O documento discute diversos aspectos geográficos da África, incluindo: 1) O Quilimanjaro é o ponto mais alto da África; 2) A Cadeia do Atlas separa o Norte seco do Sul mais úmido; 3) Grandes lagos como Vitória, Tanganica e Malawi; 4) Rios importantes como Nilo, Congo e Níger; 5) Diversidade de climas e vegetações; 6) Problemas como escassez hídrica e conflitos.
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
África
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3. RELEVO
O Quilimanjaro é o monte mais alto
do continente africano.
Terreno antigo e desgastado pela
erosão, rico em minérios
Predomínio de planaltos no centro e
montanhas nas bordas (áreas de
contatos entre placas tectônicas).
As áreas alaranjadas representam as
médias altitudes (planaltos).
As áreas em lilás representam as
maiores altitudes (montanhas).
A Cadeia do Atlas
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5. CADEIA DO ATLAS
A Cadeia do Atlas impede que as
nuvens carregadas com umidade
entrem no interior do continente
africano sendo um dos causadores
da criação e manutenção do
Deserto do Saara
7. CADEIA DO CABO - MONTES DRAKENSBERG
A Cordilheira do Cabo ou Drakensberg
estende-se por mais de 1000 km,
paralelamente à costa oriental da África do
Sul. O nome desta cordilheira em língua
isiZulu é uKhahlamba, que significa
“barreira de lanças”.
8. O Rift Valley, assim como o
Mar Vermelho, encontra-se
em uma zona de contato
entre placas tectônicas.
Caso essa linha de falhas se
alargue, futuramente, poderá
se transformar em um braço
de mar e o Chifre da Africa
se transformará em uma Ilha.
9. MONTE QUILIMANJARO OU QUIBO
OBS: Monte Quilimanjaro, o ponto mais
alto do continente com 6.010 metros de
altitude. Também conhecido como
Montanha Branca, pela presença de neves
eternas no seu cume, situa-se entre o
Quênia e a Tanzânia.
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11. HIDROGRAFIA AFRICANA
Tendo suas regiões norte e sul praticamente tomadas por desertos, a África possui
relativamente poucos rios.
Alguns deles são muito extensos e volumosos, por estarem localizados em regiões tropicais e
equatoriais;
Outros atravessam áreas desérticas, tornando a vida possível ao longo de suas margens.
O relevo predominantemente planáltico permite aos rios apresentarem elevado potencial
hidrelétrico, apesar de pouco aproveitado.
Principais Bacias:
a) Bacia do Nilo
b) Bacia do Congo
c) Bacia do Níger
12. BACIA DO RIO NILO
Rio Nilo
2º maior do mundo em extensão - 6 627,15 km
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14. BACIA DO RIO NÍGER
O Rio Níger nasce na fronteira entre Serra Leoa e a Guiné
(Montes Fouta Djalon),
Extensão: 4.200 Km.
19. GRANDES LAGOS AFRICANOS
Os Grandes Lagos Africanos são um conjunto de lagos de origem
tectônica, localizados na África oriental, que incluem alguns dos lagos mais
profundos do mundo.
São os únicos lagos do mundo onde tem ondas, pois são imensos e
profundos (tectônicos).
Os mais importantes são:
A) Vitória (nascente do Nilo)
B) Malawi ou Niassa
C) Tanganica
26. RELAÇÃO ENTRE CLIMAS E VEGETAÇÕES
Partindo da linha do Equador para o Norte e para o Sul, a África
repete uma sequencia de climas e de paisagens vegetais muito
parecida.
Costuma-se dizer que a vegetação africana é um espelho do clima, já
que as paisagens se organizam no espaço geográfico de forma muito
parecida com os tipos climáticos
EXEMPLOS:
A) Clima Equatorial : Floresta Equatorial
(Chuvosa e Quente, fechada e alta, heterogênea e
latifoliada)
B) Clima Tropical : Savanas (arbustiva média e
aberta)
C) Clima Semi-Árido: Estepes (rasteira)
D) Clima Desértico: Xerófitas SAARA (ao sul) e
Kaalahari e Namíbia(ao sudoeste)
E) Clima Mediterrâneo: Vegetação Mediterrânea
(arbustiva)
F) Clima de Montanha : Tundra
35. ESCASSEZ DE
ÁGUA
O continente africano enfrenta problemas
ambientais agravados pelo crescimento da
população, pelo alto grau de pobreza e pela
urbanização acelerada.
