Redação Webrun

Releases, matérias elaboradas em equipe e inspirações coletivas na produção de conteúdo!

Releases, matérias elaboradas em equipe e inspirações coletivas na produção de conteúdo!

Continuar lendo

Brasil classifica dez atletas para os Jogos Paraolímpicos Londres 2012

Foi publicado pelo Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), nesta terça-feira, dia 19 de abril, os critérios de classificação para as provas de atletismo dos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012, que serão entre os dias 29 de agosto e nove de setembro. Serão 170 provas, sendo 103 masculinas e 67 femininas. O Brasil garantiu dez vagas antecipadas para a disputa, porque ganhou 30 medalhas e ficou em terceiro lugar no Mundial da modalidade, em janeiro deste ano, em Christchurch, na Nova Zelândia.

O diretor técnico do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Edílson Rocha Tubiba, declarou que sua expectativa é que, até os Jogos, a equipe consiga pelo menos mais 30 vagas. “Estamos satisfeitos com essa conquista. Não sabíamos ainda quais seriam os critérios de classificação, mas era mais ou menos esse o número que esperávamos”, diz Edílson.

As outras vagas podem ser preenchidas de acordo com o desempenho dos atletas nas competições do IPC, que acontecem até o dia cinco de agosto de 2012. A vagas do atletismo não são nominais e, portanto, são definidas pelo CPB.

O período de qualificação dos atletas para Londres 2012 começou oficialmente dia primeiro de dezembro de 2010 e irá até dia cinco de agosto de 2012. Os Comitês Paraolímpicos Nacionais (NPCs) podem participar, no máximo, com três atletas por prova. Eventos com classes combinadas, o limite é de cinco atletas por país. Já na maratona, cada país poderá ter até seis atletas participando.

Existem vários índices que dever ser cumpridos pelos atletas que quiserem participar do evento e a lista completa deste está disponível no site oficial da Paraolimpíada www.paralympic.org/Paralympic_Games/London_2012/Qualification_Criteria/index.html

Esporte Adaptado · 22 abr, 2011


Dor no meio do pé pós-trauma pode ser lesão de lisfranc

Alguns atletas quando tem dor no meio do pé após um acidente ou queda, questionam se fraturaram a região. Leia aqui sobre a fratura do mediopé na região de Lisfranc, para entender melhor como acontece e como se dá sua abordagem.

Anatomia - As articulações do meio do pé são tarsometatarsais (lisfranc), compostas das bases dos cinco ossos metatarsais, os três ossos cuneiformes e o cubóide. (figura 1).

A estabilidade dessa região é baseada na arquitetura óssea e no suporte ligamentar. Os cuneiformes e as bases metatarsais têm a forma de trapézio e a face mais larga no dorso, trazendo grande estabilidade ao sistema. Os ligamentos interósseos plantares e o ligamento de Lisfranc (base do segundo osso metatarsal – cunha medial - figura 2) auxiliam a estabilidade no plano transverso.

Ligamento de Lisfranc - As inserções do tendão fibular longo e do tendão tibial posterior fornecem o suporte dinâmico da região. Mecanicamente o pé apresenta três colunas (Figura 3):

  • A coluna medial é formada pelo primeiro osso metatarsal, pelo cuneiforme medial e pelo navicular.

  • A coluna central é formada pelo segundo e pelo terceiro metatarsal e pelos cuneiformes intermédio e lateral.

  • A coluna lateral é formada pelos dois ossos metatarsais lateriais e pelo cubóide

    Mecanismo de Lesão de Lisfranc - O mecanismo de trauma pode ser direto ou indireto:

  • O trauma direto no pé é frequentemente associado a pequenas fraturas e à lesão de partes moles (tecidos).

  • A maioria das fraturas-luxações de Lisfranc é causada pelo mecanismo indireto onde a força é aplicada no eixo longitudinal, com o pé apoiado e o corpo projetado pra frente em rotação, formando um padrão de lesão variado (Figura 4).

