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Protozooses



Professor Rodrigo Nogueira
FISIOLOGIA




  Equilíbrio osmótico



             Protozoários marinhos – isotônicos em relação
             ao meio




             Protozoários dulcícolas – hipertônicos em re-
             lação ao meio, apresentam vacúolo contrátil
             (eliminação do excesso de água)
Trocas gasosas e excreção

    Difusão simples

               A excreção também pode ser realizada pelo
               vacúolo contrátil




Alimentação


  Fagocitose


    Vacúolo digestivo


    Vacúolo residual

    Clasmocitose
Classificação


                De acordo com as estruturas de locomoção
PROTOZOÁRIOS

Designação coletiva para unicelulares
eucariontes heterótrofos (Reino Protista) que
obtêm seus alimentos por ingestão ou
absorção.
DIVISÃO EM GRUPOS

Baseada no tipo de estrutura locomotora
(e/ou de captura de alimentos) ou na sua
ausência:
 protozoários amebóides: deslocam-se ou
  capturam alimentos por meio de pseudópodes
  (pseudo = falso; podos = pés).
    antiga classificação em Filo Sarcodina
DIVISÃO EM GRUPOS

protozoários flagelados: deslocam-se ou
 obtêm alimento por meio de flagelos.
  antiga classificação em Filo Mastigophora
   (mastix = flagelo; phoros = portador) ou
   Flagellata
DIVISÃO EM GRUPOS

protozoários ciliados: deslocam-se ou
 obtêm alimento por meio de cílios.
  único filo (manutenção da classificação antiga)
    Filo Ciliophora.
DIVISÃO EM GRUPOS

protozoários esporozoários: sem
 estruturas especiais para o deslocamento
  flexões do corpo ou deslizamento.
  obtêm alimento principalmente por absorção ou
   pinocitose.
  antiga classificação em Filo Sporozoa
MOVIMENTO AMEBÓIDE

Emissão de pseudópodes:
 locomoção;
 captura de alimento por fagocitose.
VACÚOLO PULSÁTIL OU
        CONTRÁTIL

Presente em protozoários de água doce:
 expulsa o excesso de água que entra por osmose.
REPRODUÇÃO

Assexuada:
divisão binária, bipartição ou cissiparidade.
MUTUALISTAS

Trichonympha:
   vive no intestino de cupins e de baratas comedoras de
    madeira;
   digere a celulose que esses animais não conseguem digerir
    sozinhos.
Filo Protozoa
• Cerca de 6000 espécies conhecidas - ~10000
  são parasitas.

• Eucariotos unicelulares

• Apresentam variadas formas, processo de
  alimentação, reprodução e locomoção
Classificação

De acordo com a estrutura de locomoção

• Sarcodina (Rhizopoda) - presença de
  pseudópodes
           Ex.: Amoeba, Entamoeba.


• Mastigophora (Flagelatta) - presença de
  flagelos
         Ex.: Trypanosoma, Leishmania
Classificação
• Cilliata (Ciliophora) - presença de cílios
                  Ex.: Paramercium


• Sporozoa - ausência de estrutura para
  locomoção, todos parasitas
            Ex.: Plasmodium, Toxoplasma
Protozooses
•   Amebíase
•   Giardíase
•   Doença de Chagas
•   Leishmaniose visceral
•   Leishmaniose tegumentar
•   Malária
Amebíase
Amebíase
• Agente etiológico: Entamoeba histolytica.
• ~100.000 de mortes/ano.
• Forma de transmissão: ingestão de cistos
  maduros, juntamente com água e/ou
  alimentos contaminados.
• Cistos permanecem viáveis por 20 dias.
Ciclo
Monoxênico - apenas um hospedeiro

Ingestão de cistos     Chegada no intestino
maduros                delgado onde ocorre o
                       desencistamento

                                                 Metacisto sofre
                                                 várias divisões
                                                 celulares
Produção de cistos e                             transformando-se em
liberação nas fezes                              trofozoíto


        Invasão da
        mucosa                Migração para o
        intestinal            intestino grosso
Amebíase
Amebíase ou disenteria amebiana
                     Liberação da ameba
                         no intestino                            Hemácias
                                                               ingeridas pela
                                                                  ameba


