Alessandra Negrini se tornou um dos símbolos do Carnaval de São Paulo, desfilando como rainha do Acadêmicos do Baixo Augusta. Para comemorar os 15 anos do mais popular bloco de rua da cidade, a atriz se vestiu como debutante e dançou valsa com foliões no Carnaval 2024.
Quem estava presente no ano em que Alessandra estreou no posto, vestida com uma fantasia improvisada de palhacinha. Na ocasião, o grupo era menor e desfilava na Rua Augusta. Atualmente, o cordão desce a Rua da Consolação e reúne várias personalidades.
"Não estou no bloco há 15 anos, mas estou há mais de 10. Nesses anos, passamos por muitas modificações.. No primeiro ano em que desfilei, me vesti de palhacinha, com uma fantasia que comprei numa lojinha da esquina. Nosso bloco virou algo muito grande e importante pro Carnaval da cidade. Tenho muito orgulho de fazer parte do Carnaval de rua de São Paulo", disse ela, que usou um look idealizado pela stylist Manu Carvalho ao participar do circuito dos blocos de rua.
De acordo com a atriz, o look de debutante foi uma novidade para ela. Quando completou 15 anos, Alessandra não quis saber de festa tradicional e optou por uma viagem para a Europa como presente. No Baixo Augusta, que tem como marca ser um bloco ativista, ela chegou a causar polêmica com seus looks.
Ao se caracterizar como indígena em 2020 para fazer um alerta contra a exploração das terras indígenas, a atriz recebeu críticas. No entanto, foi apoiada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). "Causa-nos indignação que uma aliada seja atacada por se juntar a nós em um protesto. Alessandra Negrini colocou seu corpo e sua voz a serviço de uma das causas mais urgentes. Fez uso de uma pintura feita por um artista indígena para visibilizar o nosso movimento. Sua construção foi cuidadosa e permanentemente dialógica, compreendendo que a luta indígena é coletiva."