Jornal Cidade - Lagoa da Prata e região - Nº 91 - 27/04/2017
Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano II Nº 40
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Ambulância de
LP capota com
paciente na BR-
262
Entrevista
com o prefeito
Paulinho e o
vice Roberto
Vereadores
de LP trocam
acusações pelo
Facebook
Lagoa da Prata
comemora
76 anos, dia 27
Homem tem
dedos decepados
durante explosão
em fábrica de
fogos
Página 05
Carro da
Prefeitura é
guinchado
por falta de
pagamento do
IPVA
S. A. DO MONTE
ACIDENTE I
RAIO X
ROUPA SUJA
ANIVERSÁRIO
ACIDENTE II
2. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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2 PUBLICAÇÕES OFICIAIS
3.
4. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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4 POLÍTICA
LAGOA DA PRATA
Roupasujaselavaempúbli-
co. Pelo menos foi o que mos-
traram os vereadores Quelli
Cássia/PPS e Adriano Morei-
ra(PROS),quetrocaramacusa-
çõesdecunhopessoalempos-
tagensnoFacebooknasemana
passada. Tudo começou quan-
doumperfilfalsopublicouuma
críticaaovereador,quetambém
é servidor concursado da pre-
feitura e atualmente trabalha
no pronto atendimento muni-
cipal, de se beneficiar politica-
mente das transferências de
pacientes obtidas por meio do
SUSFácil.
A vereadora Quelli entrou
nadiscussãoecorroboroucom
as informações apresentados
pelo falso perfil. “Estranho, re-
cebi diversas reclamações de
vários funcionários dizendo
queovereadorAdrianoMoreira
estava correndo atrás das pes-
soasparadizerqueoméritode
terconseguidovagasdetrans-
ferências era dele e do prefei-
to,sendoquenaverdadeessas
vagassãodisponibilizadaspe-
loreguladordosistemaSUSFá-
cilconformeagravidadedeca-
dacaso”,afirmou.
De acordo com a vereado-
ra,Moreiraéservidorefetivoda
prefeitura e trabalha no CRAS
do bairro Gomes, de segunda
a sexta, de 12:00 às 18:00 horas,
não podendo estar no pronto-
Vereadores trocam acusações na internet
-socorro. “Enviei um ofício pa-
rasaberdarealsituação,eares-
postaquerecebiédequeofun-
cionárionãotemnenhumvín-
culo empregatício com a fun-
dação e o PAM. Então qual é a
verdadeira função dele lá? Não
adianta entrar pela porta da
frenteesempreficarnobanhei-
ro”,critica.
Moreira respondeu que é
concursado como assistente
social na prefeitura e está tra-
balhandonoPAMcomovíncu-
lo de servidor efetivo. Em res-
posta à acusação da vereado-
ra Quelli, o vereador partiu pa-
raoataque.“Passeinoconcur-
so num dos primeiros lugares,
aliás, fiz alguns concursos na
prefeituraepasseiemprimeiro
na maioria deles. Não preciso
sernamoradoouamasiadopa-
ra conseguir cargos na PMLP
(PrefeituraMunicipaldeLagoa
daPrata),diferentedevossaex-
celência. Estou no PAM com o
vínculo de concursado e vos-
sa excelência quando traba-
lhou na saúde sua graduação
era seu vínculo com o Marlú-
cio(ex-secretáriodeAdminis-
traçãoeesposodeQuelli)”.
Marlúcio entrou na dis-
cussão e defendeu a vereado-
ra,afirmandoquequandoaco-
nheceu ela já era empregada
públicamunicipal.“AQuellien-
trounoserviçopúblicoatravés
deseleçãopúblicaparaAgente
ComunitáriadeSaúde–PSFdo
bairro Gomes, e não como su-
gere você... os cargos de con-
fiançaqueexerceunomandato
anteriornãoforampormeuin-
S. A. DO MONTE
Muitas prefeituras do Brasil
estão em crise financeira devi-
do à estagnação do valor da ar-
recadaçãoedosrepassesquere-
cebemdosgovernosestaduaise
federal.Essecenárionasfinan-
çaspúblicas,deacordocomaad-
ministração municipal de San-
to Antônio do Monte, motivou
oparcelamentodadívidadeR$
1.006.170,37comoFAAS(Fundo
deAssistênciaeAposentadoria
dosServidoresPúblicosMunici-
paisdeSantoAntôniodoMonte)
referente à falta de pagamento
do INSS patronal dos meses de
julhoaoutubrode2014.Emnota
enviadaaoJornalCidade,apre-
feiturainformouqueosdepósi-
tosreferentesanovembroserão
realizadosnadatadevencimen-
tolegal.“OorganogramadaAd-
ministraçãoMunicipaljápassa
por uma reformulação que im-
plicaemremanejamentoedes-
ligamentodefuncionárioscon-
tratadosoucomissionados.Ou-
tras medidas de contenção de
despesastambémserãoimplan-
tadas”, informa a assessoria de
comunicação.
O regime próprio da pre-
vidência social dos servidores
municipais foi instituído em 15
de janeiro de 1991. Em julho de
2000, a Prefeitura de Santo An-
Dificuldades financeiras
motivaram o parcelamento
do FAAS
tônio do Monte realizou com o
próprioFAASumparcelamento
de180parcelas,que“serádevida-
mentequitadoemjulhode2015”.
“Trata-sedeumapráticacomum
dentrodasadministraçõesmu-
nicipais. Estes parcelamentos
são realizados com grande fre-
quência com relação ao INSS”,
informaanota.
Ofinanciamentofoiaprova-
dopelaCâmaraMunicipal.Seos
vereadorestivessemrejeitadoa
proposta do Executivo, o muni-
cípio poderia ter o bloqueio do
CRP(CertificadodeRegularida-
de Previdenciária), ficando im-
pedido de receber recursos do
governofederal.
O parcelamento da dívida
comoFAASrefere-sesomenteà
contribuiçãopatronaldaprefei-
tura (28,8% sobre os vencimen-
tosdoservidor).Ovalordescon-
tado dos funcionários na folha
de pagamento, de 11%, foi pago
emdia.
OFAASéumregimedepre-
vidênciaqueenglobaapenasos
funcionários concursados da
Prefeitura de Santo Antônio do
Monte.“Osfuncionárioscomis-
sionadosquenãosãoefetivos,os
contratadoseosagentespolíti-
coscontribuemcomoINSS”,ex-
plicaaassessoria.
termédio, até porque não a co-
nhecia até então. Ela sempre
demonstrou,econtinua,agora
comovereadora,demonstran-
do competência em tudo que
faz”.
ADRIANO MOREIRA E QUELLI COUTO, VEREADORES
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5POLÍTICA
Carro da prefeitura é
guinchado em rodovia
por falta de pagamento
do licenciamento
Motorista da Secretaria de Saúde levava uma paciente
para um atendimento médico em outra cidade
S. A. DO MONTE
No dia 3 dezembro, às
3h30 da madrugada, a pe-
dagogaEunicedeQueiróz
aguardava o motorista da
Secretaria Municipal de
Saúde de Santo Antônio
do Monte que a levaria a
uma consulta médica em
SantoAntôniodoAmparo.
Queiróz irá se submeter a
uma cirurgia de hérnia de
hiato. A viagem tinha tu-
doparasernormal.Sóque
não. Após passarem pelo
trevodeItapecerica,oveí-
culo foi abordado pela Po-
líciaRodoviária,quecons-
tatou,segundoapedagoga,
a ausência do pagamento
dosdocumentosobrigató-
riosreferentesaosanosde
2013 e 2014. O policial pe-
diuquemotoristaepassa-
geiradescessemdocarro,
poisoguinchoestavaaca-
minho. Ainda era madru-
gada. “O guarda me fez rir
quando leu ‘Por amor e
respeito a Santo Antônio
do Monte’ (Slogan do Go-
vernoMunicipal).Eutam-
bémcaínarisada.Oguin-
chochegou.Ocarroelele-
vou. Pasmada fiquei”, de-
sabafou Queiróz em uma
redesocial.
Segundo a morado-
ra, no momento em o car-
ro foi parado pela polícia
até o motorista acredita-
vaqueosdocumentoses-
tariam pagos. “Não sabia
se ria ou se chorava. Era
umamisturadeimpotên-
ciaedefragilidade.Aquilo
foiumatohumilhante,de-
gradante.Minhaautoesti-
ma e moral foram lá em-
baixo por passar uma hu-
milhação tão grande. Ter
que descer de um veícu-
lo da Secretaria de Saúde
porque ele estava sendo
apreendidoporfaltadeli-
cenciamento!Ficavapen-
sando sobre o que as pes-
soas que passavam por
aquele local iriam pensar
de nós (eu e o motorista)”,
destacou.
Eunice ainda relatou
que a consulta na qual
estava indo foi marca-
da com muita dificulda-
de. “Demorei muito tem-
po para marcar a consul-
taeaestavaperdendopor
um ato irresponsável de
uma administração. Es-
tava preocupada ao pen-
sar se conseguiria outra
consulta, já que o médi-
co é muito competente e
seushoráriossãoconcor-
ridos. Pensava no sacrifí-
ciodemelevantaràs3ho-
ras da manhã, tomar ba-
nho, me arrumar, e, de re-
pente,todoessesacrifício
sendoemvão.Enósali,no
frio,aorelento,aguardan-
do das 5 horas da manhã
atédepoisdas7horaspor
um socorro. Por sorte, al-
guém nos chamou para
‘esconder’ dentro de uma
lanchonete até outro car-
rochegar”,frisou.
OOUTROLADO
OJornalCidadeentrou
em contato com a prefei-
tura de Santo Antônio do
Monte no dia 9 de dezem-
bro para ouvir a versão da
administração municipal
sobre este caso, mas o po-
sicionamento não foi en-
viado à redação antes do
fechamentodestaedição.A PEDAGOGA EUNICE DE QUEIRÓZ
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6 POLÍTICA
Ao finalizar o segundo ano de mandato à frente da prefeitura de Lagoa da Prata, o prefeito Paulo César Teodoro e o vice Roberto do
Tuim respondem a questionamentos sobre o plano de governo e as principais ações realizadas pela administração municipal
“Prefeitos” Paulinho e Roberto
falam sobre o plano de governo
A reportagem do Jornal
Cidade foi recebida para a
gravação de uma entrevis-
ta exclusiva com o prefeito
PauloCésarTeodoroe ovice
RobertodoTuim.Os“prefei-
tos”,comoelespreferemser
chamados, falaram aberta-
mente sobre promessas de
campanha que ainda não
foramcumpridasesobreas
realizações nos primeiros
24mesesdagestão.Confira:
Jornal Cidade: Durante a
campanha, vocês apresen-
taramumplanodegoverno
muito arrojado, com obras
e serviços que seriam rea-
lizados no primeiro ano de
mandato. E poucas ações
foram, efetivamente, reali-
zadas no primeiro ano. En-
cerrando o segundo ano de
governo, como os senhores
avaliamesseperíodo?Oque
deu certo e o que não saiu
como o planejado?
Quando estávamos ela-
borando o plano de gover-
no, tínhamos um orçamen-
to previsto para o ano de
2013. Sabíamos qual seria
o dinheiro disponível para
administrarLagoadaPrata.
Elaboramosumplanodego-
verno consistente, conver-
samoscomtécnicos,sabía-
mosondepoderíamosavan-
çar baseado no orçamento
aprovadopelaCâmara.Gra-
çasaDeus,fomoseleitosea
populaçãonosconfiouessa
tarefa.
Porém, quando chega-
mos na prefeitura encon-
tramos outra realidade. Pe-
gamos uma prefeitura to-
talmente desorganizada e
sucateada, com muitas dí-
vidas, com 600 funcioná-
rios na justiça e uma equi-
pe totalmente desmotiva-
da, uma verdadeira bagun-
ça administrativa. Tudo is-
so está comprovado na au-
ditoria.Alémdisso,aprefei-
tura de Lagoa da Prata dei-
xou de receber quase 5 mi-
lhões de reais de repasses
dos governos estadual e fe-
deral somente em 2013. Es-
ses recursos estavam pre-
vistos no orçamento e não
recebemos. Tudo isso com-
prometeu nossa estratégia
doprimeiroanodegoverno.
JornalCidade:Quandooex-
-secretárioMárcioAmorim
saiu do governo, ele disse,
ementrevistapublicadape-
lo Jornal Cidade, que a pre-
feitura tinha dinheiro em
caixaparafazerobras,den-
treelas,ainstalaçãodascâ-
meras de segurança. Já es-
tamoschegandoaofinaldo
ano e até agora elas não se
tornaramrealidade.Porque
o poder público é tão lento?
OtrabalhodoMárciofoi
muito importante. Graças à
economia que ele nos pro-
porcionou fazer em 2013,
conseguimos recursos pró-
prios do município para fa-
zer investimentos, dentre
eles, as câmeras de moni-
toramento. Porém, a demo-
ra se deve aos critérios téc-
nicos, pois empenhamos
esse tempo todo para esco-
lher o melhor produto que
atenda aos mais elevados
padrões de segurança. Pes-
quisamos muito para mon-
taroeditaldelicitação.Nos-
sas câmeras filmarão num
raio de 360 graus, com al-
cance de 1,5 quilômetro. To-
dosessescritériosforamle-
vantados com a orientação
daspolíciasMilitareCivil,e
daGuardaCivil.Iremosins-
talar 24 câmeras. Os locais
já estão definidos. O proje-
to é instalar num segundo
momentomais26câmeras.
Essesestudosdemandarem
meses.E,alémdisso,alegis-
lação determina prazos pa-
ra que se cumpra todas as
etapasdoprocessodecom-
pra, que deve ser concluído
atéofinaldejaneirode2015.
Jornal Cidade: O IPTU de
Lagoa da Prata está defasa-
dohámuitosanos.Em2013
o governo não conseguiu
negociarcomaCâmaraore-
ajuste do imposto e sofreu
um desgaste muito grande.
Do ponto de vista adminis-
trativo, vocês tomaram al-
gumas decisões acertadas,
porém,impopulares.Qualé
opensamentodevocêsaes-
se respeito?
Quando entramos na
prefeitura, eu e o Roberto
falamos que iríamos fazer
uma administração profis-
sional. Não queremos ga-
nhar voto dando tapinha
nas costas, não queremos
ganhar voto no velório. Vo-
cênãoprecisavotarnoPau-
linho e no Roberto porque
você nos viu na missa. Vo-
cês não irão me ver em fes-
tasdançandocomninguém
para ganhar votos. Esse ti-
podepolíticanãoqueremos
para Lagoa da Prata.
Nãoadiantanadaeudar
umtapanascostasdocida-
dão e estender o sofrimen-
to dele com uma rua empo-
eirada. Isso não queremos.
Queremos administrar de
verdade. Levar pavimenta-
ção para todas as pessoas,
médicos no posto de saúde,
a cultura e a educação fun-
cionando de verdade. Para
fazer isso é preciso dinhei-
ro. Todos têm que pagar os
impostos de forma justa.
