SERVIDORES DE MAPAS
PROGRAMAÇÃO PARA DISPONIBILIZAR
DADOS GEOGRÁFICOS MULTIDISCIPLINARES
UTILIZANDO TECNOLOGIAS LIVRES
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Embrapa Milho e Sorgo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
SERVIDORES DE MAPAS
PROGRAMAÇÃO PARA DISPONIBILIZAR
DADOS GEOGRÁFICOS MULTIDISCIPLINARES
UTILIZANDO TECNOLOGIAS LIVRES
F
E
D
C
A
P
M
H
P
L
G
Embrapa
Brasília, DF
2012
Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na:
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Embrapa Milho e Sorgo
Comitê de Publicações da Embrapa Milho e Sorgo
Presidente: Sidney Netto Parentoni
Secretária-Executiva: Elena Charlotte Landau
Membros: Flávia Cristina dos Santos, Paulo Afonso Viana, Eliane Aparecida Gomes, Flávio Dessaune
Tardin, Guilherme Ferreira Viana, Rosângela Lacerda de Castro
Revisão gramatical e ortográica: Antônio Cláudio da Silva Barros
Normalização bibliográica: Rosângela Lacerda de Castro
Editoração eletrônica: Fernando Martins Pimenta
Supervisor editorial: Tânia Mara Assunção Barbosa
Arte inal da capa: Fernando Martins Pimenta
E-book 2012
Todos os direitos reservados
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte,
constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610).
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Embrapa Milho e Sorgo
S491
Servidores de mapas : programação para disponibilizar dados geográicos
multidisciplinares utilizando tecnologias livres / Fernando Martins Pimenta ... [et al.]. Brasília, DF : Embrapa, 2012.
216 p. : il.
E-book em formato PDF.
ISBN 978-85-7035-164-7
1. Programação. 2. Geomática. 3. Geoprocessamento. 4. Base de dados. I. Pimenta,
Fernando Martins. II. Landau, Elena Charlotte. III. Hirsch, André. IV. Guimarães, Daniel
Pereira. V. Embrapa Milho e Sorgo.
CDD 005.4
© Embrapa 2012
Autores
Fernando Martins Pimenta
Bacharel em Engenharia de Biossistemas
Graduando em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de São João del-Rei
Bolsista Iniciação Cientíica FAPEMIG/EMBRAPA Milho e Sorgo
Sete Lagoas, MG
fernandomartinspimenta@yahoo.com.br
Elena Charlotte Landau
Bióloga, Doutora em Ecologia, Zoneamento Ecológico-Econômico e Geoprocessamento
Pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo
Sete Lagoas, MG
charlotte.landau@embrapa.br
André Hirsch
Biólogo, Doutor em Ecologia, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Prof. Adj. da Universidade Federal de São João Del Rei / Campus Sete Lagoas
Sete Lagoas, MG
hirsch_andre@ufsj.edu.br
Daniel Pereira Guimarães
Engenheiro Florestal, Doutor em Ciências Florestais, Agroclimatologia
Pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo
Sete Lagoas, MG
daniel.guimaraes@embrapa.br
“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho
original.”
Albert Einstein
Fernando Martins Pimenta
Aos meus queridos páis
Otacílio Pimenta Filho e Jânia Gonçalves Martins Pimenta
AGRADECIMENTOS
Agradecemos à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
(FAPEMIG) pelo inanciamento deste Projeto de Pesquisa CAG-APQ-00387-10. À Embrapa Milho e Sorgo e à UFSJ/Campus Sete Lagoas pelo apoio logístico e de infraestrutura
gentilmente cedidos para a realização deste trabalho. Agradecemos, também, ao Sr. Luiz
Fernando Severnini, do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) da Embrapa Milho e
Sorgo, pelo auxílio para instalação do sistema operacional Linux CentOS de acordo com
as normas adotadas pela Embrapa, ao Dr. José Carlos Cruz, da Embrapa Milho e Sorgo,
pela cessão das informações referentes aos registros de alta produtividade de milho, à
Profa. Dra. Daniela de Carvalho Lopes, da UFSJ/Campus Sete Lagoas, pela leitura, críticas e sugestões ao manuscrito e à graduanda em Física Débora Ribeiro, ICEX/UFMG,
pelo auxílio para a coniguração do p.mapper no Ubuntu 12.0.4 LTS.
APRESENTAÇÃO
Com a crescente utilização de geotecnologias vem sendo geradas bases cartográicas que reúnem grande diversidade de informações geográicas multidisciplinares,
demandando a organização de servidores de mapas e proissionais com domínio tecnológico para programação integrada destes aplicativos computacionais.
Os servidores de mapas dinâmicos podem integrar tanto informações geográicas
representadas por mapas temáticos, imagens de satélite, fotograias aéreas ortorretiicadas, e modelos 3D ou de realidade virtual georreferenciados. Dentro deste contexto, o
presente trabalho apresenta procedimentos para o desenvolvimento de um servidor de
mapas para disponibilização de bases cartográicas digitais na Internet de forma interativa e dinâmica, utilizando software livres, considerando as plataformas Windows e Linux,
possibilitando a integração espacial de informações geográicas multidisciplinares provenientes de diferentes fontes.
Antônio Álvaro Corsetti Purcino
Chefe Geral
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................13
CAPÍTULO I – Base Conceitual .....................................................................................15
1.1. Sistemas de Informações Geográicas ..............................................................17
1.2. Banco de Dados Geográicos ............................................................................17
1.3. Servidor de Mapas.............................................................................................18
Referências...............................................................................................................19
CAPÍTULO II – Seleção de Programas Computacionais Necessários ......................21
2.1. Seleção dos Programas Utilizados ....................................................................23
2.1.1. MapServer ...............................................................................................23
2.1.2. p.mapper .................................................................................................25
2.1.3. Quantum GIS...........................................................................................26
2.1.4. gvSIG.......................................................................................................28
2.1.5. SAGA.......................................................................................................30
2.1.6. Editores de Texto .....................................................................................31
2.1.7. Design Gráico .........................................................................................32
Referências...............................................................................................................33
CAPÍTULO III – Coniguração dos Programas Computacionais Necessários..........35
3.1. MapServer .........................................................................................................37
3.1.1. Coniguração do MapServer no Sistema Windows .................................37
3.1.2. Coniguração do MapServer no Sistema Linux .......................................40
3.1.2.1. Coniguração do MapServer no Linux CentOS 5.8 ...................40
3.1.2.2. Coniguração do MapServer no Linux Ubuntu 12.04 LTS.........46
3.1.2.3. Coniguração do MapServer no Linux Fedora 17 .....................58
3.2. p.mapper............................................................................................................73
3.2.1. Coniguração do MapServer no Sistema Windows .................................73
3.2.2. Coniguração do p.mapper no Sistema Linux .........................................75
3.2.2.1. Coniguração do p.mapper no Linux CentOS 5.8 .....................75
3.2.2.2. Coniguração do p.mapper no Linux Ubuntu 12.04 LTS ...........78
3.2.2.3. Coniguração do p.mapper no Linux Fedora 17 .......................82
CAPÍTULO IV – Plugins e Layout do Servidor de Mapas............................................89
4.1. Implementação de Plugins ................................................................................91
4.2. Deinindo um Layout para o p.mapper ..............................................................94
CAPÍTULO V – Organização da Base de Dados Geográicos ..................................109
5.1. Área de Estudo ................................................................................................ 111
5.2. Organização da Base Cartográica.................................................................. 112