       Núcleos

        Cisto
                                                                                INTESTINO
                                                  Formas
                                               vegetativas
                                              multiplicam-se
         Ingestão                             e lesam vasos
        de cistos          Contaminação de     sanguíneos
        de ameba           alimentos e água     Intestinais.
                                potável                         Eliminação de
                                                                cistos com as
                                                                     fezes           Parede
                                                                                     do cisto




Ciclo de Entamoeba histolytica
Profilaxia
•   Educação sanitária
•   Saneamento básico
•   Lavar bem os alimentos crus
•   Combate às moscas
•   Tratamento dos doentes
•   Realização de exames em “manipuladores de
    alimentos” com freqüência
Giardíase
Giardíase
• Agente etiológico: Giardia lamblia
• Causas mais comuns de diarréias em crianças -
  freqüentemente encontrado em ambientes
  coletivos.
• Forma de transmissão: ingestão de cistos
  maduros
• O cisto resiste até 2 meses no meio exterior
Giardia lamblia
Ciclo
Monoxênico
                                 Desencistamento no
Ingestão de                      duodeno e liberação de
cistos                           trofozoítos

                                                           Colonização do
                                                           intestino delgado

         Produção de cistos e
         liberação nas fezes



                                                    Várias divisões
         Invasão da mucosa                          binárias
         intestinal - diarréia
Profilaxia
•   Higiene pessoal
•   Saneamento básico
•   Proteção dos alimentos - moscas e baratas
•   Tratamento da água
•   Tratamento dos doentes
Doença de Chagas
Doença de Chagas
         (Tripanossomíase)




Carlos Chagas
Trypanossoma Cruzi (flagelado)
Doença de Chagas
Doença de Chagas

• Agente etiológico:
  Trypanosoma cruzi

• Doença freqüente na
  América Latina

• Vetor: o barbeiro
  Triatoma infestans
Barbeiro
• Triatoma infestans
• Insetos hematófagos
• Hospedeiro
  intermediário (vetor)
Doença de Chagas

Morfologia:
- epimastigota – presente no trato intestinal
  do barbeiro
- tripomastigota – presente na parte final do
  trato intestinal do barbeiro e no sangue do
  vertebrado
- amastigota – presente nos músculos do
  vertebrado
tripomastigota




amastigota




             epimastigota
Transmissão
•   Via vetor - FEZES
•   Transfusão sangüínea
•   Transmissão congênita
•   Via leite materno
•   Acidentes de laboratório
Infecção via oral
Chagomas
Ciclo
• Heteroxênico (dois hospedeiros)

• Hospedeiro vertebrado: homem e outros
  mamíferos (tatu gambá, rato)- multiplicação
  intracelular

• Hospedeiro invertebrado: barbeiros
  triatomíneos - multiplicação extracelular
Picada do barbeiro e fezes
na pele do hospedeiro                                           Homem
                                 Fezes com formas
vertebrado
                                 tripomastigotas caem no
                                 sangue do vertebrado
     Picada e
     defecação                              Entrada nas
                                            fibras
Liberação de                                musculares
epimastigotas                                                 Transformação
nas fezes                                                     para
                                                              amastigotas
                                                                      Mitoses
 Divisões celulares das
 epimastigotas
                                                           Algumas
                                                           amastigotas saem
                                           Picada          das céls., caem no
                 Transformação para                        sangue e se
                 epimastigotas no trato                    transformam em
                 digestivo do barbeiro                     tripomastigotas
Barbeiro
Incidência da Doença de
Chagas (Endemismo)
Profilaxia
  Os tratamentos são paliativos.
  Prevenção:
3.Combate ao barbeiro;
 Construção de casas de alvenaria
 Uso de inseticidas
6.Controle rigoroso de doadores nos bancos de
  sangue.
7.Cuidados com alimentos consumidos in natura.
Leishmaniose
Visceral e Tegumentar
Úlcera de Bauru
Causada pelo flagelado
Leishmania brasiliensis
Leishmaniose
• Leishmaniose tegumentar (úlcera de Bauru) –
  lesões ulcerosas cutâneas.