ComrelaçãoaoIPTU,eu
pago pela minha casa R$ 50
por ano. Durante a tramita-
ção do projeto na Câmara, o
Paulinho vereador fez um
trabalho magnífico, mos-
trandoresponsabilidadetri-
butária e apresentando su-
gestões.Eporoutrolado,te-
vevereadorfalandodejusti-
ça tributária, sendo que ele
mora em uma casa avalia-
daemdoismilhõesdereais
e paga R$ 100 por ano de IP-
TU.Quejustiçaéessa,seele
paga o mesmo IPTU de um
cidadão que mora em uma
casanofinaldobairroMon-
LAGOA DA PRATA
senhor Alfredo?
Nossoprojetotinhaain-
tenção de nivelar o impos-
todeformaigualparatodos.
Quem tem imóvel mais va-
lorizado, paga mais. Quem
tem imóvel mais modesto,
paga menos. É isso!
Jornal Cidade: A Adminis-
tração Municipal teve al-
guma dificuldade em con-
seguir recursos do governo
estadual?
Que nada! Consegui-
mos o apoio de diversos de-
putados. O que faltava a La-
goadaPrataeraabriraspor-
tas. O Roberto nos mostrou
que era possível chegar re-
cursos de vários deputados
e o resultado já se vê, como
o Samu (que o consórcio in-
termunicipal irá implantar
no começo de 2015), cons-
trução da UPA, liberação de
doisNASF(NúcleodeApoio
da Saúde da Família). Cada
equipe de NASF atende a 5
PSF´s. É um atendimento
complementar ao do PSF.
Quando o médico consta-
ta que o paciente está aci-
ma do peso, ele terá aten-
dimento gratuito no NASF
com psicólogo, nutricionis-
ta, assistente social e edu-
cadorfísico.Sãoconquistas
que vão ficar para a popula-
ção de Lagoa da Prata. Para
aconstruçãodaUPA,conse-
guimos2,2milhõesdereais.
E o governo federal vai en-
viar mensalmente 170 mil
reais como ajuda de custo.
Somentenaáreadasaú-
de,recebemosR$4milhões
do governo estadual e R$ 12
milhõesdogovernofederal.
Jornal Cidade: Os políti-
cos de oposição reclamam
de perseguição. Eles argu-
mentamqueaauditoriarea-
lizadanascontasde2012da
gestão do ex-prefeito Antô-
nio Divino de Miranda (Di-
vininho) foi motivada por
desafeto pessoal. O que os
senhores têm a dizer a es-
se respeito?
Primeiro, ninguém pe-
ga a administração de uma
empresa pública sem sa-
beroqueestáacontecendo.
Quando você assume uma
prefeitura, é necessário sa-
bercomoestáasituaçãoad-
ministrativa e fiscal em to-
dos os seus detalhes.
Tinha dinheiro em cai-
xa? A saúde estava funcio-
nando? Como foram feitos
os contratos? Temos vários
órgãos de fiscalização, co-
mo o Tribunal de Contas,
Ministério Público, Câmara
Municipal, imprensa e po-
pulação. Então temos que
mostrar como recebemos
a prefeitura e como vamos
entregá-la no futuro. A au-
ditoria,feitaporumaempre-
saindependente,encontrou
diversas irregularidades.
Estãotodasdocumentadas:
dívidas, contratos irregula-
res, etc. Quando fomos elei-
tos, afirmamos que iríamos
fazer uma auditoria. E isso
foi feito.
A oposição disse que
contratamos uma empre-
sa de auditoria para fazer
o mesmo serviço que o Tri-
bunal de Contas faz de gra-
ça.Issoémentira!Otribunal
apenasavaliaseosmunicí-
piosaplicaramoslimitesde
15%e25%doorçamentoem
saúde e educação. Ele não
faz um pente-fino nas con-
tas,atéporquenãotempes-
soal para fazer isso em to-
dos os municípios.
Quando sairmos daqui,
o próximo gestor tem que
fazer uma auditoria tam-
bém.Seelesuspeitardeque
existealgumasituaçãoirre-
gular e não tomar as provi-
dências,estarásendocúm-
plice do malfeito.
Não tenho problemas
com a oposição. Não tenho
nenhum problema com o
Divininho. Mas ele respon-
de como ex-gestor, como
nós responderemos no fu-
turo. Eu e o Roberto demos
uma demonstração tão
grande de desprendimen-
to que chamamos para tra-
balhar conosco o Toninho
Sampaio e o Zezinho. Nos-
sa tesoureira e profissional
de extrema confiança é so-
brinha do Divininho. Trou-
xemososecretáriodesaúde
quetrabalhoucomoDivini-
nho. Não perdemos tempos
com perseguição.
Jornal Cidade: Quais foram
os principais obstáculos e
as principais conquistas
nessesdoisprimeirosanos?
A primeira dificulda-
de foi a financeira. Quan-
do assumimos a prefeitu-
ra não tinha nenhum cen-
tavo em caixa, apenas dí-
vidas. Em seguida, fizemos
uma reforma administrati-
va e equilibramos nossa fo-
lhadepagamento,sobrando
algum recurso para inves-
timento. Apesar disso, em
2013 pavimentamos 17.000
metros quadrados de ruas,
o equivalente a 15 quartei-
rões. Quando assumimos a
farmácia municipal não ti-
nhasequeresparadrapo.No
iníciotivemosquecomprar
medicamentos do próprio
bolso. Com todas essas di-
ficuldades que nos fizeram
reavaliar o plano de gover-
no de 2013, e com o envolvi-
mento de toda nossa equi-
pe,conseguimosficardepé
eavançamos.HojeLagoada
Prata tem obras sendo rea-
lizadas em todos os bairros:
pavimentação, construção
de creche, UBS, Farmácia
de Minas, UPA e a nova es-
cola Afonso Goulart, entre
outras.
Todos os bairros estão
recebendo obras. Não tem
essa de dizer que “não va-
mos investir no bairro Ci-
dade Jardim porque temos
que investir no Sol Nascen-
te”. Aqui nós administra-
mosLagoadaPrataparato-
dos.Todasaspessoastêmo
mesmodireito.Essaéadife-
rençadenossogoverno,ad-
ministrar para todos os ci-
dadãos.
Apesar de todas as difi-
culdades, de acordo com os
O VICE PREFEITO ROBERTO E O PREFEITO PAULO CÉSAR TEODORO
Quando sairmos
daqui, o próximo gestor
tem que fazer uma
auditoria também. Se
ele suspeitar de que
existe alguma situação
irregular e não tomar
as providências, estará
sendo cúmplice do
malfeito.
FOTO: ASCOM PMLP
7. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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7POLÍTICA
NOVOSCEMEIS:“Jáestáem
fasefinaldeconstruçãoono-
voCEMEI,localizadoentreos
bairrosEtelvinaMiranda,Pa-
radiso e Monsenhor Alfredo.
A unidade vai atender a 240
técnicos da Secretaria de
Obras, esses 15 quarteirões
que pavimentamos no pri-
meiro ano de mandato re-
presentam a maior marca
alcançadanosprimeiros12
meses de todas as gestões
anteriores. Em 2014, fecha-
remos o ano com a pavi-
mentaçãode90.000metros
quadrados, o equivalente a
79 quarteirões.
Jornal Cidade: A internet
hoje tem um papel funda-
mental na democratização
dainformação.Poroutrola-
do, as redes sociais são um
terreno fértil para que per-
fis falsos façam calúnias,
difamações e boatos. Co-
mo é governar nesses tem-
pos em que todas as pes-
soas têm opinião sobre tu-
do e muita gente se escon-
denumfakeparatripudiar,
principalmente os políti-
cos?
Estamos focados é em
melhoraraqualidadedevi-
da do cidadão. Isso não en-
traemnossaspautasdetra-
balho. Mas como você per-
guntou, temos a dizer que
a rede social é uma grande
ferramentaquandoapopu-
laçãofazumacobrançaco-
erenteouumacríticacons-
trutiva.Oquenosdeixatris-
te é saber que uma pessoa
precisa se esconder atrás
de um perfil falso para fa-
zer uma crítica. Acho isso
uma covardia, em todos os
sentidos. Uma pessoa que
não tem coragem de apa-
recer para dizer o que ele
pensa sobre qualquer coi-
sa, não tem o direito de re-
clamarnada.Écovarde!Es-
sa pessoa não tem valor na
sociedade.Senãotemvalor
nasociedade,nãotemvalor
paraaadministraçãopúbli-
ca como cidadão.
Jornal Cidade: Como vocês
pretendem ser lembrados
ao final do mandato?
Como empreendedores
quecontribuíramcomode-
senvolvimentodeLagoada
Prata, que prepararam a ci-
dade para o futuro, que dei-
xaram uma saúde funcio-
nandodeverdade,quetrou-
xe recursos para o municí-
pio,efazerumacidaderefe-
rência com toda a infra-es-
trutura funcionando. Va-
mosserlembradosporuma
administraçãoprofissional.
Esseseráonossolegadopa-
ra Lagoa da Prata.
Jornal Cidade: Na área da
saúde, quais as principais
ações do governo e o que
ainda não foi feito?
Pegamosumasaúdeto-
dasucateada,semmédicos,
sem remédios, sem estru-
tura, todos ganhando votos
comamisériadasaúde.Em
2013 e 2014 conseguimos 4
milhões de reais do gover-
no do Estado e 12 milhões
dereaisdogovernofederal.
Nessesvaloresestãoinclu-
sos a verba de 2 milhões de
reaisqueconseguimospara
o Hospital São Carlos, aqui-
sição de 17 veículos, cons-
trução da Farmácia de Mi-
nas, construção de unida-
de de saúde, entre outras
ações.
Jornal Cidade: No plano de
governoquevocêsapresen-
taram, tinha o compromis-
so de contratar mais médi-
cosparaospostosdesaúde.
Como está a situação hoje?
Nóscolocamosemnos-
so plano de governo que te-
ríamos médico atendendo
no período da noite na po-
liclínica. E ele já está aten-
dendo até às 21 horas, para
darosuporte.Tambémcon-
tratamos mais 10 médicos.
Jornal Cidade: Durante a
campanha eleitoral, os se-
nhores prometeram au-
mentar o efetivo da Guarda
Civil, mas isso ainda não
aconteceu. O que será, efe-
tivamente, realizado para
melhorar o serviço presta-
do pela corporação?
Eufalocomtranquilida-
deporquesouumdosauto-
res do projeto que criou a
Guarda Municipal, junta-
mente com os ex-vereado-
res Márcio (Sargento Már-
cio) e Narcízio Naza. Na
épocalutamospelacriação
daguardacom40soldados,
masaadministraçãomuni-
cipal,comassuasdificulda-
des, instalou com 20. Mas o
problema foi deixar a guar-
da sucateada. Está den-
tro do projeto para 2015 au-
mentar o efetivo da Guarda
Civil e aparelhá-la, pois va-
mos reorganizar e munici-
palizar o trânsito.
Jornal Cidade: Agrade-
cemos a entrevista, que é
uma forma de prestar con-
tas à população. Deixamos
o espaço aberto para as su-
as considerações finais.
Nós é que agradecemos
pela oportunidade de mos-
trar a nossa administra-
ção. A população tem que
participar e saber de tu-
do. Grande parte de nosso
projeto já está concluída e
vamos avançar muito. La-
goa da Prata ganhou mui-
to, pois abrimos as portas
para os deputados e todos
apoiaram enviando recur-
sos. Também tivemos um
importanteapoiodoLéoCa-
milo ex prefeito de Samon-
te, que nos abriu as portas
do governo federal. Antes
a cidade ficava na mãos de
poucosquetinhaminteres-
se próprio. Ao final de nos-
somandato,LagoadaPrata
será outra. Por fim, deseja-
mosumNatalcheiodesaú-
de, esperanças e conquis-
tas. Que 2015 seja um ano
extraordinário para todos.
SAMU: “Antes de elaborar o
plano de governo, já tínha-
mos a informação de que o
governo federal tinha um
projeto para levar o SAMU
para todas as cidades do
país através de consórcios.
Criamosumconsórcioqueé
FORNECIMENTO DE ÁGUA:
“Investimos quase R$ 8 mi-
lhões na melhoria do siste-
madefornecimentodeágua
do SAAE. Desses valores, R$
3,4 milhões de reais vieram
PROIBIÇÃODAPULVERIZA-
ÇÃOAÉREADASLAVOURAS:
“Narealidade,osprojetosque
envolviamoplantiodecana,
as queimadas, a pulveriza-
çãoaérea,foramtodosdemi-
nhaautoria,inclusiveoproje-
to que proibia o lançamento
devenenoviaaérea.Nomes-
modiaemqueesseprojetofoi
apresentadonareuniãodaCâ-
mara,euapresenteioutroso-
breoafastamentodas canas
da cidade. Portanto, de acor-
do com o regimento interno,
eunãopodiaassinarcomoau-
tordedoisprojetosnamesma
reunião.Euprecisadenomí-
nimo três assinaturas para
pelo menos apresentar esse
projeto proibido a pulveriza-
çãoaérea.ONazaassinouco-
migomaseunãoconseguiaa
NOVAESCOLAAFONSOGOU-
LART:“Aconstruçãodanova
EscolaMunicipalAfonsoGou-
lart,nobairroGomes,estábem
adiantada.Estamosinvestin-
do recursos próprios do mu-
nicípio de R$ 1,5 milhão. Se-
ráumaescolamodernaevai
atender a todas as crianças
Veja outros temas que foram discutidos durante a entrevista e o
esclarecimento do prefeito Paulo César Teodoro e do vice Roberto do TuimRAIO-X
ATENDIMENTO ODONTO-
LÓGICONOSBAIRROS:“Hoje
temosatendimentonoAmé-
ricoSilva,noGomes,no“Edil
Handan”, no Monsenhor Al-
fredo, no Marília, no Chico
Mirandaenazonarural.Ain-
da falta levar o atendimen-
to a outros dois bairros para
atender a todo o público dos
PSF´s.Quandooatendimento
émaiscomplexo,ospacien-
tessãoencaminhadosparao
CEO-CentrodeEspecialida-
desOdontológicas”.
composto de 55 municípios.
LagoadaPrataseráumpólo,
que terá uma sede do Samu,
com médico e a viatura. Ire-
mos atender também a Ja-
paraíba e Moema. O consór-
cio tem previsão de iniciar o
serviçoemmarçode2015”.
FARMÁCIA MUNICIPAL:
“Quandochegamosaogover-
no,aestruturaeratotalmente
precária.Nãotinha“nemme-
dicamentos.Aspessoasespe-
ravamoatendimentoempé,
enarua.Eraumafilaenorme.
Tinhaapenasumfuncionário
atendendo o público. Conse-
guimos, então, um lugar dig-
no para atender as pessoas,
combancosebanheiros.Au-
mentamosonúmerodefun-
cionários.Hojetemos medi-
camentosquecustamaté20
milreais.Descentralizamoso
atendimento,levandoalguns
medicamentosparaasunida-
desbásicasdesaúde,ondeo
paciente pode pegá-lo com
mais facilidade. E já inicia-
mosaconstruçãodaFarmá-
ciadeMinas,emfrenteàCâ-
mara Municipal, que irá ofe-
recermuitomaisestruturae
conforto”.
