura para professores e funcionários estarem reivindicando e sugerindo mudanças na escola, atendendo-as na medida do possível
  • 13. 13 - Trabalho voltado para as famílias - Melhor relação com a comunidade em torno da escola, fazendo com que a escola deixasse de ser depredada - Alteração do quadro da equipe de direção, incluindo a função de diretora adjunta - Realização de reuniões permanentes da direção com todos os setores, buscando uma melhor integração da escola - Realização de reunião para construção coletiva do projeto polítco-pedagógico. 8 - OS DESAFIOS DA GESTÃO COMPARTILHADA A escola é uma organização social destinada a cumprir uma finalidade definida frente s contradições de sua época, refletindo os valores e os poderes socioculturais da comunidade em que está inserida. É um tempo-espaço de verdades integradas, de saberes e não saberes, organizado para a construção de conhecimentos sistematizados favoráveis à compreensão de realidade. É também o tempo-espaço onde as práticas educativas devem favorecer a reflexão crítica dos valores presentes no comportamento social, em atendimento à sua perspectiva política, como nos lembra Paulo Freire (1983). O papel do trabalhador que opta mudança, num momento histórico como este, não é propriamente o e criar mitos contrários, mas o de problematizar a realidade aos homens, proporcionar a desmitificação da realidade mitificada. Mas é ainda a escola, o tempo-espaço comprometido com a humanização dos sujeitos que dela participam, contribuindo para fazé-los mais éticos e mais felizes. No sentido de organizar um campo estrutural para a realização Don trabalho escolar de caráter humanizado, de ação investigativa e comprometida com o processo emancipatório da sociedade, buscamos realizar um tipo de gestão que mostra nosso compromisso em colocar em prática os princípios filosóficos elaborados em conjunto e inscritos neste projeto. Gestão significa organização, direção e decisão. Gestão democrática se faz na prática. Neste sentido, temos buscado envolver a comunidade escolar na tomada de decisões sobre as diretrizes e objetivos da escola. Assim, entendemos que ser diretor escolar significa impulsionar o desenvolvimento das atividades administrativas e pedagógicas da escola, o que não se restringe à construção de projetos, mas no acompanhamento e avaliação do que foi planejado, dando a necessária diretividade para que o que planejado seja executado, ainda que considerando sua flexibilidade. Para garantir o bom funcionamento da escola, procuramos garantir que seus objetivos e metas sejam atingido: que a escola seja um espaço de produção de conhecimento, além de propiciar a vivência de elementos culturais como hábitos, atitudes, habilidades, valores, normas e símbolos funcionais para a vida social. Mas atingir estes objetivos não é tarefa das mais fáceis, em especial porque precisamos levar em conta que o esforço despendido deve ser coletivo e que não está na dependência de um único ator é o dirigente escolar mas de todo o conjunto de atores que compõe o universo escolar.
  • 14. 14 Diante deste contexto, uma questão é essencial: É preciso fazer com que todos estejam orientados num mesmo sentido, cooperando entre si, compartilhando e assumindo sonhos e preocupações. Talvez esta seja a principal e mais difícil tarefa do gestor, uma vez que dele é exigido um fluxo continuo de tarefas, em sua grande parte não previsíveis e de curto prazo para cumprimento, relacionadas a um conjunto complexo de exigências de ordem institucional, social-interpessoal, administrativa e política, às quais o administrador tem que responder. Neste sentido, mais uma vez reforçamos a necessidade de fazermos da gestão compartilhada a base fundamental para que se possa dar respostas e negociar as exigências do contexto que constitui o universo do trabalho escolar. Embora garantindo as atribuições específicas, temos procurado construir uma ação integrada entre a equipe gestora da escola é Direção, Supervisão, Orientação Educacional, Inspenção é realizando encontros permanentes no dia a dia e uma reunião mensal, onde avaliamos o desenvolvimento do trabalho e buscamos tomar decisões coletivas. Reconhecemos, entretanto, que a equipe precisa fortalecer seus laços de integração, uma vez que divergências ideológicas e profissionais têm interferido no trabalho em determinados momentos. Além disso será importante incluir as dirigentes de turno nesta reunião mensais. Acreditamos que o trabalho democrático e participativo da equipe gestora escolar precisa contempla a necessária competência técnica e política da base estrutural curricular, viabilizando o entendimento das questões socioculturais, buscando garantir uma produção coletiva e articulada, a partir dos interesse da comunidade, com perspectivas de superar as exigências imediatas. Enfim, podemos dizer que temos procurado organizar um campo estrutural para a realização do trabalho escolar de caráter humanizador, de ação investigativa e comprometida com processo emancipatório, priorizando medidas criativas que favoreçam um movimento ativo e estimulem a participação da comunidade para a ressignificação da práxis pedagógica. Um momento de resistência aos modelos padronizados e burocráticos, que dificultam a dinâmica da dialética construtiva, para que alunos/as e profissionais exerçam princípios de direito e dever na sistematização do conhecimento contextualizado e ampliado na convergência das ciências. 9 - TRABALHO PARTICIPATIVO NA RELACÃO COM A FAMÍLIA O princípio de que a educação é dever do Estado não implica imobilismo da população e de cada individuo; a educação é também dever de todos : pais, alunos e comunidade. (Gadotti, 2000). Diante da degradante crise de paradigmas, dos sócio-educativos e da necessária ressignificação de princípios educativos para a promoção qualitativa da produção escolar, a articulação de uma mobilização em defesa do ensino público e da participação da
  • 15. 15 s0ociedade civil na elaboração do projeto da escola é a prioridade estratégica para é Reunir condições de enfrentar esta época de transição a rupturas, de parodoxos e incertezas como propõe Nogueira ( 2002) ao discutir algumas questões sobre a escola, a educação e a cidadania. É consenso que as alterações na identidade das instituições que organizam a sociedade provocam necessidades de políticas e incentivos para uma nova identidade das instituições. No que se diz respeito ao desenvolvimento da criança frente à realidade de crises, entende-se que a participação da família no desenvolvimento escolar do/a aluno/a faz a diferença e gera uma expectativa ativa, de ação mais concreta para além da proclamação das boas intenções. A escola é um ambiente de encontro de sujeitos que dela participa direta ou indiretamente e de promoção significativa de influências mútuas. A base filosófica que orienta a proposta educativa da escola, favorece um construir constante junto aos anseios da comunidade, intensificando e ampliando as possibilidades de aproximação entre a escola e a família, além de considerar a caracterização sócio-econômica e demográfica da comunidade no sentido de construir referências de idéias, valores e desejos que fazem parte de seu cotidiano. Lefebvrer ( 1972) faz uma interessante observação sobre o significado do cotidiano ao assinar que O cotidiano não é somente um conceito, mas pode se tornar tal conceito como um fio condutor para conhecer a sociedade. Nesta perspectiva, a concepção política de educação privilegiada pela proposta tem como ponto de partida e chegada a prática das relações sociais, entendendo que a qualidade sobre a existência de ser e estar no e com mundo é um princípio de saúde e de educação que não concebe uma postura de neutralidade. Daí, se faz necessária uma mudança na organização