5.3. Base de Dados Cartográicos .......................................................................... 113
5.4. Organizando a Base de Dados em Mapiles ...................................................123
5.5. Exportando Arquivos Geográicos para o Formato Mapile .............................124
5.5.1. Camada BR_Estados2005_WGS84.shp (Estados Brasileiros) ............124
5.5.2. Camada Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84.shp (Produção Média de
Milho 2008-2010)...................................................................................128
5.5.3. Camadas Ferrovias.shp e brazil_highways.shp (Ferrovias e Rodovias
Brasileiras).............................................................................................132
5.5.4. Camada Milho_BR_ProdutivMai12T_2011.shp (Alta Produtividade de
Milho em 2010/11) .................................................................................147
5.5.5. Camada brasil_srtm_jpg2000.jp2 (Topograia)......................................150
5.5.6. Camada Landsat7ETM_1999a2002_8km.tif (Imagens do satélite
Landsat 7 ETM+) ...................................................................................151
5.5.7. Camada Bing Maps e Open Street Map (arquivos acessados
via WMS) ...............................................................................................152
Referências.............................................................................................................153
CAPÍTULO VI – Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas ............155
6.1. Modiicações Gerais ........................................................................................157
6.2. Traduções ........................................................................................................158
6.3. Mapile Base da Aplicação...............................................................................162
6.4. Inserindo Camadas de Informação..................................................................165
6.5. Inserindo Objetos Adicionais ...........................................................................166
6.6. Coniguração dos Parâmetros do Arquivo conig_EMBRAPA.xml ..................168
Apêndice A – Arquivo de Coniguração do p.mapper .............................................182
Apêndice B – Mapile do Projeto ............................................................................186
CAPÍTULO VII – Importância dos Servidores de Mapas ...........................................207
7.1. Importância dos Servidores de Mapas em Geral ............................................209
7.2. Importância dos Servidores de Mapas Apresentados .....................................212
Referências.............................................................................................................214
Capítulo I - Base Conceitual
INTRODUÇÃO
A crescente utilização de geotecnologias tem possibilitado a produção de bases
cartográicas que reúnem grande diversidade de informações geográicas multidisciplinares. Contudo, a publicação ou disponibilização dessas informações para a sociedade em
geral ainda é deiciente, devido principalmente à carência de recursos para aquisição de
programas comercializados e de proissionais com domínio tecnológico para programação
integrada de aplicativos que utilizam ferramentas computacionais gratuitas.
Os servidores de mapas dinâmicos podem integrar tanto informações geográicas
representadas por mapas temáticos (decorrentes de modelos abstratos e simpliicados da
superfície terrestre), quanto por imagens de satélite, fotograias aéreas ortorretiicadas, e
modelos 3D ou de realidade virtual georreferenciados. Dentro deste contexto, são apresentados procedimentos para o desenvolvimento de um servidor de mapas para disponibilização de bases cartográicas digitais na rede mundial de computadores de forma interativa e dinâmica, utilizando software livres. São propostas rotinas para coniguração dos
programas utilizados, preparação das bases cartográicas e implementação do servidor
de mapas nos sistemas Windows e Linux, possibilitando a integração espacial de informações geográicas multidisciplinares provenientes de diferentes fontes e que apresentam
diversos formatos digitais.
A metodologia foi desenvolvida visando, inicialmente, a disponibilização de informações geográicas resultantes do projeto CAG-APQ-00387-10: “Indicadores Ambientais
e Sócio-Econômicos da Produtividade de Milho”, sob a coordenação da pesquisadora Dra.
Elena Charlotte Landau, da Embrapa Milho e Sorgo, inanciado pela FAPEMIG (Fundação
de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais) e do qual participam proissionais da
Embrapa Milho e Sorgo, UFSJ/CSL (Universidade Federal de São João del-Rei - Campus
Sete Lagoas), CEDEPLAR/UFMG (Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional
da Universidade Federal de Minas Gerais) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geograia e Estatística – Minas Gerais).
Servidor de Mapas – Programação para Disponibilizar Dados Geográicos
Multidisciplinares Utilizando Tecnologias Livres tem como objetivo servir de base para
a programação de um servidor de mapas baseado em MapServer e p.mapper. É composto de sete capítulos e dois apêndices. No Capítulo I são mostrados alguns conceitos
básicos para situar o leitor no assunto dos próximos capítulos.
O Capítulo II mostra as tecnologias utilizadas na elaboração de um servidor de mapas e suas características.
O Capítulo III trata da coniguração das ferramentas computacionais selecionadas
neste trabalho nos sistemas operacionais Windows e Linux. Descreve diversos procedimentos necessários para o correto funcionamento das aplicações.
O Capítulo IV demonstra como adicionar plugins no framework p.mapper e a coniguração de um layout personalizável.
O Capítulo V versa sobre todas as bases de dados utilizadas nestre trabalho, além
de demonstrar como todas as bases foram exportadas para o formato Mapile.
13
Capítulo I - Base Conceitual
O Capítulo VI mostra toda a implementação da base de dados no servidor de mapas, bem como os procedimento utilizados.
O Capítulo VII inaliza mostrando a importancia dos servidores de mapas e discursa
sobre alguns exemplos de ferramentas que podem ser utilizadas no desenvolvimento de
mapas interativos.
O desenvolvimento e a reprodução futura da metodologia apresentada requerem
um conhecimento intermediário de programação e lógica, acesso a redes virtuais de dados, utilização de sistemas operacionais, banco de dados e geoprocessamento.
O servidor criado permitirá a atualização rotineira das informações geográicas incluídas, servindo também para a disponibilização integrada de bases cartográicas de
outros projetos, possibilitando a atualização periódica e ampliação das informações multidisciplinares apresentadas neste trabalho.
A disponibilização de informações através de um servidor de mapas permite abranger um público-alvo diversiicado. A visualização e consulta às informações georreferenciadas poderão auxiliar na tomada de decisões baseadas em análises integradas de informações multidisciplinares que abrangem várias áreas do conhecimento, como ciências
agrárias, educação e climatologia.
14
Capítulo I - Base Conceitual
1.1 Sistemas de Informações Geográicas
Os Sistemas de Informações Geográicas – SIG (Geographic Information System
- GIS) representam conjuntos de programas e procedimentos computacionais que permitem a representação, análise, integração espacial e gestão do espaço geográico e dos
fenômenos que nele ocorrem organizadas numa base de dados espaciais. Presumem
a organização de informações espaciais (geográicas), representadas por dados referenciados geograicamente (coordenadas geográicas e/ou posição relativa), com atributos descritivos não espaciais associados (JONES, 1997; CLARKE, 1999; ROCHA, 2007,
BLASCHKE; KUX, 2009).
Os SIGs representam e integram diversas fontes de informações geográicas: cartas topográicas, mapas temáticos, produtos obtidos através de sensoriamento remoto
(imagens de satélites) e de levantamentos aerofotogramétricos, mapas em formato vetorial ou matricial (raster dataset), dados amostrados em campo com coleta da localização
geográica, dados georreferenciados através de equipamentos GNSS (Global Navigation
Satellite System), modelos digitais de elevação (MDE ou DEM), modelos espaciais, simulações, etc.