UBS DO BAIRRO GOMES: “É
uma obra que foi empenha-
danagestãoanterior.Quan-
do assumimos a prefeitura,
aconstrutoranemtinhaex-
pectativasdeiniciaroservi-
ço.Fizemosocompromisso
dequepodiamrealizaraobra.
Edentrodedoismesesesta-
remos inaugurado esta uni-
dadedesaúde”.
CONSTRUÇÃO DE QUA-
DRASNOSBAIRROS:“Con-
seguimos 500 mil reais pa-
ra cobrir a quadra do bairro
Chico Rezende e construir
umaquadranoChicoMiran-
da. Esse dinheiro já está no
banco. Estamos estudando
ademandadecadabairrose
hánecessidadedeconstru-
ção de uma quadra, porque
existemlocaisquepossuem
quadrassemseremutiliza-
das.Estamosdesenvolven-
doumprojetonaSecretaria
deEsportesparaincentivar
o uso dessas quadras ocio-
sas”.
PISTADESKATE:“Asobras
estãoavançadas.Acredito
queemjaneirooufevereiroa
pistaestarápronta”.
APOIO AOS ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIOS: “Os estu-
dantesuniversitáriosficaram
8 anos recebendo uma ver-
ba da prefeitura de R$ 50 mil
poranoparacustearpartedo
transporte.Jánoprimeiroano
denossogoverno, aumenta-
mos a verba para R$ 120 mil.
E em 2015 serão R$ 250 mil.
Compramos uma copiado-
raparaaassociaçãodoestu-
dantes.Estamosestudandoa
possibilidadedereduziracar-
gahoráriadosestagiáriosda
prefeituraparacincohorasdi-
árias,paraquepossaminves-
tirmaistemponosestudos”.
terceiraassinatura.Pediajuda
aopadreeaosambientalistas
para convencer algum outro
vereadorparaqueassinassee
pudéssemosapresentaropro-
jeto.Foiaíqueconseguimosa
assinaturadoNatinho(Fortu-
natodoCouto).Nahoradadis-
cussão dos projetos, os vere-
adoresdaépocanãoaprova-
ramoafastamentodoscana-
viaisem50metrosdascasas,
masaprovamosodapulveri-
zação. E agora a justiça vem
corroborar a nossa intenção,
queeragarantirasegurança
dapopulação”.
daquela região. A estrutura
antigadaatualescolaseráre-
formada e será a sede do Se-
nai,queestamostrazendopa-
raLagoadaPrata.OSenaivai
oferecer cursos onde as pes-
soas vão poder se qualificar
e especializar em uma pro-
fissão”.
crianças. Vamos iniciar em
breve a construção de mais
duas creches: uma no bair-
roAméricoSilva,emfrenteà
Pharlab, e outranobairroSol
Nascente”.
daFunasaparaaconstrução
daEstaçãodeTratamentode
Águaerenovaçãode8kmde
tubulação, oquenospropor-
cionou evitar um desperdi-
cio que tinhamos em torno
de 40% da água tratada por
causadeproblemasnatubu-
lação. Pela primeira vez, em
Lagoa da Prata a prefeitu-
ra, por meio do SAAE, fez in-
vestimentosdesseportepara
garantir o fornecimento de
águaapopulação.Nossaci-
dadefoiumadaspoucasno
EstadodeMinasGeraisque
nãosofreuos problemasda
longaestiagem”.
8. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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8 POLÍTICA
Câmara entrega Títulos de Cidadania Honorária e Medalha Ilídio de Carvalho
AntônioTeixeiraVeloso
NaturaldeArcos(MG).Bacharelem
Direito pela UFJF; Professor de por-
tuguês e inglês. É cursilhista e um
Cristão atuante em diversos seg-
mentosdaIgrejaCatólica.
ClaudionorMartinsde
OliveiraSilva
Natural de Brasília (DF). Em 1999
iniciou os trabalhos na Rádio Tro-
pical. Hoje atua como locutor,
apresentador, operador de som,
produtor de áudio e vídeo, cine-
grafista, técnico de publicidade e
propaganda.
DácioJoséMacedoCampos
ÉnaturaldeArcos(MG)eresideem
LagoadaPratadesde2002.Em2001
graduou-se em Medicina Veteriná-
riapelaUNIFENAS.Éservidorpúbli-
co da Prefeitura de Lagoa da Prata
desde2006,comoveterinário.
DiegodeAndradeAlarcon
NaturaldeBeloHorizonte(MG).Re-
sideemLagoadaPratadesdejanei-
rode2007,ondeiniciouseutraba-
lhonaáreadeinformáticadaFune-
rária São Francisco. Devido ao seu
empenhoeprofissionalismofoipro-
movido a diretor administrativo do
GrupoMinasprev.
LéciadePaivaCastro
Natural de Ponte Nova (MG). Gra-
duadaemPsicologiapeloINESP/UE-
MG.TrabalhanaPrefeituradeLagoa
da Prata desde 2004 como psicólo-
gadoCentrodeReferênciadeAssis-
tênciaSocial(CRAS).Atuacomoges-
toradepessoasnaempresaExata5.
LaelsondeLima
Natural de Vitória de Santo Antão
(PE). É advogado e assessor jurídi-
codeprefeiturasecâmarasmunici-
pais;professordasdisciplinasdeDi-
reitodoConsumidor,doTrabalho,Fi-
nanceiro e Civil. Dedica-se a traba-
lhosvoluntários.
LindomarRodrigues
Natural de Goianésia (GO). É fotó-
grafoeproprietáriodoestúdio“Lin-
domar Fotógrafo”. Em 2013 teve o
seutrabalhoreconhecidopelaFhox,
a mais importante revista do ramo
noBrasil,passandoafazerpartede
umseletogrupodeprofissionais.
MárcioDuarteBento
Natural de Esteios, distrito de Luz
(MG). Formou-se em Técnico em
Contabilidade e estudou na PUC
Minas.Em2012,fundouaPatrimo-
niumContabilidade,queatualmen-
teéamaiorempresacontábildare-
gião, com 600 clientes em 21 esta-
dosbrasileiros.
PedroPereiraNeto
NaturaldeParedão,distritodeAba-
eté(MG).Foipolicialmilitardurante
16anosePresidentedaCâmaraem
2007/2008.Há52anoséVicentino
eprestarelevantesserviçossociais;
foi presidente da Associação Cuca
Legal; faz parte do ECC e do Curso
deNoivos.
Medalha
Ilídio de
Carvalho
CriadapelaResoluçãonº12,
de 28 de Junho de 1979, co-
mo pleito de gratidão a um
homem humilde que ama-
vaLagoadaPrata.Éconcedi-
daapessoasqueprestamre-
levantes serviços à comuni-
dade.Oagraciadodesteano
épublicamentereconhecido
como merecedor da Honro-
saMedalha,pelosseustraba-
lhos,principalmente,naárea
deassistênciasocial.
HerbertJosédosSantos
Participa da Sociedade São Vicen-
tedePaulodesdecriança.Em2003
foiproclamadoVicentino,naconfe-
rênciaSãoPauloApóstolo.Coorde-
naacomissãodejovensdoConse-
lhoCentralSãoCarlos.
ACâmaraMunicipal
deLagoadaPratareali-
zou Sessão Solene pa-
raentregadeTítulosde
Cidadania Honorária e
Medalha Ilídio de Car-
valho. A cerimônia foi
realizada no dia 12 de
dezembro no Plenário
daCâmara.
Rua Ângelo Perilo, 35, Centro,
LagoadaPrata-MG
Fone:08000373233
Site:www.camaralp.mg.gov.br
OcasalJoséOsvandereEd-
na,daParóquiaSãoCarlosBor-
romeu de Lagoa da Prata, de-
pois de assumir a coordena-
çãodoEncontrodeCasaiscom
Cristo(ECC)noRegionalLeste
II, que corresponde aos esta-
dos de Minas Gerais e Espíri-
toSanto,tomoupossetambém
noConselhoNacionaldoECC.
José Osvander e Edna são empossados
no Conselho Nacional ECC
Casal tem 30 anos de dedicação ao Encontro de Casais com Cristo, da Igreja Católica
A cerimônia de posse aconte-
ceu durante a 65ª Reunião do
ConselhoNacionalrealizadano
SantuáriodoSantíssimoSacra-
mento em Brasília-DF, de 7 a 9
denovembro.
Aescolhaparaocargoaconte-
ceu depois de um processo de
eleição entre os casais mem-
bros do conselho regional do
qual fazem parte, em reunião
realizada em Jaguaré, Dioce-
sedeSãoMateus(ES).JoséOs-
vanderexplicaqueaindicação
paraconcorreràeleiçãofoiava-
lizadapelobispoDomFélix,que
levouemconsideraçãoacami-
nhadaeaexperiênciademais
de30anosfazendopartedoEn-
controdeCasaiscomCristo.
O casal terá um manda-
to de quatro anos, tendo como
missão a responsabilidade e
coordenação do ECC das trin-
ta e cinco dioceses (31 em Mi-
nasGeraise4noEspíritoSan-
to),queestãodivididasemno-
ve províncias e mais de sete-
centas paróquias. “É um orgu-
lho muito grande para a cida-
dedeLagoadaPratasaberque
tem um casal ocupando um
cargo desta importância. Es-
taràfrentedoECCnoRegional
LesteIIeagoranoConselhoNa-
cional, colocando-se em mis-
são para evangelizar as famí-
lias,ondeprecisarãomuitodas
oraçõesdetodos”,destacouJo-
séOsvander.
Aprimeirareuniãoepossedos
novosconselheirosacontece-
rá em Brasília, onde fica a se-
de da Confederação Nacional
dosBisposdoBrasil(CNBB).“O
presidentedaCNBBestavaem
viagemàRomaefoirepresen-
tadoporDom ValdirMamede,
bispo auxiliar de Brasília, que
presidiu a celebração da Mis-
sadeabertura.Acerimôniade
possefoipresididapeloAssis-
tenteEclesiásticoNacionaldo
ECC,DomBeneditoGonçalves
dosSantos,bispodePresidente
Prudente(SP)”,afirmou.
LAGOA DA PRATA
10. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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10 CIDADES
“Em1789,aodesmembrar-
-sedeTiradentes,foicriadoo
município de Itapecerica,
constituídode34distritos(ou
divisões)chamadosordenan-
çasdoreino.Dentreeles,havia
umapartechamadadePânta-
no,a12ªlocalizada.Outraera
SantoAntôniodoMonte.
Adecadênciadasminas
gerais, na Província, ocasio-
naramcertaevasãodemine-
radorasàbuscadoourodes-
coberto no outro lado do Rio
São Francisco em Goiás Ve-
lho e Paracatu. Essa afluên-
ciaocasionouodeslocamento
depessoasnasmargenssão-
-franciscanas,inclusivebus-
candoaPicadadeGoiás–pró-
ximadoreduto–eoPântano
começouaserpovoado.
Nasegundadécadadosé-
culoXIX,umportuguêscha-
madoManuelNovato,aoad-
quirircertaárearural,pertodo
lugarejo,construiuumaterroa
frentedeumbrejo,ondeuma
lagoafoiformada.Erambus-
cados recursos hidráulicos
paraatenderemartifíciosuti-
litários.
Noanode1841,osirmãos
Francisco e Alexandre, fi-
lhos de Fortunato José Ber-
nardes – vindos de Carmo
da Mata (junto a dois outros
irmãos:CarloseAmâncio)–
assumemocontroledapas-
sagemsobreoRioSãoFran-
cisco.Poucodepois,umfilho
doFrancisco,denomeCarlos
José(quehaviasecasadona
cidadeOliveiraesetornaravi-
Lagoa da Prata completa 76 anos no próximo dia 27
úvo),casa-secomAlexandri-
na,suaprima,filhadoAlexan-
dre,quandoedificaumsobra-
do,próximoàlagoaepassaa
morar no palacete que mais
tardetomouonomede“Mu-
seu Dona Alexandrina”. Era
1875.
Anosantes,em1862,qua-
tro Missionários Francisca-
nos,lideradosporD.Eugênio
Maria de Gênova, passando
por ali viram a beleza da la-
goasemnomeeencantados
comopanorama,deram-lhe
onomedeLagoadasPratas,
conformeahistóriaregistra.
Essenomefoisofrendoalte-
raçõesapronunciaatéforma-
lizar-se:LagoadaPrata.
Apóster-setornadonum
homemriquíssimo,eatémo-
tivando o título de “coronel”,
Carlos José Bernardes So-
brinhoedoiscunhados,Ale-
xandreeRodolfo,alémdeCiri-
loMaciel,traçaramcertaárea
urbana, mandando edificar
uma capela no centro. Era o
Pântanoemorganizaçãoea
chegadadofimdoséculoXIX.
SubitamentemorreoCo-
ronelCarlosBernardesnodia
2deJaneirode1900.Chama-
doacelebraraprimeiramis-
sanacapelaaindaemcons-
trução,oMonsenhorOtavia-
noJosédeAraújo,vigáriode
SantoAntôniodoMonte,dáà
capelaonomedeSãoCarlose,
numahomenagemaogrande
líderdesaparecido,conclama
opovoaalteraçãodonomedo
lugarquepassaachamar-se
SãoCarlosdoPântano.
Em fevereiro de 1916, ao
criar-seaviaferroviáriadare-
gião,foidadoaestaçãodaquio
nomedalagoa.Eemfevereiro
de1925opovoadoéelevadoá
categoria de Distrito quan-
dorecebeonomedaestação,
noutramudançaàtoponímia:
LagoadaPrata.
ComacriaçãodoBispado
deAterrado,em1923,nomês
deJulhode1932oBispoDio-
cesano Dom Manoel Nunes
CoelhocriouaParóquiadeLa-
goadaPrataquepassaterSão
CarlosBorromeupororagoou
protetor.
ODistritocresceesede-
senvolverápido,justificando-
-seasuaelevaçãoàcategoria
deMunicípio.Essaemancipa-
çãosonhadaepleiteadaacon-
tecenodia27deDezembro,de
1938,quandosedesliga,admi-
nistrativamente,deSantoAn-
tôniodoMonte,dequeseori-
ginara.
Maséem11deAgostode
1977queconsegueelevar-seà
categoriadeComarcaquese
constitui através dos muni-
cípiosdeLagoadaPrataeJa-
paraíba.Criadacomoentrân-
cia inicial, já pode tornar-se
intermediária,cujatransfor-
maçãoaconteceránosegun-
dosemestredesteanocomos
benefíciosnaturaisàagiliza-
çãodaJustiça”.
Fonte: Livro “Retiro do Pân-
tano”,dohistoriadorSilvério
Rocha
LAGOA DA PRATA
Para comemorar o aniversário de emancipação política do município, Jornal Cidade traz um pouco da história contada
pelo escritor Silvério Rocha, já falecido, em seu livro “Lagoa da Prata - Retiro do Pântano” e um ensaio fotográfico com
imagens da cidade registradas pela jornalista Sabrina Silva.