    Diagnóstico - O diagnóstico requer um alto grau de atenção do examinador. O paciente politraumatizado deve ser avaliado com radiografias, simulando apoio plantar (dentro do possível). As radiografias do lado contralateral são úteis para comparação.
    Vale sempre lembrar os diagnósticos diferenciais nas situações onde não existem traumas, já que essa lesão ocorre em apenas 0,2% das fraturas.

    A tomografia computadorizada identifica aumento do espaço entre o primeiro e o segundo metatarsais nas lesões do ligamento de Lisfranc. A ressonância magnética pode auxiliar na identificação de lesões isoladas de ligamentos entre os ossos cuneiformes. (Lesão de Turco).

    Tratamento - O tratamento das lesões da articulação Lisfranc é baseado na manutenção de uma redução anatômica estável. O Tratamento conservador está reservado às lesões ligamentares isoladas do mediopé, geralmente só identificadas após RM. O paciente é imobilizado por seis a oito semanas com a carga sendo liberada progressivamente e neste período é feito fisioterapia.

    Desvios de 2mm levam a uma diminuição de 27% no contato na articulação de Lisfranc.
    Nas lesões com desvio maior do que 2mm estão indicadas a redução anatômica e fixação estável.(cirurgia).

    1. Ly TV, Coetzee JC. Treatment of primarily ligamentous Lisfranc joint injuries: primary arthrodesis compared with open reduction and internal fixation. A prospective,
    randomized study. J Bone Joint Surg Am 2006;88:514-20.

    2. Kuo RS, Tejwani NC, Digiovanni CW, Holt SK, Benirschke SK, Hansen ST Jr, et al.
    Outcome after open reduction and internal fixation of Lisfranc joint injuries. J Bone
    Joint Surg Am 2000;82-A:1609-18.

    3. Sangeorzan BJ, Veith RG, Hansen ST Jr.Salvage of Lisfranc’s tarsometatarsal joint by arthrodesis. Foot Ankle 1990;10:193-200.

    4. Richter M, Wippermann B, Krettek C, Schratt HE, Hufner T, Therman H.
    Fractures and fracture dislocations of the midfoot: occurrence, causes and long-term
    results. Foot Ankle Int 2001;22:392-8.

    5. Teng AL, Pinzur MS, Lomasney L, Mahoney L, Havey R. Functional outcome
    following anatomic restoration of tarsalmetatarsal fracture dislocation. Foot Ankle
    Int 2002;23:922-6.

    6. Yuen JS, Yung SW, Wong MK. Open reduction and temporary rigid internal
    fixation of Lisfranc fracture-dislocations. Singapore Med J 2001;42:255-8.

    7. Tan YH, Chin TW, Mitra AK, Tan SK. Tarsometatarsal (Lisfranc’s) injuries: results
    of open reduction and internal fixation. Ann Acad Med Singapore 1995;24:816-9.

    8. Pérez Blanco R, Rodríguez Merchán C, Canosa Sevillano R, Munuera Martínez L.
    Tarsometatarsal fractures and dislocations. J Orthop Trauma 1988;2:188-94.

    9. Arntz CT, Veith RG, Hansen ST Jr. Fractures and fracture-dislocations of the tarsometatarsal joint. J Bone Joint Surg Am 1988;70:173-81.

    10. Calder JD, Whitehouse SL, Saxby TS.Results of isolated Lisfranc injuries and the
    effect of compensation claims. J Bone Joint Surg Br 2004;86:527-30.

    11. Ebraheim e colaboradores (1996)

    Caminhada · 21 abr, 2011


  • Ironman Brasil 2011 bate recorde de participantes

    O evento de triatlhon mais aguardado do país, o Ironman Brasil 2011, registra a maior participação da história da competição, que serve como seletiva (na América Latina) para a final do Circuito Ironman, no Havaí. Em 2010, o número de participantes foi de 1.650 triatletas, já este ano serão dois mil inscritos reunidos em Jurerê Internacional, Florianópolis (SC), às 7h, horário da largada.

    O Ironmam Brasil também receberá competidores de 34 países diferentes, representando os cinco continentes. "Aumentamos o numero de atletas gradativamente, sem colocar em risco a integridade de ninguém. Hoje estamos aptos e reunir esta quantidade de pessoas, o que mostra a força da prova", explica Carlos Galvão, diretor-geral do Ironman Brasil.

