Para muitas pessoas a chegada da primavera é sinónimo de dias mais alegres e coloridos. Mas, de facto, esta estação do ano não vem sozinha e faz-se acompanhar de sensações de fraqueza, cansaço, tristeza, ansiedade e até noites mal dormidas. Já ouviu falar em astenia da primavera?
A mudança da hora que ocorre na primavera pode provocar fadiga. Isto acontece porque o tempo de adaptação ao novo horário pode demorar “um a dois dias”. Mas “há pessoas que têm maiores dificuldades em fazê-lo”, segundo a CUF.
Também o facto de os dias serem maiores e de existir um período mais prolongado de luz natural pode fazer com que as pessoas fiquem mais ativas até mais tarde.
Mas a lista continua. “Uma dieta pobre em vitaminas e minerais, um dia a dia com stress exagerado e o sedentarismo podem contribuir para o desenvolvimento da astenia da primavera”, explica a CUF.
Da mesma forma que as alergias também podem estar na origem da astenia, por serem mais comuns na primavera, o que consequentemente pode interferir no sono.
Quais são os sintomas?
Segundo a CUF, os sintomas podem incluir:
- Alergias
- Falta de energia e alterações do sono
- Dificuldades a nível da concentração e da memória
- Irritabilidade
- Diminuição da líbido
- Fadiga
- Fraqueza
O que fazer?
Se se identifica com os sintomas associados à astenia da primavera, o Hospital CUF deixa os seguintes conselhos:
- Fazer uma dieta equilibrada e variada, rica em fruta e vegetais. Evitar o consumo de alimentos processados, fritos, fast food, alimentos e bebidas que contenham açúcar
- Não consumir cafeína em excesso
- Fracionar as refeições, não permanecendo em jejum mais de três horas
- Praticar exercício físico regularmente, de preferência de manhã ou ao final da tarde; a prática de exercício físico aumenta a produção de endorfinas que promovem a sensação de bem-estar
- Tentar dormir 7-8 horas por noite
- Beber entre 1,5L a 2L de água diariamente
- Aprender a gerir o stress: planeie bem o dia, estabeleça prioridades e partilhe tarefas