• Naíma Saleh
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Shot of an adorable baby crawling on the living room floorhttp://195.154.178.81/DATA/i_collage/pu/shoots/805468.jpg (Foto: Getty Images)

 (Foto: Getty Images)

Eles são fofos, têm um cheirinho delicioso, a pele macia e aqueles olhinhos doces que fazem qualquer um se derreter. Mas não se engane: por trás dessas carinhas adoráveis e do corpo aparentemente frágil, eles são muito mais espertos do que você pensa. Pesquisas já mostraram que bebês nascem com noções básicas sobre sua língua materna, que são capazes de fazer estimativas numéricas e que têm a memória mais desenvolvida do que se acreditava. Mas não é só isso. Com apenas 2 ou 3 dias de vida, eles conseguem identificar expressões faciais. Aos 7 meses, têm noções básicas sobre interações sociais. E, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Yale (EUA), nascem com um inerente senso de moralidade, sabendo distinguir o bem e o mal desde os 3 meses. Em outras palavras: eles têm capacidades muito mais incríveis do que os próprios cientistas e pesquisadores podiam imaginar pouco tempo atrás.

“Antes, tínhamos uma visão do bebê como se fosse uma tela em branco. Acreditava-se que a experiência e os estímulos é que fossem o marco inicial para muitas possibilidades, como o desenvolvimento sensorial e o raciocínio. Hoje, sabemos que há competências que são inatas, como estimar a distância entre o próprio corpo e um objeto, ou distinguir uma música familiar de uma estranha”, diz o neuropediatra Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É claro que nos bebês essas habilidades ainda estão presentes de forma primária – por isso é que não conseguem fazer contas ou pronunciar frases inteiras. Mas é fato que elas estão lá desde os primeiros meses.

Asian toddler boy sitting on bed reaching out to catch a rotating toy star. Conceptual baby photo, "Reaching out to the star". (Foto: Getty Images)

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Graças às novas tecnologias de pesquisa e ao avanço dos estudos de neuropsicologia, os especialistas têm, aos poucos, decifrado como os pequenos enxergam o mundo, de que forma interagem com as pessoas ao seu redor e como seu cérebro processa todas essas informações. Recentemente, pesquisadores da Universidade Brown (EUA) descobriram que o córtex pré-frontal, área ligada ao raciocínio e a formas mais sofisticadas de cognição, é mais ativo nas crianças do que se imaginava. Por meio de um experimento realizado com 37 bebês de 8 meses, em que eles precisaram se adaptar a um conjunto de regras que estipulavam certa hierarquia, os especialistas observaram que essa região tem participação ativa no processo de aprendizagem. “O córtex pré-frontal é o que mais diferencia os humanos de outros animais porque trabalha o pensamento complexo, como planejamento e tomada de decisão”, explica a professora Carolina Coan, do Departamento de Neurologia Infantil da Unicamp (SP). O resultado não quer dizer que nos bebês ele seja tão desenvolvido quanto nos adultos, mas que é capaz de funcionar em uma medida que atenda às necessidades deles.

Identidade primária

Mas não pense que só porque seu filho entende e percebe muito mais do que você imaginava que estimulá-lo é menos importante. “Bebês nascem com um enorme potencial – e, com os estímulos que recebem, suas habilidades tendem a se desenvolver cada vez mais cedo”, diz a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em psicologia do desenvolvimento pela Universidade de São Paulo (SP). Uma pesquisa da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia comprovou que os neurônios das crianças pequenas aumentam de número e se tornam mais especializados conforme elas vão adquirindo novas habilidades e mais mobilidade. Isso significa que, quando seu filho é estimulado – pelas brincadeiras, pelo ambiente e por novas situações –, o desenvolvimento dele está sendo impulsionado. “O cérebro do bebê é muito receptivo a novas experiências. Nos primeiros anos, estamos construindo e refinando as conexões entre os neurônios. Cada vez que aprendemos algo novo, as fortalecemos”, afirma Andrew Meltzoff, codiretor do Instituto de Aprendizagem e Ciências do Cérebro da Universidade de Washington (EUA).