institucional escolar, visto que o avanço nas relações individuais e sociais interferem de forma significativa nas ações concretas desenvolvidas nos ambientes escolares. Ações que exigem uma prática descentralizada de poderes e saberes no sentido de favorecer um movimento de conscientização ampliada, refletida no mesmo contexto e caracterizada numa possível e real construção de conhecimentos para uma prática desejada e participativa. Levando-se em consideração que A vida social Cida política, organizada a partir das necessidades e dos interesses dos indivíduos, compreende-se que a partir das necessidades e dos interesses dos indivíduos, compreende-se que as ações desenvolvidas com a família do/a aluno/a sejam de orientação educativa para a transparente relação família-escola, objetivando um fazer real da função social da escola, uma construção da realidade e não uma mera representação dessa realidade. Compromete-se assim, por extensão, todas as frentes de trabalho planejado e realizados, que também é vista como uma ação política de desenvolvimento escolar, uma mobilização de energias para dinamizar a saúde escolar, interna e externa, explicitando a importância da definição de papéis para a orientação na relação recíproca e de equilíbrio do poder em favor do/a aluno/a. esta integração é possível a partir da compreensão dos limites e das possibilidades da escola para o que é da escola e da responsabilidade da família. Dada a importância de uma direção político-metodológica para o fazer escolar frente é necessária organização deste trabalho, de caráter participativo na relação família-escola, garante-se, na sua estrutura, a metodologia da práxis, que indica a articulação teoria-prática, num movimento permanente da lógica dialéica: ação-conscientização -reflexão-
  • 16. 16 ação ressignificada... e transformação, constituindo num processo prática educativo. (Silva,2002). Ou seja, que a dinâmica de desenvolvimento da proposta seja articulada a partir do que é real e necessário na busca de uma nova identidade da prática educativa e pedagógica, de consenso entre a família e a escola, para que os objetivos desejados sejam efetivamente contemplados na realização e para tal, promove-se. Encontros individuais ou de grupos, por turma ou por série, para responsáveis de alunos/as cuja pauta envolve orientações construutivas sobre os indicadores que organizam a valorização do significado da escola no desenvolvimento da criança, os recursos necessários para o/a estar na escola (administração do material escolar, hábitos de estudo, banho, sono, alimentação...), a participação significativa, pelos/as na realização das tarefas escolares. Se nós reconhecermos que cabe à família o primeiro papel na educação das crianças, então a escola terá de incorporar no currículo os valores e as culturas das famílias da comunidade. (Lightfood, 1987). É importante registrar que o trabalho com a família exige uma tolerância crítica frente às dificuldades que esta tem em considerar os limites e as possibilidades na relação. Faz-se necessário explicar o que é do fazer escolar e o que é de sua responsabilidade, no sentido de separar a função de cada instituição, família e escola, para o vir-a-ser integrado que, certamente, muito contribui com a qualificação do processo de construção do conhecimento. Cabe ressaltar, que as situações atípicas são trabalhadas a partir de convocação individual, com o intuito de não expor o/a aluno/a, como também, respeitar-se as diferentes modalidades de ser e estar no grupo-escolar. 10- PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DA ESCOLA EM CONSTRUCÃO Entendemos que todo espaço educativo, antes de mais nada, necessita definir os princípios norteadores da sua prática, sobretudo definir importantes idéias e convicções que servirá o como referência para o trabalho. Tomamos a filosofia como marco curricular de referência, por nos fornecer uma reflexão antropológica, é que busca explicitar e discutir o sentido da existência humana sob as coordenadas histórico-sociais, como também uma reflexão axiológica, que investiga a expressão valorativa da consciência e a relação humana aos valores . ( Severino, 1994,p.10). Neste sentido, os princípios filosóficos aqui representados, sistematizados a partir de discussões coletivas, dizem respeito a nossa visão de mundo, nossas expectativas em relação à sociedade, ao ser humano e cidadão que queremos formar, nossas concepções de educação, de escola, de educador e educando, nossa compreensão de infância e de adolescência... Estes princípios filosóficos irão, por sua vez, nos indicar os princípios pedagógicos, que a eles devem estar articulados, de forma indissociável. 10.1 - CONCEPCÔES
  • 17. 17 - Em consonância com a própria Construção Federal de 1988 e com a LDB de não 9394/96, entendemos a educação como um processo, que visa o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho. - Quando falamos deste desenvolvimento pleno, estamos nos referindo ao desenvolvimento em seus aspectos físico, pedagógico, intelectual, social, cultural, complementando a ação da família e da sociedade, ressaltando o aspecto religioso como responsabilidade da família. - Antes de compreendemos nosso aluno como aluno, é importante considerá-lo sujeito histórico, de necessidades, em fase de desenvolvimento, e por isso necessitando de ser respeitado como sujeito que pensa, que reflete, que tem sentimentos e desejos, que tem direitos e deveres; sujeitos únicos e ao mesmo tempo plurais, sociais, culturais. - A prática educativa cidadã valoriza no cotidiano da escola deve apontar para um movimento permanente do exercício da cidadania, envolvendo toda a comunidade escolar. Pontuamos nossa preocupação com a formação técnico-profissional de nossos alunos, visando o mundo do trabalho (LDB,Art1, 2) e não o mercado de trabalho. - Vivendo num mundo impregnado pela valorização do TER, sabemos que um dos nossos maiores desafios é trabalhar na contra-mão deste princípio s, construindo um projeto de sociedade e de ser humano voltando para a construção do SER: do sujeito histórico, individual e plural, crítico, solidário, afetivo, sensível, ético... - Buscamos um projeto de educação ecológica que vai além da compreensão restrita é preservação do ambiente, mas envolve efetivamente o SER e suas relações ( consigo mesmo e com o mundo). - Cabe ressaltar a necessidade de refletirmos sobre a importância da formação cultural e estética como um movimento de valoração da cultura local, assim como da cultura universal. - Podemos dizer, enfim, que entendemos a educao como um processo de formação da pessoa humana, que se insere numa determinada sociedade, sendo transformada por esta, mas também com possibilidade de transformá-la. - Para tanto, estaremos nos baseando na pedagogia da práxis, proposta por Gadotti (1995), ou seja, num movimento de é educação contra a educação, que aponta para a necessidade de se repensar permanentemente a prática, numa concepção criadora. - Que escola é essa, que pensa a educação desta forma? Uma escola cidadã, uma escola democrática? Ou uma escola de conserva cultural, que não permite a visibilidade das contradições sócio-culturais? - Sabemos que, historicamente a escola vem apresentando um movimento de conserva da cultura, aprisionando a inteligência ( Fernandes,...) e negando a possibilidade de construção dialética, no pensar e no fazer uma prática educativa favorável construção do SER e do SABER. - Para garantir nosso objetivo de construir o SER e o Saber, precisamos de educadores que demonstrem compromisso nas dimensões técnica, humana e política. Assim, direciona-se esta proposta por uma educação como luta política, fundamentada num paradigma de homem e de sociedade, solidária com os outros cidadãos no caminhar da humanidade.
