Por João Antonio de Carvalho

Este será o 13º mundial da seleção uruguaia, sendo o terceiro seguido.

Ganhou dois títulos mundiais, o primeiro, em 1930, no Uruguai, e o segundo em 1950, derrotando o Brasil, na final, dentro do Maracanã.

Em 2014 o Uruguai foi eliminado pela Colômbia, nas oitavas-de-final, ao perder por 2 a 0, após uma primeira fase onde tinha vencido Inglaterra e Itália.

Nas eliminatórias sul-americanas terminou em segundo lugar, com 31 pontos, dez a menos que o Brasil.

Seu treinador é Óscar Tabárez, que assumiu em 2006, após o Uruguai ter ficado fora da Copa do Mundo da Alemanha. A partir daí levou a “Celeste Olímpica” a todos os mundiais que vieram a seguir, ficando em quarto lugar em 2010, sendo eliminado nas oitavas em 2014 e grantindo com tranqüilidade a vaga para 2018. Além disso levou o Uruguai a conquistar a Copa América de 2011.

Seu principal jogador é Luis Suaréz, atacante de 31 anos, que atua pelo Barcelona ao lado de Lionel Messi. Apesar de contar com outro grande atacante, Cavani, Suárez é o verdadeiro coração da seleção uruguaia. Conhecido como “El Pistolero”, Suárez é capaz de atitudes extremas, como a mordida que deu na orelha do italiano Chiellini, na Copa de 2014, que lhe rendeu uma suspensão de nove partidas, inclusive o afastando do início das eliminatórias para a Copa de 2018. Em 2010, na África do Sul, Suárez já tinha marcado três gols e no jogo contra Gana, nas quartas-de-final defendeu com as mãos uma bola que ia entrando e eliminando o Uruguai. Ele foi expulso, mas Gana perdeu o pênalti e na decisão por penalidades os uruguais seguiram em frente e Suárez foi considerado um herói. Além do Barcelona também teve ótimas passagens por Ajax, da Holanda, e Liverpool, da Inglaterra.

Num país que teve jogadores como Schiaffino, Francescoli, Pedro Rocha, Diego Forlán e tantos outros, o seu principal destaque foi Obdulio Varela, capitão que ergueu o troféu de campeão do mundo em 1950, quando o Uruguai surpreendeu o Brasil dentro do Maracanã. Ele era um atleta que atuava com o coração e passava isso para seus companheiros.  Ele também disputou a Copa de 1954, mas se contundiu antes das quartas-de-final. Morreu pobre, em 1996, aos 78 anos, mas com a honra de ter sido o principal responsável por uma das maiores conquistas de seu país.

Goleiros

1 – Fernando Muslera – Galatasaray (Turquia)
12 – Martín Campaña – Independiente (Argentina)
23 – Martin Silva – Vasco (Brasil)

Defensores

2 – José Giménez – Atlético de Madri (Espanha)
3 – Diego Godín – Atlético de Madrid (Espanha)
4 – Guillermo Varela – Peñarol (Uruguai)
13 – Gastón Silva – Independiente (Argentina)
16 – Maxi Pereira – Porto (Portugal)
19 – Sebastián Coates – Sporting (Portugal)
22 – Martín Cáceres – Lazio (Itália)

Meias

5 – Carlos Sánchez – Monterrey (México)
6 – Rodrigo Bentancur – Juventus (Itália)
7 – Cristian Rodríguez – Peñarol (Uruguai)
8 – Nahitan Nández – Boca Juniors (Argentina)
14 – Lucas Torreira – Sampdoria (Itália)
15 – Matías Vecino – Inter de Milão (Itália)
17 – Diego Laxalt – Genoa (Itália)

Atacantes

9 – Luis Suárez – Barcelona (Espanha)
10 – Giorgian De Arrascaeta – Cruzeiro (Brasil)
11 – Cristhian Stuani – Girona (Espanha)
18 – Maximiliano Gómez – Celta de Vigo (Espanha)
20 – Jonathan Urretaviscaya – Monterrey (México)
21 – Edinson Cavani – PSG (França)