Sporozoa

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Eimeria maxima
Eimeria maxima
Classificação científica
Reino: Protista
Filo A. Plasmodroma
Classe Sporozoa
  • Subclasse 1 Telosporidia
    • Ordem 1: Gregarinida
    • Ordem 2: Coccidia
    • Ordem 3: Haemosporidia
  • Subclasse 2 Acnidosporidia
    • Ordem 1: Haplosporidia
    • Ordem 2: Sarcosporidia
  • Subclasse 3 Cnidosporidia
    • Ordem 1: Myxosporidia
    • Ordem 2: Actinomyxidia
    • Ordem 3: Microsporidia
    • Ordem 4: Helicosporidia

Classe Sporozoa também chamados de esporozoas ou esporozoários, são micro-organismos, endoparasitas de células e geralmente passam por diversos estágios durante o desenvolvimento intracelular; não possuem organelas locomotoras nem vacúolos contrácteis. A reprodução acontece por divisão assexual múltipla embora existam fases sexuadas onde ocorre troca de material genético entre parceiros, normalmente produzem esporos para se disseminarem pelo meio ambiente.

Filo A. Plasmodroma[editar | editar código-fonte]

Classe Sporozoa[editar | editar código-fonte]

  • Subclasse 1. Telosporidia
    • Ordem 1. Gregarinida
    • Ordem 2. Coccidia
    • Ordem 3. Haemosporidia
  • Subclasse 2. Acnidosporidia
    • Ordem 1. Haplosporidia
    • Ordem 2. Sarcosporidia
  • Subclasse 3. Cnidosporidia
    • Ordem 1. Myxosporidia
    • Ordem 2. Actinomyxidia
    • Ordem 3. Microsporidia
    • Ordem 4. Helicosporidia

Subclasse 1. Telosporidia[editar | editar código-fonte]

São os que possuem esporozoítos alongados e sem cápsulas polares nos esporos.

Ordem 1. Gregarinida[editar | editar código-fonte]

Trofozoíto maduro vermiforme, medindo de 10 microns se estende a até 16 milímetros de comprimento extracelular. O zigoto produz esporos com uma parede contendo oito esporozoítos, parasitam a cavidade digestiva celomática e outras cavidades dos invertebrados, os principais representantes são:

  • Ophryocystis parasita dos túbulos de Malphighi de besouros.
  • Monocystis aparece em bolas de espermatozóides de minhocas.
  • Gregarina parasita gafanhotos e besouros.
Ordem 2. Coccidia[editar | editar código-fonte]

Parasitas intracelulares, atacam principalmente os tecidos epiteliais de moluscos, anelídeos, artrópodes e até em alguns vertebrados. Zigoto imóvel, esporos com uma ou muitas paredes. A reprodução ocorre por uma alternância de fases de esquizogonia assexual, seguida de esporogonia. Os principais representantes são:

  • Hepatozoon, parasita, ataca o fígado e da medula óssea de vários mamíferos.
  • Haemogregarina, parasita, ataca os glóbulos vermelhos do sangue de tartarugas, rãs e peixes.
  • Eimeria (Coccidium), parasita que ataca o epitélio digestivo de artrópodes e vertebrados, principalmente aves e mamíferos domésticos. a espécie Eimeria stiedae causa a coccidiose em coelhos domésticos.
Ordem 3. Haemosporidia[editar | editar código-fonte]
Plasmodium vivax Haemosporidia.

Possuem zigoto móvel que produz esporozoítos nús. A reprodução é alternada, ocorre por esquizogonia dentro de glóbulos vermelhos do sangue dos vertebrados hospedeiros definitivos e reprodução por esporogonia no corpo dos hospedeiros intermediários, geralmente artrópodos como moscas e mosquitos sugadores de sangue. Principais representantes:

  • Plasmodium, Plasmodium vivax em mosquitos Anopheles e Culex, causa a malária no homem, em outros mamíferos e até em aves.
  • Haemoproteus, parasita de moscas sugadoras de sangue (Hippoboscidae) transmitido a aves e répteis.
  • Leucocytozoon, parasita mosquitos borrachudos e causa (Simulium) doença em patos.

Subclasse 2. Acnidosporidia[editar | editar código-fonte]

Esporos simples, sem filamentos polares.

Ordem 1. Haplosporidia[editar | editar código-fonte]

Poucos esporos em cistos pequenos. Principal representante:

  • Haplosporidium, parasitas principalmente em minhocas.
Ordem 2. Sarcosporidia[editar | editar código-fonte]

Muitos esporos causam cistos de até 50 milímetros de diâmetro que se formam nos músculos de mamíferos e aves. Principal representante: Sarcocystis.

Subclasse 3. Cnidosporidia[editar | editar código-fonte]

Esporo com 1 a 4 filamentos polares que são usados para se afixarem melhor nos hospedeiros.

Ordem 1. Myxosporidia[editar | editar código-fonte]

Esporos grande, bivalve, um a quatro filmentos polares. São parasitas especialmente de peixes e atacam também nas cavidades e tecidos de diversos vertebrados inferiores. Causam grande mortalidade de peixes. Principais representantes:

  • Sphaeromyxa;
  • Myxidium.
Ordem 2. Actinomyxidia[editar | editar código-fonte]

Esporos com três valvas, aparecem três filamentos polares. São parasitas de anelídeos aquáticos, causam grande mortalidade atacando nos intestinos ou nos celomas dos seus hospedeiros. Principal representante Triactinomyxon.

Ordem 3. Microsporidia[editar | editar código-fonte]

Esporos pequenos, um ou dois filamentos protoplasmáticos polares.

São parasitas intracelulares que atacam os tecidos de artrópodos e peixes causando-lhes doenças parasitárias. Principais representantes:

  • Nosema bombycis causa a pebrina em bichos da seda.
  • Nosema apis causa a nosena em abelhas.
Ordem 4. Helicosporidia[editar | editar código-fonte]

Esporo em forma de barril, um filamento enrolado. Parasita que ataca nas cavidades dos ácaros e das moscas, ataca principalmente as larvas de moscas.

Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]

  • Zoologia Geral por Tracy I. Storer e Robert L. Usinger; tradução de Cláudio Gilberto Froehlich, Diva Diniz Corrêa e Erika Schlens. Brasil - SP - Companhia Editora Nacional, 2ª edição 1976.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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