• Agente etiológico: Leishmania braziliensis, L.
  amazonensis, L. guyanensis

• Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis
  (mosquito-palha)
Leishmaniose
• Leishmaniose visceral (calazar) –
  hepatoesplenomegalia, anemia, edema,
  dentre outros

• Agente etiológico: Leishmania donovani, L.
  chagasi

• Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis
  (mosquito-palha)
• Transmissão:
-   picada do flebotomíneo
-   Acidentes de laboratório
-   Transfusão sanguínea
-   Via congênita

                               •Reservatórios:
                               -Cães
                               -Raposas
                               -Preguiças
                               -Gambás
                               -Roedores em geral
Phlebotomus
(mosquito-palha ou birigüi)
Formas do parasita

• Amastigota:
  encontrado no
  vertebrado, não
  apresenta
  flagelo.              •Promastigota
                     : forma
                     infectante,
                     encontrado no
                     flebotomíneo.
Ciclo Biológico
• Heteroxênico

• Hospedeiro vertebrado: homem e outros
  mamíferos

• Hospedeiro invertebrado: Lutzomya
H
  Inoculação de formas                 Promastigotas penetram em
                                                                            o
  promastigotas na                     macrófagos e se transformam
                                                                            m
  corrente sanguínea do                em amastigotas
                                                                            e
  vertebrado
                                                                            m
           Picada


Migração de                                              Várias divisões celulares
promastigotas para                                       e liberação de
glândula salivar do                                      amastigotas na corrente
flebotomíneo                                             sanguínea



                                                             Picada

Várias divisões                                      Ingestão de
celulares                                            macrófagos
                                                     infectados
                          No intestino do
                          flebotomíneo amastigotas
Lutzomya                  se transformam em
                          promastigotas
Leishmaniose
Leishmaniose
•   Leishmaniose tegumentar (úlcera de Bauru ou ferida brava) – lesões ulcerosas
    cutâneas.
•   Agente etiológico: Leishmania braziliensis, L. amazonensis, L. guyanensis
•   Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha ou brigui, cangalha)
     Obs: Reservatório: animais silvestres

•   Leishmaniose visceral (calazar) – anemia, edema, inflamações.
•   Agente etiológico: Leishmania donovani, L. chagasi.
•   Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha ou brigui, cangalha)
    Obs.: reservatório: cães

     Tratamento: drogas de antimônio Prevenção: evitar contato com o mosquito.
Profilaxia
•   Evitar desmatamento
•   Uso de repelentes, telas nas portas e janelas
•   Construção de casas a ~500 metros da mata.
•   Combate a cães vadios (leishmaniose visceral)
•   Tratar os doentes
Malária (Impaludismo/Maleita)
                • Plasmodium vivax;
                • Esporozoário;
Gênero Anopheles
(mosquito prego)
Malária
• Ou paludismo, febre palustre, impaludismo,
  maleita, sezão.

• Agente etiológico:
Plasmodium falciparum – febre terçã maligna
Plasmodium vivax – febre terçã benigna
Plasmodium malariae – febre quartã benigna
• Vetor: mosquitos do gênero Anopheles
  (mosquito-prego)

• Transmissão:
- Picada do mosquito
- Transfusão sanguínea
- Acidentes de laboratório
- Compartilhamento de seringas   Mais raras

  contaminadas
- Via congênita
Formas do Parasita
• Esporozoítos – forma infectante, encontrada na
  glândula salivar do mosquito-prego

• Trofozoítos – encontrado nos hepatócitos

• Merozoítos – encontrado nas hemácias

• Gametócitos – encontrado na corrente sanguínea

• Macro e microgameta – encontrado no tubo
  digestivo do mosquito
Formas de reprodução do
               Plasmodium




Esquizogonia (divisão múltipla): um núcleo sofre várias
mitoses e após isso o citoplasma de divide em várias
células – reprodução assexuada, ocorre no hospedeiro
intermediário (homem)
Formas de reprodução do
                  Plasmodium

Gametas
                                             R!