LagoadaPratairácome-
morar76anosdeemancipa-
çãopolíticanopróximodia27
dedezembro.Eafestairáficar
porcontadaduplasertaneja
ChicoReyeParaná.
Os irmãos, nascidos no
interiordoestadodoParaná,
têmumacarreirademaisde
30anos.Grandessucessosfo-
ramgravadospeladupla,co-
mo“TranqueaPortaemeBei-
ja”,“EncantoeMagia”,“Tácom
RaivadeMim”,“VocêNãoSabe
Amar”,“UmDegraunaEsca-
da”,“Delápracá”,“EmAlgum
LugardoPassado”,“Operário,
Vida, Viola”, “Alma Transpa-
rente”,“CanarinhoPrisionei-
ro”,“LeãoDomado”,“AmorRe-
belde”, além da música que
deuinícioaosucessonacio-
naldadupla,“QuemSeráSeu
OutroAmor”,quelhesrendeu
oprimeirodiscodeouro.
O show acontecerá na
Praça de eventos, a partir de
21h, com entrada gratuita. O
cantorRonyRibeiro,quetoca
sertanejouniversitário,faráa
aberturadoevento.
RÉVEILLON
AviradadoanoemLagoa
da Prata será marcada pela
apresentaçãodedoisgrupos
locais. Os sertanejos Recan-
todaChibataeospagodeiros
doMisturadoSambafarãoo
shownoréveillon,naPraçade
Eventos,apartirdas21h.
Haveráaindaqueimade
fogos.
A realização dos dois
eventos é da Prefeitura Mu-
nicipaldeLagoadaPrata,por
meiodaSecretariadeCultura
eTurismo.
Show sertanejo gratuito no aniversário da cidade
11.
12.
13. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
FACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG
13POLÍTICA
A Prefeitura Munici-
pal de Lagoa da Prata re-
alizou no dia 10 de de-
zembro a doação de um
terreno de 1580 metros
no bairro Nossa Senho-
ra das Graças para a As-
sociação Municipal de
Apoio às Vítimas de Vio-
lência (AMAVI). De acor-
do com o prefeito Paulo
César Teodoro, a AMAVI
é uma entidade idônea e
comprometidacomotra-
balho social. “Contamos
em Lagoa da Prata com
várias entidades , asso-
ciações e pessoas com-
prometidas com ações
sociais e que têm dado
muito resultado . Se não
fossem essas entidades
a vida social do municí-
pio seria muito mais difí-
cil. Essa doação do terre-
no vem de encontro com
um sonho que eles têm.
Vamos também partici-
par da construção desta
obra”, afirmou.
Segundo a Secretá-
ria de Assistência So-
cial, Cali Silva, a cons-
trução da sede irá bene-
ficiar todas as crianças
do município. “A AMA-
VI é uma instituição já
conhecida e que presta
um importante serviço
para com a comunida-
de Lagoa da Prata. São
mais de 1600 família be-
neficiadas diretamen-
te, e a atual administra-
ção tem investido mui-
to na Assistência Social,
principalmente nas en-
tidades . A entidade con-
templará os bairros ad-
jacentes, como é o ca-
so do Etelvina Miranda,
Gomes e Marília, ou seja,
este lote é muito estraté-
gico e irá contemplar to-
da a circunvizinhança. A
prevenção, além de sair
mais em conta, é muito
melhor para todos. En-
quanto uma criança e/
ou adolescente engaja-
dos em um projeto so-
cial custa para o muni-
cípio de R$193 a R$200,
e um menor infrator sai
por R$1.600 mensais. En-
tão, temos que ter este
olhar mesmo para a pre-
venção”, frisou.
Para a coordenado-
ra da AMAVI, Adriana
do Couto, o momento
é de muito alegria e sa-
tisfação. “Estamos mui-
to felizes, pois era um
sonha ter a nossa sede.
Hoje a AMAVI paga alu-
guel de um imóvel para
funcionar, e neste bair-
ro no qual será a cons-
trução nós atendemos o
maior número de crian-
ças e adolescentes. Es-
tamos correndo atrás de
parceiros para nos aju-
dar na construção, e es-
peramos levantar a sede
o mais breve possível “,
destacou.
LAGOA DA PRATA
Prefeitura faz doação de terreno para a Associação
Municipal de apoio às Vítimas de Violência (AMAVI)
ADRIANO MORAES, VICE-PREFEITO ROBERTO TUIM, EDMAR NUNES, FUNCIONÁRIAS DA AMAVI,
COORDENADORA ADRIANA DO COUTO, PREFEITO PAULINHO, CALI SILVA E THIAGO HENRIQUE
O TERRENO DOADO PELA PREFEITURA TEM 1580 METROS QUADRADOS LOCALIZADO ENTRE OS BAIRROS
NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS E ETELVINA MIRANDA
FOTO: JULIANO ROSSI
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WWW.JORNALCIDADEMG.COM.BR
14
LAGOA DA PRATA E S. A. DO MONTE
Nanoitedodia10dedezem-
bro, os santantonienses rece-
beram o Papai Noel na sede da
EstaçãoCulturaViva,apósuma
carreatapelasruasdacidade.Na
ocasião,foiinauguradaailumi-
naçãonatalinadoprédiodaSe-
cretariadeCulturaeTurismo.O
eventoemparceriacomaACIA-
SAM/CDL,teveaindaaapresen-
tação musical da orquestra de
cordas Acordes do Monte com
temasnatalinos.
Enfeites de Natal são inaugurados em S. A. do Monte e Lagoa da Prata
Em Lagoa da Prata as luzes
daPraçadaMatrizforaminau-
guradasnodia14dedezembro.
Osenfeitesforamfeitosatravés
demateriaisrecicláveis pelope-
dagogo, Darlen Amorim . A ilu-
minaçãoficouporcontadaACE/
CDLedaPrefeituraMunicipal.
CIDADES
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FACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG
15
Listras são tendências
5 dicas para não errar no look
Apresentador do Esquadrão da Moda no SBT, Arlindo Grund, dá as dicas
Elas são eterna-
mente indecisas
quando o assunto é o
que vestir para uma
festa. E não raro cor-
rem o risco de fazer
uma escolha errada.
O consultor de mo-
da e apresentador do
quadro Esquadrão da
Moda do SBT, Arlindo
Grund, explica que o
fundamentalnaesco-
lha do look é a mulher
conhecer o seu corpo
esaberoquevalorizar
eoqueprecisaser dis-
façado.
Quem está com
uns quilinhos a mais
- e muitas sempre
acham que estão aci-
ma do peso - preci-
sa ficar mais atenta.
Uma regra básica, diz
Arlindo, é escolher
roupascomlistasver-
ticais. Elas dão a sen-
sação de alongar o
corpo.Asestampasdo
verão2015dividem-se
em três grupos: as lis-
tras, grossas ou finas,
verticais, horizontais
ou cruzadas.
A cor é outro deta-
lheimportante.Asto-
nalidade mais fortes,
associada a uma rou-
pamaiscoladaaocor-
po,podecompremeter
completamente o vi-
sual.
Arlindo também
recomenda que a
numeração que um
dia serviu deve ficar
guardada no passa-
do se para entrar ne-
1-Conheceroseucorpoeteremmenteoquevalo-
rizareoquedisfarçar.
2 - Reconhecer dentro do estilo eleito por você pe-
ças que valorizam sua silhueta e que representem
bemsuapersonalidade.
3-Pensesemprenaadequaçãodaroupaaolocalou
aoeventoquevocêvai.Respeitaroconvitecomuma
boaimagemjáéumbomcomeço.
4-Provarroupasantesdecompra-laséimprescin-
dível. Não caia na armadilha da vitrine. Nem sem-
preoqueficabomnabonecaexpostavaificarbom
emvocê.
5 - Evite comprar numeração de roupa que você já
vestiu um dia e que definitivamente não cabem
maisemvocê.
laénecessárioumes-
forçoquasedescomu-
nal.Outradicaéevitar
umapaixãoquaseen-
louquecedorapeloque
viu na vitrine da lo-
ja do shopping. Nem
sempre, diz o consul-
tor, as peças são ade-
quadas para todas. E
quandoresolvercom-
prar, jamais leve para
casa sem provar e ter
a absoluta certeza de
que ficou bem.
ESPECIAL DE NATAL
16. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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16
Luciene Morais
Psicóloga
Turma do Alto Forno - Santo Antônio do Monte
Rotaract - Lagoa da Prata
Solidariedade e o
espírito natalino
Oserhumanoeoes-
píritodesolidariedade,
principalmente no na-
tal”. Ao ler este tema, o
trecho“principalmente
nonatal”chamoumui-
to a minha atenção e
considerei importante
refletir sobre ele. Pare-
ceu-me uma dupla in-
separável: natal e soli-
dariedade.Maisoume-
nos como se um não
pudesseacontecersem
ooutro.Eébommesmo
que o natal não acon-
teça sem solidarieda-
de! No entanto, melhor
ainda seria que solida-
riedadenãoaconteces-
se somente no natal!
Percebo que nesta
época do ano, mês de
dezembro, as pessoas
tendem a se tornarem
mais solidárias. Estão
mais abertas a olha-
rem a necessidade do
próximoeaseesforça-
rem para contribuírem
para o bem comum.
Questiono-me, no en-
tanto, onde essa soli-
dariedade fica guarda-
danosoutrosmesesdo
ano.
Creio que o período
do natal deixe as pes-
soas mais sensíveis às
necessidades alheias
e por isso mais dis-
postas a serem solidá-
rias. Essa sensibilida-
de precisa, no entan-
to, ser estendida pa-
ra os demais meses do
ano. Não é apenas no
mês de dezembro que
pessoas sentem fome
ou frio, que as crian-
çasqueremganharum
presente,umsorrisoou
quem sabe um abraço.
A necessidade existe o
ano todo, ainda que in-
sistamos em enxergá-
-la apenas no natal.
TURMA DO
ALTO FORNO
Há 16 anos, cruzei-
renses e atleticanos
se reúnem em prol
das famílias carentes
do município de San-
to Antônio do Monte.
O objetivo é arrecadar
alimentos junto a co-
munidade e com isso
montar cestas bási-
cas que são distribu-
ídas para os mais ne-
cessitados.
As aquisições dos
alimentos sempre
acontecem nos meses
de novembro e dezem-
bro, e a entrega é reali-
za após uma partida de
futebol entre os times.
Só no ano de 2013 a
Turma do Alto Forno
arrecadou 245 cestas
e de acordo com um
dos coordenadores,
Márcio Teixeira, o ob-
jetivo é arrecadar cada
vez mais para pregar o
verdadeiro sentido da
solidariedade. “Nosso
objetivo é conseguir
trazer a população pa-
ra um momento tão
importante. Estamos
unindo uma boa ação
ao esporte, e com is-
so, além de agradecer
a todos que se como-
vem com a nossa ação,
quero também convi-
dar e sensibilizar a co-
munidade de S. A. do
Monte para que tam-
bém nos ajude a fazer
o bem para o próximo”,
destacou.
ROTARACT, DE
LAGOA DA PRATA
Fundado em 1991, o
Rotaract de Lagoa da
Prata também desen-
volve ações solidá-
rias durante todo ano.
O clube tem como a fi-
nalidade ajudar o pró-
ximo, tendo como foco
a disposição e força de
vontade. Um rotarac-
tiano deve se orgulhar
não só de ser uma pes-
soa importante e espe-
cial para o clube, mas
também por ser reco-
nhecido como tal, pois
o rotaractiano é uma
pessoa que notoria-
mente se destaca em
seu meio e deve fazer
valer esta evidência.
ESPECIAL DE NATAL
17. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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17
Richeli Sachetti
Como melhorar em 2015
Definir meta desafiadora e estipular um prazo é o primeiro passo
Pelo menos 50% da po-
pulação mundial traça pla-
nos para o ano novo que se
inicia,masnãomaisde10%
consegue executar. A afir-
mação é da coach Riche-
li Sachetti, da Sociedade
Brasileira de Coaching. Se-
gundoela,oproblemarecai
em algo bem simples: fal-
ta de definição de um pra-
zo, de uma data para a me-
ta. Outra questão está rela-
cionada a forma com que
umaoumaismetassãoes-
tipuladas.“Énecessárioter-
mosumametadesafiadora
emetasmenoresqueserão
os meios para atingirmos a
principal”,afirma.
É muito comum, argu-
menta Richeli, pessoas re-
clamarem que não são re-
conhecidasnotrabalho,que
seus amigos se afastaram,
queninguémaentendeem
casaeporaíafora.“Nãopo-
demos jogar a responsabi-
lidade do nosso sucesso,
nestecasooinsucesso,nos
outros. Nós temos que ser
agentes da nossa felicida-
de e da realização dos nos-
sossonhos”,argumenta.
Quem quer ser melhor
em alguma coisa em 2015,
diz a especialista, não deve
seperguntarcomoeuposso
melhorar. “O nosso cérebro
já vai entender que é algo
impossível. Naturalmente,
océrebroéresistenteamu-
danças até como forma de
proteção. Ele trava porque
estamos focando um pro-
blema e não uma solução.
A ideia é termos um propó-
sito bem claro e definido. O
que eu quero e preciso? O
que é mais importante? A
partirdaítraçamosocami-
nho para atingir e meta, ou
asmetaspropostas”,ensina.
O estabelecimento das
metas é algo que merece
uma atenção. Richeli ex-
plica que definir algo fácil,
ou não muito desafiador, é
meio caminho andado pa-
ranãorealizarnada.“Sefor
umametafácilagenteaca-
ba sempre deixando para
depois. Vamos adiando e
quandoagentesedáconta
oanoestáterminandoenão
hátempoparamaisnada.”
Quem pretende fazer
maisamizadesem2015po-
de ter como meta ser mais
feliz, ter mais paz e harmo-
niaemsuavida.Comoche-
garlá?Umadashabilidades
que precisará desenvolver
éadefazermaisamizades.
Para isso, a pessoa precisa
se avaliar. Tem que ser me-
nos teimosa, ouvir mais,
concordar mais e aprender
maisemvezdequerersem-
pre estar ensinando e ter a
últimapalavra.
Jáquemestápensando
em trocar de emprego pre-
cisatraçarumplano.Ame-
tapodeserestarnaempre-
sa tal até o final de 2015 ou
em outra em determinado
cargo. Como chegar lá? “In-
dependentedeapessoaes-
tardepassagemnaempre-
saoudequererumapromo-
ção,elatemquemantersua
dedicação. Ela precisa dei-
xar marcas por onde pas-
sou e não cicatrizes. Cons-
truir redes de relaciona-
mento é um grande tesou-
roparaquembuscamelho-
rar profissionalmente. Isto
ajuda no atual emprego e
para buscar novas oportu-
nidades.
PassoI–Mentetranquila
•Independentementedoqueocorreunoanoqueestáaca-
bando,oimportanteédesejaralgoamaisnasuavidahojee
lembrarqueoseufuturonãoestácomprometidodiantedo
queocorreunopassado.Aneurociênciaconfirmaqueocé-
rebroquandopreocupado,ouseja,ocupadocomsentimen-
tos negativos, como culpa, mágoa, arrependimentos, per-
deconsideravelmentesuacapacidadepensantecriativa.
