• Por Isadora Moraes com Alex Alcantara
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A planta Aphelandra possui folha escura, nervuras brancas e formato oval e é muito utilizada em projetos de paisagismo (Foto: Flickr / Erick Lux / CreativeCommons)

A planta Aphelandra possui folha escura, nervuras brancas e formato oval e é muito usada em projetos de paisagismo (Foto: Flickr / Erick Lux / CreativeCommons)

Com uma folha escura, nervuras brancas e formato oval, a planta Aphelandra possui uma estética bem marcante. A espécie é nativa da Mata Atlântica, no Brasil, e pode chegar até 1 m de altura.

“Para quem quer cultivá-la, precisa de um solo rico em matéria orgânica, leve e com boa drenagem. O solo deve ser mantido úmido. A planta deve ser irrigada regularmente, mas sem encharcar. As adubações podem ser realizadas a cada 15 dias nos meses quentes”, afirma a engenheira agrônoma Fabiana Fróes.

A Aphelandra squarrosa é nativa da vegetação da Mata Atlântica (Foto: Flickr / 阿橋 HQ / CreativeCommons)

A Aphelandra squarrosa é nativa da vegetação da Mata Atlântica (Foto: Flickr / 阿橋 HQ / CreativeCommons)

Além disso, Victor Mello, paisagista do Studio VM, explica que a Aphelandra pode ser cultivada em jardins, formando grandes renques em muros com forração, em vasos e jardineiras. Se a planta estiver localizada em um espaço com meia-sombra e luz indireta, ela se desenvolverá rapidamente.

Segundo Fabiana, a espécie não deve ser exposta em horários mais intensos de sol
e a ventos fortes, pois ela pode murchar. “Não tolera o frio e os ventos. A rega em excesso também pode ser prejudicial”, completa.

A Aphelandra pode ser usada tanto na área interna da casa, como na área externa, caso tenha sombra (Foto: Flickr / Greg Charles / CreativeCommons)

A Aphelandra pode ser usada tanto na área interna da casa, como no ambiente externo, caso tenha sombra (Foto: Flickr / Greg Charles / CreativeCommons)

Quando o assunto é paisagismo, essa planta é uma ótima opção. As casas ou os apartamentos que possuem uma área externa com sombra é o cenário ideal para implantá-la. De acordo com Victor, ela traz um aspecto jungle para o jardim, fornecendo um acabamento mais volumoso. “Assim como outras espécies, teve a sua maior nobreza nos anos 1950 e está voltando ao gosto dos paisagistas atuais”, finaliza.