              Fecundaçã
              o


Esporogonia: fusão do gameta feminino com o
masculino formando o zigoto. Após várias meioses são
liberados esporozoítos. Reprodução sexuada –
hospedeiro definitivo (Anopheles)
Destruição das hemáceas
Ciclo Biológico
• Heteroxênico: dois ou mais hospedeiros

- Hospedeiro definitivo – Anopheles
- Hospedeiro intermediário – homem e outros
  primatas
Inoculação de               Invasão dos hepatócitos                          Homem
esporozoítos no             – trofozoítos
sangue do vertebrado
                                                            Esquizogonia e
                                     Ciclo exo-             liberação de
                                     eritrocítico           merozoítos
          Picada

                                                                   Invasão das hemácias –
  Migração dos                                                     trofozoítos
  esporozoítos para
  glândula salivar do                               Ciclo
  mosquito                                          eritrocítico
                                                                          Esquizogonia,
                                                                          liberação de
Fecundação, esporogonia e                                                 merozoítos e
liberação de esporozoítos                                                 gametócitos
no intestino do mosquito

                                      Ingestão de sangue
        Formação dos macro e
                                      do vertebrado                        Picada
        microgametas
                                      contendo merozoítos
                                      e gametócitos
Anopheles
ovocisto
                            zigoto




gametócito


             merozoítos                                  trofozoítos




                                           trofozoítos
                          Hemácias
Ciclo Biológico
                   Heteroxênico: dois ou mais hospedeiros
H.D. – Anopheles                         H.I. – homem e outros primatas




          http://highered.mcgraw-hill.com/olc/dl/120090/bio44.swf
Variação da temperatura corporal
   de um portador de malária
Chinchona (quinino)
Profilaxia
•   Uso de repelentes
•   Uso de telas nas portas e janelas
•   Evitar o desmatamento
•   Combate ao vetor (adultos e larvas)
•   Evitar a formação de “criadouros”
•   Tratamento dos doentes
Malária
            (paludismo, febre palustre, impaludismo, maleita, sezão)
• Agente etiológico:
Plasmodium falciparum – febre terçã maligna (36 a 48 horas)
 * incubação de 6 a 10 dias, infecta apenas eritrócitos (20% dos total) principalmente do
   fígado e do baço.
Plasmodium vivax e P. ovale – febre terçã benigna (48 – 48 horas)
* Incubação de 15 dias, infecta o fígado e eritrócitos jovens, formas hipnozóides no fígado
    (crises recorrentes ao longo dos anos)
Plasmodium malariae – febre quartã benigna (72 – 72 horas)
* Incubação de 15 dias, infecta o fígado e eritrócitos envelhecidos, não forma hipnozóides.
Toxoplasmose


• Toxoplasma gondii (esporozoário);
• Manifestação benigna no organismo;
• Durante a gravidez o protozoário pode atingir
  o feto acarretando-lhe má formação,
  cegueira, deficiência mental ou até mesmo a
  morte.
Toxoplasmose



                                     hidrocefalia




Deficiência visual



                     Cegueira no
                     adulto (raro)
Transmissão
Ciclo




            O contágio pode
            ocorrer pelo leite,
Carne mal   carnes ou ainda por
cozida      relações sexuais.
Doença do Sono
•   Agente etiológico: Trypanosoma gambiense, T. brucei rhodesiensis
•   Transmissão: picada do mosquito tsé-tsé(Glossina palpalis).
•   Sintomas: Lesões no SNC que causa fadiga, letargia, paralisia que
    pode levar ao coma e à morte

                                           Profilaxias:

                                           - Evitar picada da mosca
                                           - Medicamento (estágios
                                           iniciais)




                                          Mais de 10 mil novos casos / ano
Tricomoníase
                                       DST
•   Agente etiológico: Trichomonas vaginalis
•   Transmissão: uso comum de roupas íntimas e toalhas; Ato sexual
       Obs.: o cisto pode permanecer resistente até 6 horas em ambiente úmido
•   Sintomas: corrimentos vaginais e ardor ao urinar.
•   Tratamento: cremes e medicações via oral
•   Profilaxia: evitar contato íntimo com doentes, uso de camisinha e
    evitar uso de peças intimas alheias.
Tricomoníase
Trichomonas vaginalis
Relações sexuais e
uso de sanitários ou
objetos
contaminados.




