Na cidade de Cruz Alta (RS), as garrafas PET deixaram de ser vilãs, para se tornarem aliadas no combate à sujeira. Isso porque a associação de catadores da cidade deu um destino muito mais nobre a elas. Ao invés de serem descartadas nos lixões, elas são utilizadas na produção de cerdas de vassouras. As garrafas não só deixam de virar lixo, como também passam a limpar ruas e casas.
A ideia foi desenvolvida na Bahia e levada ao Rio Grande do Sul pelo seu criador. O catador Thiago Dias aprendeu a operar as máquinas e se transformou em um multiplicador. Hoje, ele ensina outros catadores a transformarem garrafas em cerdas (veja no vídeo ao lado como essa transformação é feita). Atualmente, 15 dos 135 catadores de lixo da cidade trabalham na produção das vassouras.
Famílias, empresas e escolas contribuem com os catadores, separando as garrafas que serão utilizadas por eles. Além de uma ação de responsabilidade ambiental, a fabricação de vassouras a partir de garrafas PET também contribui para a sociedade e para os catadores. A renda mensal subiu de R$ 700 para R$ 1000.
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