SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
Baixar para ler offline
1

2
2

APRESENTAÇÃO
DE
UM
CASO
DE
BOAS
PRÁCTICAS
REGIONAL
–


HOSPITAL
PRIVADO
DE
BRAGA

2
2

  ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO
  ARQUITECTURA
  COMPOSIÇÃO FUNCIONAL E SUA DISTRIBUIÇÃO
  DADOS GERAIS DO EMPREENDIMENTO
  PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DE
QUALIDADE DO AR
1 - SIMULAÇÃO COM PROJECTO DE LICENCIAMENTO
2 - SIMULAÇÃO EM CONDIÇÃO NOMINAL
3 - SIMULAÇÃO DE PROJECTO APRESENTADO EM GREENBUILDING
4 - SIMULAÇÃO DE PROJECTO EXECUTADO EM OBRA
  ANÁLISE EVOLUTIVA DAS FASES CONSIDERADAS
2
2

  MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
  GREENBUILDING AWARD
 CARACTERIZAÇÃO
 PARCEIRO
 REQUISITOS NECESSÁRIOS À CLASSIFICAÇÃO
  BENEFÍCIOS ECONÓMICO - AMBIENTAIS RESULTANTES DA
IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
ENERGÉTICA / GREENBUILDING
 BENEFÍCIOS ECONÓMICOS
 IMPACTOS AMBIENTAIS
2

ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO
 
 
 
O empreendimento hospitalar está localizado na cidade de
Braga (a sul), junto à Variante sul de Braga, com acesso às Auto-
Estradas “Porto-Espanha” (A3) e “Esposende-Guimarães” (A11).
ARQUITECTURA
 

Dois blocos de edifícios contíguos com configuração distinta
  Um, em formato de H, com 5 pisos acima do solo
  Outro, com formato rectangular com dois pisos acima do solo
  Em toda a área, abaixo do solo, desenvolve-se o
estacionamento e vários serviços de apoio
2
4

Área
bruta
de
construção
~
19
200
m2

2

1

7

COMPOSIÇÃO FUNCIONAL E SUA DISTRIBUIÇÃO
  Piso -1 – Estacionamento e serviços de apoio (Cozinha,
Farmácia, Lavandaria, Esterilização, Balneários, Central técnica
de Gases Medicinais, Morgue, etc)
  Piso 0 – Átrio e recepção principal, Medicina Física e
Reabilitação, Imagiologia, Serviços de Urgência, Cafetaria e
Restaurante, Centrais técnicas de electricidade e de bombagem
e incêndio.
  Piso 1 – Serviços de Ginecologia/Obstetrícia, Cardiologia e
Cardiologia de Intervenção, Unidades de Cuidado Intensivo,
Blocos Operatórios e Maternidade.
2

8

COMPOSIÇÃO FUNCIONAL E SUA DISTRIBUIÇÃO
  Piso 2 – Serviços de Pediatria, Otorrinolaringologia,
Oftalmologia, Dentária, Dermatologia, etc.
  Piso 3 e 4 – Internamento (80 camas)
  Coberturas – Zonas técnicas de AVAC, Solar Térmico, etc
2

9

COMPOSIÇÃO FUNCIONAL E SUA DISTRIBUIÇÃO
2

1

10

DADOS GERAIS DO EMPREENDIMENTO
HOSPITAL
 PROMOTOR - BRITALAR INVESTIMENTOS, SA
 CONSTRUTOR – BRITALAR CONSTRUÇÕES, SA
 GRUPO DE SAÚDE – GRUPO TROFA SAÚDE , SA
 CONSULTOR IA EM CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA - MAGNETIC FIELDS
  INÍCIO DA CONSTRUÇÃO – 2008
  CONCLUSÃO DA CONSTRUÇÃO – 2010
  INICIO DO FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL
2