  • 18. 18 - Acreditamos que a escola não tem o papel de resolver os problemas sócio-culturais, tais como a violência, o emprego, a inversão de valores, as questões do núcleo familiar... Entretanto, cabe uma reflexão e ação ativa, pontuando o que é da responsabilidade da família e da escola para o desenvolvimento do aluno e organizando o espaço e o tempo de cada uma, para o vir a ser integrado. Assumimos a condição de que todo professor e todo profissional da escola é sujeito de autoridade, de direitos pessoais e sociais indispensáveis ordem democrática e construção da cidadania plena. - Enfatizamos que todo funcionário administrativo e de apoio é também um educador, uma vez que trabalhador de uma instituição educativa. - Consideramos o educando como sujeito de sua aprendizagem, como modalidade peculiar, singular, própria de cada um, com sua maneira de ser, sentir e interpretar os fatos e o mundo. 10.2- PRINCÍPIOS NORTEADORES DE NOSSA PRÁTICA 1. Liberdade - Entendemos que este princípio exige implicadores tais como: responsabilidade, compromisso... 2. Disciplina - Disciplina no trabalho, no estudo, nas reuniões -Normas disciplinares baseadas no ECA, Regimento 3. Ação coletiva - Construção que envolve esforços de todos os sujeitos envolvidos - Necessidade de convergência de expectativas, visão comum sobre escola. 4. Participação - Sabedores dos limites da autonomia da escola, estaremos sempre atentos necessidade - Processo de troca que gera o compromisso. 5. Cidadania - Igualdade na diferença, que se dá na relação com o outro e no grupo social instituído. - Condição inicial para a efetivação da sociedade democrática 6. Diálogo - Saber ouvir o outro
  • 19. 19 - Relação dialógica com os alunos 7. Respeito - Princípio básico das relações humanas e profissionais 8. Pluralidade - Respeito às diferenças culturais, de raça, de gênero, de estilo pessoais 9. Afetividade - Nossa escola tem como ponto favorável uma relação afetiva, amorosa, carinhosa, construída ao longo de sua história, o que precisa, cada vez mais, ser reforçado 10. Contextualização dos problemas - Entendemos a escola numa relação direta com a sociedade, dela recebendo influencia e ao mesmo tempo influenciando. - Todos os problemas que a escola enfrenta devem ser, portanto, analisados a partir de uma rede de condicionantes e nunca de forma unilateral. 11. Autoridade - A autoridade deve ser garantida na escola, em todas as relações e de modo especial, na relação professor- aluno. - Queremos superar as práticas autoritárias e antidemocráticas, sem, entretanto, abrir mão da autoridade. - A autoridade será sustentada pela competência técnica, pelo próprio lugar que se ocupa na hierarquia escolar e pela afetividade na relação. * ÉTICA - A escola como espaço cultural fundamenta-se num conjunto de regras e normas de convivência, para a qual precisamos estabelecer uma série de valores morais, sociais, políticos, estéticos..., enfim, precisa definir sua ética de convivência. - Agir com ética na educação é ensinar o que se faz respeitar a ética do serviço público agimos para o bem comum. - Princípios fundamentais na ação pública: a integridade de caráter , a dignidade e a igualdade.