Ação-Utilizeopassadoparageraraprendizados,questio-
ne-se: Qual é o grande aprendizado que eu posso tirar dos
onzeprimeirosmesesde2015?Oquevaleuapenaeoque
podesermelhoradooualterado?Useumafolhaembranco
paracriarnovasperspectivasegerargrandesoportunida-
des.Então,respirefundo,tranquilize-seesorria!
PassoII–Foconoobjetivo
• Pense sobre tudo o que você gostaria de ter realizado.
Questione-se:Oquevocêquerconquistarprimeiroeoque,
aoserconquistado,abriráoportunidadesparaasoutrasre-
alizações?Qualexatamenteéoseuobjetivo?Ecomovocê
saberá que o conquistou, qual será a evidência? Desenhe
umcírculonocentrodafolhadepapel.
Ação-Escrevaneleoquerealmenteémaisimportantepa-
ravocê,quesefizerfarátodaadiferençanasuavida!Mui-
tasvezesqueremostudoenãofazemosnada.
PassoIII–Autoconhecimento
•Reconheceroseupropósitodiantedeumobjetivoéfun-
damentalparaqueelesejaconquistado.Quandosentimos
anecessidadedeumanovaconquista,precisamosdemu-
dançasemnossoshábitos,novasaçõesparaqueasmetas
sejam consolidadas. O processo de mudança precisa ser
prazerosotantoquantooresultadofinal,casocontráriopo-
demosdesistirdenossossonhos.Conseguimossentirfeli-
cidadeduranteoprocessodetransformação,pormaisde-
safiador que ele seja, quando sabemos o que estamos ga-
nhandocomamudançaacurto,médioelongoprazo.
Ação-Acimadocírculoescreva:Porqueesteobjetivoéim-
portanteparavocê?Quaisosganhosquevocêiráobterem
conquistar o seu objetivo? Por que valerá a pena para vo-
cê?Àmedidaqueforescrevendo,visualizetambémtodos
osganhosidentificados!Sorria!!Vocêmerecemuitomais!!
PassoIV–OPassoaPasso
• Para chegar lá, no seu objetivo, mais rapidamente, trace
umasetahorizontalabaixodocírculodeaproximadamente
20cm.Noiníciodaseta,àesquerdadafolha,coloqueadata
dehojeenofinaldaseta,àdireitadafolha,adata(dia,mês
eano)quevocêescolheparaqueseuobjetivosejaconquis-
tadoeescrevaseuobjetivotambémaofinaldaseta.Lem-
bre-se que a felicidade deve ser sentida durante o proces-
sodetransformaçãoemesmoqueadataescolhidasejano
próximoano,vocêiráplantarhojeparajácomeçaracolher!
Ação-Agora,escrevasasatividadesimportantesqueirão
fazerseuobjetivosematerializar.Comosefossempedras
no caminho a serem pisadas dando sustentação ao traje-
to. As metas meio são as que garantem a meta fim! Colo-
queprazostambémparaelas.Saibaquetodosonhopreci-
saderecursos:tempodisponibilizado,conhecimentosase-
rempesquisados,investimentosfinanceiros,contatos…À
medidaquevaiescrevendo,vátambémvisualizandovocê
com todos os ganhos obtidos por cada uma dessas ações!
Sorria!!Vocêsabequeécapaz!!
PassoV–FazerAcontecer
a) Defina claramente também seu primeiro passo. O ini-
ciarnostiradazonadoconforto.Questione-seeregistreà
direitadafolha:Oqueseráfeito?Comoseráfeito?Oquevo-
cêiráprecisar?quaisosrecursos?Quando?
b) Mantenha o foco no resultado final. Dessa forma você
fazcomquesuamentefoqueemquestionamentosinteli-
gentes para iniciar sempre novos progressos em direção
doseupropósitoemvezdelamentaçõesejustificativas.
•Vocêsetornaumapessoapositivaquandocompreende
quearesponsabilidadepeloseusucessoésua!Questione-
-se e registre na parte mais estratégica que você acredita
dafolha:Oqueeupossofazerparaqueesteobjetivo,quede-
pendedemimparaserrealizado,sejainiciadoemantido?!
Deixeasuafolhaa“horadavirada”semprepresentenoseu
diaadiaesorriaquandoencontrarcomela!!
ESPECIAL DE NATAL
18. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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18
Rodrigo Ghedin
Como escolher um
smartphoneConsumidor precisa analisar o custo/benefício
Os smartphones figu-
ramnotopodalistadepre-
sentes desejados para este
Natal.Eaindústriaapostou
fortenistoeinundouomer-
cado com muitos modelos
quetornamumpoucocom-
plicadaavidadequempre-
tendecomprarumparapre-
sentear. O jornalista espe-
cialistanaáreaequeháano
sededicaaajudarconsumi-
dores em seu site manual-
dousuario.com.br,receben-
doemtornode5milvisitan-
tes por dia, Rodrigo Ghe-
din, explica que a va-
riedade de modelos e
preços é boa por um
lado, mas esconde
algumas arma-
dilhas. Muitas
vezes, segun-
do ele, vale
maisape-
na inves-
tir de R$
50,00 a
R$ 100,00
a mais
e m u m
a p a re l h o
para ter uma
experiênciamui-
tomelhor.
Uma tendência
que ganhou espaço en-
tre os fabricantes este
ano foi apostar em telas
maiores mas não é es-
seocritérioquedevein-
fluenciar a escolha. Se-
gundoRodrigo,oconsu-
midorprecisaanalisaro
custo/benefícioparade-
finir quanto vai investir.
“Quem usa muito redes
sociais não pode comprar
um aparelho com pouca
capacidadedememória.Se
tiverumaparelhocomme-
nosde1GB,instalarowhat-
sappecomeçarabaixarfo-
tos logo ficará sem espaço
para nada. Então, é impor-
tanteficaratentoparaisto”,
afirma.
Uma regra geral sobre
se um modelo é bom ou
não, explica Rodrigo, está
ligada diretamente ao pre-
ço.“Quandomaisqualidade
dateladeimagem,maises-
paço de memória e melhor
câmera fotográfica, maior
será o preço. Então, os me-
lhoressempreserãoosmais
caros”, diz. Mas é possível
tem um bom aparelho sem
a necessidade de investir
nos mais caros. Em termos
CHIP - SoC é a sigla para
System-on-a-Chip, ou se-
ja,umchipquetraz,embar-
cados, a maioria ou todos
os componentes vitais pa-
ra que um dispositivo mó-
vel funcione. A fabricante
de SoCs ARM mais popu-
lar,hoje,éaQualcomm.Ela
produzalinhaSnapdragon
que equipa os smartpho-
nes mais poderosos dos
universos Android e Win-
dows Phone. Considere a
“nota de corte” o Snapdra-
gon 400: dele para baixo,
grandes são as chances de
vocêsedecepcionarcomo
desempenho.
de duração de bateria, não
hámuitadiferençaentreos
disponíveisnomercado.
Quem está acostuma-
do com um celular comum
que tem uma bateria capaz
de durar até uma sema-
na vai estranhar um smar-
tphone: a bateria dura em
MEMÓRIA - Existem dois
tipos de memória em um
smatphone que devem ser
alvos de atenção. A RAM
é a memória que os apps e
o sistema usam tempora-
riamente. A memória in-
terna é o espaço que “guar-
da”indefinidamenteopró-
prio sistema, apps e dados
do usuário — fotos, músi-
cas, arquivos de texto e tu-
do mais que for gerado pe-
los apps. Em questão de
RAM, o mínimo aceitável
noAndroidé1GB.Com768
MBvocêseviracomalgum
sufoco ocasional em ses-
sõesmaisintensivascoma
geral um dia ou até menos,
dependendodouso.Paraos
que gostam de fotografar,
umaboanotícia:osgadgets
que foram lançados esse
ano chegaram com câme-
ras melhores. Dá para fazer
umaselfiecomboaqualida-
deepostarnaredesocial.
Jáosfanáticosporapli-
cativos ficam restritos a
doissistemasoperacionais.
O melhor disparado conti-
nua sendo o iOS do iPhone.
DepoisvemoAndroid. Éne-
lesqueosdesenvolvedores
se concentram para dispo-
nibilizar uma variedade de
apps.Asquefazemmaissu-
cesso sempre chegam pri-
meiro para o iPhone e de-
pois ganham suas versões
para os aparelhos com An-
droid.
aberturademúltiplosapps
ao mesmo tempo. 512 MB?
Éfria.Emrelaçãoàmemó-
ria interna o mínimo reco-
mendado é 8 GB.
3G ou 4G - É padrão de co-
nectividade, se o smar-
tphoneconversacomredes
3Gou4G.Aprimeiratecno-
logiaébastantedifundidae
a 4G ainda engatinha.
ANDROID-Nãopeguenada
anterior ao Android 4.1. O
sistemaoperacionalémais
lentoenãoaceitaboaparte
dosaplicativosdisponíveis.
ESPECIAL DE NATAL
19. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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19
As cervejas espe-
ciais, que reúnem as ar-
tesanais, as importadas
e as industriais de cate-
goria premium, ganha-
ramespaçonomercado
brasileiro e estarão pre-
sentesemmuitasmesas
neste Natal. A cerveja é
a bebida preferia entre
dois de cada três brasi-
leiros para comemora-
ções, segundo dados do
Ibopeempesquisareali-
zada no ano passado.
Enquanto a classe C
opta pelas marcas tra-
dicionais, as classes A e
Tira-gostos
Paraacompanharosti-
ra-gostoscomomixde
frutassecas,damascos
ecastanhas,assuges-
tõesdeharmoniza-
ção são as cerve-
jas do tipo Bel-
gianStrongAle
ou Belgian Tri-
pel. A Gauloi-
se Blond, Gauloi-
se Tripel, Duvel, De-
lirium Tremens e a Tri-
pel Karmeliet, são exce-
lentes exemplares dos
estilos.
Rabanada
ou Chester
Para acompanhar a Raba-
nada, o Tender ou o Ches-
ter, a sugestões são a Wei-
zenbock, a Doppelbock ou
aBelgianDubbel.Asdicas
de Demian Salles são a Engel Bock Dunkel, a Sch-
mucker Doppelbock, a Tucher Bajuvator, a Gauloi-
se Brune, a Westmalle Dubbel ou a Chimay Dubbel.
Bacalhau ou Camarão
Quem optar pelo Bacalhau ou Camarão pode ser-
virsemerroumaBohemianPilsner,umaWeissbier
ou uma Witbier. Rótulos desses estilos são a Tere-
za, a Engel Hefe-Weizen, a Schmucker Hefe-Wei-
zen, a Schweiger Weiss, a Blanche de Namur ou a
Colomba.
Porco e Peru
OPernil,LeitãoeoPerutambémganhamacompa-
nhamentos. Para esses pratos, as melhores opção
sãoosrótulosdosestilosBock,Weizenbock,Dunke-
lweizenouRauchbier.AEngelBockHell,aEngelBo-
ckDunkel,aSchmuckerRoseBock,aTucherDunke-
lweizen, a Mikkeller Rauchpils ou a Bamberg Rau-
chbier, são boas escolhas.
B buscam produtos que
tenham uma diferen-
ciação. Segundo dados
da Associação Brasilei-
ra de Bebidas (Abrabe),
o consumo das cervejas
artesanais é majorita-
riamente masculino na
faixa entre 18 e 65 anos.
Já entre as mulheres, o
consumo maior é entre
30 e 65 anos.
Ascervejasespeciais
ocupamhoje5%domer-
cado nacional e há uma
previsãodequeestapar-
ticipaçãovaipelomenos
dobrar nos próximos
cinco anos.
O QUE ESCOLHER
A ceia de Natal é o
banquete mais espe-
rado do ano e para dei-
xar esse momento ain-
da mais especial o beer
sommelier Demian Sal-
les,daredeMr.Beer,ela-
borou um roteiro de ró-
tulosdecervejasartesa-
nais que acompanham
entradasepratosprinci-
pais que podem ser ser-
vidosnanoitenatalina-
confiranatabelaaolado.
“Uma harmonização
é sempre estudada bus-
candoassimilaridadese
contrastes entre a bebi-
da e o prato. A intenção
éque,juntos,osdoisele-
mentosformemumter-
ceiro sabor. Por isso, pa-
ra que combinação se-
ja eficaz é importante
que as características
da cerveja e do prato se-
jam conhecidas previa-
menteafimdepotencia-
lizar a experiência gas-
tronômica”,ensinaoBe-
er Sommelier do Mr. Be-
er.
Cervejas especiais no Natal
Elas conquistaram seu espaço. Saiba como harmonizar com a ceia.
ESPECIAL DE NATAL
20. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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20
Solange Barbosa (Buffet Divina Gula)
solangecfb@gmail.com
Alimentos e Culinária
FRANGO CAPÃO
com Farofa de Miúdos
INGREDIENTES
Frango
•1 frango capão grande
(ou frango caipira ) de 2
kg
•1 colher de (sopa )de sal
•Gotas de Vinagre bran-
co
•Manteiga para besuntar
o frango
Farofa de Miúdos
•300g de moelas
•150g de fígado
•2colheres (sopa)deóleo
de oliva
•2 dentes de alho pica-
dos
•1 cebola pequena bem
picada
•2 ovos cozidos picados
•1 colher (chá) de azeito-
nas verdes picadas
•2 colheres (sopa) de ce-
bolinha verde picada
•4 colheres (sopa) de fa-
rinha de milho
•1 colher (sopa) de fari-
nha de mandioca
•Pimenta malagueta a
gosto
•Sal e pimenta do reino
moída na hora a gosto
PREPARO
Frango
Limpe o frango e tempe-
re-o por dentro e por fora
com sal, pimenta e vina-
gre. Reserve.
Farofa
Pique as moelas e o fíga-
do separadamente.
T empere as moelas com
sal e pimenta do reino.
Aqueça o óleo de oliva,
doure o alho, acrescente
as moelas e refogue.
Quando secar o líquido,
vá acrescentado água
quente até as moelas
ficaremmacias.Introdu-
za o fígado, coloque a
cebola e deixe murchar .
O refogado deve ficar
bem úmido.
Retire do fogo e espere
esfriar . Junte os ovos,
asazeitonas,acebolinha
verde e a malagueta.
Acerte o sal.
Vá colocando as duas fa-
rinhas previamente
misturadas, mexendo
com uma colher , até o
ponto
de uma farofa bem úmi-
da.
Finalização
Recheie o frango com a
farofa e feche a abertura.
Reserve um pouco da fa-
rofa para a decoração.
Besunte o frango por fo-
ra, generosamente,
com a manteiga e leve-
-o ao forno pré-aquecido
à 200°c, até dourar .
Cubra-o com papel-alu-
mínio e reduza a
temperatura para 160°.
Asse por mais uma hora,
aproximadamente.
Passe o frango para uma
travessa colocando em
volta a farofa que ficou
reservada.
Sirva quente
ESPECIAL DE NATAL
21. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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21
Umaboaopçãopa-
ra quem quer dar um
toque diferente na
Ceia de Natal é a ela-
boração de enfeites
natalinos comestí-
veisquetantopodem
sersalgadosoudoces.