Mapas representam modelos simpliicados da realidade. Mapas temáticos (temas
ou themes) constituem representações cartográicas de informações sobre um determinado assunto ou tema especíico. Nos SIGs, os dados geográicos são estruturados em
várias camadas de informação, também denominadas de planos ou layers, cada um representando um tema diferente, que podem ser sobrepostos (overlay) em diferentes sequências, conforme o objetivo de cada trabalho. Nos Sistemas de Informações Geográicas, os dados são armazenados em dois tipos de arquivos: vetorial (vector) ou matricial
(raster). No sistema vetorial, os dados são representados por pontos, linhas ou polígonos,
conforme o tipo de informação representada: feições pontuais, lineares (ex.: estradas e
rios) ou áreas fechadas (lagoas, áreas urbanas ou lavouras de milho), de acordo com a
escala geográica considerada. No sistema matricial ou raster, a área geográica é representada por uma matriz subdividida em linhas e colunas, os Pixels ou células regulares. O
formato dos arquivos também varia de acordo com o tipo de informação armazenada. Arquivos com extensões SHP (Shapeiles), DXF (Drawing Exchange Format), DGN (Design)
e KML (Keyhole Markup Language) são exemplos de mapas digitais em formato vetorial.
Arquivos com extensões GeoTIFF (Geocoded Tagged Image File Format), IMG (Image
Raster Dataset) e JPEG (Joint Photographic Experts Group) são exemplos de arquivos
digitais em formato matricial.
1.2 Banco de Dados Geográicos
Bancos de Dados Geográicos, Geodatabase ou Spatial Database representam
uma base de dados projetada para permitir a consulta, o processamento, e o armazenamento de dados e variáveis georreferenciadas (JONES, 1997; CLARKE, 1999). A cada
objeto ou registro (record) devem estar associados atributos espaciais sobre a sua localização no mundo físico (latitude e longitude) e atributos não espaciais padronizados
(categoria, classe, nome, qualidade, quantidade, data, fonte dos dados, escala geográica,
etc.). A estruturação do(s) banco(s) de dados geográicos associados aos mapas varia
conforme o formato do arquivo, o tipo de SIG utilizado e os procedimentos deinidos pelo
proissional responsável pela elaboração de cada mapa.
As formas de consulta às informações organizadas em bancos de dados geográicos variam de acordo com a estruturação deles. A partir desta consulta deve ser possível,
por exemplo, identiicar e mapear todos os municípios de um determinado Estado em que
17
Capítulo I - Base Conceitual
a produção de milho tiver atingido determinado patamar. Muitos bancos de dados espaciais possuem funções personalizadas, as quais permitem que os dados sejam manipulados e consultados usando Linguagem de Consulta Estruturada ou SQL (Structured Query
Languague). Outros, somente podem ser acessados usando um software licenciado para
clientes (p.ex., módulo ArcIMS/ESRI), ou então Servidores de Mapas via Internet (IMS)
livres, como o Google Earth e Google Maps, os quais permitem o acesso interativo a mapas
vetoriais e matriciais através de um protocolo padrão. Um protocolo de acesso via internet
é a comunicação utilizada entre dois ou mais computadores em rede para encaminhamento dos dados, os quais são gerados por um sistema de informações geográicas (SIG)
com base em bancos de dados georreferenciados (PIMENTA, 2011) (Figura 1.1).
Fig. 1.1: Esquema representando a entrada de dados e a saída de produtos gerados através do MapServer,
um IMS livre e de código aberto. Fonte: MapServer Documentation (OSGeo, 2012a).
1.3. Servidor de Mapas
Os servidores de mapas permitem aos usuários uma ampla interação com as informações espaciais disponibilizadas. Através do servidor de mapas, os usuários ou clientes podem acessar as informações no formato original e realizar consultas em diferentes
níveis de complexidades (GABRIEL, 2007). O servidor interpreta os dados solicitados por
cada usuário, reunindo informações do banco de dados espacial e gerando uma saída, a
qual pode ser obtida em diferentes formatos (TXT, XLS, PDF, GeoTIFF, JPG, PNG, XML,
KML, etc.). O acesso às informações deve ser dinâmico para facilitar a forma de interpretação e análise dos dados pelo usuário (Figura 1.2).
Fig. 1.2: Esquema representando a arquitetura de um Servidor de Mapas via Internet (IMS). Fonte: ESRI
(2002).
18
Capítulo I - Base Conceitual
Referências
BLASCHKE, T.; KUX, H. Sensoriamento remoto e SIG avançados. 2. ed. São Paulo:
Oicina de Textos, 2009. 303 p.
CLARKE, K. C. Getting started with Geographic Information System. 2. ed. New Jersey: Prentice Hall, 1999. 338 p.
GABRIEL, C. P. Mapas cadastrais na internet: servidores de mapas. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 13., 2007, Florianópolis. Anais… São
José dos Campos: INPE, 2007. p. 1311-1319.
JONES, C. Geographical Information Systems and computer cartography. London:
Longman, 1997. 319 p.
MAPSERVER Open Source Web Mapping. MapServer. Disponível em: <http://www.
mapserver.org>. Acesso em: 14 set. 2012.
PIMENTA F. M. Desenvolvimento de interfaces para gerar mapas interativos baseados em bancos de dados georreferenciados. 2011. Monograia (Bacharelado em
Engenharia de Biossistemas) – Universidade Federal de São João Del Rei, Sete Lagoas.
ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora:
UFSJ, 2007. 220 p.
19
Capítulo I - Base Conceitual
20
Capítulo II - Seleção dos Programas Utilizados
2.1. Seleção dos Programas Utilizados
A partir de pesquisas na internet e na literatura foram selecionadas ferramentas
computacionais gratuitas do tipo API (Application Programming Interface) e IMS (Internet
Map Server) disponíveis na rede mundial de computadores e que permitem o desenvolvimento de aplicações para gerar mapas interativos a partir de banco de dados georreferenciados (SOUSA NETO, 2009). Para esta escolha foram consideradas as seguintes
características principais:
•
•
•
•
Flexibilidade para reconhecimento de arquivos nos formatos mais
frequentemente utilizados para representação de informações geográicas
na forma de mapas vetoriais e matriciais (imagens de satélite): SHP, DXF,
IMG, GeoTIFF, etc.;
Possibilidade de sobreposição de camadas de informações (overlay);
Possibilidade de realização de pesquisas estruturadas em SQL;
Possibilidade de edição do(s) código(s)-fonte da(s) linguagem(ns) de
programação adotada(s).
2.1.1. MapServer
O MapServer (Figura 2.1) é um Engine Open Source de renderização de dados
geográicos escrito em linguagem C, cujo objetivo é exibir mapas dinâmicos através da
internet. Desenvolvido originalmente pelo projeto ForNet da Universidade de Minnesota
(UMN) em cooperação com a NASA (National Aeronautics and Space Administration), e
do Departamento de Recursos Naturais de Minnesota (MNDNR), é atualmente representado por um projeto da OSGeo (Open Source Geospacial Foundation), mantido por um
número crescente de desenvolvedores de todo o mundo e inanciado por um grupo de
organizações que custeia melhorias e manutenção (MAPSERVER, 2012). As principais
características do programa incluem:
a) Saída avançada de dados cartográicos:
•
•
•
•
•
•
Desenho de camadas e execução de aplicativos dependentes de escala;
Rotulação de camadas, incluindo mediação de colisão de rótulos;
Saída direcionada por modelos altamente customizáveis;
Fontes TrueType;
Automação de elementos de mapa (escala, mapa de referência, legenda);
Mapeamento temático utilizando classes baseadas em expressões lógicas
ou expressões regulares (forma concisa e lexível de identiicar cadeias de
caracteres de interesse, caracteres particulares, palavras ou padrões de
caracteres).
b) Suporte às linguagens de scripts populares: PHP, Python, Perl, Ruby, Java e .NET.
c) Compatibilidade com multiplataformas: Linux, Windows, Mac OS X, Solaris e outros.
d) Suporte de inúmeros padrões OGC (Open Geospatial Consortium): WMS – Web Map
Service (cliente/servidor), WFS – Web Feature Service não transacional (cliente/servidor),
WMC, WCS, Filter Encoding, SLD, GML, SOS, OM.
