Concheça mais sobre o projeto.
Outros nomes populares: Eucalipto (Lorenzi et al., 2003).
Ordem: Myrtales (Lorenzi et al., 2003).
Família: Myrtaceae (Oliveira el tal., 1999).
Origem: Austrália (Lorenzi et al., 2003).
Características principais: O eucalipto possui variação de 700 espécies do mesmo gênero, quase todas com origem da Austrália e uma pequena parte originários de territórios vizinhos, como Nova Guiné e Indonésia, além de uma espécie no norte das Filipinas, sendo introduzido no Brasil em 1904 (Paiva 2011). É uma espécie com alta taxa de crescimento, plasticidade, fuste com formato retilíneo, com desrama natural e sua madeira pode ser adaptada às mais variadas condições de uso (Oliveira el tal., 1999).
Tronco: Retilíneo e com casca espessa de coloração cinza (Lorenzi et al., 2003).
Folha: Lanceoladas e eventualmente falcadas, de coloração verde-escura na face de cima quando adultas (Lorenzi et al., 2003).
Flor: Possui aparência de panícula, com 4 pedúnculos longos de cor branca (Ammon 2011).
Sementes: São marrons escuras com uma palha vermelha acastanhada (Ammon 2011).
Fruto: Formato cônico, aparência de concha e as vezes em forma de sino (Ammon 2011).
O eucalipto é uma árvore de estrato emergente, que se estabelece nos estágios iniciais de floresta secundária e que possui capacidade de transitar até o clímax caso não haja outra espécie para substituí-la. Possui rápido crescimento, alta produtividade, ampla diversidade de espécies e grande capacidade de adaptação (Ammon 2011), podendo ser utilizado em solos com pouca fertilidade e com auxílio de melhoramentos na espécies tornou-se resistente a pragas e doenças (Paiva 2011). Sua forma de propagação pode ser por meio de estaquia, micropropagação, microestaquia e miniestaquia, havendo bons resultados para o setor comercial (Wendling 2003).
Devido ao seu rápido desenvolvimento e boa adaptação, o eucalipto é muito cultivado, principalmente para finalidades como produção de celulose, papel, postes, energia, chapas, lâminas, compensados, aglomerados, carvão vegetal, madeira serrada e móveis, além da produção de óleo essenciais e mel (apicultura), trazendo grande importância econômica para o país (Ammon 2011). Com o auto cultivo de eucalipto, principalmente em sistemas de consórcio entre espécies florestais e agrônomos, acaba reduzindo a pressão sobre as florestas nativas, trazendo também recuperação de solos exauridos pela queimada e controlando a erosão (Paiva 2011).
Wendling, I. (2003). Propagação vegetativa. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA.
Ammon, R. D. A. (2011). Anatomia do lenho de dez espécies de Eucalyptus L’Hér.
PAIVA, C. (2011). Crescimento inicial de eucalipto em Alegre, Espírito Santo. Alegre-ES: Universidade Federal do Espírito Santo.
da Silva Oliveira, J. T., Hellmeister, J. C., Simões, J. W., & Tomazello Filho, M. Caracterização da madeira de sete espécies de eucaliptos para a construção civil: 1-avaliações dendrométricas das árvores Characterization of seven eucalypt wood species to civil construction: 1-dendrometrics.
LORENZI, H. - Árvores exóticas no Brasil. 1 ed. Nova Odessa – SP, Instituto Plantarum, 2003. 382 p.