1

11

DADOS GERAIS DO EMPREENDIMENTO
 

ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO – ~ 19200 M2
  VOLUME DE INVESTIMENTO ~ 30 000 000 €
  PARCELA RELATIVA ÀS ALTERAÇÕES PARA CERTIFICAÇÃO
ENERGÉTICA /GREENBUILDING ~ 800 000 €
  CANDIDATURA AO PROGRAMA GREENBUILDING – DEZEMBRO 2009
  ATRIBUIÇÃO PRÉMIO GREENBUILDING – MARÇO 2010
  INICIO DO FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL – OUTUBRO 2010
2

12

PROCESSO
DE
CERTIFICAÇÃO
ENERGÉTICA
E
DE
QUALIDADE
DO
AR

  O edifício foi projectado em 2006, tendo sido projectado
anteriormente á promulgação dos Regulamentos dos Sistemas
Energéticos de Climatização em Edifícios (RSECE) e da qualidade
do ar interior (QAI), pelo decreto-lei 79/2006.
  A Britalar, enquanto promotor e construtor do edifício Hospital
Privado de Braga, cedo atribuiu uma especial preocupação na
concepção de um edifício energeticamente eficiente e com
reduzido impacto no ambiente, de forma a poder proporcionar
uma melhor rendibilidade na actividade da exploração hospitalar
2

13

PROCESSO
DE
CERTIFICAÇÃO
ENERGÉTICA
E
DE
QUALIDADE
DO
AR

 Consciente das limitações do projecto relativamente às actuais
exigências neste âmbito, a Britalar aproveitou a necessidade de
reformulação parcial do projecto de arquitectura interior, já em
fase de construção, para promover de imediato e
voluntariamente a análise e reformulação dos diferentes
projectos, de forma a obter o melhor resultado no consumo de
energia do edifício associado à sua exploração.
2

14

PROCESSO
DE
CERTIFICAÇÃO
ENERGÉTICA
E
DE
QUALIDADE
DO
AR

  Durante a fase de construção, com o auxílio da empresa de
consultoria Magnetic Fields, foi conferida uma dinâmica de
permanente optimização do projecto, baseada em sucessivas
simulações técnicas e económico-financeiras, inovando
significativamente no que respeita à implementação de melhorias
ao nível da pormenorização construtiva, do tipo de materiais de
acabamento utilizados e à tecnologia envolvida ao nível de
equipamentos e sistemas.
  No processo construtivo, existiu uma preocupação permanente na
adopção das técnicas de construção mais adequadas ao contexto do
empreendimento, bem como, dos materiais de construção e de
acabamento, de forma a permitir a obtenção dos melhores parâmetros
térmicos e acústicos à exploração do empreendimento
2

15

PROCESSO
DE
CERTIFICAÇÃO
ENERGÉTICA
E
DE
QUALIDADE
DO
AR

 
 
Ao nível dos equipamentos e tecnologia, o empreendimento está
dotado dos modelos mais eficientes no que respeita às instalações
eléctricas, de AVAC, hidráulica e, em todas as instalações acessórias,
bem como, de um sistema de gestão técnica centralizada concebido de
forma a permitir a melhor exploração e rendibilidade mediante a
interligação de todos os equipamentos das diferentes instalações
(electricidade, avac, hidráulica, etc), recebendo e tratando de forma
centralizada toda a informação necessária ao normal funcionamento do
hospital, permitindo a intervenção correctiva, global ou pontual, baseada
em cenários definidos previamente numa perspectiva de redução e
optimização de consumo energético global.
 No
2

16

PROCESSO
DE
CERTIFICAÇÃO
ENERGÉTICA
E
DE
QUALIDADE
DO
AR

  Apesar de várias simulações efectuadas, durante todo o
processo construtivo, em parceria com a empresa Magnetic
Fields, com recurso a programas acreditados de simulação
energética de edifícios, consoante as medidas de melhoramento
que se pretendiam ensaiar e introduzir, poderemos analisar 4
fases importantes, cujos resultados se apresentam:
(Aspecto do programa de simulação de energética de edifícios)
2
2