Mother and baby reading in living room (Foto: Getty Images/Blend Images)

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A mesma pesquisa comprovou que o desenvolvimento cerebral, incluindo a percepção sensorial e as habilidades motoras, acontece em sincronia: várias áreas são ativadas pelo mesmo tipo de estímulo. Por isso, o ideal é que os bebês usem todos os sentidos e todo o corpo para explorar o ambiente e, assim, começar a entender o mundo. “Eles aprendem uma quantidade surpreendente de coisas em seus primeiros anos, só de ouvir, observar e interagir com os outros”, diz Meltzoff. Por isso, ele os chama de “pequenos cientistas”. “Eles observam, testam ideias e adquirem conhecimento de acordo com os resultados. Assimilam tudo muito rápido e nós somos seus primeiros professores”, completa. A seguir, descubra do que seu bebê é capaz e veja como ajudá-lo a desenvolver todo o seu potencial.

Fusão de sentidos

Os bebês nascem com as zonas cerebrais primárias, como aquelas ligadas ao tato, à visão e à audição, mais amadurecidas. “O cérebro deles é aberto para os sentidos e processa as sensações de uma forma mais forte. Além disso, há mais áreas de confluência cerebral. Ou seja, um mesmo estímulo converge para regiões cerebrais diferentes, unindo-as. É como se eles processassem as informações de maneira mais global”, explica Muszkat. Na prática, isso significa que um som pode estimular não apenas a audição como também o tato. Que uma luz não aciona só a visão, mas também o paladar. Pode parecer mentira, mas seu bebê pode sentir o gosto de uma cor, cheirar um som ou perceber o toque de um sabor. É o que chamamos de sinestesia. Com o passar do tempo, conforme as áreas cerebrais vão se especializando, perdemos essa capacidade.

Caucasian mother feeding baby son with spoon in high chair (Foto: Getty Images/Blend Images)

(Foto: Getty Images/Blend Images)

Na prática – Ofereça experiências que envolvam todos os sentidos. Após os 6 meses, quando acaba o período de aleitamento exclusivo, deixe a criança tocar os alimentos, sentir a textura, os cheiros e o sabor. Assim, as refeições se tornam uma experiência ainda mais rica e gostosa!

O que os olhos veem

A visão foi um sentido subestimado nos bebês por muito tempo. Hoje, sabe-se que eles conseguem enxergar desde o nascimento, ainda que não sejam capazes de focar em objetos específicos, o que torna as imagens meio borradas. Nos primeiros dias, eles também são muito sensíveis à luz. Não por acaso, o ponto focal deles é de 30 centímetros – justamente a distância entre o rosto do bebê e da mãe durante a amamentação. Pesquisadores da Universidade de Oslo (Noruega) descobriram que, mesmo recém-nascidos com apenas 2 ou 3 dias de vida já conseguem identificar as expressões faciais a essa distância, ainda que não se saiba que sejam capazes de dar significado a elas.

Na prática — Bebês adoram objetos cheios de contrastes e já conseguem perceber o claro e o escuro mesmo antes de deixarem o conforto do útero. Por isso, aposte em estampas com listras pretas e brancas, bolas de cores fortes contra fundos claros e vice-versa, tanto em brinquedos como em roupas, colchas e espaços de brincar.