23
Capítulo II - Seleção dos Programas Utilizados
e) Acesso a múltiplos formatos matriciais e vetoriais: TIFF/GeoTIFF, EPPL7; vários outros
formatos através da GDAL (Geospatial Data Abstraction Library); ESRI Shapeiles, PostGIS, ESRI ArcSDE, Oracle Spatial, MySQL, e muitos outros via OGR;
f) Suporte a projeções cartográicas On-the-ly (uma pseudoprojeção com o propósito de
consulta e visualização), com milhares de tipos de projeções armazenadas na biblioteca
Proj4.
Fig. 2.1: Exemplo de dados disponibilizados na internet através do MapServer.
Fonte: MapServer, 2012.
24
Capítulo II - Seleção dos Programas Utilizados
2.1.2. p.mapper
O framework (“pacote de aplicativos”) p.mapper (Figura 2.2) permite múltiplas conigurações com o propósito de facilitar a instalação de aplicações baseadas em MapServer e PHP/MapScript (P.MAPPER, 2012). As principais funções deste framework são:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
DHTML (Dinamic HyperText Markup Language), DOM (Document Object
Model) interface zoom/pan sem o uso de frames;
Zoom/Pan também através de teclas, roda do mouse, mapa de referência,
slider;
Facilidade de coniguração do layout e comportamento com arquivo de con
iguração XML (Extensible Markup Language);
Funções de consulta (identiicar, selecionar, pesquisar);
Pesquisa caracterizada por atributo;
Layout lexível de resultados da consulta através de modelos JavaScript;
Interface do usuário multilinguagem, estando pré-deinidas: EN, DE, IT, FR,
NL, SK, ES, RU, BR, HR, HU, ZH, JA, BG, CZ, EL, HE, LV, CAT, ID;
Total compatibilidade com XHTML 1.0 Strict;
Legendas HTML e estilos de exibição diferentes das legendas e camadas
TOC (Table Of Content);
Funções de impressão: HTML e PDF (Portable Document Format);
Janelas pop-up e caixas de diálogo;
Identiicação pop-up quando se move o mouse sobre o mapa;
Suporte para camadas de pontos com informações em um banco de dados
suportado pela estrutura PEAR Framework (PHP Extension and Application
Repository);
Função para medição de distância e cálculo de área;
Adição de pontos de interesse com etiquetas (tags e labels) no mapa;
Início do mapa com extensão de zoom pré-deinida;
Possibilidade de adição de plugins com funções personalizadas (módulos
de programação que proveem funcionalidades especíicas);
Multiplataforma: Windows, Linux e Mac OS X.
Fig. 2.2: Exemplo de utilização do p.mapper na análise de abalos sísmicos da região
de Campania – Itália (Fonte: Osservatorio Visuviano, 2012).
25
Capítulo II - Seleção dos Programas Utilizados
2.1.3. Quantum GIS
Quantum GIS (Figura 2.3) é um Sistema de Informação Geográica (SIG) Open
Source, licenciado sob GNU GPL (GNU’S General Public License). É um projeto oicial da
Open Source Geospatial Foundation (OSGEO, 2012). Existem versões para Linux, Unix,
Mac OSX, Windows e Android, tem suporte a diversos formatos de dados vetoriais, matriciais e banco de dados. Quantum GIS fornece um número continuamente crescente de
recursos fornecidos por funções principais e plugins. Pode-se visualizar, gerenciar, editar,
analisar dados e compor mapas imprimíveis (NANNI et al., 2012). As principais características incluem:
•
A visualização direta dos dados vetoriais e raster em diferentes formatos e
projeções. Os formatos suportados incluem:
- PostGIS e SpatiaLite;
- a maioria dos formatos vetoriais suportados pela biblioteca OGR,
incluindo shapeiles ESRI, MapInfo, SDTS e GML;
- formatos raster suportados pela biblioteca GDAL, tais como mod
elos digitais de elevação, fotograias aéreas ou de imagens Landsat;
- integração com software GRASS;
- integração de servidores on-line de dados espaciais como OGCcompliant WMS, WMS-C (Tile cache), WFS e WFS-T.
•
Mapeamento e exploração interativa de dados espaciais. Ferramentas
incluem:
- reprojeção on-the-ly;
- compositor de layout de impressão;
- overview;
- marcadores espaciais;
- identiicar / selecionar feições;
- editar/visualizar /pesquisar atributos;
- rotulagem de feições;
- sobreposição de camadas;
- simboligia avançada vetorial e raster;
- grid;
- decoraçõesde mapa como rosa dos ventos, barra de escala e
legendas.
•
Criar, editar e exportar dados espaciais por meio de:
- ferramentas de digitalização vetorial;
- calculadora raster;
- plugin de Georreferenciamento;
- ferramentas de GPS para importar e exportar formato GPX,
converter outros formatos de GPS para GPX, ou transferir dados
diretamente para uma unidade de GPS.
•
Realizar análises espaciais, incluindo:
- álgebra de mapas;
- análise de terreno;
- modelagem hidrológica;
- análise de rede;
26
Capítulo II - Seleção dos Programas Utilizados
•
Publicar o seu mapa na internet usando o QGIS Server ou o plugin
“MapServer Export” (requer UMN MapServer);
•
QGIS pode ser adaptado às necessidades de qualquer usuário através da
arquitetura de plugins extensível.
Fig. 2.3: Exemplo de dados geográicos no software Quamtum GIS.
27
Capítulo II - Seleção dos Programas Utilizados
2.1.4. gvSIG
gvSIG (Figura 2.4) é um software livre de SIG, de fonte aberta desenvolvido pela
Conselleria d’Infraestructures i Transports (CIT) da Comunidade de Valência, com o apoio
da União Europeia. O gvSIG é distribuído sob a licença GNU GPL. Suporta formatos vetorias e matriciais, banco de dados e servidores de mapas que cumpram especiicações
do OGC (Open Geospacial Consortium). A versão atual do gvSIG pode ser executada em
ambientes Windows, Linux e Mac OS X (GVSIG, 2012). Suas principais características
incluem:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Acesso a formatos vectoriais: SHP, GML, KML, DXF, DWG, DGN.
Acesso a formatos matriciais: BMP, GIF, TIF, TIFF, JPG, JPEG, PNG,
VRT, DAT, IMG, ADF da ESRI, MPR, MPL, MAP, ASC, PGM, PPM, RST,
RMF, NOS, KAP, HDR, RAW.
Acesso a servidores remotos: OGC (WMS, WFS, WCS, WFS-T, WPS),
ArcIMS, Ecwp.
Acesso a banco de dados: PostGIS, MySQL, ArcSDE, Oracle, JDBC, CSV.
Consulta: informação das camadas, medir distancias e áreas, hiperenlace.
Seleção: por ponto, por retângulo, por polígono, por camada, por atributos.
Pesquisa: por atributo, por coordenadas.
