O documento fornece informações gerais sobre a África, abordando sua localização geográfica e limites, relevo, clima e vegetação. Destaca também a colonização europeia no continente a partir do século XV, a partilha da África no século XIX e as consequências da colonização, como a imposição de fronteiras artificiais e economias dependentes.
2. África – posição geográfica e localização
• Mais de 30 milhões de quilômetros quadrados;
• 3º maior em extensão do mundo;
• é cortado por 3 paralelos principais: Trópico
de Câncer, Trópico de Capricórnio e Equador;
• 75% do território encontram-se na Zona
Intertropical, por isso, é o continente mais
tropical do mundo;
• Os climas predominantes são o Equatorial e o
Tropical;
3. África – posição geográfica e localização
• Por ser cortado quase ao
meio pela linha do Equador,
podemos dizer que a África é
um continente espelhado, pois
as mesmas paisagens
climatobotânicas que ocorrem
do extremo norte à linha do
equador, ocorrem do extremo
sul à linha do equador.
4. África – Limites
Limites
Norte – Mar
Mediterrâneo;
Sul – Oceano Índico e
Atlântico;
Leste – Oceano
Índico;
Oeste – Oceano
Atlântico;
Nordeste – Mar
Vermelho.
5. África – Pontos extremos
Extremos (Pontos que
conferem maior distância
em linha reta)
Setentrional – Marrocos
(Cabo Branco);
Meridional – África do Sul
(Cabo das Agulhas);
Leste – Somália
(Guardafui);
Oeste – Senegal (Cabo
Verde).
6. AFRICA – DIVISÃO POLÍTICA E REGIONAL
•53 PAÍSES INDEPENDENTES
•54 PAÍSES INDEPENDENTES (A PARTIR DE 2011 – SUDÃO DO
SUL)
• SAARA OCIDENTAL – LUTA PELA INDEPENDÊNCIA, POIS É
CONTROLADO PELO MARROCOS;
•ALGUMAS ILHAS SÃO POSSESSÕES ESTRANGEIRAS
•ASCENÇÃO (RUN)
•SANTA HELENA (RUN)
• SOCRATA (IEM)
• MADEIRA (PORT)
• CANÁRIAS (ESPANHA)
• ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES – PORTUGAL)
• ILHAS INDEPENDENTES
• SEICHELHES
• COMORES
•MAURÍCIO
•MADAGASCAR
7. SUDÃO DO SUL – MISERÁVEL DE BERÇO
• Sudão tornou-se independente da Inglaterra nos
anos 50;
• Diferenças culturais – Norte árabe e mulçumano e
Sul negro e cristão;
• Os árabes governaram o país e trataram os sulistas
como cidadãos de segunda classe, impondo a
islamização forçada do sul;
• O Sudão do Sul separou-se do Sudão após 5 décadas
de sangrenta guerra civil;
8. SUDÃO DO SUL – MISERÁVEL DE BERÇO
Território rico em riquezas naturais,
porém sem condições de explorá-las:
• abundância de petróleo (98% das
receitas do governo – sem condições
de fazer refino e exportação);
• Extensos campos férteis e grandes
reservas hídricas (espaço
subaproveitado pela agricultura –
apenas subsistência)
Alguns Indicadores:
17% população urbana
PIB per capita 1890 dólares
Mortalidade Infantil – 102 por mil
Analfabetismo – 73%
Alunos por sala de aula – 129
51% abaixo da linha da pobreza
7% da população com acesso à
Internet
55% da população com acesso à
água tratada
13. Posição da África na Crosta Terrestre
• O Continente africano encontra-se no interior
da Placa Africana, que por sua vez, limita-se
com as
Placas Eurasiática, Arábica, Indiana, Sul-americana
• A maior parte do continente situa-se em uma
área de estabilidade geológica.
• Porém as porções noroeste e leste-sudeste
apresentam áreas vulneráveis devido à
movimentação das Placas tectônicas.
14. Planaltos predominantes
• O interior do continente é constituído,
predominantemente, de planaltos bastantes erodidos
e, portanto, de baixa altitude (700 metros em média),
com superfícies mais planas.
16. Perfil Topográfico – oeste – leste da
porção central do continente africano
Interior – planaltos
de altitudes
modestas (média
de 700 metros),
com superfícies
em forma de
tabuleiros
bastante erodidos;
Porção leste-
sudeste: Maciços
de grande altitude,
com presença de
vulcões.
17. ÁREAS COM PLANALTOS DE GRANDE
ALTITUDES E LAGOS TECTÔNICOS
• Os movimentos
verticais da crosta
terrestre são
responsáveis pelo
surgimento de
planaltos elevados
e lagos tectônicos
na porção leste-
sudeste.
20. MONTANHAS – CADEIA DO ATLAS
• Os movimentos
horizontais da
crosta terrestre
são responsáveis
pelo dobramento
das rochas e pelo
surgimento da
Cadeia do Atlas no
noroeste da África.