"100 bilhões é o número de neurônios de um recém-nascido, em um cérebro com metade do tamanho do de um adulto"

Yo hablo, ele fala

Enquanto os adultos sofrem para dominar  uma segunda língua, um bebê de até 4 meses é capaz de distinguir cerca de 800 fonemas, que são as unidades sonoras básicas que compõem as palavras. Isso significa que nascemos com potencial para aprender qualquer idioma que desejarmos – para se ter uma ideia, cada língua usa, em média, só 40 fonemas. Mesmo assim, não é tão antiga a crença de que em lares bilíngues as crianças poderiam ficar confusas e não aprenderem nenhum dos dois idiomas direito. A boa notícia é que pesquisas recentes apontam que acontece exatamente o contrário: elas se tornam nativas em ambas as línguas e adquirem um vocabulário tão bom, ou até melhor, do que os monolíngues. Um estudo da Universidade de Washington (EUA), feito com bebês de 11 meses, revelou que o cérebro daqueles expostos a dois idiomas – no caso da pesquisa, espanhol e inglês – reagia tão bem aos sons de ambas as línguas quanto os bebês monolíngues reagiam apenas ao inglês.  Além disso, o aprendizado de dois idiomas simultaneamente pode servir como estímulo para o desenvolvimento das funções executivas, que englobam o direcionamento da atenção, planejamento, coordenação de múltiplas tarefas simultâneas e flexibilidade de pensamento. “O mecanismo que está envolvido no aprendizado de uma segunda língua promove uma ‘ginástica’ para o cérebro, que precisa ficar trocando de um código simbólico para outro. Isso aumenta as habilidades cognitivas e as funções executivas”, explica a pesquisadora Naja Ferjan Ramirez, do Instituto de Aprendizagem & Ciências do Cérebro, uma das autoras do estudo.

Na prática  — Calma, você não precisa colocar seu filho em uma escola bilíngue. Mas, se os pais souberem outro idioma, vale a pena conversar com ele nas duas línguas. Vocês só falam português? Não tem problema. A música é uma ótima ferramenta para estimular as áreas que processam a linguagem e os sons. Prepare uma playlist com canções de idiomas diferentes e deixe rolar!

"800 é a quantidade de fonemas que os bebês conseguem distinguir quando nascem"

Ensaio para as palavras

“No cérebro, a linguagem nos diferencia dos animais por envolver muitos aspectos distintos: memória, afeto, visão, audição. É uma atividade muito refinada no ser humano e depende também do amadurecimento do aparelho fonador”, diz Deborah Moss. Por isso, meses antes de pronunciar as primeiras palavras, o que ocorre por volta do primeiro ano, o cérebro dos pequenos já ensaia para isso. Outro estudo da Universidade de Washington (EUA) constatou que, a partir dos 8 meses, quando os bebês se tornam  capazes de focar em um som, distinguindo-o dos demais, aqueles relacionados à linguagem ativam áreas cerebrais que coordenam e planejam os movimentos da fala. “Nossas pesquisas indicam que bebês em estágio pré-verbal são ouvintes ativos. Zonas ligadas à elaboração da linguagem estão ativas enquanto eles escutam alguém, indicando que, mesmo que não consigam falar, seu cérebro já está se preparando para isso”, diz Naja. Com 5 meses, seu bebê já entende o significado de algumas palavras e, aos 6, começa a balbuciar, mas sem a pretensão de fazer sentido.

Na prática — É importante conversar com o seu filho desde a barriga, além de responder a seus gestos, reagir quando ele aponta em alguma direção e, principalmente, manter contato visual. Bebês olham para seus cuidadores para entender melhor o que eles falam.

Eles entendem tudo

1 “Mamãe”e “papai” são as palavras mais ditas pela maioria dos bebês. E, aos 18 meses, a que eles mais entendem é “não”.

2  Bebês compreendem melhor “cachorro”, “pato” e “gato” do que “au-au”, “quá-quá” e “miau”. Em compensação, “muuu” é mais inteligível do que a palavra “vaca”.

3 Especialistas acreditam que, a partir do primeiro ano, a linguagem ajuda os bebês a formarem expectativas sobre as coisas. Quando eles escutam duas palavras diferentes, esperam ver dois objetos. Mas se a mesma palavra é pronunciada duas vezes, esperam encontrar apenas um.