  • 20. 20 * Formação permanente - Não existe ensino sem aprendizagem, como nos diz Paulo Freire(1999). Por isso nos comportamos em, permanentemente, investir na ampliação de nossos conhecimentos pedagógicos e culturais, aproveitando em especial, as oportunidades que a escola oferece. - Consideramos importante o registro de nossa prática (planejamento e ação), tomando-o como base para nossa reflexão e não como cumprimento técnico-burocrático. * QUALIDADE - Queremos nos comprometer cada vez mais com a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, o que implica em muitas decisões pessoais e coletivas, dentre elas o qualitativo de alunos em sala. * CLIMA ORGANIZACIONAL - Ambiente favorável às pessoas participantes do processo, que gostem de que fazem e sintam prazer em estar ali. - Fundamental que a finalidade e os objetivos estejam definidos e coerentes com projeto de qualidade da organização do tempo das ações/ atividades da escola. - Que as pessoas estejam situadas como sujeitos e que os conflitos não sejam negados, mas mediados dialeticamente. * FORMACÃO DE VALORES - Foram definidos como principais valores a serem construídos ou sustentados em nossa escola: respeito, respeito, responsabilidade, autonomia, cooperação, solidariedade. - Estes valores devem ser respeitados não apenas pelos alunos,mas por todos os profissionais da escola. * OBSERVAÇÃO: Estes principais serão aprofundados após novas discussões com o coletivo da escola, uma vez que aqui se apresentam como um esboço inicial de nossa caminhada. 11- PRINCIPIOS PEDAGÓGICOD DA ESCOLA EM CONSTRUCÃO
  • 21. 21 11.1 - TENDÊNCIA PEDAGÓGICA Dando continuidade a proposta contida no PPP/2000, queremos reafirmar a importância de atendermos que esta será de fundamental importância para a compreensão e a orientação das práticas pedagógicas. Como enfoca Luckesi, É Essa discussão tem uma importância prática da maior relevência, pois permite a cada professor situar-se teoricamente sobre suas opções, articulando-se autodefinindo-se. Ao longo dos tempos, tivemos várias tendências pedagógicas na história de educação, ou seja, várias inclinações, vocações ou forças teórico/práticas que deram movimento escola, de acordo com os próprios interesses da sociedade. De acordo com a classificação de Luckesi (1994), temos dois grandes grupos de tendências: as liberais e as progressistas. Para a pedagogia liberal a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais. Já para a pedagogia progressista a escola passa a ser um instrumento de luta pelas mudanças, ao caminho que a escola deve percorrer. Neste sentido, teríamos, as seguintes opções: pedagogia libertadora e pedagogia crítico-social dos conteúdos, ou trilharmos o caminho de uma nova tendência, baseada no multiculturalismo. Considerando a própria prática dos professores, que valorizam sobremaneira os conteúdos de ensino, embora procurado desenvolvê-los numa perspectiva crítica e interdisciplinar e considerando ainda a organização curricular da escola, que se apóia nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que, por sua vez, têm como referência a tendência crítico-social dos conteúdos, continuamos mantendo esta tendência como opção. DE ACORDO COM PEDAGOGIA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS, TEMOS: PAPEL DA ESCOLA Preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um instrumental, por meio da aquisição de conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade. CONTEÚDOS DE ENSINO Não basta que sejam apenas ensinados, ainda que bem ensinados, é preciso que se liguem de forma indissociável, sua significação humana e social (conteúdos culturais universais). MÉTODOS DE ENSINO
  • 22. 22 Parte de uma relação direta com a experiência do aluno, confrontada com o saber trazido de fora. O trabalho docente relaciona a prática vivida pelos alunos com os conteúdos propostos pelo professor. RELAÇÂO PROFESSOR-ALUNO Participação ativa do aluno. Professor como mediador na interação entre o meio (natural, social, cultural) e o sujeito. PRESSUPOSTO DE APRENDIZAGEM O conhecimento novo se apóia numa estrutura cognitiva já existe. Aprender à desenvolver a capacidade de processar informações e lidar com os estímulos do ambiente, organizando os dados disponíveis da experiência. 11.2- BASE EPISTEMOLÓGICA Falar de escola é falar de conhecimento, uma vez que a escola é lugar onde o conhecimento se processa, de maneira formal e informal. Falar de conhecimento é falar de epistemologia, entendendo-se que epistemologia é estudo da gênese, do desenvolvimento, da estruturação e da articulação da ciôncia, ou seja, do conhecimento. A necessidade que o individuo tem de conhecer o saber universal constitui-se em uma das tarefas fundamentais da escola. O problema começa a surgir no tratamento que a escola da ao conhecimento e que resulta, geralmente, em desinteresse do aluno. Isso, somado é ausência do ensino questionador, que promova uma reflexão crítica, favorece a banalização e a deteriorização do saber. E o mundo, como sabemos, só passa a ter significado pela ação do sujeito. Conhecer é um processo que permite ao homem elucidar o mundo. Surgiu da necessidade prática de sobrevivência e tem como objetivos a melhoria da existência. Portanto, resulta do enfretamento do homem com o mundo. É preciso compreendê-lo, desdobrí-lo e desenvolvê-lo para atuar sobre ele. Nenhuma ação transformadora poderá ser bem sucedida se ignoramos a natureza das coisas que lidamos. As práticas pedagógicas que têm lugar na sala de aula e em todo ambiente escolar se concretizam na medida em que o professor traça seus objetivos, seleciona seus conteúdos, prepara e desenvolver suas aulas, avalia e posiciona-se ética e ideologicamente diante de seus alunos, valorizando-se como sujeitos de uma ação educacional. No projeto político-pedagógico/2000 da nossa escola, encontramos referências uma base epistemológica, ainda que de uma maneira muito indefinida, cabendo-nos nesse momento, redefinir-la e direcioná-la. Neste sentido, optamos por uma concepção construtiva, ativa e interacionista do sujeito, centrando o ensino no aluno e não mais o professor, dando ênfase à aprendizagem e não tanto o ensino.