Os doces podem vi-
rarbolascoloridasou
bonecos de neve, por
exemplo,comodafo-
toaolado.
A elaboração não
requer nenhuma ha-
bilidade especial. Em
vez de fazer negri-
nhosebranquinhos,o
mesmomaterialpode
ser empregado para
o boneco. Para fazer
o enfeite da imagem,
a pessoa vai precisar
debranquinho-pode
comprareleprontojá
em supermercados -
um palito, cravos da
índia, bala de goma,
coco ralado e de cho-
colateAlpino.
Oprimeiropassoé
preparar as três par-
tesdocorpodobone-
co. Devem ser feitas
três bolas com tama-
nhos diferentes e du-
asdelasprecisamser
levemente achata-
das. Para fazer o pes-
coçousa-seumabala
de gome redonda. As
três partes do corpo
sãofixadascomouso
deumpalito,quetam-
bémprendeochapéu
que é um pedaço de
chocolate Alpino. Os
cravos servem para
fazerosolhosenariz.
Já o coco deve ser jo-
gado sobre o boneco
depois simulando a
neve.
Podem ser feitos
vários bonecos ou
alguns com bom ta-
manho para decorar
a mesa de sobreme-
sas. Para fazer as bo-
linhas de natal, basta
usar um palito e um
pedaçodabaladego-
ma circular para si-
mularosuporte.
Há várias outras
opções. Morangui-
nho,porexemplo,po-
dem virar pequenos
bonecos. Para isso,
corte um pedaço na
parte mais fina e fa-
ça o rosto com chan-
tily. Depois, aplique
a parte cortada e fa-
ça um pompom com
o Chantily. Para os
olhos, use gergelim
preto e para o nariz
uma tirinha de da-
masco. A criativida-
de dá um toque todo
especial para surpre-
ender os convidados
nestaCeiadeNatal.
Faça enfeites
comestíveis
Esta é uma opção para dar um
diferencial na Ceia Natalina
ESPECIAL DE NATAL
22. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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22
Brinquedos devem ter o selo do Inmetro, garantindo segurança para as crianças
A maioria das pessoas
sempre deixa a compra de
presentes de Natal para a
última semana e depois do
recebimentodaúltimapar-
celado13ºsalário.Então,as
lojas ficam lotadas e quem
faz escolhas apressadas
pode se deparar com situa-
ções desconfortáveis. Uma
dasprimeirasmedidaséve-
rificar atentamente os pro-
dutos escolhidos e, quan-
do for necessário, testá-los.
Enquantoesperaparafazer
suas compras, o consumi-
dor pode aproveitar o tem-
po para ir pesquisando pre-
ços.
É muito importante tam-
bém verificar qual é a polí-
tica de troca das lojas. Se o
produto não apresenta de-
feito, elas não são obriga-
das a fazer a troca, mas a
maioriaaceitaporqueéuma
oportunidadedefazernovas
vendas.Oconsumidortam-
bémprecisaevitaracompra
por impulso e lembrar que
na virada do ano chegam
ascontasdeIPVA,IPTUelo-
go em seguida as despesas
de colégio. Dar uma olhada
no orçamento garante um
início de ano mais tranqui-
lo.Vejanalistaaseguiralgu-
masorientações doProcon
de São Paulo para as com-
prasnatalinas.
Perfumesecosméticos-Fi-
queatentoàrotulagemdes-
ses produtos, pois nela de-
ve constar o número de re-
gistro no órgão competen-
te, prazo de validade, com-
posição, volume/quantida-
de,condiçõesdearmazena-
mento, modo de uso, dados
sobre o fabricante ou im-
portador e, em alguns ca-
sos, precauções e cuidados
nomanuseio.
Roupaseacessórios-Quan-
do o consumidor compra
roupas,tecidos,toalhas,len-
çóis,acabasepreocupando
mais com a beleza e preço
dos produtos. Entretanto,
a etiqueta de identificação
deles é muito importante
e obrigatória para todos os
itens deste segmento. Ne-
la, o consumidor pode con-
ferir informações necessá-
rias:dados dofabricanteou
importador;paísdeorigem;
indicação de tamanho; cui-
dadoscomaconservaçãoe
composição; informações
sobreasfibrasdoproduto.
Eletrodomésticos/ eletroe-
letrônicos- Aoadquirirele-
trodomésticos, solicite, no
local da compra, uma de-
monstração de funciona-
mento do aparelho. Teste
as funções do aparelho, ve-
rifique se tem rede de as-
sistência técnica e obser-
ve se a voltagem é compa-
tível (110 ou 220 V) e dê pre-
ferência aos produtos mais
econômicosindicadospelo
selo PROCEL. Fique atento
também se as tomadas dos
aparelhos são compatíveis
comospluguesdesuaresi-
dência.Casonãosejam,vo-
cêprecisarácompraradap-
tadores.
Brinquedos-Aopresentear
as crianças com brinque-
dos, tenha um cuidado es-
pecial. Brinquedos são pro-
dutos de certificação com-
pulsóriadesde1992,ouseja,
para serem comercializa-
dos necessitam do símbo-
lo de identificação da cer-
tificação, o selo do Inmetro.
Além do selo, os consumi-
doresdevemficaratentosa
outros detalhes na hora da
compra como a faixa etá-
riaparaaqualobrinquedoé
destinadoeseasinstruções
deusoemlínguaportugue-
sa. Se o brinqueo for à pilha
(oubateria)verifiqueseesta
está inclusa para não frus-
traracriança.
Celular-Oaparelhodeveser
sempre adquirido em lojas
autorizadas. Isso garante a
procedênciaehabilitação.O
produtotemqueestarlacra-
do e dentro da embalagem
original deve haver a rela-
çãoderedeautorizadapara
assistência técnica, manu-
aldeinstruçãoeotermode
garantiacontratual.
CDs, DVDs e Livros - Mui-
taatençãoparaascompras
deCDs,DVDsoulivros.ALei
Estadual8.124/92prevêque
para estes produtos deverá
ser mantida uma amostra
para o exame do consumi-
dor, exceto aqueles que de-
vem estar lacrados por for-
çadelei.
Computadoresenotebooks
Aocomprarcomputadores,
é aconselhável estar infor-
madosobreasmarcas,mo-
delos, componentes e pro-
gramas utilizados. Isto po-
deserfeitopormeiodecon-
sultaaprofissionaisdecon-
fiança da área de informá-
tica ou revistas e sites es-
pecializados no assunto. É
importanteavaliarousoque
será dado à máquina, pois
muitas vezes os recursos
dos modelos mais avança-
dos e caros não são neces-
sários ao uso que será dado
aoproduto.
Vale presente - Na dúvi-
da sobre o que comprar, al-
gumas pessoas optam pe-
lo “vale presente”. É impor-
tantedefinircomolojista,e
anotarnanotafiscal,deque
forma será restituída even-
tualdiferençadevaloresen-
treovalepresenteeaefetiva
aquisição do produto. O es-
tabelecimento é obrigado a
restituiradiferençaemmo-
edacorrente,contravaleou
deformaacomplementaro
valor para aquisição de ou-
tro produto. Defina e regis-
tre,porescrito,emquecon-
sisteovalepresente(tipode
artigo,tamanho,cor,marca,
etc.),seexisteumprazopa-
ra usá-lo e, quando for o ca-
so, se ele tem validade em
todasaslojasdarede.
Tenha atenção nas compras
Consumidor precisa tomar alguns cuidados na escolha dos presentes
ESPECIAL DE NATAL
23. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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23
Nãohánadamaisdesa-
gradável do que pegar a es-
trada, pensando nas festas
definaldeanoounasférias
esedepararcomumproble-
manocarro.Muitosdospro-
blemaspodemserdetecta-
dosemumarevisão.Várias
oficinas e concessionárias
oferecemoserviçográtisde
revisão de vários itens. Ve-
janalistaaseguiroquenão
podeseresquecido:
Limpadoresdepara-bri-
sas:Apesardeseralgorela-
tivamente simples, as pa-
lhetas dos limpadores de-
vem ser checadas, pois em
caso de chuva, o mau fun-
cionamento da peça impe-
dirá que o condutor tenha
umaboavisibilidadedapis-
ta.
Luzes: Fundamentais
para a sinalização no trân-
sito, as luzes de freio, faróis
(alto e baixo) e pisca-aler-
ta precisam estar em ple-
no funcionamento. Em si-
tuaçõesdebaixavisibilida-
de,comoànoiteeemtempo
chuvoso, a falta deles pode
provocar acidentes. Além
disso, problemas nesses
itens são passíveis de mul-
ta.
Ferramentas obrigató-
rias: A presença da chave
de roda, macaco e triângu-
lotambéménecessáriapa-
raeventuaisincidentesdas
viagens. Outro item impor-
tanteéoextintor,quepreci-
saestardentrodavalidade.
Pneus:Viajarcompneu
“careca”, isto é, com baixa
aderência ao solo, é peri-
goso. O mau estado provo-
ca instabilidade na condu-
ção durante a chuva e tor-
na o objeto mais suscetí-
vel a avarias. Vale desta-
carqueacalibragemcorre-
tadopneutambémfazadi-
ferençaduranteaviagem.A
máconservaçãodospneus
também é passível de mul-
ta,comocarropodendoser
recolhido até a regulariza-
ção.
Freios: O sistema de
freio, fluido de freio, disco
e pastilhas, é um dos itens
mais importantes para se
checar durante a revisão
veicular.Qualquerproblema
nessa área do veículo pode
ameaçaravidadocondutor
do carro, dos passageiros e
de demais automóveis da
estrada.
Óleo: Durante a revisão,
é importante checar a con-
dição do óleo do motor. O
ideal é chegar à concessio-
náriasabendoseocarroes-
tánoperíodoindicadopara
a troca, bem como o tipo de
óleo que deve ser usado no
motor em questão. O des-
cuido com a troca de óleo
podeprovocardesdepeque-
nasavariasatéaperdatotal
domotor.
Vai viajar? Revise seu carro
Procurar uma oficina garante festas de final de ano e férias tranquilas
ESPECIAL DE NATAL
24. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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24 ESPECIAL DE NATAL
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25
F A J K L O M B C F T R E L K M
O J P G A B R A Ç O P Q A S F G
T I R U J K K L J O I V Z G V G
B H E J M K A L E G R I A W C A
S D S X C F I K M N J H Y U E O
L Ç E O E G T Q U I L A Q Q I D
X K N L A N A T A L K R N H A T
T R T D F E W Q A P O E H J P Q
U U E O Q H Y U Q I K F N H B G
T F R D E O A E N Q Q L L O K M
R T Ã L E D É O O C D E W I K L
O P Ç P L X Z S E E W X L K J R
T A M O R P D E L Q X Ã D E R T
G B V F R E W I K L J O Y T P F
V B C F D E R L O J N V F U A K
H C E S T R E L A K G H C R Z U
1 - Natal
2 - Estrela
3 - Presente
4 - Ceia
5 - Amor
6 - Abraço
7 - Paz
8 - Alegria
9 - Noel
10 - Reflexão
Encontre no quadro ao
lado as dez palavras abai-
xo. Elas estão nas posi-
ções horizontal e vertical
ESPECIAL DE NATAL
26. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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Não é a sensibilidade
do ouvido dos cães e gatos
que os deixam assustados
comsonsaltoscomunspe-
la queima de fogos nas fes-
tasdefinaldeano.Elestam-
bém nãosentemdor.O ins-
tintodesobrevivênciaéque
alteraocomportamentode-
lesquandoosprimeirosfo-
guetescomeçamaexplodir.
Omesmoaconteceemdias
detempestadeouemdecor-
rênciadealgumbarulhoal-
tomudandoarotinadopet.
Quando cães desenvol-
vem traumas, até mesmo a
formaçãodeumatempesta-
dejáalteraoseucomporta-
mento. Ansioso, ele procu-
ra um local para se abrigar.
Hácasosemquemedicação
para a ansiedade pode aju-
dar,especialmentenasfes-
tas de final de ano. O reco-
mendado é consultar um
veterinário e nunca minis-
trarumansiolíticoporcon-
taprópria.Etomaralgumas
medidasdeprecaução.Cães
egatospodemfugireserem
vítimasdeatropelamentos.
Emedifícios,podematésal-
tarpelasjanelas.Então,éin-
dispensávelverificarsenão
hácomoelefugirdocanilou
pátioefecharjanelas.
A solução para o pro-
blema do medo é muito di-
fícil. Há, contudo, algumas
técnicas que podem ajudar
a amenizá-lo. Especialis-
tas do projeto Cão Cidadão
recomendam que a pessoa
deve respeitar o local esco-
lhidopelopetparaseprote-
ger. E neste local, no dia da
tempestade, dos fogos, ou
em outras oportunidades,
aproveitarparabrincarcom
ele,darpetiscos.Aassocia-
çãodecoisasboascomtro-
võesefogosamenizamoso-
frimento.
Outra técnica ensina-
daporadestradoreséacos-
tumaropetcomsonsaltos,
comomúsica.Então,nodia
de tempestades ou muito
fogos, colocar uma músi-
ca para rodar ajuda a dimi-
nuir o som que vem da rua.
Gravarsonsdetempestade
também pode ajudar nes-
ta técnica, mas é necessá-
rio muito cuidado para não
agravar o trauma no pet ou
desenvolverumoutro.
Adestradores expli-
cam que a pessoa não deve
se agachar e proteger o pet
quando ele se assusta. Pa-
ra eles, o ato significa que a
pessoa também está com
medo. O momento sempre
deve ser associado a algo
positivo. Brincar com o pet
e dar um petisco vai fazer
com que o medo diminua e
elepassaráaassociaroses-
trondoscomalgopositivo.
Festa para uns,
terror para outros
Cães e gatos sofrem muito com os fogos de
artifício. Saiba como mininizar o problema.
ESPECIAL DE NATAL
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ABiosevfezoplantiode
mil mudas de diversas es-
pécies nativas, no último
dia10,emumaÁreadePre-
servaçãoPermanente(APP)
da lagoa de Capoeirão, no
municípiodeJaparaíba.
Aação,quemarcaoiní-
cio do projeto de revitaliza-
ção das áreas de APP da la-
goa e pretende recuperar a
biodiversidade local, foi re-
alizada em parceria com a
PrefeituraMunicipaleaSe-
cretaria de Meio Ambiente
da cidade e contou com o
apoio dos alunos da Esco-
la Municipal José Eustá-
quio Borges, da Emater, da
PolíciaMilitardeMeioAm-
bienteedoCodema(Conse-
lho Municipal de Defesa do
MeioAmbiente).
A iniciativa de fazer o
plantio no local foi ideia de
colaboradores da Biosev
que moram no Capoeirão e
estão empenhados em re-
cuperar o local e preservar
a lagoa. As mudas planta-
das eram do viveiro da em-
presa e também foram do-
adas pela Associação Am-
bientalistadoAltoSãoFran-
cisco.