Fonte: Laboratório de Psicologia Experimental, da Universidade de Oxford (inglaterra)

Seu mestre mandou

A imitação é um recurso importante para os bebês. “Eles estão sempre atentos ao nosso comportamento”, explica Meltzoff. Um estudo da Universidade de Chicago (USA), feito com 36 bebês de 7 meses, mostrou que o sistema motor pode estar ligado ao comportamento social dos pequenos. Depois de observar um ator escolher entre dois brinquedos, cada bebê deveria fazer o mesmo, enquanto sua atividade cerebral era monitorada por eletroencefalografia. Quando o pequeno escolhia o mesmo brinquedo que o ator (o imitava), áreas motoras do cérebro eram ativadas. E, quando ele escolhia o outro objeto, não. Isso indica que, quando essa região participa da decodificação de ações, pode-se prever o comportamento social dos bebês. “A reação a uma situação tem base neural, mas também ambiental: você se espelha no outro para saber o que fazer. Emocional e motor estão ligados”, diz a neuropediatra Silvana Frizzo, do Hospital Infantil Sabará (SP).

Na prática — Bebês e crianças pequenas gostam de ouvir mil vezes a mesma história, a mesma música e fazer (de novo!) a mesma brincadeira. É por meio da imitação que aprendem e da repetição que fixam  um aprendizado. Por isso, desde cedo, estabelecer uma rotina é essencial, com horários para acordar, dormir e brincar. Assim, seu filho começa a entender padrões.

Por dentro do cérebro do bebê

Os pesquisadores não têm dúvidas de que a anatomia cerebral dos bebês é de fato mais imatura que a dos adultos. “Quando a criança nasce, por mais que a quantidade de neurônios seja muito parecida, o cérebro deles ainda não está mielinizado”, diz a neuropediatra Carolina Coan, Professora do Departamento de Neurologia da Unicamp (SP). A mielina é uma substância lipoproteica que reveste os axônios, estruturas que transmitem os impulsos nervosos, para que estes sejam conduzidos com mais velocidade. O processo de mielinização acontece em dois sentidos: da cabeça para os pés e do tronco para os membros, conforme o sistema nervoso vai amadurecendo. Por esse motivo é que o bebê primeiro firma o pescoço, depois o tronco, quando aprende a se sentar, e só por último conseguem ficar de pé e caminhar.

Outra característica singular do cérebro de bebês e crianças pequenas é a plasticidade neural. Esse é o nome dado à capacidade de gerar conexões entre os neurônios, criando novas rotas para os impulsos nervosos. É graças à plasticidade que o cérebro deles se adapta com tanta facilidade e é capaz de contornar adversidades. Mesmo algumas herdadas no próprio DNA. Por exemplo, se bebês e crianças menores com tendência a desenvolverem dislexia forem precocemente expostos a brincadeiras com rimas e exercícios que manipulem o som das palavras, podem ativar genes neurais que desenvolvam “caminhos” para que o transtorno não se manifeste. “Algumas funções cerebrais e até áreas inteiras podem ter seu volume aumentado, de acordo com os estímulos recebidos”, afirma Muszkat. Essa possibilidade de que experiências ambientais ativem ou inibam genes recebe o nome de epigenética.

"1000 é o número de conexões que o bebê consegue formar em um segundo"

Socialização à mesa

Na hora das refeições, seu filho não presta atenção apenas à comida. Em um curioso estudo da Universidade Cornell (EUA), 200 bebês de 1 ano assistiram a vídeos que mostravam pessoas declarando suas preferências alimentares e interagindo. Quando os pequenos percebiam que elas se comportavam como amigas ou falavam a mesma língua, esperavam que elas escolhessem as mesmas comidas. “A alimentação é algo muito primitivo, uma herança que já vem registrada no nosso cérebro. E comer em sociedade é algo mais importante ainda, porque preserva a espécie”, explica Silvana. Os resultados mostraram ainda que, quando uma pessoa manifestava desgosto por uma comida, os bebês esperavam que os demais se comportassem da mesma forma. É como se entendessem o desprezo por esse alimento como uma potencial mensagem de alerta – ou seja, já sabe o que vai acontecer se você torcer o nariz para o brócolis na frente do seu filho, certo?  “Não sabíamos que os bebês conseguiam associar o comer a comportamentos sociais e intuir relações a partir deles. É surpreendente que eles consigam chegar a esse nível de estabelecer um paralelo, relacionar e categorizar”, diz Silvana.