SIMULAÇÃO

ENERGÉTICA
DE

EDIFÍCIOS

2
2

SIMULAÇÃO

ENERGÉTICA
DE

EDIFÍCIOS

2

SIMULAÇÃO

ENERGÉTICA
DE

EDIFÍCIOS

2
2

SIMULAÇÃO

ENERGÉTICA
DE

EDIFÍCIOS

2

21

1 - SIMULAÇÃO COM PROJECTO DE LICENCIAMENTO
  Nesta fase, procedeu-se à simulação energética do Hospital,
considerando exclusivamente os elementos e parâmetros
definidos em projecto inicial, tendo-se identificado as não
conformidades com o RSECE e QAI, as oportunidades de
melhoria e, propostas de investimentos com retorno justificado
2

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto

22

2

23

2 - SIMULAÇÃO EM CONDIÇÃO NOMINAL
  Nesta fase, procedeu-se à simulação energética do Hospital,
considerando apenas as melhorias de forma a cumprir os
requisitos mínimos do regulamento RSECE e QAI.
As melhorias a considerar concentraram-se essencialmente ao
nível da componente passiva (1- alteração do isolamento da
envolvente exterior nas paredes e coberturas, ou seja, aumentou-
se a espessura de isolamento nas coberturas e diminuiu-se nas
paredes, 2- alteração da composição dos vãos envidraçados, 3-
alteração da caixilharia de alumínio, etc, 4 - substituição de
materiais de acabamento previstos por materiais ecologicamente
limpos) .
2

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto

24

2

25

3 - SIMULAÇÃO DE PROJECTO APRESENTADO EM
GREENBUILDING
  Nesta fase, procedeu-se à simulação energética do Hospital,
considerando melhorias essencialmente ao nível do recurso a
tecnologias mais eficientes.
As melhorias consideradas concentraram-se essencialmente ao
nível da optimização do sombreamento exterior e da alteração do
sistema de iluminação mediante a introdução de lâmpadas
eficientes com balastros electrónicos associadas ao sistema DALI
(regulação do fluxo de iluminação de forma autónoma em função
do perfil de iluminação natural e perfil de ocupação)
2

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto

26

2

27

4 - SIMULAÇÃO DE PROJECTO EXECUTADO EM OBRA
  Nesta fase, procedeu-se à simulação energética do Hospital,
considerando, para além das anteriores medidas, melhorias ao
nível da eficiência do equipamento mecânico, no aproveitamento
do sistema solar térmico para alimentação de água quente da
piscina e fisioterapia, na conversão das UTANs previstas de forma
a permitir o aproveitamento e recuperação de calor, na
optimização do sistema de gestão técnica centralizada, etc
2

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto

28

2

DIMINUIÇÃO
DO
CONSUMO
ENERGÉTICO
POR
ÁREA
‐
PRINCIPAIS
VARIAÇÕES
EM
CADA
FASE

Projecto








Nominal
:
Necessidades
de
arrefecimento,
ventilação,
hidráulica
da
piscina,
solar
térmico

• 
Nominal








GreenBuilding:
Necessidades
de
aquecimento,
iluminação,
hidráulica
da
piscina

• GreenBuilding








Obra
:
Necessidades
de
arrefecimento,
ventilação,
hidráulica
da
piscina,
solar
térmico

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto
Texto

Texto
Texto
Texto
Texto

‐200000

‐100000

0

100000

200000

300000

400000

500000

600000

700000

Projecto

Nominal

GreenBuilding

Obra

VARIAÇÃO
DO
CONSUMO
ENERGÉTICO
POR
ÁREA
E
POR
FASE

29

2

Texto

2778416

2622379

2171942

1980274

1500000

1700000

1900000

2100000

2300000

2500000

2700000

2900000

Projecto
 Nominal
 GreenBuilding
 Obra

ENERGIA
TOTAL


(kwh/ano)

DIMINUIÇÃO
DO
CONSUMO
ENERGÉTICO
TOTAL
‐
VARIAÇÃO
POR
FASE


• 
Projecto









Nominal
:


‐6
%

• 
Nominal











GreenBuilding:
‐
25%

• GreenBuilding










Obra
:
‐29
%

30

2

31

MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
 OPTIMIZAÇÃO DO ISOLAMENTO TÉRMICO DA ENVOLVENTE
  Aumento da espessura de isolamento da cobertura (~10 cm);
  Isolamento adicional da cave subterrânea ao nível horizontal e
vertical;
 Supressão do isolamento térmico (lã mineral) das paredes da
envolvente exterior;
  Melhoramento de isolamento térmico das infraestruturas de
AVAC, abastecimento de água, etc (condutas, tubagens,
depósitos, etc);
  Optimização da composição e constituição dos vidros das
janelas;
E

2

Exemplos

de
medidas

adoptadas

2

33

MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
 CAIXILHARIA EXTERIOR DE ALUMÍNIO
 Alteração do sistema de caixilharia de alumínio melhorando
o tipo de perfil utilizado nos vãos exteriores relativamente ao
seu comportamento térmico;
  ADOPÇÃO DE MATERIAIS “ECOLOGICAMENTE LIMPOS”
  Substituição de materiais de acabamento de composição
baseada em derivados de madeira por alumínio;
  Substituição de pavimentos em vinil (compostos
predominantemente por pvc) por pavimentos em linólio
(compostos por materiais predominantemente naturais) ;
 das janelas;
2
2

Exemplos

de
medidas

adoptadas

2

35

MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
 

SOMBREAMENTO DOS VÃOS EXTERIORES
  Alteração do tipo de material previsto para sombreamento
dos vãos exteriores com elevadas propriedades de reflexão
da energia solar e simultaneamente, com capacidade de
transposição da luz solar;
  Implementação de sistemas de automatização do
sombreamento exterior;
  Optimização do posicionamento e localização das lâminas
de sombreamento;
2
2

Exemplos

de
medidas

adoptadas

2

37

MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
  ADOPÇÃO DE MATERIAIS “ECOLOGICAMENTE LIMPOS”
  Melhoria da composição da tinta de revestimento interior;
  Alteração da composição dos materiais previstos para
mobiliário de wc e de trabalho de enfermagem;

  ILUMINAÇÃO
  Adopção de lâmpadas de maior eficiência e balastros
electrónicos;
 Recurso a sistema de automatização de funcionamento e
de regulação de fluxo da iluminação (Sistema DALI);
 Controlo do nível de iluminação com base no índice solar e
perfil de ocupação;
2

38

MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
 PAINÉIS SOLARES TÉRMICOS
 Optimização da qualidade e do lay-out de disposição dos
painéis solares;
 Optimização do aproveitamento da energia produzida pelo
sistema solar térmico para aquecimento das águas quentes
sanitárias, piscina e fisioterapia;
 Melhoramento do isolamento térmico dos reservatórios de
acumulação de águas quentes e da rede de distribuição
2

39

MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
  Substituição dos modelos das máquinas e equipamentos
previstos por modelos com elevada classificação ao nível de
eficiência energética;
 Instalação de UTANs (Unidade de Tratamento de Ar Novo)
com sistemas de controlo de funcionamento e recuperação
de calor;
2
2

Exemplos

de
medidas

adoptadas

2

41

MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
 GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA
  Ampliação da abrangência do sistema de Gestão Técnica
Centralizada da exploração a todos os sistemas especiais
permitindo um diálogo interactivo e reactivo automático, com
controlo baseado em parâmetros exteriores e interiores
(índice solar, perfil de ocupação, horários de actividade, etc).
Esta integração de todos os sistemas especiais e a sua
interligação permitiu a criação de cenários de funcionamento
direccionados com o principal objectivo de redução do
consumo energético, poupança de equipamentos e redução
de emissões de CO2 para a atmosfera.
2

42

MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
 EXEMPLO DE CENÁRIO DE FUNCIONAMENTO
  Internamento. Nos quartos do internamento o sistema de
iluminação e respectivo sistema de sensorização de
presença está directamente relacionado com o sistema de
AVAC e com o sistema de sombreamento de vãos exteriores,
funcionando de forma conjunta, automática e em função do
real contexto.
2

