Paisagismo
Cerca-viva: 7 projetos que utilizam plantas para delimitar o terreno
Diferentes espécies podem conferir privacidade e segurança à casa, sem precisar recorrer a muros
2 min de leituraMuros nem sempre são a solução ideal para isolar propriedades. Na hora de contornar ou delimitar o jardim, as cercas vivas fazem sucesso. Afinal, conferem privacidade sem quebrar o verde do quintal. Além disso, podem ser utilizadas para valorizar caminhos, separar ambientes e criar diferentes cantinhos.
Na hora de escolher a espécie, é fundamental optar por plantas de crescimento rápido, volume e fácil manutenção. Entre as favoritas dos paisagistas estão murta, primavera, tumbérgia-arbustiva, podocarpos, viburnos e pingo-de-ouro. Confira a seguir 7 projetos para se inspirar!
1. Nesta casa de campo em Monte Mor, no interior de São Paulo, o condomínio não permitia a construção de muros. Por isso, o paisagista Roberto Riscala escolheu plantas que criam uma barreira visual para quem está na rua, sem atrapalhar a vista dos moradores. Na fachada, o jasmim-amarelo, um arbusto vistoso e com crescimento rápido, foi conduzido como cerca-viva, formando um belo muro verde salpicado por flores que surgem durante o ano todo.
Na divisão com o terreno vizinho, Roberto optou pela também florífera tumbérgia-arbustiva, que chega a 2,50 m de altura. E, nos fundos, o fechamento ficou por conta de uma composição de jabuticabeiras, barbas-de-serpente, guaimbês e russélias. “A proprietária queria um jardim delicado e feminino, por isso optei por espécies com flores e que crescem rápido, fechando bem”, diz.
2. Integrado à varanda, o jardim serve de pano de fundo verde para a área de estar sob pergolado. Além de manter as cercas vivas de petrea e de acalifa existentes, a paisagista Catê Poli criou um novo canteiro com guaimbês e sapatinho-de-judia, trepadeira esta que abraça a estrutura.
3. Pode parecer inusitado, mas os capins também podem criar uma eficiente cerca-viva. É o caso deste projeto da paisagista Clariça Lima em São Roque, no interior de São Paulo. Maciços de lavanda e de capins-do-texas verde e rubro margeiam a piscina. Ao fundo, as cercas vivas de capim-dos-pampas e de capim-santa-fé delimitam o terreno.
4. Na entrada desta casa projetada pelo escritório André Piva Arquitetura, com paisagismo de Anna Luiza Rothier, murtas, viburnos, liríopes-verdes e grama-amendoim compõem a cerca-viva, que confere privacidade, enquanto buxinhos, bouganvilles e jasmins ornam o primeiro lance da escada.
5. Graças a sua folhagem densa, o jasmim-amarelo foi conduzido como cerca-viva nos limites do lote, dando privacidade aos moradores desta casa, com paisagismo assinado pela paisagista Catê Poli. Maciços de espécies com flor, como bela-emília, russélia, lavanda e gardênia, e outras com folhagem exuberante, como o capim-do-texas nas versões rubro e verde, se espalham pelo extenso gramado coberto por grama-esmeralda.
6. Sempre incomodou à moradora que o muro de sua casa parecesse descomunal visto do nível da rua, então, em vez de aumentá-lo, o engenheiro agrônomo Rodrigo Oliveira criou uma cerca viva com ipê-roxo e ipê-branco, palmeiras e tataré. A ideia é que o jardim transborde de cima para baixo e disfarce a altura do muro.
7. Um jardim bem tropical era o que queriam os proprietários dessa casa no bairro de Perdizes, São Paulo. Foi por isso que o paisagista Gilberto Elkis empregou mais de 30 espécies desse estilo. Uma cerca-viva de tumbérgia arbustiva esconde o muro, acima do qual se pode conferir o skyline da cidade. Nesse local, foram plantadas tamareiras-de-jardim, jasmim-manga e um ipê.