“Ficamosmuitosatisfei-
tosporpoderplantarasmu-
das em Japaraíba. A maio-
ria dos nossos colaborado-
res e prestadores de servi-
ço é de Lagoa da Prata e re-
giãoeconheceascarências
locais. Por isso, junto com
eles,estamosempenhados
em propor e realizar inicia-
tivasquepreservemabiodi-
versidadelocalemelhorem
a qualidade de vida da po-
pulação”, explicou o diretor
agrícoladaBiosevemLagoa
daPrata,FernandoBezerra.
Alémdaaçãodeplantio
demudas,aBiosevtambém
tem parcerias com entida-
des e programas assisten-
ciais na região, entre eles,
Amavi, APAC, Liga pela Paz
nas escolas municipais e
Associação dos Catadores
deLPT.
Biosev faz plantio de mil mudas em
Área de Preservação Permanente
(APP) da lagoa do Capoeirão
Ação foi realizada em parceria com a Prefeitura de Japaraíba
e contou com o apoio de alunos da rede pública da cidade, da
Polícia Militar de Meio Ambiente e do CODEMA
JAPARAÍBA
O PLANTIO DE MUDAS NO CAPOEIRÃO FOI UMA SUGESTÃO DOS COLABORADORES DA EMPRESA QUE
RESIDEM NA COMUNIDADE
FOTO: ASCOM PREFEITURA JAPARAÍBA
CIDADES
Umapontedeferroso-
bre o Rio São Francisco,
entre Luz e Lagoa da Pra-
ta, cedeu na tarde do dia
12 de dezembro, no mo-
mento em que uma car-
reta carregada com brita
passava pela estrutura.
O motorista, que não te-
ve a idade divulgada, não
se feriu.
A Guarda Civil Mu-
nicipal de Lagoa da Pra-
ta esteve no local e in-
formou ao G1 que o mo-
torista da carreta fazia
uma manobra para atra-
vessar a ponte com o ve-
ículo, no sentido Luz pa-
ra Lagoa da Prata. A par-
te de trás do veículo teria
esbarradonaestruturada
ponte e provocado o aci-
dente.
Com o acidente, a BR-
262 passa a ser a única
forma de ligação entre
Lagoa da Prata, o povo-
ado rural de Esteios e o
município de Luz.
Fonte: G1
Ponte desaba e carreta com
brita fica pendurada
LAGOA DA PRATA
Estrutura se rompeu durante passagem de carreta,
diz Guarda Civil. Apesar do susto, motorista não se
feriu; peritos investigam o acidente
A PARTE TRASEIRA DO VEÍCULO TERIA ESBARRADO NA
ESTRUTURA DA PONTE E PROVOCADO O ACIDENTE
FOTO: INTERNET
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José Antônio (Rádio Samonte FM)
bandeirantes@isimples.com.br
Causos e Prosas
COLUNISTAS
Em meados de 1984
saiuumcomunicadoso-
bre o show do Beto Car-
los na Praça de Espor-
tes de Santo Antônio
do Monte. E ficou todo
mundo na “fiúza” por-
que no carro de som fa-
lou Beto Carlos, mas
“nóis achava” que era o
Roberto Carlos.
O show acontece-
ria no sábado e era dia
de tomar banho mes-
mo, então lavei, pen-
teei o cabelinho e pas-
sei manteiga de galinha
pra dar brilho e um ce-
bo no beiço. Em segui-
da passei no bar do Zé
do Tião, no bairro Dom
Bosco, e encontrei com
o Britão, funcionário da
Fogos Fulgor, e assim
“nóis bebemo” uma ca-
na misturada com Spri-
te e desse modo fomos
para o show do Beto Car-
los.
Nesse meio tem-
po resolvemos passar
no bar dos Agachados.
Ali sentamos e come-
çamos a beber, passado
um tempo chegou o sau-
doso Gringa com um sa-
co de cebola na cacun-
da e tonto, mas ele ain-
da pediu mais um uís-
que rural; e quando eu
e o Britão saímos para o
show do Beto Carlos es-
se Gringa saiu atrás de
nós falando que a gen-
te tinha catado o dinhei-
ro dele beber as pingas,
e assim ele desceu atrás
de nós levantando falso.
Quando chegamos
na porta da Praça de Es-
portes estava lá a polícia
com o seu fusquinha, e
nós conversamos com
o Valdemar e o Alber-
to “sordado” e contamos
para eles que o Gringa
“tava” falando de “nóis”.
Nisso o soldado mandou
nós três entrarmos den-
tro do fusquinha (a an-
tiga baratinha) e nos le-
vou para a cadeia. Che-
gando lá, quase que eles
viraram eu mais o Bri-
tãodecabeçaparabaixo,
mas caiu só umas prati-
nhas.
Pegaram o Gringa e
botaram ele no pote com
o saco de cebola. A po-
lícia quis encrencar co-
migo dizendo que eu era
menor de idade, mas eu
insisti e ainda perguntei
se eles não iam nos le-
var para o show do Beto
Carlos. E eles não nos le-
varam, a polícia deixou
“nóis” no bairro Senho-
ra de Fátima e assim fo-
mos descendo até che-
gar na Praça de Espor-
tes, e ainda achando que
era o show do Roberto
Carlos. Mas quando che-
gamos na porta desco-
brimos que na verdade o
Beto Carlos era de Divi-
nópolis,efoiumadecep-
ção porque a cidade es-
tava esperando Roberto
Carlos. Assim, resolve-
mos ir embora; e passa-
mos no churrasquinho
do senhor Otaviano da
Paz (pai do João Bosco,
daFotomax),ondehojeé
banco Bradesco, naque-
la hora havia acabado
a energia na cidade e a
gente só via as brasas da
churrasqueira. Pedimos
um churrasquinho, po-
rém quando fui pergun-
tar o preço vi que o va-
lor de um espetinho da-
va para comprar um qui-
lo de carne. Daí falei pra
ele:Tácaro,osenhornão
tem coração não? E ele
respondeu: Tenho, e es-
tá o mesmo preço.
Rapaz, esse homem
“enristou” atrás de nós
com uma faca de cortar
carne e nos levou até o
bairro Dom Bosco num
“carrerão” só.
Resultado: Fomos
parar na cadeia, o show
que a gente achou que
era do Roberto Carlos na
verdade era do Beto Car-
los de Divinópolis, não
comemos o churrasqui-
nho e ainda quase apa-
nhamos do senhor Ota-
viano.
O show do
Beto Carlos
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19/12/2014 A 16/01/2015
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Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro
“Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 2.000 exemplares vendidos.
Para perguntas, críticas e sugestões
mande um e-mail para:
nilsonbessas@nilsonbessas.com.br
Empreendedorismo e Negócios
COLUNISTAS
O sucesso empresa-
rial é uma resposta do
mercado – e até do uni-
verso – para quem se de-
dicouatrabalharnoseuli-
mite para realizar um so-
nho.Semprequeouvimos
empreendedores bem su-
cedidoscontaremassuas
trajetórias de vida, perce-
bemos algo muito em co-
mum entre eles: todos ti-
veram um sonho e não
mediram esforços para
realizá-los.
Mas, será que somen-
Os sonhos movem o mundo
-Não faça nada sem planejar;
-Tenha foco em seus objetivos e metas;
-Não se deixe perder pelo caminho;
-Tenha atitude. Sem atitude nada acontece;
-Façaaquiloquelhedáprazerealegria.Acor-
de cedo e trabalhe muito;
-Seja organizado;
-Seja um líder proativo e envolvente;
-Energizetodosemsuavolta.Sorriasempre;
-Invistasuasenergiasnaquiloqueinteressa.
Deixedeladoas“conversasfiadas”.Compro-
meta-se com o resultado. Sem ele, nada se-
rá consolidado;
-Conheça a fundo o seu empreendimento;
-Fique informado o tempo todo. Observe as
tendênciasdomercadoesaibainovarnomo-
mento certo;
-Acompanhe o que a concorrência está fa-
zendo;
-Desenvolvaseutalento.Aperfeiçoesuasha-
bilidades;
-Sejaexcelente.Omercadonãoaceitao“mais
ou menos”;
-Faça tudo com qualidade;
-Seja simples e ético. Isso fortalece as suas
raízes e nenhum vendaval vai lhe tombar;
-Forme um time “fora de série” e saiba dele-
garfunçõeseresponsabilidades.Masnunca
espere que alguém resolva problemas espe-
cificamente seus;
-Nãoreclamedosproblemas.Estejaàfrente
deles,aprendacomelesesetornemaisforte;
-Nãotenhamedodeerrar.Oerroquandotra-
balhadoeconsertadorapidamente,setorna
um rico aprendizado e se transforma numa
ótima estratégia;
-Não fique procurando culpados para as fa-
lhas. Assuma seu papel e mude o que tiver
que mudar;
-Saibarealmenteoquevocêquerparavocêe
para seu empreendimento. Não fique perdi-
do, vagando de um lugar para outro;
-Sejaclaro.Suaequipeeparceirosprecisam
saber aonde você quer chegar e quais os ca-
minhos serão tomados;
-Nuncaesperequeascoisasvenhamdegra-
ça. Faça as coisas acontecerem, conquiste
seu espaço. Acredite, trabalhe e crie o seu
destino;
-Tenhacoragemparaenfrentarosdesafiose
os riscos que pairarão sobre você e o seu ne-
gócio.Tomedecisõescomconfiança,coerên-
cia e sabedoria;
-Saiba qual é a sua missão e confie nela.
Diantedetantosatribu-
tos fica a pergunta: é pos-
sível alguém reunir todos
eles? Sim, é possível. Os
empreendedores de su-
cesso praticam isso natu-
ralmente.Agirdestaforma
para eles não é algo extra,
excepcional, é na verdade
uma rotina, um padrão de
vida e uma forma de con-
duzir as atividades no dia
adia.
Mas, o importante é
saber que o empreende-
dor não nasce pronto, co-
mo muitos dizem por aí.
Ele pode ser formado ao
longo de um tempo. Todas
essas habilidades podem
ser desenvolvidas quando
o empreendedor estiver
disposto a fazê-lo. Porém,
vale ressaltar que o suces-
so pode estar no detalhe, e
quemodesprezar,podees-
tar fatalmente tomando o
caminhoerrado.
Então,concluímosque
tudo começa com um so-
nho, passa pelo desejo de
realizá-lo, ganha forma
através do comportamen-
toempreendedoreavança
pelacapacidadedeacredi-
tar que é possível torná-lo
real.Odesejoeacrençasão
duasforçasextremamente
poderosas.Quandoalguém
deseja algo e crê que pode
realizá-lo, ninguém pode-
rá contra ele. É fato, ele vai
conseguir.
te isto basta? É possível
ter sucesso a partir de um
sonho? Certamente não!
Sonhar apenas não bas-
ta. Porque o sonho preci-
sa vir acompanhado de
outros atributos, como as
características pessoais e
profissionais que consti-
tuirão o comportamento
do empreendedor. E este
comportamento é forma-
doporumconjuntodeati-
tudes indispensáveis, das
quais seguem relaciona-
das:
30. ANO II • EDIÇÃO 40
19/12/2014 A 16/01/2015
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30 COLUNISTAS
A Orquestra de Cor-
das Acordes do Monte,
da cidade de Santo An-
tônio do Monte, foi con-
vidada pelo governo de
Minas Gerais para tocar
na cerimônia de despe-
dida do governador Al-
berto Pinto Coelho, que
acontecerá no dia 1 de
janeiro no Palácio da Li-
berdade, em Belo Hori-
zonte.
De acordo com o co-
ordenador da Acordes do
Monte, Igor Silva, o mo-
mento é de muita alegria
e satisfação. “Sem pala-
vras para expressar o
que estou sentindo nes-
se momento”, afirmou.
O objetivo do evento,
além da despedida do
governador, é unir tre-
zentas vozes para can-
tarem as música Pátria
Minas, Encontros e Des-
pedidas e Oh Minas Ge-
rais.
Orquestra Acordes do
Monte é convidada para
tocar na despedida do
Governador de Minas
S. A. DO MONTES. A. DO MONTE
FOTO: PATRÍCIA BORGES
ORQUESTRA IRÁ SE APRESENTAR NO PALÁCIO DA LIBERDADE, EM
BELO HORIZONTE
A culpa é da bola quadrada
Carlos Lúcio Gontijo Poeta, escritor e jornalista | www.carlosluciogontijo.jor.br
Não compreendo bem o
que se passa, apenas torço
para que tudo termine logo,
pois não estamos mais dis-
cutindo política, que é a ar-
te do diálogo e do entendi-
mento possível entre con-
trários. Os comentaristas
de televisão e os articulis-
tas dos jornais ficam numa
disputa infantil, em busca
de quem produz a melhor
frase de efeito sobre o im-
bróglio, no qual todos agem
comocrianças,sobodesejo
de destruir tanto o brinque-
do quanto a brincadeira da
politicagem em que se me-
teram e que a todos arrasta,
semeando a discórdia Bra-
silafora.
Avidameensinouqueo
desvario coletivo cria uma
bola quadrada intangível,
que não tem lado e, por não
terlado,independentemen-
te da posição que ocupam,
todos julgam estar do lado
certo.Odramadesseespor-
te nada desportivo, com es-
fera que não é redonda, ad-
vém da constatação de que
ninguém consegue marcar
golenemtraçarqualquerre-
gra, prevalecendo o jogo de
empurra.
O planeta Terra, na vi-
são derivada da luta renhi-
daemtornodabolaquadra-
da, não é mais uma esfera a
girarnoespaçosideral,mas
um tamborete individual,
onde cada um fica a plane-
jar como tirar uma vanta-
genzinha dentro do grupo
social em que vive. Há até
quem peça a ajuda do divi-
no espírito santo para afas-
tar o colega de trabalho, ro-
gandoquelhesejamenvia-
daspoçõesdiabólicasdein-
felicidade, em nome de um
deus tão estranho quanto a
bolaquadrada,comaqualse
tenta praticar o novo e mo-
dernoesporte,cujafilosofia
estácentradanaprocurade
que não haja vitoriosos, sob
apremissaesdrúxuladeque
a derrota geral é mais pala-
tável: não provoca inveja
nemrevanchismo!
Ou seja, a política não
está inventando nada, ela
é apenas reflexo da socie-
dade materialista, embebi-
da nas profundezas de um
vale-tudo sem preceden-
tes. Não mais tenho perdi-
dotempocomascarasebo-
casdojornalismo,ondetudo
é editado conforme os tais
interesses superiores, que
se nos apresentam sempre
acimadosanseiosdapopu-
lação, que quanto mais hu-
mildemaisrepresentanteé
da reserva moral da socie-
dade, que é vista pelos diri-
gentes constituídos como
um conjunto de bonequi-
nhos de videogame – facil-
mente deletado e descarta-
do!
Estoucom62anose,co-
mo dizia o escritor mineiro
PedroNava,“tenhomaisluz
natraseiraquenadianteira”.
Nãovivereioutros60anose,
porisso,nãomedisponhoa
perdertempocomoquenão
tem a mínima possiblidade
de dar certo. Retornei, as-
sim, aos artigos, aos meus
livros e ao meu site, que es-
tão sob o meu domínio. “O
guarda-chuva do Simão”,
minhaterceiraobrainfantil,
está impresso: são três mil
exemplares guardados em
apartamento de apoio no
bairro Eldorado, em Conta-
gem.