Entre esses problemas, destaca-se a escassez
de água, em razão das extensas áreas áridas e
semiáridas e da reduzida rede hidrográfica.
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37. ESCASSEZ DE
ÁGUA
Com o crescimento da população, o consumo
de água aumentou, ampliando-se os danos à
paisagem vegetal e aos rios, o que dificulta
ainda mais sua obtenção.
Um dos locais onde isso pode ser percebido
é no Sahel
38. Ao sul do Saara encontramos
uma faixa do território africano,
que se estende de leste para
oeste, denominada Sahel,
tradicionalmente ocupada pela
agricultura de desubsistência,
mas que passa por um
processo de desertificação e
avanço do Saara.
SAHEL
39. Em quase todo o continente africano é difícil
obter água potável, já que mesmo nas
grandes cidades a água, em geral, não
recebe tratamento, o que contribui para a
disseminação de doenças.
45. O SAARA DIVIDE A ÁFRICA
A própria natureza encarregou-se de separar,
dentro do continente africano, duas porções com
características distintas: Saara, o mais extenso
deserto do planeta, com 9.260.000 km², isola a
África do Norte da África Subsaariana, embora
ocupe áreas de ambas as partes.
O Saara tem como limite meridional uma extensa
área atingida por um intenso processo de
desertificação _ o SAHEL_, que vem ampliando sua
extensão nos últimos anos.
48. O Saara
Esse deserto funcionou, historicamente,
como uma barreira que, embora transposta
por fluxos comerciais intensos, influenciou
profundamente a configuração das culturas e
civilizações na África.
49. Banhada pelo Mediterrâneo, ao norte, e
profundamente marcada, na sua porção
meridional, pelo deserto do Saara, estende-se
uma África muito diferente da porção
Subsaariana. População predominantemente
árabe e a religião islâmica são as suas
características mais marcantes.
É a parte mais desenvolvida do continente e tem
por base econômica a extração e exportação de
petróleo e outros recursos minerais.
ÁFRICA DO
NORTE
51. Os Árabes
Nos séculos VII e VIII, povos árabes conquistaram todo
o norte africano, antes de invadirem a Península Ibérica.
O domínio árabe no norte da África levou à difusão do
islamismo e da língua árabe entre os povos da porção
Setentrional.
A religião Islâmica constitui hoje, um intenso fator de
unificação entre esses povos.
O Saara passou a ser atravessado por rotas de
caravanas árabes, que comercializavam inúmeros
produtos e escravos dos reinos ao sul do deserto.
Foram essas relações que levaram os árabes a tratar o
sul do Saara como ‘terra de negros’.
55. Magreb e Grande Magreb
Em árabe Magreb significa ‘onde o Sol se
põe’, pois, localizada a oeste, encontra-se em
oposição ‘machrek’,que significa ‘o nascente’,
porção representada pela Península Arábica.
O Magreb é formado por Marrocos, Tunísia e
Argélia.
O Grande Magreb se estende desde a Líbia
até a Mauritânia.
58. ÁFRICA SUBSAARIANA
A África Subsaariana é composta por países localizados
ao sul do deserto do Saara ou na sua porção meridional,
denominada Sahel. Desertos, grandes florestas,
savanas e estepes são as paisagens mais
características desse imenso território, atravessado pela
linha do Equador e pelo Trópico de Capricórnio, tem seu
relevo mais elevado na porção oriental, marcado pela
presença de grande falha geológica, o Grande Rift,
caracterizado pela presença de vulcões, como o
Kilimanjaro na Tanzânia e por lagos tectônicos como o
Vitória, na Uganda.
63. Fome, guerras civis,conflitos étnicos e religiosos,
escravidão, prostituição, trabalho infantil e a
disseminação da AIDS são as mazelas que vêm
penalizando essa porção do continente africano e para
as quais o mundo desenvolvido não demonstra
interesse em encontrar soluções.
A AIDS é a principal causa das mortes na África e
alguns pesquisadores acreditam que a expectativa
média de vida em algumas nações é de apenas 30
anos.
65. Com apenas um país
industrializado, África do Sul, a
economia subsaariana se
caracteriza por dois tipos de
agricultura, a de subsistência
e a da plantation e pela
exploração de riquezas
minerais.
66. CONFLITOS
Golpes de Estado, rivalidades tribais, luta pela posse
de riquezas, são alguns fatores que nos ajudam a
compreender os conflitos dessa região.
