Com mais de cinco décadas de representação, e com participação em novelas como "Roque Santeiro" (1985), "Senhora do Destino" (2004) e "A Força do Querer (2017)", a atriz brasileira Elizângela morreu esta sexta-feira, na sequência de uma paragem cardiorrespiratória (PCR). Elizângela tinha 68 anos.
Segundo a página da Globo, a atriz foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), tendo dado entrada no Hospital Municipal José Rabello de Mello, do município brasileiro de Guapimirim.
Apesar de uma tentativa de reanimação no trajeto até ao hospital, o desfecho foi fatal.
"A Prefeitura Municipal de Guapimirim, lamenta a morte da consagrada atriz. Esta é a segunda vez que o sistema de saúde do município atendeu Elizangela. Na primeira, Elizangela deu entrada na unidade com graves problemas respiratórios, e depois de algumas semanas, teve alta da unidade", disse a administração municipal.
A atriz já teria sido internada em 2022, na sequência de sequelas respiratórias causadas pela covid-19.
Elizângela manifestava publicamente sua posição contrária a vacinação, não tendo sido vacinada contra o coronavírus.
A atriz foi contratada pela Rede Globo em meados da década de 1960, tendo participado em novelas com grande impacto mediático. Pecado Capital (1975), Jogo da Vida (1981), Roque Santeiro (1985), Pedra sobre Pedra (1992), O Clone (2002) e mais recentemente Força do Querer (2017) e A Dona do Pedaço (2019) são alguns exemplos.
Homenagens
O ex-Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro escreveu na conta da rede social X (antigo Twitter), sobre a perda de “uma estrela de grandeza imensurável e uma pessoa de rara humanidade”.
Também a escritora brasileira Glória Perez prestou homenagem à atriz na rede social X, frisando a “Amiga, inteligente, divertida, aquela atriz visceral, sonho de qualquer autor”.