Geoprocessos: área de inluencia, recortar, dissolver, juntar, envolvente
convexa, interseção, diferença, união, enlace espacial, translação 2D,
reprojeção, extensão Sextante.
Edição gráica: snapping, simetria, rotacionar, editar vértice, polígono
interno, matriz, unir, partir, autocompletar polígono, inserir ponto.
Edição alfanumérica: modiicar estrutura de tabela, editar registros,
calculadora de campos.
Representação vectorial: símbolo único, quantidades (densidade de
pontos, intervalos, símbolos graduados, símbolos proporcionais),
categorias (expressões, valores únicos), múltiplos atributos,
guardar/recuperar legenda, editor de símbolos, níveis de simbologia,
bibliotecas de símbolos.
Representação matricial: brilho, contraste, realce, transparência por pixel,
opacidade, tabelas de cores, gradientes.
Tabelas: estatísticas, iltros, ordem ascendente/descendente, unir, mover
seleção, exportar, importar campos, codiicação, normalização.
Constructor de mapas: coniguração de página, inserção de elementos
cartográicos (legenda, escala, rosa dos ventos, imagens, textos, gráicos),
ferramentas para formatação (alinhar, agrupar/desagrupar, ordenar,
tamanho e posição), grid de coordenadas.
Impressão: impressão, exportação para PDF, Postscript e formatos de
imagem.
Redes: topologia de rede, caminho mínimo, conectividade, árvore de
recobrimento mínimo, matriz origem-destino, evento mais próximo.
Raster e teledetecção: estatísticas, iltro, histograma, realce, salvar raster,
vetorização, regiões de interesse, geolocalização, classiicação
supervisionada, cálculo de bandas, árvore de decisões, análise de
componentes principais, tasselep cap, diagramas de disperção,
mosaicos, georreferenciamento.
28
Capítulo II - Seleção dos Programas Utilizados
•
•
•
Publicação: WMS, WFS, WCS, WFS.
Animação 3D: Vista 3D plana e esférica, capas 3D, simbologia 3D,
extrusão, edição de objetos 3D, animação 2D e 3D.
Topología: construção topológica, edição topológica, generalizar, suavizar,
inverter sentido de linhas, converter camada de linhas/polígonos para
pontos, converter camadas de polígonos a linhas.
Fig. 2.4: Exemplo de dados geográicos no software gvSIG.
29
Capítulo II - Seleção dos Programas Utilizados
2.1.5. SAGA
SAGA GIS (System for Automated Geoscientiic Analyses) é um sistema de informações geograicas livre e de código aberto utilizado na edição de dados espaciais (Figura. 2.5). Foi originalmente desenvolvido por uma pequena equipe do Departamento de
Geograia Física da Universidade de Göttingen, na Alemanha, e agora está sendo mantido
e ampliado por uma comunidade de desenvolvedores internacional. Possiu diverssos módulos para análises geocientíicas e bibliotecas intercambiáveis (BÖHNER, 2006; SAGA,
2012). Principais características:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Arquivos: interface para vários formatos de tabelas, arquivos vetoriais e de
imagens, além dos inúmeros formatos suportados pela biblioteca GDAL.
Filtro para imagens: Gaussiano, Laplaciano, multi-direcional de Lee.
Raster: interpolação de dados vetoriais usando triangulação, vizinho mais
próximo, distância inversa.
Geostatisticas: análise residual, kriging, regressão simples e múltipla,
vanálise de variância.
Calculadora raster: combinar imagens a partir de funções deinidas.
Discretização raster: skeletonisation, segmentation.
Ferramentas raster: merging, resampling, gap illing.
Classiicação de imagens: cluster analysis, box classiication, maximum
likelihood, pattern recognition, region growing.
Projeções: projeções soportadas pela biblioteca Proj4 e GeoTrans.
Simulação de processos dinâmicos: TOPMODEL, distribuição de
nitrogênio, erosão, desenvolvimento da paisagem.
Análises de terreno: calculos geomorfométricos, aspect, curvaturas,
classiicação de curvatura, sombreamento analítico, sink elimination, low
path analysis, catchment delineation, solar radiation, channel lines, relative
altitudes.
Ferramentas vetoriais: interseção de polígonos, raster para vetorial.
Fig. 2.5. Interface do software SAGA.
30
Capítulo II - Seleção dos Programas Utilizados
2.1.6. Editores de Texto
NotePad++ (Windows) e Gedit (Windows, Linux e Mac OS) são editores de código-fonte livres, possuem interface gráica e suportam várias linguagens de programação
(Figura 2.6). São regidos pela licença GNU GPL, apresentando como principais características:
•
Destaque de sintaxe;
•
Deinição de destaque de sintaxe pelo usuário;
•
PCRE (Perl Compatible Regular Expression): Busca/Substituição (Search/
Replace);
•
Multidocumento (Tab Interface);
•
Multi-View (Visualização de múltiplos documentos);
•
WYSIWYG - What you see is what you get - (Printing) - Layout de Impressão.
•
Zoom In e Zoom Out;
•
Suporta múltiplas linguagens;
•
Gravação e reprodução de macros;
•
Indentação automática;
•
Quebra de texto;
•
Arquivos de backup.
Vim (Visual Improved) é um editor de textos nativo do sistema UNIX. Pode abrir
vários arquivos ao mesmo tempo, possui sistema de autoveriicação, autoindentação, seleção visual, seleção vertical de texto, uso de expressões regulares, sintaxe colorida e
diversas outras funções para edição textual avançada. Pode ser executado em outras
plataformas, como Mac OS e Windows. Vim é distribuído de forma livre como Charityware
(VIM, 2012).
Fig. 2.6. Editores Gedit e Vim.
31
Capítulo II - Seleção dos Programas Utilizados
2.1.7. Design Gráico
GIMP - GNU Image Manipulation Program é uma ferramenta multiplataforma para
manipulação de imagens, sendo de aplicação livre e regida pelas normas da GNU GPL
(Figura 2.7). Possui recursos para a criação e manipulação de imagens e fotograias
(GNU IMAGE MANIPULATION PROGRAM, 2012).
Seus usos incluem:
•
criar gráicos e logotipos;
•
redimensionar fotos;
•
alterar cores;
•
combinar imagens utilizando camadas;
•
remover partes indesejadas, e
•
converter arquivos entre diferentes formatos de imagem digital.
Algumas características do GIMP são:
•
Interface customizável;
•
Tratamento de imagens;
•
Retoque digital;
•
Possibilidade de importação e exportação de diversos formatos de
imagem;
•
Multiplataforma.
Fig. 2.7. Exemplo editor de imagens GIMP.
32
Capítulo II - Seleção dos Programas Utilizados
Referências
BÖHNER, J.; McCLOY, K. R.; STROBL, J. (Ed.). SAGA: analysis and modelling applications. Göttingen: Goltze, 2006. 130 p. (Göttinger Geographische Abhandlungen, 115).
GNU Image Manipulating Program. GIMP 2.8. Disponível em: <http://www.gimp.org> .
Acesso em: 10 ago 2012.
GVSIG. Portal gvSIG. Disponivel em: <http://www.gvsig.org>. Acesso em: 12 ago. 2012.
MAPSERVER. Open Source Web Mapping. MapServer 6.0.3 Documentation. 2012.
933 p. Disponível em: <http://www.mapserver.org>. Acesso em: 18 set. 2012.