Na prática — Aproveite a hora das refeições não apenas para alimentar o estômago, mas também o vínculo entre a família. E lembre-se que, quanto mais alimentos você provar e mais colorido for seu prato, maiores a chances de o seu filho seguir seu exemplo e experimentar coisas diferentes.

O comportamento dele...

Aos 15 meses, o bebê já é capaz de manifestar carinho, gosta de agradar e de participar das interações entre os adultos. Ele também modifica sua forma de agir de acordo com o que observa, como revelou um estudo da Universidade de Washington (EUA). No experimento, bebês dessa faixa etária foram apresentados a objetos por um primeiro adulto, que os manipulava. Logo, uma segunda pessoa entrava na sala e expressava raiva, sugerindo que mexer com a peça em questão era uma ação reprovável. Quando os bebês sentiam que esse adulto que demonstrou agressividade os encarava, ficavam com receio de explorar os objetos. “O resultado mostra que eles conseguem detectar sentimentos apenas observando as interações sociais entre outras pessoas e de modificar seu próprio comportamento de acordo com o que viram. No estudo, as crianças foram capazes de captar pistas sociais sutis, como expressões faciais e tom de voz, para entender como os outros estão se sentindo”, afirma Meltzoff, um dos autores da pesquisa.

Na prática — Mais do que ouvir o que você diz, seu bebê capta os sinais não verbais: seus movimentos, gestos e o tom da sua voz. Quando ele fizer algo que você não aprova – como brincar com o controle remoto ou tentar puxar a toalha da mesa –, seja firme e não dê risada. Não adianta dar bronca e enchê-lo de beijos logo em seguida. Sua postura precisa ser coerente, para não deixá-lo confuso. Fora isso, abraços e carinhos sempre liberados!

Sei que nada sei

Nos anos 1970, o pesquisador John Farewell batizou de metacognição o conhecimento que as pessoas detêm sobre seus próprios processos cognitivos e a capacidade de monitorá-los. É basicamente conhecer suas habilidades e analisar a melhor forma de usá-las, além de  ter ciência de suas próprias limitações. Parece um recurso sofisticado demais para quem ainda usa fraldas? Nada disso. Um estudo com 80 bebês de 20 meses revelou que os pequenos não apenas têm consciência do que não sabem como também são capazes de pedir ajuda. Durante o experimento, especialistas da Universidade de Ciências e Letras de Paris (França) escondiam um brinquedo debaixo de uma das duas caixas que estavam no chão, com os bebês observando diretamente ou por trás de uma cortina. Depois de um intervalo de 3 a 12 segundos, os pequenos eram questionados sobre onde o objeto estava. Os resultados mostraram que, quando a tarefa era mais árdua – seja porque o brinquedo tinha sido escondido por detrás da cortina, seja porque um tempo maior havia se passado –, os bebês recorriam aos pais para pedir ajuda, olhando-os longamente. Isso aumentava suas chances de encontrar o objeto. É como se eles já reconhecessem que precisavam de um auxílio para resolver o problema e soubessem a quem recorrer.

Na prática — Dar suporte ao seu filho é muito importante, mas isso não significa fazer as coisas no lugar dele. Cada bebê se desenvolve no próprio ritmo. E seu papel como pai é estar a postos para quando ele precisar de uma forcinha ou de uma orientação. Lembre-se de que seus estímulos são importantes para ajudá-lo a desenvolver todo o seu potencial, mas sem exageros. O essencial é que ele cresça em um lar cheio de amor. E tendo a certeza de que você vai estar sempre ao lado dele.

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