43

MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
 EXEMPLO DE CENÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Num quarto desocupado a iluminação está desligada, o ventilo-
convector em stand-by e os estores fechados (consoante a época do
ano). Aquando da entrada de um paciente, detectado pelo sensor de
presença instalado no quarto, a iluminação é automaticamente
activada. Passados alguns segundos (programado em função da
exploração) é activado o funcionamento do ventilo-convector e os
estores iniciam o processo de ascensão. A posição final do estore é
determinada em função da época do ano, temperatura e intensidade
da luz natural. Após o posicionamento final do estore, o fluxo de
iluminação é regulado automaticamente de forma a garantir um nível
de iluminação de 300 luxs no interior do quarto, privilegiando sempre
a luz natural.
2

44

MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA MELHORIA DA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA E QUALIDADE DO AR INTERIOR
 EXEMPLO DE CENÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Aquando da saída do paciente, não sendo detectada qualquer
presença, da mesma forma, passados alguns minutos
(programado em função da exploração), a iluminação e o
ventilo-convector desliga e o estore é fechado.
2

45

GREEN BUILDING PARTNER AWARD
 CARACTERIZAÇÃO
O GreenBuilding Partner Award é uma distinção atribuída no âmbito do
Programa GreenBuilding a entidades que investem na construção de edifícios
sustentáveis e amigos do ambiente.
A iniciativa, iniciada em 2004 com o apoio da Comissão Europeia, tem como
objectivo promover a eficiência energética e a integração de energias
renováveis junto de proprietários e construtores europeus.
O programa disponibiliza informação acerca de medidas técnicas, e
respectivos custos, que podem ser implementadas para tornar os edifícios
mais sustentáveis, desde a arquitectura à engenharia.
Actualmente, conta com a participação de 13 países europeus: Portugal,
Áustria, Bélgica, Croácia, Alemanha, Grécia, Itália, Espanha, Suécia, Finlândia,
Polónia, França e Eslovénia.
Em Portugal, o Programa GreenBuilding é gerido pela ADENE.
2

46

GREEN BUILDING PARTNER AWARD
 PARCEIRO
De forma a poder participar a candidatura a parceiro GreenBuilding, a
Britalar, de forma totalmente voluntária, procedeu a uma abordagem
global do edifício, considerando todas as medidas viáveis no âmbito dos
elementos activos e passivos justificando as opções adoptadas.
2

47

GREEN BUILDING PARTNER AWARD
 METEDOLOGIA
Em termos gerais, a Britalar executou as seguintes fases:
  Auditoria energética ao edifício com auxílio da empresa de consultoria
Magnetic Fields;
 Elaboração e proposta de um Plano de Acção com definição do âmbito
e natureza das medidas para a melhoria da eficiência energética e seu
compromisso, com auxílio da empresa de consultoria Magnetic Fields;
 Aprovação do Plano de Acção pela Comissão Europeia e consequente
atribuição de estatuto de parceiro.
 Cumprimento da execução do Plano de Acção aprovado e elaboração
de relatórios anuais para a Comissão Europeia.
  Renovação, pela Comissão Europeia, do estatuto de Parceiro, após
análise e aprovação do Relatório anual.
2

48

GREEN BUILDING PARTNER AWARD
 REQUISITOS NECESSÁRIOS À CLASSIFICAÇÃO
  De forma a poder ser considerado como parceiro, da
abordagem global efectuada e do conjunto de medidas
implementadas deverá resultar, entre outros aspectos, uma
redução de 25% do consumo total de energia primária do edifício
ou a uma redução de 25% do consumo de energia primária para
determinadas utilizações finais, caso estas sejam responsáveis
por uma parcela maior do consumo de energia do edifício;
2

49

BENEFÍCIOS ECONÓMICO - AMBIENTAIS RESULTANTES DA
IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
ENERGÉTICA / GREENBUILDING
 BENEFÍCIOS ECONÓMICOS
  As necessidades anuais de aquecimento e
arrefecimento passaram de 2.379,2 MWh para 2.125,7
MW, o que equivale a uma poupança de 253,5 MWh
(redução das necessidades anuais de aquecimento em
42,1% e de arrefecimento em 14,9%);
 

As
poupanças
no
consumo
de
energia
eléctrica
para
iluminação

atingem
os
196,3
MWh/ano,
ou
seja,
uma
redução
de
33,5%.