NANNI, A. S.; DESCOVI FILHO, L.; VIRTUOSO, M. A.; MONTENEGRO, D.; WILLRICH,
G.; MACHADO, P. H.; SPERB, R.; DANTAS, G. S.; CALAZANS, Y. Quantum GIS: guia
do usuário, versão 1.7.4 ’Wroclaw’. 291 p. il. Disponível em: <http://qgisbrasil.iles.wordpress.com/2012/05/guia_do_usuario_174_pt_br1.pdf>. Acesso em: 04 set. 2012.
OSGEO. Quantum GIS v. 1.7.0 Wroclaw. Vancouver: Open Source Geospatial Foundation, 2012. Disponível em: <http://qgis.org>. Acesso em: 18 set. 2012.
OSSERVATORIO VISSUVIANO. Seismotectonic Information System of the Campania Region. 2012. Disponível em: <http://ipf.ov.ingv.it/siscam_en.html>. Acesso em: 19
set. 2012.
P.MAPPER. A MapServer PHP/MapScript Framework. Disponível em: <http://svn.pmapper.net/trac/wiki/PluginsQuery>. Acesso em: 19 set. 2012.
SAGA – System for Automated Geoscientiic Analyses. Disponível em: <http://www.sagagis.org>. Acesso em: 18 set. 2012.
SOUSA NETO, W. P. Usando API do Google Maps para criar um mapa interativo –
estudo de caso: Campus Viçosa. 2009. 42 p. Monograia (Graduação em Engenharia
de Agrimensura) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG.
VIM The Editor. Disponível em: <http://www.vim.org>. Acesso em: 18 set. 2012.
33
Capítulo II - Seleção dos Programas Utilizados
34
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
3.1. MapServer
3.1.1. Coniguração do MapServer no Sistema Windows
Para funcionamento do programa MapServer é necessária a coniguração prévia
de um servidor local com suporte a PHP, CGI (Common Gateway Interface) e bibliotecas
padrão de interpretação de dados espaciais. O MapServer pode ser conigurado de duas
formas: fazendo download do arquivo MS4W.zip e descompactando-o na raiz do sistema
(c:/) ou baixando o arquivo executável ms4w.exe.
Neste trabalho é mostrado o processo de coniguração do MapServer utilizando o
ms4w-3.0.4-setup.exe, que pode ser conigurado nas versões XP, Vista e 7 do Windows.
Para tanto, foram considerados os procedimento a seguir:
1 - Fazer o download do MS4W (MapServer For Windows) em http://mapserver.org/#
2 - Após executar o ms4w-3.0.4-setup.exe, seguir os passos para instalação (Figuras 3.1
a 3.6). A instalação da extensão PHP/MapScript é necessária para o funcionamento do
framework p.mapper (Figura. 3.1).
Fig. 3.1. Termos de licença do MS4W.
Fig. 3.2. Seleção de componentes adicionais a serem instalados.
37
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.3. Indicação do local de instalação do MS4W.
Fig. 3.4. Indicação da porta padrão do MS4W.
Fig. 3.5. Indicação do progresso da instalação.
38
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.6. Indicação de que a instalação foi concluída.
3 - Após a instalação, digitar no browser “localhost” ou “127.0.0.1”. Se o MapServer estiver
funcionando, aparecerá uma página como a apresentada na Figura 3.7.
Fig. 3.7. Página do MS4W em servidor localhost, indicando sucesso na coniguração do programa.
39
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
3.1.2. Coniguração do MapServer no Sistema Linux
No ambiente Linux, a coniguração do MapServer é um pouco mais trabalhosa que
no Windows, pois requer a instalação separada de algumas dependências necessárias
para seu funcionamento. Essa coniguração pode variar um pouco entre as diferentes distribuições dos sistemas operacionais livres, dependendo das bibliotecas necessárias para
o funcionamento do programa. Neste capítulo, é apresentada a coniguração do MapServer para as distribuições Linux CentOS 5.8, Ubuntu 12.04 LTS e Fedora 17.
3.1.2.1. Coniguração do MapServer no Linux CentOS 5.8
O MapServer foi conigurado no Linux CentOS 5.8, mas pode ser conigurado em
qualquer outra distribuição, seguindo a mesma lógica desta. São necessárias apenas algumas alterações nos parâmetros de instalação intrínsecos de cada distro (distribuição
Linux). A lógica desta coniguração também foi testada, com sucesso, no sistema operacional Fedora 16.
Foi conigurado um servidor local com suporte a PHP e PHP/MapScript (necessários para a coniguração do p.mapper) e bibliotecas responsáveis pelo reconhecimento de
arquivos correspondentes aos mapas em formato digital (shapeiles, GeoTiff, etc.), projeções cartográicas e arquivos de imagens ilustrativas (PNG, JPEG, entre outros);
A - Pré-requisitos para coniguração do MapServer:
•
•
•
•
•
Servidor Apache - Conigura um ambiente em servidor local;
PHP e PHP/MapScript - Possibilita a interação do programa
MapServer com a linguagem de script PHP/MapScript;
Proj4 - Biblioteca de projeções cartográicas utilizada pelo
MapServer;
GEOS - Portabilidade C++ para Suite de Topologia Java (JTS);
GDAL - Biblioteca de tradução para formatos de dados geoespaciais.
B - Coniguração dos Pacotes de Repositórios
Para a instalação das bibliotecas de projeções cartográicas e de manipulação de
dados geoespaciais e demais dependências necessárias para o funcionamento do MapServer e do p.mapper foram adicionados os repositórios EPEL (Extra Packages for Enterprise Linux) e ELGIS (Enterprise Linux GIS). Distribuições Linux mais recentes já vêm com
estes repositórios instalados.
a) Instalação do EPEL.
Digitar as seguintes instruções no terminal para instalação dos pacotes:
wget http://download.fedora.redhat.com/pub/epel/5/i386/epel-release-5-4.noarch.rpm
rpm –Uvh epel-release-5-4.noarch.rpm
b) Instalação do ELGIS.
Digitar as seguintes instruções no terminal:
40
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
wget http://elgis.argeo.org/repos/5/elgis-release-5-5_0.noarch.rpm
rpm –Uvh elgis-release-5-5_0.noarch.rpm
C - Instalação do Servidor Apache
No CentOS 5.8, o Apache já vem geralmente instalado através dos repositórios httpd. Caso este repositório não esteja instalado, digitar as seguintes instruções no terminal:
yum install httpd –y
D - Instalação do PHP
O PHP 5 já vem instalado no CentOS 5.8. Caso não esteja instalado, digitar o seguinte comando no terminal:
yum install php –y ou yum install php php-cli php-common php-devel php-gd php-imap
php-ldap php-pear php-pear-OLE php-pear-Spreadsheet-Excel-Writer php-pecl-zip –y.
Esta instrução instala o PHP com extensões adicionais utilizadas pelo p.mapper
para importação e exportação de dados nos formatos XLS, CSV e PDF.
E - Coniguração do Servidor Apache e PHP
As conigurações do servidor Apache foram editadas alterando-se alguns parâmetros do arquivo /etc/httpd/conf/httpd.conf. Outras informações necessárias podem ser
encontradas nos comentários do arquivo httpd.conf. Este arquivo foi conigurado considerando as modiicações apresentadas nas Figuras 3.8 a 3.11.
a) Coniguração do Diretório Raiz (Figura 3.8):
O trecho:
Options FollowSymLinks
AllowOverride None
foi substituído por:
Options FollowSymLinks
AllowOverride All
Fig. 3.8. Edição do arquivo httpd.conf no editor de textos Vim, referente à coniguração do diretório raiz.