                        Corrimentos e
                        infecções
                        vaginais e
                        uretrais
Balantidiose
                              Disenteria
•  Agente etiológico: Balantidium coli
•  Transmissão: água e alimentos
 contaminados.
• Sintomas: cólicas intensas,
Diarréias sanguinolentas e tenesmos.
• Profilaxia: higiene pessoal e
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Protozooses

  • 2. FISIOLOGIA Equilíbrio osmótico Protozoários marinhos – isotônicos em relação ao meio Protozoários dulcícolas – hipertônicos em re- lação ao meio, apresentam vacúolo contrátil (eliminação do excesso de água)
  • 3. Trocas gasosas e excreção Difusão simples A excreção também pode ser realizada pelo vacúolo contrátil Alimentação Fagocitose Vacúolo digestivo Vacúolo residual Clasmocitose
  • 4. Classificação De acordo com as estruturas de locomoção
  • 5. PROTOZOÁRIOS Designação coletiva para unicelulares eucariontes heterótrofos (Reino Protista) que obtêm seus alimentos por ingestão ou absorção.
  • 6. DIVISÃO EM GRUPOS Baseada no tipo de estrutura locomotora (e/ou de captura de alimentos) ou na sua ausência:  protozoários amebóides: deslocam-se ou capturam alimentos por meio de pseudópodes (pseudo = falso; podos = pés).  antiga classificação em Filo Sarcodina
  • 7. DIVISÃO EM GRUPOS protozoários flagelados: deslocam-se ou obtêm alimento por meio de flagelos. antiga classificação em Filo Mastigophora (mastix = flagelo; phoros = portador) ou Flagellata
  • 8. DIVISÃO EM GRUPOS protozoários ciliados: deslocam-se ou obtêm alimento por meio de cílios. único filo (manutenção da classificação antiga)  Filo Ciliophora.
  • 9. DIVISÃO EM GRUPOS protozoários esporozoários: sem estruturas especiais para o deslocamento  flexões do corpo ou deslizamento. obtêm alimento principalmente por absorção ou pinocitose. antiga classificação em Filo Sporozoa
  • 10. MOVIMENTO AMEBÓIDE Emissão de pseudópodes:  locomoção;  captura de alimento por fagocitose.
  • 11. VACÚOLO PULSÁTIL OU CONTRÁTIL Presente em protozoários de água doce:  expulsa o excesso de água que entra por osmose.
  • 13. MUTUALISTAS Trichonympha:  vive no intestino de cupins e de baratas comedoras de madeira;  digere a celulose que esses animais não conseguem digerir sozinhos.
  • 14. Filo Protozoa • Cerca de 6000 espécies conhecidas - ~10000 são parasitas. • Eucariotos unicelulares • Apresentam variadas formas, processo de alimentação, reprodução e locomoção
  • 15. Classificação De acordo com a estrutura de locomoção • Sarcodina (Rhizopoda) - presença de pseudópodes Ex.: Amoeba, Entamoeba. • Mastigophora (Flagelatta) - presença de flagelos Ex.: Trypanosoma, Leishmania
  • 16. Classificação • Cilliata (Ciliophora) - presença de cílios Ex.: Paramercium • Sporozoa - ausência de estrutura para locomoção, todos parasitas Ex.: Plasmodium, Toxoplasma
  • 17.
  • 18. Protozooses • Amebíase • Giardíase • Doença de Chagas • Leishmaniose visceral • Leishmaniose tegumentar • Malária
  • 20. Amebíase • Agente etiológico: Entamoeba histolytica. • ~100.000 de mortes/ano. • Forma de transmissão: ingestão de cistos maduros, juntamente com água e/ou alimentos contaminados. • Cistos permanecem viáveis por 20 dias.
  • 21.
  • 22. Ciclo Monoxênico - apenas um hospedeiro Ingestão de cistos Chegada no intestino maduros delgado onde ocorre o desencistamento Metacisto sofre várias divisões celulares Produção de cistos e transformando-se em liberação nas fezes trofozoíto Invasão da mucosa Migração para o intestinal intestino grosso