  • 23. 23 Acreditamos, portanto, que a construção do saber escolar implica que os estudantes interajam, de forma direta com o objeto do conhecimento, com os companheiros de aprendizagem, com o professor e com o contexto imediato, buscando significar tais saberes e aproximar-se deles. Reafirmamos a crença na capacidade do aluno em processar informações e integrá-las. Concebermos o conhecimento como um dado dinâmico que transforma o sujeito ao mesmo tempo que é transformado por ele. Neste contexto, o professor passa de é ser detentor do sabe para um é ser mediador, facilitador da aprendizagem, que promove aos seus alunos a possibilidade de liberdade e alegria, entendendo o desenvolvimento bem processo de construção e organização pessoal, resultante de sua interação no mundo. O desenvolvimento moral e intelectual são indissociáveis e juntos resultam em autonomia. Piaget dedicou toda a sua vida tentando responder como se passa de um estado menor do conhecimento a um conhecimento mais avançado e ao classificar o individuo em suas diferentes fases do conhecimento e da maturidade, observando suas especificidades, concluiu que a construção de conhecimento dá-se de forma gradual, em etapas, como se fosse uma escada a ser subida, um degrau após o outro. Além disso Piaget caracteriza-se por entender que o conhecimento acontece de maneira interacionista. Sendo assim, a inteligência se constrói a partir da troca do indivíduo com o meio, através de suas ações. Caberia à escola provocar situações desequilibradas ao nivel do desenvolvimento das nossas crianças, visando dessa forma a reorganização intelectual e emocional e o levantamento de novas hipóteses, que são a demonstração do alcance do desenvolvimento cognitivo, moral e da maturidade do sujeito. Para Piaget refletir e observar são as mais importantes atividades educacionais e o trabalho em grupo é o elemento primordial para alcançarmos a plenitude no processo educacional. Além de considerarmos o pensamento de Piaget na definição de nossas bases epistemológicas, nos reportamos também aos pensamentos que norteiam a educação segundo Vygotsky, que assim como Piaget, acreditava que o desenvolvimento moral e intelectual dá-se no convívio social, na interação com o meio. Segundo Vygotsky, o indivíduo ao fazer uso constante da mediação social e instrumental, dentro da Zona de desenvolvimento próximo, alcança a interiorização dos saberes significadores tão bem definiram as bases da construção do conhecimento, acreditamos que o individuo aprende a todo instante, e esta internalização se dá por meio do caminho percorrido pela criança, cabendo à escola oferecer instrumentos que facilitem e viabilizem esta aprendizagem. Este é o resultado de estudos iniciais em relação necessária compreensão de como o conhecimento se processa. Estamos cientes de que precisamos construir novas bases para ocuparmos o lugar de professores-pesquisadores, em consonância com os princípios filosóficos definidos por nós. 11.3- METODOLOGIA
  • 24. 24 Acreditamos que um dos principais desafios da escola hoje é romper com uma metodologia de trabalho que, ao invés de contribuir para a fragmentação e alimentação dos conhecimentos e a consequente dissociação e alienação do contexto sócio-cultural. Neste sentido, para o trabalho de Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental optamos pela metodologia baseada na Literatura Infantil, que favorece não apenas o desenvolvimento da leitura e escrita, mas também a construção de todos os conteúdos, de todas as áreas. Os conteúdos serão retirados, de forma não linear, do planejamento geral elaborado para a série, sendo intercruzados como uma rede que forma o conhecimento. São dois objetivos principais desta metodológica: 1. Contribuir para a formação do aluno-cidadão-leitor 2. Oportunizar a construção da professora-pesquisadora. De forma mais específica, pretendemos: - Favorecer o desenvolvimento dr práticas interdisciplkinares - Estimular a linguagem oral e escrita - Favorecer o hábito de leitura, entendendo-a como não somemente fonte de informação, mas também de prazer. - Ajudar o aluno a pensar criticamente a realidade em que vive, sentindo-se sujeito de sua transformação. - Estimular a arte em suas diferentes dimensões música, poesia, folclore, teatro, desenho, pintura. - Fortalecer a construção da identidade e da auto-estima dos alunos, valorizando suas criações. - Promove atividades em que os alunos possam interagir, trocar idéias, ampliando suas potencialidades individuais e social. - Suscitar o imaginário infantil para que sejam liberadas suas emoções, medos e desejos. - Proporcionar a formação continuada e em serviço. - Estimular a prática de reflexão e análise da ação pedagógica, tendo em vista as intervenções necessárias. - Exercitar a escrita, através do registro permanente das reflexões sobre o trabalho. - Ampliar o universo cultural. * Favorecer o trabalho coletivo. ETAPAS DO TRABALHO: 1. Seleção do livro, a partir dos seguintes critérios: * Favorecimento de análise crítica da realidade * Atendimento aos objetivos a se4rem alcançados. - Na Educação Infantil, objetivos referentes à formação pessoal e social e ao conhecimento do mundo.
  • 25. 25 - Nas demais séries, objetivos referentes às capacidades de ordem cognitiva, afetiva e social. 2- Planejamento e desenvolvimento de trabalho, registrado sua análise, considerando-a como aspecto metodológico fundamental, tendo ainda o objetivo de avaliação. Além do livro selecionado para este fim específico, são aproveitados as leituras escolhidas pelos alunos, sejam as originárias do interesses cotidianos, da visita do Caminhão do Programa de Leitura da Petrobrás, ou da participação no Projeto Corredor Literário. Todo o desenvolvimento desta metodologia pretende, como já foi dito, contribuir também para a formação continuada e em serviço do professor, que agora, desde a primeira etapa do trabalho, dever ler, estudar, analisar e descrever suas investigações, o que irá favorecer a sua própria ação no mundo, como nos indicam Garcia e Alves (2002,p.110): Não se trata de formar o pesquisador somente, mas de reconhecer no sujeito da prática esta capacidade de interrogar a realidade em que vive, tanto quanto suas própria prática, colocando-a em contato, sempre, com o mundo todo, interrogando-o, no mesmo movimento. Trata-se ainda do nosso envolvimento com a questão cultural, através da exploração de atividades, a partir do texto literário, que visem a sensibilidade, a estética, a arte, ampliando o universo cultural não apenas dos alunos, mas das próprias professoras. Assim, cada livro infantil fará uma grande viagem, infinita, não apenas pelo mundo dos conhecimentos organizados por séries, mas pela história da arte e da cultura. METODOLOGIA DE 6º A 9º ANO SÉRIES A ação pedagógica de interdisciplinaridade aponta para a construção de uma escola participativa e decisiva na formação do sujeito social. O seu objetivo tomou-se a experimentação da vivência de uma realidade global, que se insere nas experiências cotidianas do aluno, do professor e do povo. Articular o saber, conhecimento, vivência, escola comunidade, meio-ambiente etc. tornou-se, nos últimos anos, o objetivo da interdisciplinaridade que traduz, na prática, por um trabalho coletivo e solidário na organização da escola. A interdisciplinaridade deve ser entendida como conceito correlato ao de autonomia intelectual e mora. É o sujeito que aprende através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo. É ele, enquanto sujeito autônomo, que constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo em que organiza seu mundo. O princípio de interdisciplinaridade permitiu um avanço na idéia de integração curricular. Na interdisciplinaridade s interesses próprios de cada disciplina só preservados. O principio da transversalidade busca superar o conceito de disciplina. Buscamos uma comunicação entre as disciplinas, tratando efetivamente de um tema/objetivo ( transversal), portanto não tem sentido trabalhar os temas transversais através de uma nova disciplina, os tema transversais se integram as diversas disciplinas já existentes no currículo escolar. Para que não haja uma fragmentação dos saberes, procuramos estabelecer e compreender a relação de colaboração integrada de diferentes especialistas (professores) que trazem a sua contribuição para a análise de um tema gerador.