41
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
b) Coniguração do diretório /var/www/html (Figura 3.9):
O trecho:
#Options FileInfo AuthConig Limit AllowOverride None
#
AllowOverride None
foi substituído por:
#Options FileInfo AuthConig Limit AllowOverride None
#
AllowOverride All
Fig. 3.9. Edição do arquivo httpd.conf, referente à coniguração do diretório /var/www/html.
c) Especiicação dos tipos de arquivos PHP
No arquivo /etc/httpd/conf.d/php.conf, abaixo do trecho AddType text/html .php, foi
adicionada a linha: AddType application/x-httpd-php .php .phps .php3 .phtml (Figura 3.10).
Fig. 3.10. Edição do arquivo php.conf no editor Vim, referente à especiicação dos tipos de arquivos PHP.
d) Especiicação dos tipos de arquivos index:
A linha DirectoryIndex index.php foi substituída por: DirectoryIndex index.php index.
phtml (Figura 3.11).
Fig. 3.11. Edição do arquivo php.conf, referente à especiicação dos arquivos index.
42
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
e) Veriicação da instalação:
Uma vez inalizadas todas as conigurações anteriores, iniciar o Servidor Apache.
No terminal, digitar o comando httpd start. Se todas as etapas anteriores foram
coniguradas corretamente, digitando-se o endereço do servidor local (localhost) em um
navegador de internet deverá ser exibida uma página como a apresentada na Figura 3.12.
Fig. 3.12. Imagem da página do servidor Apache, indicando sucesso na coniguração do programa.
f) Veriicação se o Apache está interpretando PHP e suas extensões:
Para testar se o Apache está interpretando o PHP e suas extensões, criar um arquivo texto com a seguinte instrução: <?php phpinfo(); ?>. Para isso, digitar no terminal o
comando:
echo ‘<?php phpinfo(); ?>’ > /var/www/html/phpinfo.php
Este comando cria, no diretório /var/www/html/, um arquivo denominado phpinfo.
php, onde está contida a instrução <? Php phpinfo(); ?> em linguagem PHP. Digitar “localhost/phpinfo.php” no navegador de Internet. Se as conigurações anteriores foram bem
sucedidas, aparecerá uma página como a apresentada na Figura 3.13.
Fig. 3.13. Página onde são mostradas as extensões do PHP.
43
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
g) Veriicação das extensões necessárias para o funcionamento do p.mapper:
Veriique se as extensões necessárias para o funcionamento do p.mapper estão
sendo interpretadas pelo servidor. Digite em um navegador de internet localhost/phpinfo.
php e procure pelas extensões imap e iconv (Figura 3.14).
Fig. 3.14. Extensões do PHP, indicando sucesso na instalação das extensões
necessárias para funcionamento do p.mapper.
F - Instalação das bibliotecas Proj4, GEOS e GDAL
Para a instalação dessas bibliotecas através de repositórios, digitar no terminal o
comando:
yum install proj geos gdal-1.7.2 –y
Por questões de compatibilidade, pode ser necessária a especiicação da versão
de algumas dessas bibliotecas.
G - Instalação do MapServer
Para instalação do MapServer e da extensão PHP MapScript (necessária para funcionamento do p.mapper), digitar no terminal:
yum install mapserver-5.6.5 php-mapserver-5.6.5 –y
Após este procedimento, reiniciar o servidor Apache. Para testar se o MapServer
e a extensão PHP/MapScript foram conigurados corretamente, digitar no navegador de
internet “localhost/phpinfo.php” (Figura 3.15).
Fig. 3.15. Indicação de que a extensão PHP MapScript e MapServer estão funcionando corretamente.
44
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
H - Bloqueio de Atualização
O bloqueio de atualizações automáticas é necessário para que os pacotes instalados sejam mantidos com as mesmas versões, evitando possíveis incompatibilidades
entre versões futuras após alguma atualização. Para que seja possível o bloqueio dessas
atualizações foi instalado o plugin yum-versionlock, digitando o comando yum install yumversionlock –y no terminal. Para bloquear a atualização de pacotes, incluir seus nomes no
arquivo /etc/yum/pluginconf.d/versionlock.list, com a seguinte formatação:
“EPOCH:NAME-VERSION-RELEASE.ARCH” (Figura 3.16).
Para este procedimento foi utilizado o comando:
rpm -q proj geos gdal mapserver php-mapserver -queryformat “%{EPOCH}:%{NAME}-%
{VERSION}-%{RELEASE}\n” >> /etc/yum/pluginconf.d/versionlock.list
Fig. 3.16. Nome dos pacotes onde atualizações automáticas futuras foram bloqueadas.
45
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
3.1.2.2. Coniguração do MapServer no Ubuntu 12.04 LTS
É necessária a coniguração de um servidor local com suporte a PHP e PHP MapScript (necessários para a coniguração do p.mapper + MapServer) e bibliotecas responsáveis pelo reconhecimento de arquivos correspondentes aos mapas em formato digital (shapeiles, GeoTiff, etc.), projeções cartográicas e arquivos de imagens ilustrativas
(PNG, JPEG, entre outros). Este procedimento também é valido para o sistema Debian
6.0, para as versões Kubuntu 12.04 LTS, Xubuntu 12.04 LTS e para o Sistema Operacional OSGeo Live 6 (OSGeo-Live, 2012).
Neste caso, o Ubuntu 12.04 LTS foi conigurado em uma Máquina Virtual.
A - Pré-requisitos para coniguração do MapServer:
•
Servidor Apache – Conigura um ambiente em servidor local;
•
PHP/PHP MapScript – Possibilita a interação do programa MapServer com
a linguagem de script PHP MapScript ;
•
Bibliotecas para reconhecimento de padrões geográicos (Proj4, GDAL,
entre outras).
B - Coniguração dos Pacotes de Repositórios
Para a coniguração dos pacotes e repositórios necessários, foi instalado o Gerenciador de Pacotes Synaptic. Este é uma interface gráica para o apt-get (gerenciador
de pacotes do Ubuntu em linha de comando) que facilita muito a instalação, remoção e
atualização de pacotes no Ubuntu. O Synaptic informa as dependências e os conlitos que
podem ocorrer na instalação de pacotes de softwares que estão e/ou serão instalados no
Sistema Operacional, além de conigurar ou atualizar pacotes de software, controlar repositórios e atualizar o sistema.
A instalação do Synaptic é bem simples. Abra a Central de Programas do Ubuntu.
Na barra de pesquisa digite “Synaptic”. Selecione o ícone do Gerenciador Synaptic e em
seguida clique em “instalar” (Figuras 3.17 e 3.18).
Fig. 3.17. Instalação do Synaptic através da Central de Programas do Ubuntu.
46
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.18. Progresso de instalação do Gerenciador de Pacotes Synaptic.
Após o processo de instalação, o Synaptic estará pronto para utilização (Figura 3.19).
Fig. 3.19. Interface do Gerenciador de Pacotes Synaptic.
C - Instalação do Servidor Apache
Utilizando o Gerenciador de Pacotes Synaptic, clique no botão “Pesquisa” no canto
superior direito da aplicação e no diálogo que se abrir digite “apache” (Figura 3.20).
Fig. 3.20. Pesquisando os pacotes para instalação do servidor Apache.
47
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Feita a pesquisa, selecione os seguintes pacotes:
apache2, apache2-doc e apache2-common.
O Synaptic veriica as dependências e os conlitos quando cada pacote é selecionado. Após as conigurações clique no botão “Aplicar” (Figuras 3.21 a 3.25).