Na correria, tenho o li-
vro “Tempo impresso” em
trabalho de digitalização e
diagramação. Minha bus-
ca, agora, é não perder o fo-
co, que sem trocadilho me
remete a duas cirurgias of-
talmológicas que farei em
janeiro de 2015, ainda co-
mopartedoprocessodain-
tervenção que sofri no olho
esquerdo, no dia 4 de julho
passado,paratratamentode
“buraconamácula”.
Enfim, parafraseando o
saudoso compositor Zé Ke-
ti, se alguém perguntar por
mim,digaquefuiporaí,com
umlivrodebaixodobraço(e
guiadopelovíciodefazerli-
teratura) num país de pou-
quíssimosleitores,oquenos
conduz a administradores
públicos insensíveis e que,
mesmo ungidos pelas ur-
nas, transformam a demo-
cracia naquela mesma su-
pracitada bola quadrada,
quesórolamovidapelafor-
ça, com a ditadura se man-
tendo rediviva e legitimada
acadaeleição.
Devotos de Santa Lu-
ziadacidadedeSantoAn-
tôniodoMonterealizaram
no dia 13 de dezembro a
caminhada em louvor à
mártir na capela de Santa
Luzia. A caminhada de 21
km teve início às 4h30 da
manhã na Igreja da Matriz
e terminou às 9h15 na Co-
munidade do Raposo.
Santa Luzia é conhe-
cida como a protetora dos
olhos, edeacordo comum
dos coordenadores da ca-
minhada,nomunicípiohá
muitas manifestações de
devoção à santa. “Foi ma-
ravilhoso, a fé e a resis-
tência dos devotos. Fize-
Devotos fazem
caminhada em louvor
a Santa Luzia
mos todo o percurso de-
baixo de chuva, e mesmo
assim 273 pessoas segui-
ramacaminhadacomfer-
vor e alegria no coração”,
afirmaram.
Após a chegada dos fi-
éis, os devotos rezaram
um Terço Mariano, e em
seguida uma missa com
o Frei Natanael. Teixei-
ra ainda destacou que a
Comunidade do Raposo
agradeceu a todos os ro-
meiros que prestigiaram
a festa.
31. ANO II • EDIÇÃO 40
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FACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG
31CULTURA
REPRODUÇÃO JORNAL O TEMPO
Reminiscências de um fotógrafo
Natural de Santo Antônio do Monte, fotógrafo é o autor de uma das
imagens mais emblemáticas da história de Lagoa da Prata
FELIPE BUENO
JORNAL O TEMPO
Em um bairro afastado
do centro da capital minei-
ra,numacasasimples,mas
repleta de tesouros, Cân-
ciodeOliveira,responsável
porimagensicônicasdeBe-
lo Horizonte, guarda em ar-
quivos e nas paredes foto-
grafias que contam muito
sobresuavidaeastransfor-
maçõesdaprimeiracidade
planejada do país. Logo na
entrada, na sala de estar,
uma foto em tom sépia re-
montaaummomentoépico
e de lazer do fotógrafo. Um
belo clique de uma pesca-
ria no Pantanal. Na mão de
Oliveira,umpeixecomcer-
ca de um metro e a satisfa-
ção de poder eternizar a fa-
çanha.
Portodaaresidênciade
Oliveiraseencontrammol-
duras,estantescomnegati-
vos e caixas que guardam,
cuidadosamente, fotos e
mais fotos de várias déca-
das. Aos 88 anos, natural
de Santo Antônio do Mon-
te,interiordeMinasGerais,
ele ainda rememora com
exatidão como começou o
interesse pelo mundo das
imagens. “Desde a adoles-
cência, eu já gostava de fo-
tografia. Meu pai tinha um
cinemanaminhaterraeeu
colecionava,naquelaépoca,
osfotogramasdeartistasde
cinema. Eu gostava dos fil-
mes de faroeste, dos seria-
dos.Eumandavareproduzir
osfotogramasemtamanho
A4,colocavaemumachapa
devidroe,quandoeuvinha
paraBeloHorizonte,vendia
naportadoextintoCinema
Avenida, que localizava-se
na avenida Afonso Pena”,
conta.
No ano de 1941, ele se
muda definitivamente pa-
raBeloHorizonteeseapro-
funda na arte de capturar
cenas e personagens do
cotidiano, através da lente
da sua primeira câmera, o
modelo Agfa Billy Clack Bi-
linar, que ganhou do padri-
nho.Entreosanosde1948e
1952,comumequipamento
melhor, mas ainda amador,
ele começou a se dedicar a
fazer postais, o que rende-
ria, mais tarde, certa fama.
Ele fotografava e vendia os
postais, banca por banca,
emBeloHorizonte.
Nesseperíodotambém,
ele começou a fotografar
pessoas em restaurantes,
e se o cliente se interessas-
seporseutrabalho,eleleva-
vaafotografianaresidência
da pessoa. O grande sonho
dele, mesmo, era comprar
uma Rolleiflex. A aquisição
veioem1953.Apartirdaí,ele
passouafotografarcerimô-
nias matrimoniais. “Eu fui
um dos primeiros fotógra-
fosafotografarcasamentos
emigreja.Naquelaépoca,as
noivas que queriam ser fo-
tografadastinhamqueirno
estúdio”, relembra.
A sua incursão pela fo-
tografia é recheada de his-
tórias. Câncio de Oliveira
foi pioneiro no registro de
imagens áreas de Belo Ho-
rizonte. Ele fotografou ar-
tistas de cinema como Os-
carito, Marisa Prado e Fada
Santoro,alémdepersonali-
dades políticas. Fotografou
também,emagostode1954,
o então presidente Getúlio
Vargas, poucos dias antes
do suicídio, com Jusceli-
no Kubitschek, na inaugu-
ração da Usina Siderúrgica
da Mannesmann, no bairro
Barreiro.
Apesar de ter larga ex-
periênciacomretratoseter
feitoregistrosdeváriaspai-
sagens da capital mineira,
ele sempre preferiu explo-
rar as paisagens naturais.
“Eu gosto da fotografia ar-
tística, de fotografar paisa-
gensbucólicas.Eunãogos-
tavamuitodostranseuntes,
ônibus como elementos na
foto”,afirma.Comseuestilo
próprio,oqueofezsedesta-
car no ofício, Câncio de Oli-
veirasoube,comoninguém,
usaraluznaturalaoseufa-
vor. “O que caracteriza o
meu trabalho é o contraluz,
ojogodesombras.Eutenho
umasensibilidadeparatra-
balhar com os contrastes”,
ressalta.
A foto mais célebre, se-
gundo ele, foi feita em 1950,
na Estação Lagoa da Prata,
quando retornava de via-
gem. “Eu estava vindo pa-
ra Belo Horizonte, eram
seis horas da manhã, e es-
tavaesperandootremche-
gar.Euestavaobservandoo
trem manobrando e gostei
do ângulo. Aí, eu bati uma
chapa e chegou uma pes-
soa na hora, na frente”, nar-
ra,entreumsorrisoedeno-
tando certo orgulho, como
se o cenário se colocasse à
suafrenteporacaso.Aima-
gem revela um amanhecer
comsolintenso,céuclaro,a
silhuetadeumhomemcom
a projeção de uma longa
sombra no chão e o maqui-
nário de passageiros expe-
lindo fumaça. Um ambien-
tefantástico,capturadope-
lasuacâmera.
Mesmo com a idade
avançada, Câncio de Oli-
veira esbanja bom humor e
amorpelaprofissão,quede-
finecomosuavida,suapai-
xão.Aatividadenãoarrefe-
ceu com o tempo. Hoje ele
tem um celular com uma
câmera com ótima resolu-
ção, para sacá-lo do bolso a
qualquerhora.Paraele,que
aprendeu a fotografar len-
do revistas, inclusive uma
edição em inglês, mesmo
conhecendo pouco o idio-
ma, as facilidades tecnoló-
gicas diminuíram um pou-
co a fotografia. Contudo,
não se furta de usar os be-
nefícios que os novos tem-
pos impõem.
ESSA FOTO DA ESTAÇÃO DE LAGOA DA PRATA LHE RENDEU O PRÊMIO DO FOTO CLUBE DE MINAS GERAIS
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32
World System realiza “Ação
solidária - Natal Verde”
No dia 12 de dezembro
aWorldSystememparce-
riacomaPrefeituraMuni-
cipalatravésdaSecretaria
de Meio Ambiente de La-
goa da Prata e Serviço de
Convivência desenvol-
veu o projeto Natal Verde.
Aaçãotevecomoobjetivo
levarascriançasdasesco-
las municipais para plan-
tarem mudas de árvores
naentradadacidadeafim
de ensiná-las a impor-
tância da preservação do
meio ambiente.
Apósoplantiodasmu-
das foram realizadas gin-
canas culturais e espor-
tivas, cama elástica, in-
cluindo o sorteio de du-
as bicicletas, doação de
brinquedos para todas as
crianças e um lanche es-
pecial servido pela equipe
de apoio da Praia Munici-
pal.
O evento contou com
apresençadaGuardaMu-
nicipal, de uma ambulân-
cia para maior segurança,
uma equipe de apoiado-
res e de secretários muni-
cipais.
De acordo com o dire-
tordaWorldSystem,Egui-
mar J. Lopes, “este proje-
to é de suma importância
para o desenvolvimento
social, conscientização
e respeito ao meio am-
biente. Ter acolhido es-
tas crianças que partici-
param do plantio de mu-
das na entrada da cidade,
que é um cartão postal de
LagoadaPrataeoferecer-
-lhes uma tarde recreati-
va foi uma pequena con-
tribuição para a forma-
ção e valorização do ser
humano”. E ainda finaliza
“agradeçoprimeiramente
a Deus e ao apoio de todos
os colaboradores que não
mediram esforços para
nosAJUDARarealizares-
te evento.”
Lopes ainda destacou
que o evento foi um gran-
de sucesso. “Agradeço a
todos os patrocinadores,
ao apoio do Secretário de
MeioAmbienteLessandro
Gabriel, Secretária de As-
sistência Social Cali Sil-
va, ao prefeito Paulinho,
Secretário de Adminis-
tração Zezinho Ribeiro, o
Secretário de Saúde Jua-
rez, Secretário de Cultura
JuniorNogueira,aoPresi-
dente da Câmara e mági-
co Cabo Nunes, vereador
AdrianoMoraes,Assessor
de Comunicação da Pre-
feitura de Lagoa da Prata
Adriano Santos, ao Emer-
son chefe da Guarda Mu-
nicipaleporfim,detodaa
família World System”.
O evento teve o apoio
daPrefeituraMunicipalde
Lagoa da Prata, Associa-
çãoAmbientalistadoAlto
São Francisco, Lagoa Vi-
dros, Contabilidade Mou-
ra, Transportador Moyca-
na, Via Ciclo, Jornal Cida-
INFORMATIVO INSTITUCIONAL
de,JornalOPapel,Embaré
Indústria Alimentícia, Pe-
dalCicle,ZFFolheadosLu-
ízaBaby,CervejaeCia,Pa-
nificadorPãodeMel,Mun-
do das Utilidades, Padaria
Pão Quente (rua Antenor
Chagas Madeira), Gonti-
jo Confecções, Magazine
AteliêLeandraMelo,Elias
Bike,InoveComunicação
Visual e Cabo Nunes.
TALITA, REPRESENTANTE DA LOUIS DREYFUS, EGUIMAR LOPES, ADRIANO MORAES,
PREFEITO PAULINHO E LESSANDRO GABRIEL
O programa Bolsa
Atleta se tornará realida-
de para meninos e meni-
nas de Lagoa da Prata que
se destacam em compe-
tições esportivas estadu-
ais, nacionais e interna-
cionais. Os atletas sele-
cionados pelo Conselho
Municipal de Esportes re-
ceberam mensalmente
do município uma verba
que varia de R$ 106 a R$
264. O professor do proje-
to Correndo para o Futu-
ro, Abel Mendes, comenta
sobre a importância des-
ta iniciativa oferecida
pela prefeitura da cida-
de, por intermédio da Se-
cretaria Municipal de Es-
OsirmãosEduardoElias
Carvalho(16) eCamilaElias
Carvalho(9),filhosdeRose-
li Elias Campos Carvalho e
JoséÉzioAparecidoCarva-
lho, foram escolhidos para
representar Santo Antônio
do Monte no Concurso Re-
gionaldeMinasGerais,que
portes. “Já tivemos mui-
tos talentos promissores
que abandonaram o pro-
jeto em razão de traba-
lhos ocasionais com pe-
quenas remunerações.
O Bolsa Atleta munici-
pal vem agora nos dar
um suporte maior pa-
ra manter esses talentos
que já conquistaram bons
resultados, mas que ain-
da não contam com suas
bolsas federais e estadu-
ais”, destacou.
Mendes ainda desta-
cou que a ideia de estabe-
lecer o projeto surgiu ao
observar que várias cida-
des já possuem o progra-
ma. “O atletismo é um es-
aconteceránosalãodoAlex
Buffetem4deabrilde2015.
Aescolhaaconteceuno
dia 6 de dezembro em Itaú-
na,duranteoconcursoMiss
eMisterItaúna,ondeEduar-
do foi um dos responsáveis
pelojúrieCamilarecebeua
faixa e a coroa como repre-
porte praticado por atle-
tas que são, na sua maio-
ria, oriundos de famílias
de classes menos favore-
cidas, crianças de perife-
ria, que ao invés de pra-
ticarem esportes mais
elitizados só têm como
opção brincadeiras on-
de usam os movimentos
naturais como correr, sal-
tar, lançar e arremessar.
O projeto ‘Correndo para
o Futuro’, ao longo des-
ses treze anos, tem ofe-
recido oportunidades a
esses pequenos cidadãos
de ir mais além. A bol-
sa fará com que a evasão
seja menor. Temos ain-
da, é claro, de agradecer
à prefeitura, à Secreta-
ria de Esportes e ao ve-
reador Di-Gianne Nu-
nes, que criou o antepro-
jeto que antecedeu esse
programa”, afirmou.
As inscrições para
receber o benefício es-
tão abertas desde o últi-
mo dia 15 e vão até a pró-
xima quarta-feira (24), e
podem ser feitas na se-
cretaria de Praça de Es-
portes.
sentantesantoantoniense.
Camilaestáseguindoos
passos do irmão, que é “Ga-
rotoPiscina”deSantoAntô-
nio do Monte 2014, primei-
ro Mister de Santo Antônio
do Monte 2014/2015 e Mis-
terRegionaldeSantoAntô-
niodoMonte.
Professor Abel Mendes analisa
o programa “Bolsa Atleta”
Eduardo e Camila representarão
Samonte em Concurso Regional
de Minas Gerais 2015
LAGOA DA PRATA S. A. DO MONTE
GILFAR ALVES, ABEL MENDES E ATLETAS DO PROJETO “CORRENDO
PARA O FUTURO”
FOTO: JULIANO ROSSI
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
CIDADES