2

50

BENEFÍCIOS ECONÓMICO - AMBIENTAIS RESULTANTES DA
IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
ENERGÉTICA / GREENBUILDING
 IMPACTOS AMBIENTAIS
 A optimização do sistema de aproveitamento solar nos
sistemas de produção de água quente sanitária (AQS)
originou uma facção solar global de 64,5% das
necessidades de AQS;
 
A
poupança
anual
alcançada
em
energia
primária
é
de
38,3%,

evitando‐se
a
colocação
de,
o
equivalente
a
84,5
TON
de
CO2
para
a

atmosfera

Mais conteúdo relacionado

Destaque

2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica
2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica
2010 ucv-tema 7 - Composição GeométricaLuisMorgado
 
Tangram soluções
Tangram soluçõesTangram soluções
Tangram soluçõesprof pirata
 
04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade materialVítor Santos
 
Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxFlávia Salame
 
Estudo da Operação SAAL – Da teoria à prática
Estudo da Operação SAAL – Da teoria à práticaEstudo da Operação SAAL – Da teoria à prática
Estudo da Operação SAAL – Da teoria à práticaBruno Tavares
 
Qto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonicoQto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonicoRodrigo Lages
 
Trajetória e estado da arte da formação em engenharia, arquitetura e agronomia
Trajetória e estado da arte da formação em engenharia, arquitetura e agronomiaTrajetória e estado da arte da formação em engenharia, arquitetura e agronomia
Trajetória e estado da arte da formação em engenharia, arquitetura e agronomiaGênia Darc
 

Destaque (8)

2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica
2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica
2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica
 
Tangram soluções
Tangram soluçõesTangram soluções
Tangram soluções
 
04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material
 
Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotrax
 
06 arte e função
06 arte  e função06 arte  e função
06 arte e função
 
Estudo da Operação SAAL – Da teoria à prática
Estudo da Operação SAAL – Da teoria à práticaEstudo da Operação SAAL – Da teoria à prática
Estudo da Operação SAAL – Da teoria à prática
 
Qto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonicoQto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonico
 
Trajetória e estado da arte da formação em engenharia, arquitetura e agronomia
Trajetória e estado da arte da formação em engenharia, arquitetura e agronomiaTrajetória e estado da arte da formação em engenharia, arquitetura e agronomia
Trajetória e estado da arte da formação em engenharia, arquitetura e agronomia
 

Semelhante a Bessa Rodrigues - BRITALAR 18 Nov 2010 Braga

Projeto Acqua - CAT Bioenergia
Projeto Acqua - CAT BioenergiaProjeto Acqua - CAT Bioenergia
Projeto Acqua - CAT BioenergiaMarco Coghi
 
Portfolio Fractal Energia-2023.pdf
Portfolio Fractal Energia-2023.pdfPortfolio Fractal Energia-2023.pdf
Portfolio Fractal Energia-2023.pdfdavidmarques446897
 
Projeto Lampião
Projeto LampiãoProjeto Lampião
Projeto LampiãoMarco Coghi
 
3 - Soluções tecnológicas para o mercado de varejo - SCGÁS
3 - Soluções tecnológicas para o mercado de varejo - SCGÁS3 - Soluções tecnológicas para o mercado de varejo - SCGÁS
3 - Soluções tecnológicas para o mercado de varejo - SCGÁSencontroresidencial
 
Melhoria de Eficiência Energética
Melhoria de Eficiência EnergéticaMelhoria de Eficiência Energética
Melhoria de Eficiência EnergéticaMarco Coghi
 