  • 26. 26 Os temas a serem desenvolvidos, podem ser temas locais, que visam a tratar de conhecimentos vinculados BA realidade local. Eles devem ser recolhidos a partir do interesse específico de determinada realidade, podendo também ser definidos no âmbito do Estado, Cidade ou Escola. Freinet e Paulo Freire partem da leitura do mundo, do respeito é cultura primeira do aluno, buscando desenvolver o aprendizado através da livre discussão dos temas gerados do universo do aluno. Do tema gerador geral sairá o recorte para cada uma das áreas do conhecimento. Trabalhando com tema gerador estaremos sugerindo assuntos ou motivos que levam a criação, produção, ao desenvolvimento. Sem deixar de lado a dimensão política que deverá sempre questionar: Que tema? Gerar o quê? Como gerar? Para responder a essas questões ler Paulo Freire torna-se essencial. Durante o desenvolvimento do nosso trabalho os professores estarão selecionados livros de literatura infanto-juvenil, de acordo com o tema gerador, para serem lidos pelos alunos, além de serem aproveitadas as leituras escolhidas pelos alunos na visita do Caminhão do Programa de Leitura da Petrobras, os de interesses cotidianos, ou do projeto de leitura Grandes Autores. 11.4- AVALIACÃO O sistema de avaliação da E. M. Luis Lindenberg é conduzido de acordo com o regimento escolar da Rede Municipal de Ensino. Cabem aqui algumas reflexões a respeito da avaliação que se deseja na escola. A avaliação é o conjunto de atuação que tem a função de ali8mentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. * Elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino; * Ação que ocorre durante todo o processo; * Conjunto de instrumentos, cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica par que o aluno aprenda da melhor forma; * Elementos de reflexão continua para o professor e o aluno sobre a prática educativa; * Instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades; O aluno será estimulado para o desenvolvimento e a aquisição de habilidades, competências, disposições de conduta e para a construção de novos conhecimentos, tais como: I- Qualidade e profundidade das relações que estabelece entre os saberes adquiridos e os novos; II- Esforço apresentado para vencer as dificuldades; III- Interesse e aplicação no processo de aprendizagem, explicitados pela pontualidade e atitudes de responsabilidade e cooperação; IV- Assiduidade e participação nas atividades;
  • 27. 27 V- Relacionamento com colegas e professores que contribua para a qualidade da ação educativa, VI- Organização do trabalho escolar e pontualidade na entrega das tarefas No decorrer do processo ensino-aprendizagem, o professor possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades por meio do diálogo professor-aluno, provocando de maneira sistemática a avaliação da aprendizagem do aluno e das condições oferecidas para que isso ocorra. AS AVALIACÕES NA ESCOLA SÃO BIMESTRAIS E COMPOSTAS DE: - Provas ( com questões diversificadas e de acordo com o conteúdo e as particularidades de cada disciplina); - Trabalhos individuais e em grupo; - Seminários; - Debate; - Relatórios individuais e/ ou em grupo; - Auto-avaliação; - Observação do aluno pelo professor; _ COC é onde relatamos e discutimos sobre os alunos individualmente e decidimos qual a melhor decisão a ser tomada, quais estratégias utilizar, etc. ( reunião com pais, conversas individuais, encaminhamentos, etc.) A DISTRIBUICÃO DE PONTOS RESULTANTES DO PROCESSO DE AVALIACÃO É A SEGUINTE: O resultado do aproveitamento escolar será apresentado em trs etapas, através de 100 (cem) pontos cumulativos, assim distribuídos: 1ª Etapa é 7,0 pontos ( Provas escritas e ou testes: 4,0 pontos + 3,0 pontos) 2ª Etapa é 2,0 pontos ( Atividades avaliativas) 3ª Etapas é 1,0 ponto ( Avaliação sócio-afetiva: 0,5 Avaliação do professor + 0,5 é auto-avaliação do aluno). TOTAL É 100 PONTOS As atividades de Educação Física e Educação Artística serão avaliadas por etapas de acordo com a sua natureza e objetivos. Obs: Os alunos isentos da aula prática de Educação Física serão avaliados através de trabalhos escritos, passados pelo professor da turma. * QUANTO À RECUPERACÃO Os estudos de recuperação visam a proporcionar ao aluno novas oportunidades de aprendizagem, para superar as deficiências verificadas em seu desempenho escolar. Na escola, A proposta de recuperação do aluno está baseada nos seguintes * RECUPERACÃO SEMESTARAL
  • 28. 28 Esta recuperação é realizada ao final de cada semestre letivo, quando os alunos são reavaliados, verificado se as dificuldades foram ultrapassadas. * RECUPERACÃO PARALELA Neste caso, a vista como Parte integrante do processo ensino-aprendizagem, na medida em que as dificuldades dos alunos forem diagnosticadas, dar-se a recuperação de conteúdos e habilidades, com vista é sequência das aprendizagens significativas, podendo o professor lançar mão de diferentes atividades que possam auxiliar essa recuperação no decurso de cada bimestre. * AULAS DE REFORCO As aulas de reforço são fruto de uma parceria com faculdades da Região, sendo ministradas por estagiários. É uma forma de recuperação, em que o professor da turma analisar quais alunos necessitam de reforço escolar, enviando os nomes para a Orientação Pedagógica, que fará o devido encaminhamento. As aulas deverão ser ministradas em horário diferente daquele já estabelecido no ensino regular. Professor da turma e estagiário deverão entrar em contato a fim de discutir que conteúdos e habilidades precisam de reforço no grupo de alunos que estão participando do processo. * QUANTO É DEPENDÊNCIA (PROGRESSO PARCIAL) Os alunos da Escola Municipal Luis Lindenberg frequentam as aulas de dependência na própria Escola, em horário vespertino, visto que o turno onde funcionam as turmas do segundo do Ensino Fundamental de nossa escola é o matutino. Todo o processo de dependência é acompanhado pela direção, supervisão e inspeção. Todos os resultados são arquivados, avaliados e comunicados às famílias dos respectivos alunos. A dependência só poderá ser realizada em 01 (um) disciplina por ano letivo, ficando a cargo do aluno e seu responsável optar por esse tipo de regime. 12 - ORGANIZACÃO CURRICULAR 12.1- CONCEPCÃO DE CURRÍCULO OBSERVACÃO: Este estudo ainda não foi realizado. Queremos manter um espírito de eternos aprendizes, quanto aos estudos sobre os assuntos pertinentes ao processo pedagógico, em especial sobre Currículo, sabendo do seu grau de complexidade e também da sua importância fundamental para a escola de qualidade que acreditamos e nos comprometemos em colaborar na construção.