  • 24. Amebíase ou disenteria amebiana Liberação da ameba no intestino Hemácias ingeridas pela ameba Núcleos Cisto INTESTINO Formas vegetativas multiplicam-se Ingestão e lesam vasos de cistos Contaminação de sanguíneos de ameba alimentos e água Intestinais. potável Eliminação de cistos com as fezes Parede do cisto Ciclo de Entamoeba histolytica
  • 25. Profilaxia • Educação sanitária • Saneamento básico • Lavar bem os alimentos crus • Combate às moscas • Tratamento dos doentes • Realização de exames em “manipuladores de alimentos” com freqüência
  • 27. Giardíase • Agente etiológico: Giardia lamblia • Causas mais comuns de diarréias em crianças - freqüentemente encontrado em ambientes coletivos. • Forma de transmissão: ingestão de cistos maduros • O cisto resiste até 2 meses no meio exterior
  • 29. Ciclo Monoxênico Desencistamento no Ingestão de duodeno e liberação de cistos trofozoítos Colonização do intestino delgado Produção de cistos e liberação nas fezes Várias divisões Invasão da mucosa binárias intestinal - diarréia
  • 30. Profilaxia • Higiene pessoal • Saneamento básico • Proteção dos alimentos - moscas e baratas • Tratamento da água • Tratamento dos doentes
  • 32. Doença de Chagas (Tripanossomíase) Carlos Chagas
  • 35. Doença de Chagas • Agente etiológico: Trypanosoma cruzi • Doença freqüente na América Latina • Vetor: o barbeiro Triatoma infestans
  • 36. Barbeiro • Triatoma infestans • Insetos hematófagos • Hospedeiro intermediário (vetor)
  • 37. Doença de Chagas Morfologia: - epimastigota – presente no trato intestinal do barbeiro - tripomastigota – presente na parte final do trato intestinal do barbeiro e no sangue do vertebrado - amastigota – presente nos músculos do vertebrado
  • 39. Transmissão • Via vetor - FEZES • Transfusão sangüínea • Transmissão congênita • Via leite materno • Acidentes de laboratório
  • 42. Ciclo • Heteroxênico (dois hospedeiros) • Hospedeiro vertebrado: homem e outros mamíferos (tatu gambá, rato)- multiplicação intracelular • Hospedeiro invertebrado: barbeiros triatomíneos - multiplicação extracelular
  • 43. Picada do barbeiro e fezes na pele do hospedeiro Homem Fezes com formas vertebrado tripomastigotas caem no sangue do vertebrado Picada e defecação Entrada nas fibras Liberação de musculares epimastigotas Transformação nas fezes para amastigotas Mitoses Divisões celulares das epimastigotas Algumas amastigotas saem Picada das céls., caem no Transformação para sangue e se epimastigotas no trato transformam em digestivo do barbeiro tripomastigotas Barbeiro
  • 44.
  • 45. Incidência da Doença de Chagas (Endemismo)
  • 46. Profilaxia Os tratamentos são paliativos. Prevenção: 3.Combate ao barbeiro;  Construção de casas de alvenaria  Uso de inseticidas 6.Controle rigoroso de doadores nos bancos de sangue. 7.Cuidados com alimentos consumidos in natura.
  • 48. Úlcera de Bauru Causada pelo flagelado Leishmania brasiliensis
  • 49. Leishmaniose • Leishmaniose tegumentar (úlcera de Bauru) – lesões ulcerosas cutâneas. • Agente etiológico: Leishmania braziliensis, L. amazonensis, L. guyanensis • Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha)
  • 50. Leishmaniose • Leishmaniose visceral (calazar) – hepatoesplenomegalia, anemia, edema, dentre outros • Agente etiológico: Leishmania donovani, L. chagasi • Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha)
  • 51. • Transmissão: - picada do flebotomíneo - Acidentes de laboratório - Transfusão sanguínea - Via congênita •Reservatórios: -Cães -Raposas -Preguiças -Gambás -Roedores em geral
  • 53. Formas do parasita • Amastigota: encontrado no vertebrado, não apresenta flagelo. •Promastigota : forma infectante, encontrado no flebotomíneo.
