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Por Rio 2016
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5 cerimônias de abertura marcadas por polêmicas

De Berlim ao Brasil, histórias que deram o que falar no início dos Jogos Olímpicos

Por Fernanda Thedim
Atualizado em 30 jul 2020, 22h09 - Publicado em 6 ago 2016, 23h54

gisele

Antes mesmo de ter início a festa de abertura da Rio 2016, o espetáculo já havia começado a gerar discussão. Em um dos últimos ensaios vazou na internet a cena em que a modelo Gisele Bündchen seria abordada por um vendedor de biquínis, confundido pela polícia com um assaltante. Em instantes, uma enxurrada de críticas tomou conta das redes sociais, e o ato acabou saindo do roteiro por decisão dos diretores. Relembre abaixo outras cinco cerimônias de abertura que também tiveram momentos polêmicos:

1 – A festa do Fuhrer – Alemanha, 1936 

Nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, os alemães, além de vários atletas e chefes de estado, saudaram o presidente Adolf Hitler com o tradicional gesto nazista. Por ordem do Fuhrer, que aproveitou a ocasião para fazer propaganda do regime, o Estádio Olímpico de Berlim foi decorado com suásticas e os painéis antissemitas foram removidos da cidade – o que não impediu que os atletas judeus ficassem de fora da competição.

2 – O boicote americano – Moscou, 1980 

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Em pleno auge da Guerra Fria, a capital da ex-URSS foi sede da Olimpíada de 1980. Repleta de referências ao comunismo, a Cerimônia de Abertura dos Jogos de Moscou foram marcadas pela ausência de 40 delegações que, encabeçadas pelos Estados Unidos, decretaram boicote ao evento. Dos 300 000 visitantes esperados, só apareceram 60 000.

3 – A revanche da Rússia – Los Angeles, 1984 

Depois da debandada de Moscou, foi vez dos soviéticos revidarem o boicote dos Estados Unidos. Mas nem a ausência da União Soviética e seu bloco de aliados socialistas, como Cuba e a Alemanha Oriental, impediu que a Cerimônia de Abertura dos Jogos de Los Angeles tivesse um número recorde de países participantes à época. Foram 140 nacionalidades no desfile.

4 – Cortes na história – Pequim, 2008

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Depois de apresentar suas invenções ao mundo, como a pólvora, o papel, e a bússola, os chineses deram um “salto” na história, ignorando períodos marcados pela invasão do Japão no início do século 20, o governo de Mao Tsé-Tung e a Revolução Cultural. Além disso, soube-se posteriormente que a canção “Ode à Terra Mãe”, interpretada na cerimônia por Lin Miaoke, na verdade foi gravada por Yang Peiyi, que venceu o concurso realizado para escolher a intérprete. A decisão foi tomada porque os organizadores consideraram Lin mais bonita.

5 – A cerimônia “marxista” – Londres, 2012

“Cerimônia esquerdista, verdadeiro lixo multicultural”, “Pior que a de Beijing, capital de um estado comunista”. Assim os deputados do partido conservador britânico classificaram a Abertura dos Jogos de 2012. Tudo graças à cena com crianças em camas de hospital e enfermeiras dedicadas ao Serviço Nacional de Saúde (NHS), além da aparição de símbolos do CND, uma organização que promovia o desarmamento nuclear durante a guerra fria. 

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