    A prova oferecerá 50 vagas para a final do Havaí, mas somente este ano, pois nas próximas edições não haverá mais vagas para profissionais. A WTC (World Tritlhon Corporation), que coordena o circuito mundial Ironman, implantou um novo sistema de pontuação para os profissionais, no qual eles serão pontuados de acordo com a classificação em cada prova. Na próxima temporada, o resultado do Ironman Brasil, por exemplo, se somará a pontuações de outras disputas e os melhores colocados ganharão as vagas.

    Durante o trajeto, com 3,8 quilômetros de natação, 180 de ciclismo e 42,1 de corrida, aparecerão os melhores nomes do esporte nacional, como Santiago Ascenço, Ivan Albano, Antonio Manssur, Guilherme Manocchio, Fernanda Keller, Vanessa Gianinni, Silvia Fusco e Ana Lidia Borba. A programação oficial começa no dia 25 de maio, com a abertura da Expo- Ironman.

    A prova tem 3,8 quilômetros de natação, 180 de ciclismo e 42,1 de corrida. Na sexta-feira, dia 27, acontece o tradicional jantar de massas, a partir das 19h. No dia 29 as atividades começam cedo, às 4h30, com a pintura dos atletas e acesso à área de transição. A largada será às 7h, com término à meia-noite. Enquanto na segunda-feira, dia 30, será a vez do almoço de confraternização.

    Triathlon · 21 abr, 2011


    Possuo 12 pinos no tornozelo, posso usar tênis multipisada?

    Nome:

    Idade

    Dúvida Preciso de ajuda para escolher os tênis mais adequados para meu perfil. Seguem algumas informações que acho pertinentes:

  • Tenho 33 anos, meço e tenho 1,77m e peso 85kg.
  • Meus objetivos são treinos e corridas em esteira e corridas de rua entre 5km a 21km;
  • Fraturei meu tornozelo (tíbia e fíbula) em 09/2009 e hoje possuo 12 pinos e duas placas de titânio no pé;
  • Treino em esteiras há um ano num processo de recuperação e passei a correr nas ruas ha pouco mais de 6 meses;
  • Atualmente uso apenas o Asics Kinsei 3 pela estabilidade necessária por conta da recente fratura, mas sinto dores no tornozelo após treinos de 5km a 10km ou treinos de tiro.
  • Fiz o exame de baropodometria e foi identificado:
  • Pé Esquerdo: pisada neutra com supinação leve e instabilidade de articulação sub-talar.
  • Pé Direito: pisada neutra com pronação leve

    Bem, acho que é um relatório bem completo. (risos) Assim, gostaria do apoio de vocês para identificar quais são as melhores opções de tênis tanto para treinos, quanto para provas. OBS: Tenho facilidade para comprar tênis no exterior.

    Desde já agradeço a atenção e parabenizo pelo site.

    Resposta: Olá, Jean,

    a primeira pessoa que você deve ouvir a respeito do assunto é um médico especializado em esporte, pois seu histórico de lesão é importante. Além disso, sentir dor num treino de 5 km não é usual, de forma que um teste de pisada não é um bom ponto de partida, considerando seu histórico. Testes de pisada funcionam muito bem para a maioria das pessoas, mas podem dar resultados contraditórios em pessoas com histórico como o seu.

    Em seu lugar, eu começaria por um médico. Isto posto, não acredito que necessariamente a melhor solução seja um tênis como o Kinsei: o apelo multipisada, que serviria em tese para corredores com pisadas muito diferentes em cada pé, vem se esvaziando com o tempo, com muitos calçados de diferentes marcas com
    características semelhantes, custando metade do preço. Cuidado com o "mais caro é melhor". Possivelmente um tênis com construção neutra e um bom nível de amortecimento seria adequado, após a confirmação
    médica da origem das suas dores. Mesmo porque, suas pisadas estão muito próximas da neutralidade e mesmo um tênis com construção neutra pode lhe oferecer o controle de pronação necessário, quando for o
    caso.

