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                                         História e Cultura das Artes
A.Dérain, Retrato de Matisse - 1905      Bruna Zegre nº6 12ºF
Pintor francês, Henri Matisse nasceu em 1869
no Norte de França. Abandonou os estudos de
Direito para se dedicar à Pintura, tornando-se
aluno de Gustave Moreau na Escola de Belas-
Artes de Paris.

Em 1908 já adquirira uma reputação
internacional e os seus quadros eram expostos
na Alemanha. A exposição de Nova Iorque em
1913, apresentando a arte moderna, incluía
13 trabalhos de Matisse. Neste período criou
quadros que vieram a ser reconhecidos como
as obras-primas do século XX.

O seu estilo tornou-se muito versátil,
incluindo trabalhos austeramente geométricos
e exuberantemente decorativos. As viagens
ao Norte de África, Itália, Espanha e Taiti
acrescentaram cores mais ricas e imagens e
padrões exóticos.
                                                 Auto-retrato
Numa primeira fase, Matisse mostrava-se como
procedente directo de Cézanne, em busca do
equilíbrio das massas, mas outras influências,
como as de Gauguin e Van Gogh, levaram-no a
tratar a cor como elemento de composição.


Dos pintores fauvistas, que exploraram o
sensualismo das cores fortes, ele foi o único a
evoluir para o equilíbrio entre a cor e o traço
em composições planas, sem profundidade.


Foi também escultor e ilustrador

Entre 1948 e 1951 dedicou-se à criação
arquitectónica e à decoração interior da capela
do Rosário em Saint-Paul, perto de Vence, no
sul da França. O autor considerou-a a sua
melhor obra, e nela emprenhou todos os
detalhes, dos vitrais ao mobiliário, voltado para
uma concepção mais mística das formas,
embora nos rabiscos florais predomine uma
linha sinuosa.                                      Matisse em 20 de Maio de
                                                             1933.
Henri Matisse morreu em Nice, França,
em 3 de Novembro de 1954.
O Fauvismo, movimento principalmente francês, tem como características marcantes a
simplificação das formas, o primado das cores, e uma elevada redução do nível de
graduação das cores utilizadas nas obras.
Os seus temas eram leves, retratando emoções e a alegria de viver e não tendo intenção
crítica.
A cor passou a ser utilizada para delimitar planos, criando a perspectiva e modelando o
volume. Tornou-se também totalmente independente do real, já que não era importante a
concordância das cores com objecto representado, e sendo responsável pela expressividade
das obras
Características da pintura:

• Pincelada violenta, espontânea e definitiva;   • Pintura por manchas largas, formando
                                                 grandes planos;
•Ausência de ar livre;
                                                 • Autonomização completa do real.
• Colorido feroz, pretendendo a sensação
 física da cor que é subjectiva, não
correspondendo à realidade;

•Uso exclusivo das cores puras, como saem
dos tubos;
Matisse, apelidado o mestre da cor, dedicou toda a sua vida e todos os
  seus esforços a trabalhar a cor.




     O retrato da Risca verde, 1905         Mulher com chapéu, 1905
Odalisca, Matisse




                    “Alegria de viver”, Matisse
O pontilhismo inspirou-lhe cores mais fortes e arrojadas e dessa
técnica surgiu o fauvismo
A arte do pintor francês Matisse baseia-se num método que, segundo ele próprio,
consiste em abordar separadamente cada elemento da obra - desenho, cor, composição
- e juntá-los numa síntese, quot;sem que a expressividade de um deles seja diminuída pela
presença dos outrosquot;. Abandonou assim a perspectiva, as técnicas do desenho e o efeito
de claro-escuro para tratar a cor como valor em si mesma.




      Natureza-Morta Azul, 1907

                                                         A Cigana, 1906
Harmonia em vermelho,1908
Harmonia em Vermelho
quot;Harmonia em vermelhoquot; (1908) é uma das mais expressivas pinturas de
interiores de casas do artista francês Henri Matisse. É uma composição
surpreendente de cores primárias que dominam este quadro. O artista
utilizou a cor mais como meio de expressão do que de descrição e
desrespeitou deliberadamente as regras convencionais de desenho e
perspectiva.
Toda a superfície está harmonizada num padrão unificado e vibrante de
cor pura. A toalha da mesa funde-se com a parede, e as formas foram
completamente aplanadas, distorcidas e simplificadas – inclusive a figura
feminina que põe a mesa. Isso realça o tom lírico das formas ornamentais
e das cores contrastantes.

É um dos temas mais característicos do autor, onde sobressaem os padrões
decorativos. A linguagem é plana, as cores são alegres, vivas e brilhantes,
perfeitamente harmonizadas, não simulando profundidade, em total respeito
pela bidimensionalidade da tela.

Esta obra encontra-se no Museu do Hermitage, em São Petersburgo.
No fim da vida, a paixão pelo desenho e pela cor resultou nos guaches em
recortes.




