Costela-de-adão: saiba mais sobre a planta e como ter a sua!

A paisagista Mônica Costa explica que a costela-de-adão é um nome popular, por isso, existem três tipos principais, mas que diversas plantas podem entrar na classificação:

• A Monstera Deliciosa, o tipo mais comum de costela-de-adão, conquista os amantes de plantas pelas grandes folhagens. É uma planta de sombra e pode até ser uma trepadeira se colocada em contato com árvores.
• Já a Monstera Amazônica, segundo Mônica, é um tipo menor de costela-de-adão que, geralmente, já vem em um pequeno vaso com suporte de madeira para se agarrar.
• Por fim, a Guaimbê também pode ser conhecida popularmente como costela-de-adão. A planta tóxica possui folhas gigantes e bem mais abertas em contraposição às Monsteras. Além disso, é mais adepta ao Sol, enquanto as anteriores preferem sombra.

As três classes podem ser usadas em jardins internos, locais sombreados e até mesmo dentro de casa ou apartamento A paisagista Marianne Ramos explica que o ideal é deixar a planta em locais bem iluminados no lar, próximos a janelas, e para evitar sol da tarde e locais muito fechados, sem iluminação.

Outra forma de posição é próxima a muros: "ela se agarra e sobe em muros, fazendo um jardim vertical natural".

Para propagar a costela-de-adão, Marianne compartilha o método de estaquia do caule, fazendo um corte abaixo do nó da folha ou próximo das raízes aéreas (que ficam acima do solo). Em seguida, basta plantar em terra úmida, cerca de 5 cm dentro do solo, ou em um vaso com água até que solte novas raízes – e, depois, passar para a terra.

Os cuidados, segundo a especialista, é manter regas regulares e solo sempre úmido, sem deixar sob o sol direto por muito tempo, pois as folhas correm o perigo de queimar (especialmente no caso da Monstera), "A costela-de-adão prefere luz indireta, embora possa se adaptar a níveis de luz mais baixos", explica.

Marianne também compartilha que a limpeza das folhas com um pano com água deve ser feita conforme a necessidade, para evitar pó.