    Fique à vontade para entrar em contato novamente após uma consulta médica, se for o caso.

    Resposta Concedida por Rodrigo Carneiro, diretor de treinamento da Velocità, uma das principais lojas especializadas no universo da corrida em São Paulo. Formado em engenharia, Carneiro passou os últimos 14 anos estudando e testando tênis.

    Corridas de Rua · 20 abr, 2011


  • Meu tênis desgasta na parte de fora, sou supinador?

    Nome: Gustavo Aguilar

    Idade: 32

    Dúvida: Estou começando agora a correr, e pelas minhas pesquisas, minha pisada é supinada pois desgasto muito a parte externa do calcanhar de todo tipo de calçado. Adquiri um Asics Noosa TRI 5. Peso 73 kg. Comprei o tênis ideal? Ele influencia muito em termos de desempenho e lesões?

    Resposta: Olá, Gustavo,

    o desgaste na lateral externa no solado acontece em quase 100% dos corredores, portanto não é uma indicação definitiva de supinação. O ideal é analisar o desgaste na parte da frente do pé, o que
    normalmente é tarefa mais complicada, pois a maior parte do impacto normalmente acontece no calcanhar. Se perceber que na parte da frente seu desgaste ainda é do lado de fora, aí sim temos um sinal de
    supinação. Mas se o desgaste é mais central ou perto do dedão, provavelmente sua pisada é neutra. Este é o caso mais provável, pois existem muito mais corredores com pisada neutra ou pronada do que supinadores.

    Quanto ao Noosa Tri, trata-se de um bom calçado para corredores com pisada neutra ou pronada. Triatletas costumam gostar dele pela leveza (em relação ao um tênis de treino tradicional), amarração (uso do
    elástico). Além disso, em provas mais longas, mesmo corredores com pisada neutra precisam de algum suporte para pronação, pois o cansaço acaba minando a capacidade de manter uma pisada consistente, e
    naturalmente há uma tendência do ângulo de pronação aumentar.

    A influência do calçado em desempenho ou lesões, independente de qual for, é muito menor do que se imagina. Por incrível que pareça, a maior
    parte das lesões está normalmente associada a aumento súbito de volume de treino e não ao uso de determinado calçado, mesmo inadequados.

    O desempenho (em velocidade) melhora muito mais em corredores rápidos do que nos amadores. Muitos corredores amadores procuram tênis mais leves na esperança de que seus tempos melhorem. Na maior parte das vezes, não só o tênis vai durar menos ("mais leve" normalmente significa "menos tênis"), como a influência na velocidade é desprezível. Em casos extremos, tênis de competição com pouco amortecimento podem levar corredores pouco acostumados a aumentar as chances de lesão.

    Resposta Concedida por Rodrigo Carneiro, diretor de treinamento da Velocità, uma das principais lojas especializadas no universo da corrida em São Paulo. Formado em engenharia, Carneiro passou os últimos 14 anos estudando e testando tênis.

    Corridas de Rua · 20 abr, 2011


    Fernanda Keller diz não ter expectativas para o Ironman Brasil 2011

    O Ironman Brasil 2011, maior prova de triathlon da América Latina, acontece no dia 29 de maio, em Florianópolis. Fernanda Keller, triatleta que já venceu a competição cinco vezes além de ter participado de vários Ironman no exterior, competirá no evento que tem 3,8 quilômetros de natação, 180 de ciclismo e 42 de corrida. A atleta afirmou não ter nenhuma expectativa ou meta em relação a seu desempenho na competição. "Apenas pretendo fazer o melhor possível", conta.

    Preparação- Fernanda, que já tem mais de 25 anos de experiência em provas de triathlon, treina 25 quilômetros de natação, 400 de ciclismo e 90 de corrida por semana, orientada por seu técnico Marcelo Borges, para se preparar para provas tão longas como o Ironman Brasil.

    Além dos treinos, a triatleta faz um treinamento de ginástica natural, orientada pelo mestre Orlando Cani. Esse tipo de ginástica utiliza a movimentação constante e tem como base a movimentação no solo do jiu-jitsu, os exercícios de força com o peso do próprio corpo, técnicas de alongamento e flexibilidade de forma dinâmica e técnicas de respiração.