Aplicabilidade da Norma de Desempenho 15.575 - Professor Orestes Gonçalves
Aplicabilidade da Norma de Desempenho 15.575 - Professor Orestes GonçalvesAplicabilidade da Norma de Desempenho 15.575 - Professor Orestes Gonçalves
Aplicabilidade da Norma de Desempenho 15.575 - Professor Orestes GonçalvesAssociação Cohabs
 
SIA - Planta Sustentável para Indústria Metal-mecânica
SIA - Planta Sustentável para Indústria Metal-mecânica SIA - Planta Sustentável para Indústria Metal-mecânica
SIA - Planta Sustentável para Indústria Metal-mecânica Marco Coghi
 
Aula reabilitação térmica mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
Aula reabilitação térmica   mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.Aula reabilitação térmica   mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
Aula reabilitação térmica mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.marciatave
 
Arquitetura Industrial Sustentavel
Arquitetura Industrial SustentavelArquitetura Industrial Sustentavel
Arquitetura Industrial SustentavelMiguel Fabregues
 
GÁS EDP distribuição.pdf
GÁS EDP distribuição.pdfGÁS EDP distribuição.pdf
GÁS EDP distribuição.pdfimadeconstruo
 
APRESENTAÇÃO_PMINAS_Rev 02_29_04_2022.pdf
APRESENTAÇÃO_PMINAS_Rev 02_29_04_2022.pdfAPRESENTAÇÃO_PMINAS_Rev 02_29_04_2022.pdf
APRESENTAÇÃO_PMINAS_Rev 02_29_04_2022.pdfguilhermefontenele8
 
Contrução de um Galpão
Contrução de um GalpãoContrução de um Galpão
Contrução de um GalpãoMarco Coghi
 
4- Anexo II do TR – Memorial Descritivo.pdf
4- Anexo II do TR – Memorial Descritivo.pdf4- Anexo II do TR – Memorial Descritivo.pdf
4- Anexo II do TR – Memorial Descritivo.pdfSTCServTec
 
Manual para aplicação dos regulamentos rtq c e rac-c
Manual para aplicação dos regulamentos rtq c e rac-cManual para aplicação dos regulamentos rtq c e rac-c
Manual para aplicação dos regulamentos rtq c e rac-cRobson Carneiro de Oliveira
 
Construção de um Centro de Distribuição
Construção de um Centro de DistribuiçãoConstrução de um Centro de Distribuição
Construção de um Centro de DistribuiçãoMarco Coghi
 

Semelhante a Bessa Rodrigues - BRITALAR 18 Nov 2010 Braga (20)

Projeto Acqua - CAT Bioenergia
Projeto Acqua - CAT BioenergiaProjeto Acqua - CAT Bioenergia
Projeto Acqua - CAT Bioenergia
 
Portfolio Fractal Energia-2023.pdf
Portfolio Fractal Energia-2023.pdfPortfolio Fractal Energia-2023.pdf
Portfolio Fractal Energia-2023.pdf
 
Projeto Lampião
Projeto LampiãoProjeto Lampião
Projeto Lampião
 
Dl 118 2013
Dl 118 2013Dl 118 2013
Dl 118 2013
 
3 - Soluções tecnológicas para o mercado de varejo - SCGÁS
3 - Soluções tecnológicas para o mercado de varejo - SCGÁS3 - Soluções tecnológicas para o mercado de varejo - SCGÁS
3 - Soluções tecnológicas para o mercado de varejo - SCGÁS
 
Melhoria de Eficiência Energética
Melhoria de Eficiência EnergéticaMelhoria de Eficiência Energética
Melhoria de Eficiência Energética
 
Aplicabilidade da Norma de Desempenho 15.575 - Professor Orestes Gonçalves
Aplicabilidade da Norma de Desempenho 15.575 - Professor Orestes GonçalvesAplicabilidade da Norma de Desempenho 15.575 - Professor Orestes Gonçalves
Aplicabilidade da Norma de Desempenho 15.575 - Professor Orestes Gonçalves
 
