Swartzia langsdorffii

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S. langsdorffii do CB unicamp, Campinas - SP, Brasil.
S. langsdorffii do CB unicamp, Campinas - SP, Brasil.
Estado de conservação
Espécie não avaliada
Espécie não avaliada
Não avaliada
[1]
Classificação científica
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Spermatophytina
Classe: Magnoliopsida
Superordem: Rosanae
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae[2]
Gênero: Swartzia
Espécie: S. langsdorffii[3][4][5]
Nome binomial
Swartzia langsdorffii
Raddi
Distribuição geográfica
Mapa mostrando as ocorrências confirmadas de S. langsdorfii em pontos amarelos.[6]
Mapa mostrando as ocorrências confirmadas de S. langsdorfii em pontos amarelos.[6]
Sinónimos

Swartzia langsdorffii[7][19][20] é uma espécie endêmica do Brasil também conhecida pelos nomes polpulares: pacová-de-macaco, jacarandá-banana jacarandá-de-sangue, banana-de-papagaio.[1][6][21][22]

Morfologia[editar | editar código-fonte]

A S. langsdorfii atinge altura de oito a catorze metros, diâmetro de tronco de quarenta a sessenta centímetros; seus ramos são levemente estrigosos; possui folhas compostas com sete a oito folíolos, possui estípulas caducas; as estípulas são glabras, subuladas, lineares, lanceoladas; peciólulos pouco estrigosos, medianamente glabrescentes; folíolos de formato elíptico-ovalado, glabro, com dimensões de oito a doze por seis a sete centímetros de comprimento e largura respectivamente; inflorescência ou panículas racemosas, ramifloras axilares; brácteas caducas, triangulares ou amplamente ovadas; suas flores possuem bractéolas persistentes ou decíduos, cálice glabro, de quatro segmentos, coriáceo, espesso, corola de pétalas brancas e persistentes, androceu de dois a quatro estames, maiores, caduco, glabro, com antera levemente oblata, estames, menores, glabros, com anteras levemente oblatas; gineceu glabro, com estigma punctado, com ovário de formato curvo a elíptico; seus frutos possuem formato de ovado a oblongo no contorno lateralmente compresso.[1][21][23][24]

Ecologia[editar | editar código-fonte]

A S. langsdorfii é perenifólia, esciófita; apresenta distribuição irregular, descontínua e de muito baixa frequência.[21]

Seus frutos são apreciados por muitas espécies da fauna, que se alimentam do arilo suculento que envolve parte da semente.[21][22][25]

Fenologia[editar | editar código-fonte]

Floresce de setembro a janeiro; produz quantidade regular de sementes viáveis anualmente; a maturação dos frutos ocorre de fevereiro a abril.[21]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

A S. langsdorfii é considerada uma espécie endêmica brasileira e tem ocorrência confirmada na Região Sudeste do Brasil nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo no bioma Mata Atlântica em vegetação do tipo Floresta Ombrófila, principalmente na Serra do Mar.[1][6][21]

Madeira[editar | editar código-fonte]

Sua madeira é moderadamente densa, é fácil de trabalhar, possui resistência mediana e durabilidade média em exposição ao tempo.[21]

Utilidade[editar | editar código-fonte]

Sua madeira é utilizada na construção civil, tanto em obras internas quanto externas; também é usada na marcenaria e na carpintaria.[21]

Referências

  1. a b c d e «Swartzia». Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  2. «Fabaceae». Integrated Taxonomic Information System (ITIS) (http://www.itis.gov). Consultado em 24 de setembro de 2017 
  3. a b c d Roskov Y., Abucay L., Orrell T., Nicolson D., Bailly N., Kirk P.M., Bourgoin T., DeWalt R.E., Decock W., De Wever A., Nieukerken E. van, Zarucchi J., Penev L. (2017). «Swartzia langsdorffii Raddi». Species 2000 & ITIS Catalogue of Life, 2017 Annual Checklist. Digital resource at www.catalogueoflife.org/annual-checklist/2017 . Species 2000: Naturalis, Leiden, the Netherlands. ISSN 2405-884X. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  4. Tamashiro, Jorge Yoshio (2012). Árvores do campus da Unicamp: nativas do Brasil. [S.l.]: Campinas , SP: Editora da Unicamp. pp. 22 e 23. ISBN 978-85-268-0995-6 
  5. a b c d «Swartzia langsdorffii Raddi». The Plant List. Version 1.1. Published on the Internet; http://www.theplantlist.org/. 2013. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  6. a b c «Swartzia langsdorffii Raddi». https://www.gbif.org/. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  7. a b c d «Swartzia langsdorffii Raddi». Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  8. «Mimosa pulchra Vell.». The Plant List. Version 1.1. Published on the Internet; http://www.theplantlist.org/. 2013. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  9. «Mimosa pulchra Vell.». Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  10. «Mimosa pulchra Vell.». https://www.gbif.org/. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  11. «Swartzia brasiliensis Vogel». The Plant List. Version 1.1. Published on the Internet; http://www.theplantlist.org/. 2013. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  12. «Swartzia brasiliensis Vogel». Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  13. «Swartzia». Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  14. «Swartzia brasiliensis Vogel». https://www.gbif.org/. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  15. «Tounatea langsdorffii (Raddi) Kuntze». https://www.gbif.org/. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  16. «Tunatea langsdorfii (Raddi) Kuntze». The Plant List. Version 1.1. Published on the Internet; http://www.theplantlist.org/. 2013. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  17. «Tunatea langsdorfii (Raddi) Kuntze». Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  18. «Tunatea langsdorfii (Raddi) Kuntze». https://www.gbif.org/. Consultado em 24 setembro 2017 
  19. «Swartzia langsdorffii». http://eol.org/. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  20. «Swartzia langsdorffii». http://zipcodezoo.com/. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  21. a b c d e f g h Lorenzi, Harri (1992). "Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil". [S.l.]: Nova Odessa, SP : Editora Plantarum. p. 168. 92-0982 
  22. a b MARQUI, Sara Regina de; et al. (2008). Saponinas antifúngicas de Swartzia langsdorffii. [S.l.]: Quím. Nova [online]. vol.31, n.4 <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422008000400023&lng=en&nrm=iso>. pp. 828–831. ISSN 0100-4042 
  23. Carl Friedrich Philipp von Martius; August Wilhelm Eichler; Ignatz Urban; George Bentham [Benth.]. Flora brasiliensis Vol 15 Part 2 tab. 8. [S.l.: s.n.] p. 24 
  24. «Swartzia langsdorffii Raddi». Trilhas da ESALQ. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  25. João Mathias;LUÍS CARLOS BERNACCI. «Pacová-de-macaco tem características parecidas com o cacau e o cupuaçu». http://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/. Consultado em 25 de setembro de 2017