A divisão artificial do continente pelos europeus
durante o processo de colonização (final do século XIX
e início do XX), reuniu tribos rivais em um mesmo
território, subestimou a organização social e
econômica dos habitantes locais , explorou recursos
naturais e para piorar não preparou a população nativa
para dirigir, segundo o capitalismo, as nações que
depois de meados do século XX começaram a se
tornar independentes. Os europeus contribuíram para
a existência de uma “elite negra” que passou a
governar seguindo os mesmos passos dos
71. Etiópia e Somália, situadas na estratégica região
denominada “Chifre da África”, lutaram ferozmente
durante anos pela posse da região de Ogaden. Essa
região é considerada um ponto estratégico por se
encontrar na rota internacional do petróleo vindo do
Oriente Médio e também por se encontrar próxima de
uma das regiões mais instáveis do mundo em termos de
conflitos étnicos e religiosos.
79. A África foi retalhada em territórios coloniais a
partir da Conferência de Berlim (1884/85).
A reunião convocada pelo chanceler alemão
Otto Von Bismarck, envolveu 15 nações
européias, além dos EUA.
O foco das discussões foram os direitos de
navegação e comércio no Níger e no Congo
(rios) e os problemas da partilha do continente.
Essa Conferência não dividiu o continente em
colônias, mas fixou princípios para evitar
conflitos entre as potências européias que se
lançavam à partilha da África.
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81. Grã-Bretanha e França tornaram-se as
potências coloniais predominantes;
Alemanha, Portugal, Espanha e Itália ocuparam
territórios marginais;
O Congo foi uma colônia privada do rei Belga
até o início do século XX, passando à soberania
da Bélgica;
Os europeus traçaram fronteiras sobre espaços
étnicos e culturais dos quais pouco conheciam ,
sempre levando em conta objetivos práticos,
como o escoamento de mercadorias, desse
modo inventaram territórios que não tinham
raízes nas experiências históricas africanas.
83. A descolonização
A libertação da maioria das colônias africanas
ocorreu na década de 1960.
Em alguns casos a independência foi
conquistada em virtude de guerras e
movimentos armados. Em outros foram feitos
acordos de cooperação econômica, política e
militar.
O alicerce dos novos Estados africanos foi
constituído, quase sempre, pelo aparelho
administrativo criado pela colonização européia,
ou seja o poder político e militar acabou nas
mãos de elites nativas urbanas, que instalaram
regimes autoritários.
84. Nos novos Estados africanos, destacaram-se líderes
respeitados, contudo as estruturas de poder não
surgiram de processos democráticos e revelaram-se
incapazes de superar as rivalidades étnicas e clânicas.
De modo geral, isso ajudou a provocar os sucessivos
golpes de Estado, a violência e a corrupção.
No fim, grande parte dos líderes da independência, se
tornaram ditadores e frustraram os sonhos de libertação.
86. As potências européias, após a independência
de suas colônias africanas, continuaram
ajudando financeiramente as elites dirigentes
dos novos Estados.
Essa ajuda permitia que governos autoritários
esmagassem qualquer movimento interno.
Com o final da Guerra Fria , a África perdeu a
importância para as potências.
As fontes externas de financiamento secaram e
os governos africanos perderam a capacidade
de silenciar a contestação étnica e política pela
violência. Em consequência, alastraram-se
guerras civis e, pela primeira vez, o princípio da
intangibilidade das fronteiras ficou seriamente
87. No início do século XXI, a ascensão econômica e
comercial da Ásia, despertou um novo interesse pela
África, especialmente por suas reservas de petróleo e
de minérios metálicos.
O aumento generalizado dos preços dos combustíveis,
matérias-primas e gêneros tropicais no mercado mundial
beneficiou uma série de produtores africanos.
A China tem investido grandes quantias no
desenvolvimento de campos de petróleo, na mineração
e na implantação de fábricas e infra-estrutura de
transporte e comunicação.
Em grande parte do continente a China firmou acordos
econômicos e políticos e seus investimentos passaram a
concorrer por influência e negócios com os EUA e a EU.
89. QUEIMADAS
Outro problema ambiental da África é o uso
de técnicas agrícolas ultrapassadas,
especialmente de queimadas.
Além de destruir os nutrientes do solo e seus
microrganismos, reduzindo a produtividade,
as queimas o ressecam, retirando sua
umidade natural e levando-o à desertificação.