  • 54. Ciclo Biológico • Heteroxênico • Hospedeiro vertebrado: homem e outros mamíferos • Hospedeiro invertebrado: Lutzomya
  • 55. H Inoculação de formas Promastigotas penetram em o promastigotas na macrófagos e se transformam m corrente sanguínea do em amastigotas e vertebrado m Picada Migração de Várias divisões celulares promastigotas para e liberação de glândula salivar do amastigotas na corrente flebotomíneo sanguínea Picada Várias divisões Ingestão de celulares macrófagos infectados No intestino do flebotomíneo amastigotas Lutzomya se transformam em promastigotas
  • 56.
  • 58. Leishmaniose • Leishmaniose tegumentar (úlcera de Bauru ou ferida brava) – lesões ulcerosas cutâneas. • Agente etiológico: Leishmania braziliensis, L. amazonensis, L. guyanensis • Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha ou brigui, cangalha) Obs: Reservatório: animais silvestres • Leishmaniose visceral (calazar) – anemia, edema, inflamações. • Agente etiológico: Leishmania donovani, L. chagasi. • Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha ou brigui, cangalha) Obs.: reservatório: cães Tratamento: drogas de antimônio Prevenção: evitar contato com o mosquito.
  • 59. Profilaxia • Evitar desmatamento • Uso de repelentes, telas nas portas e janelas • Construção de casas a ~500 metros da mata. • Combate a cães vadios (leishmaniose visceral) • Tratar os doentes
  • 60. Malária (Impaludismo/Maleita) • Plasmodium vivax; • Esporozoário;
  • 62. Malária • Ou paludismo, febre palustre, impaludismo, maleita, sezão. • Agente etiológico: Plasmodium falciparum – febre terçã maligna Plasmodium vivax – febre terçã benigna Plasmodium malariae – febre quartã benigna
  • 63. • Vetor: mosquitos do gênero Anopheles (mosquito-prego) • Transmissão: - Picada do mosquito - Transfusão sanguínea - Acidentes de laboratório - Compartilhamento de seringas Mais raras contaminadas - Via congênita
  • 64. Formas do Parasita • Esporozoítos – forma infectante, encontrada na glândula salivar do mosquito-prego • Trofozoítos – encontrado nos hepatócitos • Merozoítos – encontrado nas hemácias • Gametócitos – encontrado na corrente sanguínea • Macro e microgameta – encontrado no tubo digestivo do mosquito
  • 65. Formas de reprodução do Plasmodium Esquizogonia (divisão múltipla): um núcleo sofre várias mitoses e após isso o citoplasma de divide em várias células – reprodução assexuada, ocorre no hospedeiro intermediário (homem)
  • 66. Formas de reprodução do Plasmodium Gametas R! Fecundaçã o Esporogonia: fusão do gameta feminino com o masculino formando o zigoto. Após várias meioses são liberados esporozoítos. Reprodução sexuada – hospedeiro definitivo (Anopheles)
  • 68. Ciclo Biológico • Heteroxênico: dois ou mais hospedeiros - Hospedeiro definitivo – Anopheles - Hospedeiro intermediário – homem e outros primatas
  • 69. Inoculação de Invasão dos hepatócitos Homem esporozoítos no – trofozoítos sangue do vertebrado Esquizogonia e Ciclo exo- liberação de eritrocítico merozoítos Picada Invasão das hemácias – Migração dos trofozoítos esporozoítos para glândula salivar do Ciclo mosquito eritrocítico Esquizogonia, liberação de Fecundação, esporogonia e merozoítos e liberação de esporozoítos gametócitos no intestino do mosquito Ingestão de sangue Formação dos macro e do vertebrado Picada microgametas contendo merozoítos e gametócitos Anopheles
  • 70. ovocisto zigoto gametócito merozoítos trofozoítos trofozoítos Hemácias
  • 71. Ciclo Biológico Heteroxênico: dois ou mais hospedeiros H.D. – Anopheles H.I. – homem e outros primatas http://highered.mcgraw-hill.com/olc/dl/120090/bio44.swf