      O Tobogã (1943)                         O Palhaço (1943)
A Lagoa (1944)




                 Nu azul (1952)
A tristeza do rei (1952) terá sido a sua última realização, o adeus à vida, às
coisas do mundo que o rodeia e a tudo o que lhe era querido, reunindo tudo nesta
obra derradeira como que para se fazer enterrar com ela, à maneira dos faraós
do antigo Egipto. O rei, vestido de negro com uma viola na mão, seria o próprio
Matisse.
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Henri Matisse

  • 1. ”eu sinto através da cor” História e Cultura das Artes A.Dérain, Retrato de Matisse - 1905 Bruna Zegre nº6 12ºF
  • 2. Pintor francês, Henri Matisse nasceu em 1869 no Norte de França. Abandonou os estudos de Direito para se dedicar à Pintura, tornando-se aluno de Gustave Moreau na Escola de Belas- Artes de Paris. Em 1908 já adquirira uma reputação internacional e os seus quadros eram expostos na Alemanha. A exposição de Nova Iorque em 1913, apresentando a arte moderna, incluía 13 trabalhos de Matisse. Neste período criou quadros que vieram a ser reconhecidos como as obras-primas do século XX. O seu estilo tornou-se muito versátil, incluindo trabalhos austeramente geométricos e exuberantemente decorativos. As viagens ao Norte de África, Itália, Espanha e Taiti acrescentaram cores mais ricas e imagens e padrões exóticos. Auto-retrato
  • 3. Numa primeira fase, Matisse mostrava-se como procedente directo de Cézanne, em busca do equilíbrio das massas, mas outras influências, como as de Gauguin e Van Gogh, levaram-no a tratar a cor como elemento de composição. Dos pintores fauvistas, que exploraram o sensualismo das cores fortes, ele foi o único a evoluir para o equilíbrio entre a cor e o traço em composições planas, sem profundidade. Foi também escultor e ilustrador Entre 1948 e 1951 dedicou-se à criação arquitectónica e à decoração interior da capela do Rosário em Saint-Paul, perto de Vence, no sul da França. O autor considerou-a a sua melhor obra, e nela emprenhou todos os detalhes, dos vitrais ao mobiliário, voltado para uma concepção mais mística das formas, embora nos rabiscos florais predomine uma linha sinuosa. Matisse em 20 de Maio de 1933. Henri Matisse morreu em Nice, França, em 3 de Novembro de 1954.
  • 4. O Fauvismo, movimento principalmente francês, tem como características marcantes a simplificação das formas, o primado das cores, e uma elevada redução do nível de graduação das cores utilizadas nas obras. Os seus temas eram leves, retratando emoções e a alegria de viver e não tendo intenção crítica. A cor passou a ser utilizada para delimitar planos, criando a perspectiva e modelando o volume. Tornou-se também totalmente independente do real, já que não era importante a concordância das cores com objecto representado, e sendo responsável pela expressividade das obras Características da pintura: • Pincelada violenta, espontânea e definitiva; • Pintura por manchas largas, formando grandes planos; •Ausência de ar livre; • Autonomização completa do real. • Colorido feroz, pretendendo a sensação física da cor que é subjectiva, não correspondendo à realidade; •Uso exclusivo das cores puras, como saem dos tubos;
  • 5. Matisse, apelidado o mestre da cor, dedicou toda a sua vida e todos os seus esforços a trabalhar a cor. O retrato da Risca verde, 1905 Mulher com chapéu, 1905
  • 6. Odalisca, Matisse “Alegria de viver”, Matisse
  • 7. O pontilhismo inspirou-lhe cores mais fortes e arrojadas e dessa técnica surgiu o fauvismo
  • 8. A arte do pintor francês Matisse baseia-se num método que, segundo ele próprio, consiste em abordar separadamente cada elemento da obra - desenho, cor, composição - e juntá-los numa síntese, quot;sem que a expressividade de um deles seja diminuída pela presença dos outrosquot;. Abandonou assim a perspectiva, as técnicas do desenho e o efeito de claro-escuro para tratar a cor como valor em si mesma. Natureza-Morta Azul, 1907 A Cigana, 1906
  • 10. Harmonia em Vermelho quot;Harmonia em vermelhoquot; (1908) é uma das mais expressivas pinturas de interiores de casas do artista francês Henri Matisse. É uma composição surpreendente de cores primárias que dominam este quadro. O artista utilizou a cor mais como meio de expressão do que de descrição e desrespeitou deliberadamente as regras convencionais de desenho e perspectiva. Toda a superfície está harmonizada num padrão unificado e vibrante de cor pura. A toalha da mesa funde-se com a parede, e as formas foram completamente aplanadas, distorcidas e simplificadas – inclusive a figura feminina que põe a mesa. Isso realça o tom lírico das formas ornamentais e das cores contrastantes. É um dos temas mais característicos do autor, onde sobressaem os padrões decorativos. A linguagem é plana, as cores são alegres, vivas e brilhantes, perfeitamente harmonizadas, não simulando profundidade, em total respeito pela bidimensionalidade da tela. Esta obra encontra-se no Museu do Hermitage, em São Petersburgo.
  • 11. No fim da vida, a paixão pelo desenho e pela cor resultou nos guaches em recortes. O Tobogã (1943) O Palhaço (1943)
  • 12. A Lagoa (1944) Nu azul (1952)
  • 13. A tristeza do rei (1952) terá sido a sua última realização, o adeus à vida, às coisas do mundo que o rodeia e a tudo o que lhe era querido, reunindo tudo nesta obra derradeira como que para se fazer enterrar com ela, à maneira dos faraós do antigo Egipto. O rei, vestido de negro com uma viola na mão, seria o próprio Matisse.