• Texto Stéphanie Durante
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Fachada. O jasmim amarelo, sem flores nesta época do ano, forma uma cerca-viva que dá privacidade à casa. À dir., ipês-rosa, também sem floração (Foto: Gui Morelli / Divulgação)

FACHADA | O jasmim amarelo, sem flores nesta época do ano, forma uma cerca-viva que dá privacidade à casa. À direita, ipês-rosa, também sem floração (Foto: Gui Morelli / Divulgação)

A escolha das espécies é um dos fatores mais importantes na composição de um projeto de paisagismo. Mais do que uma questão de gosto e beleza, é preciso levar em conta as características de insolação e ventilação do local e entender qual é o propósito daquele jardim. Além de agradar aos olhos, as plantas podem ajudar a camuflar elementos indesejados, proporcionar cantos de sombra e oferecer mais privacidade a terrenos devassados, como o desta casa de campo em Monte Mor, no interior de São Paulo. “O condomínio não permite a construção de muros, então escolhi plantas que criam uma barreira visual para quem está na rua, mas que não atrapalham a vista dos moradores”, conta o paisagista Roberto Riscala.

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Fundos. Da esq. para a dir., maciço de russélias seguido por quatro jabuticabeiras com barbas-de-serpente na base e touceiras de guaimbê (Foto: Gui Morelli / Divulgação)

Fundos. Da esq. para a dir., maciço de russélias seguido por quatro jabuticabeiras com barbas-de-serpente na base e touceiras de guaimbê (Foto: Gui Morelli / Divulgação)

Na fachada, o jasmim-amarelo, um arbusto vistoso e com crescimento rápido, foi conduzido como cerca-viva, formando um belo muro verde salpicado por flores que surgem durante o ano todo. Na divisão com o terreno vizinho, Roberto optou pela também florífera tumbérgia-arbustiva, que chega a 2,50 m de altura. E, nos fundos, o fechamento ficou por conta de uma composição de jabuticabeiras, barbas-de-serpente, guaimbês e russélias. “A proprietária queria um jardim delicado e feminino, por isso optei por espécies com flores e que crescem rápido, fechando bem”, diz.

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Outro trunfo do projeto é que boa parte do terreno de 2.500 m² é ocupada pela grama esmeralda. “Repare que o jardim não encosta na casa. Concentrei as espécies somente nos perímetros da área, porque eles queriam um grande espaço livre no centro. O gramadão faz com que o terreno, que já é grande, pareça ainda maior”, afirma Roberto.

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Piscina. Ao fundo, álamos plantados em linha. Logo atrás, cerca-viva de tumbérgia. Do lado esq., maciço de bela-emília (Foto: Gui Morelli / Divulgação)

PISCINA | Ao fundo, álamos plantados em linha. Logo atrás, cerca-viva de tumbérgia. Do lado esquerdo, maciço de bela-emília (Foto: Gui Morelli / Divulgação)

Quintal. A pedra Moledo, também usada em uma parte da fachada e na área do spa, forma um belo desenho no gramado, ligando a casa ao deque da piscina (Foto: Gui Morelli / Divulgação)

QUINTAL | A pedra Moledo, também usada em uma parte da fachada e na área do spa, forma um belo desenho no gramado, ligando a casa ao deque da piscina (Foto: Gui Morelli / Divulgação)

Vista. As espécies foram concentradas nos limites do terreno, sem encostar na casa, projetada pela arquiteta Simone Mantovani. Em primeiro plano, ipês-amarelos com maciço de bela-emília (Foto: Gui Morelli / Divulgação)

VISTA | As espécies foram concentradas nos limites do terreno, sem encostar na casa, projetada pela arquiteta Simone Mantovani. Em primeiro plano, ipês-amarelos com maciço de bela-emília (Foto: Gui Morelli / Divulgação)