    A competidora que é de Niterói e mora atualmente no Rio de Janeiro, procura escolher lugares menos movimentados para treinar a parte do ciclismo. "O problema no Brasil é a falta de segurança e respeito no trânsito, que também atinge os ciclistas", comenta a triatleta.

    Mundial de Ironman- Até ano passado (2010) os atletas conseguiam se classificar para o Mundial de Ironman em Kona, no Havaí, participando apenas de uma edição do circuito. Porém, esse ano a organização do evento criou um ranking e os atletas terão que participar de várias edições da competição para somar pontos.

    Fernanda comenta que não é fácil para os atletas completarem o número de provas que vêm sendo obrigados a participar e que alguns têm ainda mais dificuldades, pois não têm condições para sobreviver do esporte. “Acredito que o critério estabelecido, foi que se um atleta se considera profissional, tem que estar apto a participar de certo número de provas de Ironman por temporada”, fala Keller.

    Além disso, a quantidade de atletas, sendo apenas 30 mulheres e 50 homens, é muito pequena em relação aos outros anos que reuniram cerca de 180 participantes no mundial. “Considero um grande absurdo e um verdadeiro atraso na evolução do esporte, principalmente no feminino, já que o número ser diferente é injustificável”, articula a triatleta.

    A evolução feminina no esporte atualmente é significativa e a melhor atleta feminina do mundo vem se posicionando entre os dez melhores atletas entre homens e mulheres. "Algumas pessoas que inventaram esse critério têm problemas muitos sérios e deveriam fazer uma análise profunda dessa atitude”, fala Fernanda sobre a decisão dos organizadores.

    Além disso, a triatleta comenta que e os eventos concorrentes se beneficiaram desta decisão, e acabam crescendo. “Com tão poucos atletas participando a largada e a prova não terão o mesmo impacto. Não existem grandes eventos sem grandes atletas participando”, conclui.

    Conquistas- A triatleta se orgulha de ter participado 23 vezes consecutivas do campeonato Mundial. Ela também ressalta como foi importante ser uma recordista por ter ficado 14 vezes entre as dez primeiras colocadas em Kona, sendo seis vezes medalha de bronze na prova. "Tenho muito orgulho de ter conseguido essa marca. Mas tudo é o resultado de muita dedicação e de fazer o que eu mais gosto", finaliza a recordista.

    Triathlon · 20 abr, 2011


    Saiba porque os recordes na Maratona de Boston não foram homologados

    Os recordes conquistados na Maratona de Boston, que ocorreu no dia 18 de abril, pelos quenianos Geoffrey Mutai (2h03min02) e o segundo colocado, que também concluiu a competição abaixo do recorde mundial atual, Moses Mosop (2h03min06), não foram aceitos pela Associação das Federações Internacionais de Atletismo (Iaaf).

    Os recordes não foram aceitos, pois a Maratona de Boston fere alguns pontos do manual de regras de competições da Iaaf. A distância traçada em linha reta entre a largada e a chegada não deve ter mais da metade da distância da prova, no caso, 21 quilômetros.

    Entre a largada e a chegada não pode haver decréscimo de elevação de um metro por quilômetro (1:1000 metros) . No caso da maratona essa redução poderia ser de no máximo 42 metros, mas a Maratona de Boston possui o ponto de partida cerca de 122 metros mais alto do que o da chegada, tornando o recorde inválido.

    Além disso, a disputa em Boston foi marcada por um vento favorável aos competidores, que ultrapassa a velocidade permitida pela Iaaf, que é até dois metros por segundo. Para acessar o manual de regras da entidade acesse o site oficial www.iaaf.org seção X, regra 260.28 (página 234).

    A liderança nos primeiros quilômetros foi do americano Ryan Hall, que puxou o resto do pelotão ao marcar 14min47 nos cinco quilômetros e 29min05 na passagem dos dez. Os líderes passaram a meia em 1h01min58 e, ao final, Mutai estabeleceu um ritmo médio de 2min55 por quilômetro.


    Maratona · 20 abr, 2011