SIA - Planta Sustentável para Indústria Metal-mecânica
SIA - Planta Sustentável para Indústria Metal-mecânica SIA - Planta Sustentável para Indústria Metal-mecânica
SIA - Planta Sustentável para Indústria Metal-mecânica
 
Aula reabilitação térmica mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
Aula reabilitação térmica   mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.Aula reabilitação térmica   mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
Aula reabilitação térmica mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
 
Arquitetura Industrial Sustentavel
Arquitetura Industrial SustentavelArquitetura Industrial Sustentavel
Arquitetura Industrial Sustentavel
 
GÁS EDP distribuição.pdf
GÁS EDP distribuição.pdfGÁS EDP distribuição.pdf
GÁS EDP distribuição.pdf
 
Bons Ventos
Bons VentosBons Ventos
Bons Ventos
 
Aquaman
AquamanAquaman
Aquaman
 
APRESENTAÇÃO_PMINAS_Rev 02_29_04_2022.pdf
APRESENTAÇÃO_PMINAS_Rev 02_29_04_2022.pdfAPRESENTAÇÃO_PMINAS_Rev 02_29_04_2022.pdf
APRESENTAÇÃO_PMINAS_Rev 02_29_04_2022.pdf
 
Contrução de um Galpão
Contrução de um GalpãoContrução de um Galpão
Contrução de um Galpão
 
Paulo Libório - ADENE 21 Out 2010 Guarda
Paulo Libório - ADENE 21 Out 2010 GuardaPaulo Libório - ADENE 21 Out 2010 Guarda
Paulo Libório - ADENE 21 Out 2010 Guarda
 
4- Anexo II do TR – Memorial Descritivo.pdf
4- Anexo II do TR – Memorial Descritivo.pdf4- Anexo II do TR – Memorial Descritivo.pdf
4- Anexo II do TR – Memorial Descritivo.pdf
 
5 Livia Tirone Vila Real
5 Livia Tirone   Vila Real5 Livia Tirone   Vila Real
5 Livia Tirone Vila Real
 
Manual para aplicação dos regulamentos rtq c e rac-c
Manual para aplicação dos regulamentos rtq c e rac-cManual para aplicação dos regulamentos rtq c e rac-c
Manual para aplicação dos regulamentos rtq c e rac-c
 
Construção de um Centro de Distribuição
Construção de um Centro de DistribuiçãoConstrução de um Centro de Distribuição
Construção de um Centro de Distribuição
 

Mais de Construção Sustentável

Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Construção Sustentável
 
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Construção Sustentável
 
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Construção Sustentável
 
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaLivia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaConstrução Sustentável
 
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterRui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterConstrução Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Construção Sustentável
 

Mais de Construção Sustentável (20)

Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
 
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
 
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
 
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaLivia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
 
Tiago Teixeira - VULCANO
Tiago Teixeira - VULCANOTiago Teixeira - VULCANO
Tiago Teixeira - VULCANO
 
Paula Duarte - LNEG
Paula Duarte - LNEGPaula Duarte - LNEG
Paula Duarte - LNEG
 
Alexandre Fernandes - Fabriwatt
Alexandre Fernandes - FabriwattAlexandre Fernandes - Fabriwatt
Alexandre Fernandes - Fabriwatt
 
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterRui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
 
Livia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção SustentávelLivia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
 
Teresa Correia - CM FARO
Teresa Correia - CM FAROTeresa Correia - CM FARO
Teresa Correia - CM FARO
 
António Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJOAntónio Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJO
 
Vitor Simões - ECOAGUA
Vitor Simões - ECOAGUAVitor Simões - ECOAGUA
Vitor Simões - ECOAGUA
 
Luis Neves - LN AGUAS
Luis Neves -  LN AGUASLuis Neves -  LN AGUAS
Luis Neves - LN AGUAS
 
Livia Tirone
Livia TironeLivia Tirone
Livia Tirone
 
Jaime Melo Baptista - ERSAR
Jaime Melo Baptista - ERSARJaime Melo Baptista - ERSAR
Jaime Melo Baptista - ERSAR
 

Bessa Rodrigues - BRITALAR 18 Nov 2010 Braga