  • 72. Variação da temperatura corporal de um portador de malária
  • 74. Profilaxia • Uso de repelentes • Uso de telas nas portas e janelas • Evitar o desmatamento • Combate ao vetor (adultos e larvas) • Evitar a formação de “criadouros” • Tratamento dos doentes
  • 75. Malária (paludismo, febre palustre, impaludismo, maleita, sezão) • Agente etiológico: Plasmodium falciparum – febre terçã maligna (36 a 48 horas) * incubação de 6 a 10 dias, infecta apenas eritrócitos (20% dos total) principalmente do fígado e do baço. Plasmodium vivax e P. ovale – febre terçã benigna (48 – 48 horas) * Incubação de 15 dias, infecta o fígado e eritrócitos jovens, formas hipnozóides no fígado (crises recorrentes ao longo dos anos) Plasmodium malariae – febre quartã benigna (72 – 72 horas) * Incubação de 15 dias, infecta o fígado e eritrócitos envelhecidos, não forma hipnozóides.
  • 76. Toxoplasmose • Toxoplasma gondii (esporozoário); • Manifestação benigna no organismo; • Durante a gravidez o protozoário pode atingir o feto acarretando-lhe má formação, cegueira, deficiência mental ou até mesmo a morte.
  • 77. Toxoplasmose hidrocefalia Deficiência visual Cegueira no adulto (raro)
  • 79. Ciclo O contágio pode ocorrer pelo leite, Carne mal carnes ou ainda por cozida relações sexuais.
  • 80. Doença do Sono • Agente etiológico: Trypanosoma gambiense, T. brucei rhodesiensis • Transmissão: picada do mosquito tsé-tsé(Glossina palpalis). • Sintomas: Lesões no SNC que causa fadiga, letargia, paralisia que pode levar ao coma e à morte Profilaxias: - Evitar picada da mosca - Medicamento (estágios iniciais) Mais de 10 mil novos casos / ano
  • 81. Tricomoníase DST • Agente etiológico: Trichomonas vaginalis • Transmissão: uso comum de roupas íntimas e toalhas; Ato sexual Obs.: o cisto pode permanecer resistente até 6 horas em ambiente úmido • Sintomas: corrimentos vaginais e ardor ao urinar. • Tratamento: cremes e medicações via oral • Profilaxia: evitar contato íntimo com doentes, uso de camisinha e evitar uso de peças intimas alheias.
  • 82. Tricomoníase Trichomonas vaginalis Relações sexuais e uso de sanitários ou objetos contaminados. Corrimentos e infecções vaginais e uretrais
  • 83. Balantidiose Disenteria • Agente etiológico: Balantidium coli • Transmissão: água e alimentos contaminados. • Sintomas: cólicas intensas, Diarréias sanguinolentas e tenesmos. • Profilaxia: higiene pessoal e saneamento básico.

Notas do Editor

  1. Professor : a amebíase ou disenteria amebiana é causada pelo rizópode parasita Entamoeba histolytica (entameba). A pessoa adquire a parasitose ao ingerir cistos de entameba presentes na água ou em alimentos contaminados com fezes de pessoas doentes. O cisto da entameba é capaz de sobreviver por longos períodos fora do corpo de organismos hospedeiros. O cisto é uma bolsa de parede rígida que contém em seu interior amebas jovens, capazes de infestar um novo hospedeiro. No intestino, a parede do cisto se rompe e liberta as amebas, que invadem glândulas da parede intestinal, onde passam a se alimentar de sangue e de células do hospedeiro. Os locais infectados pelas amebas podem inflamar e se romper, liberando sangue, muco e milhares de amebas, muitas das quais na forma de cistos. Ao serem eliminados com as fezes da pessoa doente, os cistos podem contaminar água e alimentos (verduras, por exemplo) e ser transmitidos a outras pessoas. Atenção : na imagem as amebas não estão representadas na mesma escala que o intestino (estão em escala muito maior − lembre-se de que elas são microscópicas).