Funcionários do IMA analisam água do mar de Alagoas em possível caso de Maré Vermelha
Reprodução/Governo de Alagoas
Funcionários do IMA analisam água do mar de Alagoas em possível caso de Maré Vermelha

Centenas de pessoas passaram mal após visitar praias de Pernambuco e Alagoas nas últimas semanas. A suspeita é que os banhistas tenham se intoxicado por algas. O fenômeno natural é conhecido por Tiqui ou Maré Vermelha . Os principais sintomas são dor de cabeça, mal estar, dor no corpo, náusea, vômitos, diarreia e irritação nos olhos.

Em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que há 278 casos suspeitos da intoxicação entre os dias 26 e 30 de janeiro. Além disso, a pasta comunicou que 200 pescadores apresentaram sintomas da intoxicação após ter contato direto e indireto. A maioria dos casos foi registrada nos municípios de Tamandaré e Ipojuca, ambos no Litoral Sul. 

Já em Alagoas, quase 200 pessoas deram entrada, nesta semana, em uma unidade de saúde por intoxicação por algas marinhas. Os casos foram registrados em Barra de Santo Atônio, cidade localizada a cerca de 40 km ao norte da capital Maceió. 

Em nota, o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) orientou que os turistas não entrem no mar.  "A recomendação, por enquanto, é evitar a recreação e o banho em segmentos do mar que apresentem coloração e odor diferentes", disse o coordenador de Gerenciamento Costeiro do IMA, Ricardo César, que esteve no local e acompanhou o trabalho.

Maré Vermelha

A Maré Vermelha é um fenômeno provocado pelo crescimento excessivo de algas que liberam ou não toxinas. Essa floração de algas nocivas é provocada pelo aumento da temperatura, salinidade, excesso de nutrientes, além de outros fatores. Carga orgânica elevada contida em efluente doméstico também pode contribuir com o tempo de permanência dessas marés na região, que podem durar entre 12h e 48h.

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