21. Cadeia do Atlas
• A porção noroeste do continente fica no limite
entre as placas Africana e Euroasiática em
uma zona de colisão/arraste, formando a
Cadeia Montanhosa do Atlas (um dobramento
de origem geológica recente, datada do
Período Terciário);
Voltar
22. Região do grande Vale do Rift
• A porção leste-sudeste sofreu uma grande fratura,
denominada Rift Valley. Essa fratura ocorreu devido
às pressões causadas pelos movimentos tectônicos.
Após a ocorrência da fratura ocorreu um movimento
vertical da crosta terrestre ao longo dessas falhas ,
levando a formação de vales de afundamento da
crosta, planaltos de grande altitude (maciços), lagos
tectônicos e vulcões. Essa constituição do relevo tem
origem no período terciário da Era Cenozoica.
30. Domínio climático tropical
África de pluviosidade intermediária
A grande extensão ocupada pelas savanas na África faz deste um domínio
morfoclimático exclusivo, embora o mesmo transite entre a Floresta e o
Deserto.
33. Desertos subtropicais – alta pressão atmosférica
• Nas áreas da Terra onde a pressão atmosférica é alta o
ar tende a ser mais pesado e não consegue ganhar
altitude, conseqüentemente, não há condensação do
vapor d’água e não ocorre precipitação (chuvas). Os
desertos africanos ficam nestas faixas.
35. Correntes marítimas frias – formação de
desertos litorâneos, devido à baixa evaporação
destas correntes
Corrente
fria de
Benguela –
contribui
para a
existência
do deserto
da
Namíbia.
Corrente
fria das
Canárias –
contribui
para a
existência
do deserto
do Saara.
36. Barreiras Montanhosas
• As montanhas barram a passagem das massas
de ar úmidas que precipitam antes de
atravessar a montanha (à barlavento).
39. A PRODUÇÃO DO ESPAÇO
AFRICANO
COLONIZAÇÃO E OS PROBLEMAS
DECORRENTES
40.
41. África até o final do século XIX
• A África permaneceu isolada durante muito tempo,
mas era um continente conhecido (Velho Mundo);
• Sua população era constituída por povos bem
distintos que apresentavam costumes, tradições,
línguas e religiosidade próprios. Possuía civilizações
com alto grau de desenvolvimento. Eram auto-
suficientes (produziam o que consumiam).
44. Relações estabelecidas entre europeus e
africanos a partir do Século XV
• Expansão marítimo-comercial empreendida pelos
europeus;
• O contato (escambo) era feito através de postos
comerciais ao longo do litoral africano. Os europeus
forneciam especiarias (canela, noz-moscada, cravo,
fumo, bebidas, alimentos, armas, etc.) e recebiam de
volta escravos e produtos como marfim, peles,
madeiras, etc.
• Comércio de negros - mão-de-obra escrava nas
plantations e minas de ouro e prata das colônias na
América;
• Desequilíbrio populacional no continente africano
(migração forçada, muitas baixas e diminuição do
número de jovens).
46. Colonialismo – Imperialismo na África
– Final do Século XIX
• Fim da escravidão;
• Desenvolvimento da indústria nos países europeus;
• Mudanças nos interesses europeus (formação de mercado
consumidor com a mão-de-obra livre e assalariada) –
necessidade de expansão do mercado;
• Busca por matéria-prima (território com subsolo rico em
recursos minerais, vastas áreas para cultivos agrícolas);
• Expansão dos territórios através do neocolonialismo.
47. Neocolonialismo – Imperialismo na
África – Final do Século XIX
• Partilha da África: Países europeus se reuniram na
Conferência de Berlim, 1884 para delimitar as fronteiras
coloniais (não levaram em conta os interesses dos africanos
– divisão arbitrária do continente);
• Cobrança de impostos para os africanos permanecerem em
suas terras. Os africanos podiam cumprir as exigências dos
europeus trabalhando no campo, nas minas e nas
construções por troca de um salário;
48. Neocolonialismo – Imperialismo na África – Final
do Século XIX / início do século XX
•Predomínio da ocupação
inglesa e francesa –
maiores potências
imperialistas;
•Somente Etiópia e Libéria
não foram colonizados
50. Consequências da Colonização do continente
africano
• Destruição da organização social original dos africanos,
com a imposição de um modelo de economia e sociedade
típico dos povos europeus (aculturação);
• Economia dependente, subordinada ao mercado
internacional;
• Plantations, monoculturas de exportação com uso intenso
de mão-de-obra (cacau, algodão, café, cana-de-açúcar, chá,
etc.)
• Sistema de transporte periférico e não integrador;
• Fronteiras artificiais (conflitos de interesses étnicos,
econômicos e religiosos dentro de um mesmo país);
• Falsa ideia de melhoria de vida;
• Aumento das desigualdades sociais;
51. Descolonização da África
• Enfraquecimento das potências europeias após a 2ª GM;
• Pressão das potências emergentes (EUA e ex-URSS);
• Sentimentos nacionalistas, influências ideológicas;
• Os movimentos de independência em algumas colônias
foram pacíficos e em outras foram sangrentos;
• Neocolonialismo (os países tornavam-se independentes,
mas o poder econômico e político eram mantidos nas
mãos de elites – representadas por ex-colonizadores,
ficando a maioria africana sem direitos políticos).