  • 29. 29 12.2- MATRIZ CURRICULAR Neste momento, optamos por tomar como referência as orientações do currículo oficial, ou seja, adotamos as bases curriculares sugeridas pela Secretaria Municipal de Educação, que por sua vez, estão referendadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. ( Modelos em anexo) 12.3 - PLANEJAMENTO CURRICULAR Para elaborarmos nosso planejamento curricular da educação infantil e do ensino fundamental ( 1º a 9 º ano), onde estão incluídos os objetivos, conteúdos e procedimentos, nos baseamos nas proposições dos PCN, nos planejamentos anteriores da escola, fazendo as adaptaçães necessárias, de acordo com nossas experiências de trabalho. Ficou combinado que este planejamento será revisado a cada início de ano letivo. 12.4- TEMAS TRANSVERSAIS Embora tenhamos como base curricular a proposta dos PCN, não adotamos os temas transversais sugeridos pelo mesmo, assim como não discutimos a possibilidade de substituí-los por outros temas, de acordo com a nossa realidade social. 12.5- PLANEJAMENTO DE ENSINO Para o trabalho desenvolvido na Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental, o planejamento de ensino constitui-se de: - Plano semanal: Trata-se de um registro pessoal da sua autonomia na forma de expressá-lo, com interferência da Supervisão Escolar, apenas em situações excepcionais; - Relatório do trabalho com a literatura infantil: A cada semestre, o relatório elaborado pelo grupo de professoras de cada série, apresentado sob forma de portfólio. Este material, entendido como um rico material de pesquisa, arquivado na escola. O registro dos demais trabalhos com os outros livros, desenvolvidos individualmente ou em grupo de professoras, não é entregue, mas consta do caderno de planejamento da professora. 12.6- INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE
  • 30. 30 A interdisciplinaridade, no sentido da interação das disciplinas, tem acontecido a partir do estudo dos objetivos e conteúdos afins, podendo este procedimento ser considerado apenas uma iniciativa de pequenos grupos de professores. Na Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental, a proposta metodológica implica na transdisciplinaridade, o que vem acontecendo de forma gradativa, quanto à compreensão e ação das professoras. 12- PROGRAMAS, PROJETOS E ATIVIDADES 13.1- PROGRAMAS A escola integra o Programa de Leitura da Petrobrás Bacia de Campos, garantindo o reconhecimento pela sua participaçlão efetiva, comprometida e de qualidade. 13.2- PROJETOS PROJETOS CORREDOR LITERÁRIO Desde o ano de 2003 vem sendo desenvolvido em nossa escola Projeto Sala de Leitura a partir deste ano passou a chamar-se Corredor Literário, pois estã acontecendo num espaço alternativo da nossa escola, um corredor que nos conduz biblioteca e que até então não era utilizado, senão como passagem. O projeto Sala de Leitura foi aplicado durante todo o ano de 2003, porém no início deste ano foi desativado, porque a funcionária que trabalhava com ele mudou de função, ficando então os empréstimos sob os cuidados da funcionária da biblioteca, porém sem sucesso, uma vez que esta atende a todos da escola para pesquisa escolares, e a biblioteca é ocupada constantemente pelos professores e suas respectivas turmas com o objetivo de assistirem filmes e documentos no videocassete, é tirando o espaço dos alunos leitores. Sem a menor sombra de dúvidas, conquistamos junto aos nossos alunos de todas as séries, o hábitos importantâssimo de ler e não poderíamos em hipótese alguma deixar que isto se perdesse. Ao término do 1º - semestre fizemos uma avaliação dos serviços prestados em nossa escola e das atividades realizadas, na qual grande parte das professoras solicitou da direção e da supervisão escolar, a reativação do Projeto. Enfim, tendo em vista atender àkks solicitações feitas por nossas professoras, resolvemos pô-lo em prática novamente, utilizando uma nova roupagem, porém visando alcançar os mesmos objetivos de outrora: * Estimular o hábito de ler com prazer; * Desenvolver a autonomia prática de leitura e pesquisa; * Favorecer a proposta metodológica da escola, baseada na Literatura Infantil.
  • 31. 31 O atendimento é feito às quartas-feiras durante os períodos da manhã e da tarde, podendo desta maneira atingir a todos os alunos de 1ª SN1 a 5ª série do ensino fundamental. Atualmente contamos com duas estagiárias que auxiliam organizando fichas dos leitores e realizando empréstimos, além da funcionária Ângela Navarro que direciona este projeto. O projeto consiste na prática de empréstimo de livros b aos alunos que no dia e horário pré-estabelicidos, dirigem-se ao Corredor Literário, em grupo de 5 alunos por vez para fazerrem a escolha do novo livro e trocá-lo pelo que fora levado na seman anteriopr.; O registro do livro emprestado é feito numa ficha que cada criança possui, favorecendo assim o controle do empréstimo, a entrada e saída dos livros. Neste dia destinado a literatura também recebemos os alunos no Corredor para lhes oferecer um recreio alternativo, onde as crianças podem ler gibis nas nossa mesinhas ou desenhar livremente. Ao avaliarmos o nosso trabalho podemos perceber um desenvolvimento muito grande no que diz respeito à produção de textos (escrita), leitura, criatividade, interpretação de textos e expressão oral de nossas crianças, mostrado-nos com isso que estamos no caminho certo e que a escola não pode deixar morrer esta idéia que tanto bem faz aos nossos alunos e consequentemente a todos nós. Precisamos receber doação de livros de Literatura Infantil e gibis, bem como realizar gincanas que visem arrecadar um maior número de livros para o nosso acervo objetivando assim conquistar um número cada vez maior de leitores. 13.3- ATIVIDADES Além de participar de eventos realizados pela Secretaria Municipal de Educação e Turismo, cada ano a escola planeja diversas atividades a serem desenvolvidas junto à comunidade escolar, tais como: - Encontro de Mãzes atividades de oficinas com as mães, em comemoração ao seu Dia; - Festa julina; - Exposição em comemoração ao folclore brasileiro; - Gincana esportiva. 14 - METAS - Adequar o número de aluno (a) por turma, de acordo com Regimento Escolar quanto ao padrão de qualidade e solicitação do corpo docente da escola; - Sensibilizar os(as) responsáveis dos (as) alunos (as) que moram distante da escola para matricularem os (as) em escola próxima da sua residência; - Instalar o som da rádio escolar; - Atender as necessidades do Projeto Corredor Literário; - Reorganizar a secretaria da escola; - Reformar e aparelhar a secretaria; - Reformar o parque infantil; - Cobrar com rigor o atendimento do horário de entrada dos alunos, funcionários e professores ; - Reformar os banheiros dos alunos à masculino e feminino;
  • 32. 32 - Reformar mesas e bancos do refeitório; - Rever o espaço de Educação Infantil ( fora das salas), adequando-o ambiente infantil; - Adquirir máquina copiadora ( Xerox); - Replanejar a entrada (frente) da escola; - Reformar o portão de entrada; - Aumentar o muro da frente da escola; - Construir um muro ao redor da escola; - Construir a quadra esportiva - Solicitar a troca de mobiliário das salas; - Adquirir armários para as salas; - Reformar, recuperar e colocar ventiladores nas salas de aula; - Ampliação e atualização da biblioteca; - Adquirir um DVD; - Melhorar a sala de mimeógrafo.
  • 33. 33 Anexos I (Calendários)
  • 34. 34
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  • 38. 38
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  • 41. 41 Anexo II (Matriz Curricular)
  • 42. 42 Anexo III ( Projetos permanentes)
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  • 44. 44
  • 45. 45 15- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Custódio Luís de O. O que é Epistemologia? Revista de Educação AEC, Nº 102, 1997. ALVES, Nilda e Garcia, Regi8na Leite. O Sentido da Escola. Rio de Janeiro: DP& A e SEPE, 1999. BECKER, Fernando. Epistemologia do professor. O Cotidiano da Escola. Petropolis: Vozes, 1993. BUSSMANN, Antonia Carvalho. O Projeto Político e a Getão da Escola. In VEIGA, Ilma Passos A. (Org.) Projeto Político-Pedagógico da Escola: Uma Construção Possível. SP: Papirus, 1997. VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Projeto político- Pedagógico da Escola: Uma Construção Possível. SP: Papirus,1997. COLL, César. Psicologia e Currículo. São Paulo: ética, 1987. CONSTRUCÃO FEDERAL. São Paulo: Ética, 1987. CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil. Teoria e Prática. SP Ética, 1985. DAL MORO, Selina. Projeto Político-Pedagógico. In Anais do 2º Encontro Estadual das Escolas Técnicas. Porto Alegre RS. Vol 1, ano I, 2001. Edição especial. DIRETRIZES E BASES DA EDUCACÃO NACIONAL. Lei nº 9394/96 ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Avaliação: Uma Prática em Busca de Novos Sentidos. Rio de Janeiro: DP & Terra, 1997. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997. FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1983. GARCIA, Regina leite e Alves, Nilda. Conversa sobre Pesquisa. In ESTEBAN, Maria Teresa Professora-Pesquisadora. Uma Práxis em Construção. RJ:DP & A,2002. GADOTTI, Moacir. Projeto Político da Escola, Fundamentos para a sua Realização. In Autonomia da Escola. Princípios e Propostas. SP: Cortez, 1997. GADOTTI, Moacir (Org.). Perspectivas Atuais da Educação. Porto Alegre: Artmed. Editora, 2000. GANDIN, Danilo e GANDIN, Luis Armando. Temas para um Projeto Político-Pedagógico da Escola. RJ: Vozes, 1999. LEFEBVRE, Henri.(1972). La Vida Cotidiana em el Mundo Moderno. Madrd: Alianza Editorial El libro de Bolsillo, 1972. LUCKESI, C. Carlos. Filosofia da Eduacação. São Paulo: Cortez, 1990. NOGUEIRA, Marco A. Administrar e dirigir: algumas questões sobre a escola, a educação e a Cidadania.In: Ferreira, Naura S. & Machado, Lourdes M. (orgs). Políticas e gestão da educação: dois olhares. Rio de janeiro: DP&A Ed, 2002. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia . São: Cortez, 1986. SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação. Construindo a Cidadania. São Paulo: FTD, 1994. SILVA, Marcos A. A participação na relação família-escola que favorece o desenvolvimento educacional da criança na educação infantil. Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento da Criança. Universidade Técnica de Lisboa, 2002.
  • 46. 46 SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade. Uma Introdução às Teorias do Curriculo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. SME BELO HORIZONTE. Escola Plural. Proposta Político-Pedagógica. MG. Belo Horizonte, 1994. VASCONCELOS, Celso dos Santos. Construção do Conhecimento em Sala de Aula. São Paulo: Libertad, 1995. VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenação do Trabalho Pedagógico. Do Projeto Político-Pedagógico ao Cotidiano da Sala de Aula. SP: Liberal, 2002. VEIGA, Ilma Passos A. (Org). Projeto Político da Escola: Uma Construção Possível. SP: Papirus, 1997. ______________ e RESENDE, Lúcia Maria G. (orgs). Escola: Espaço do Projeto Político- Pedagógico. SP: Papirus, 2000. _______________ (Org). As Dimensões do Projeto Político. SP: Papirus, 2001. ZACCR, Edwiges (Org). A magia da Linguagem. Rio de janeiro: DP & A, 2001. ZILBERRMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. São Paulo: Global Editora, 1982.