Fig. 3.21. Janela onde são mostrados os pacotes adicionais para funcionamento do servidor Apache após
selecionar o pacote apache2 no Synaptic.
Fig. 3.22. Janela onde são mostradas as alterações que serão feitas após o im da instalação dos pacotes
escolhidos.
Fig. 3.23. Progresso da instalação dos pacotes necessários para o funcionamento do servidor Apache.
48
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.24. Janela onde são mostradas as alterações feitas no sistema.
Fig. 3.25. Interface do Synaptic mostrando os pacotes instalados (marcados com um quadrado verde).
Após as instalações dos pacotes e dependências do Apache, digite em um navegador de internet “localhost”. Se a instalação ocorreu corretamente a seguinte página irá
aparecer (Figura 3.26).
Fig. 3.26. Página indicando o funcionamento do Servidor Apache.
49
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
D - Instalação do PHP
No Gerenciador de Pacotes Synaptic clique no botão “Pesquisa” e no diálogo que
se abrir digite “php”. Selecione os pacotes:
php5, libapache2-mod-php5, php5-cgi e php-common
Clique em aplicar e aguarde o processo de instalação (Figuras 3.27 a 3.32).
Fig. 3.27. Diálogo de pesquisa de pacotes.
Fig. 3.28. Pacotes adicionais a serem instalados após a seleção do pacote php5.
Fig. 3.29. Pacotes adicionais a serem instalados após a seleção do pacote libapache2-mod-php5.
50
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.30. Janela onde são mostradas as alterações que serão feitas após o im da instalação dos pacotes
escolhidos.
Fig. 3.31. Progresso de instalação dos pacotes e dependências escolhidos.
Fig. 3.32. Janela onde são mostradas as alterações feitas no sistema.
Após as conigurações dos pacotes e dependências do PHP veriique se no diretório /var/www existe o arquivo phpinfo.php. Caso este arquivo não exista, crie-o utilizando
o comando touch no terminal (Figuras 3.33 e 3.34).
51
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.33. Janela do diretório /var/www (vazio) e terminal do Linux.
Fig. 3.34. Utilização do comando “touch” no terminal para criar o arquivo phpinfo.php no diretório /var/www.
Para editar o arquivo phpinfo.php execute, como administrador, o comando sudo
vim /var/www/phpinfo.php e insira em seu conteúdo o seguinte trecho: <?php phpinfo(); ?>
(Figuras 3.35 a 3.37).
Fig. 3.35. Executando o editor de texto Vim pelo terminal para editar o arquivo phpinfo.php.
52
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.36. Editando o arquivo phpinfo.php pelo terminal.
Fig. 3.37. Janela mostrando o arquivo criado no diretório/var/www e o conteúdo deste arquivo no editor de
texto Gedit.
Reinicie o apache com o seguinte comando sudo /etc/init.d/apache2 restart (Figura
3.38).
Fig. 3.38. Janela mostrando o comando para reinicialização do Apache.
53
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Após as conigurações, digite em um navegador de internet “localhost/phpinfo.php”
e veriique se o Apache está interpretando o PHP. (Figura 3.39).
Fig. 3.39. Página de informações sobre as extensões do PHP.
E - Instalação do MapServer
No Gerenciador de Pacotes Synaptic clique no botão “Pesquisa” e no diálogo que
se abrir digite “mapserver” (Figura 3.40).
Fig. 3.40. Pesquisando os pacotes para instalação do MapServer.
Feita a pesquisa, selecione os seguintes pacotes:
cgi-mapserver, mapserver-bin, mapserver-doc e php5-mapscript
54
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Após as conigurações clique no botão “Aplicar” (Figuras 3.41 a 3.45).
Fig. 3.41. Janela onde são mostrados os pacotes para funcionamento do MapServer.
Fig. 3.42. Janela onde são mostradas as alterações que serão feitas após o im da instalação dos pacotes
escolhidos.
Fig. 3.43. Progresso da instalação dos pacotes necessários para o funcionamento do MapServer.
55
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.44. Janela onde são mostradas as alterações feitas no sistema.
Fig. 3.45. Interface do Synaptic mostrando os pacotes instalados (marcados com um quadrado verde).
Instalados os pacotes e dependências do MapServer, reinicie o servidor Apache e
digite em um navegador de Internet “localhost/cgi-bin/mapserv”. Se a instalação ocorreu
corretamente, a seguinte página será exibida com o seguinte texto: No query information
to decode. QUERY_STRING is set, but empty (Figura 3.46).
Fig. 3.46. Página indicando o funcionamento do MapServer.
56
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Reinicie o servidor Apache. Veriique se a extensão PHP MapScript está funcionando corretamente digitando em um navegador de internet “localhost/phpinfo.php” e na
página que se abrir procure pela extensão MapScript (Figura 3.47).
Fig. 3.47. Página onde pode ser veriicado se a extensão PHP MapScript (necessária para a interpretação
do MapServer) e o MapServer estão funcionando.
57
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
3.1.2.3. Coniguração do MapServer no Fedora 17
É necessária a coniguração de um servidor local com suporte a PHP e PHP MapScript (necessários para a coniguração do p.mapper + MapServer) e bibliotecas responsáveis pelo reconhecimento de arquivos correspondentes aos mapas em formato digital (shapeiles, GeoTiff, etc.), projeções cartográicas e arquivos de imagens ilustrativas
(PNG, JPEG, entre outros).
A - Pré-requisitos para coniguração do MapServer
•
Servidor Apache - Conigura um ambiente em servidor local;
•
PHP e PHP/MapScript - Possibilita a interação do MapServer com a
linguagem de script PHP MapScript ;
•
Bibliotecas para reconhecimento de padrões geográicos (Proj4, GDAL,
entre outras, dependendo do tipo de aplicação a ser desenvolvida).
B - Coniguração das Bibliotecas de reconhecimento de dados
No Fedora 17, grande parte das bibliotecas necessárias para o funcionamento do
MapServer já vem conigurada na instalação do Sistema Operacional (Versão DVD de
boot). Seguem abaixo as bibliotecas necessárias para funcionamento das aplicações
baseadas no MapServer:
•
•
•
GDAL - Geospacial Data Abstraction Library é uma biblioteca para
tradução de formatos de dados geoespaciais distribuída pela
OSGeo (GDAL, 2012);
PROJ.4 - Biblioteca para conversão entre projeções cartográicas
(PROJ.4, 2012);
GD - Biblioteca para criação dinâmica de imagens (GD, 2012).
Para instalação das bibliotecas necessárias digite no terminal: yum install gdal-libs
gd proj (Figura 3.48).
Fig. 3.48. Instalação (via linha de comando) das bibliotecas necessárias para o funcionamento do MapServer.
58
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
C - Instalação do Servidor Apache
Para instalação do servidor Apache, digite no terminal o seguinte comando: yum
install httpd e aguarde o processo de instalação (Figura 3.49).
Fig. 3.49. Instalação do servidor Apache.
Após as instalações dos pacotes e dependências do Apache, digite no terminal
service “httpd restart” para iniciar o servidor. Digite em um navegador de internet “localhost”. Se a instalação ocorreu corretamente, a seguinte página irá aparecer (Figuras 3.50
e 3.51).
Fig. 3.50. Comando utilizado para reiniciar o servidor Apache.
Fig. 3.51. Página mostrando que o Apache está funcionando corretamente.
59
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
D - Instalação do PHP
Neste caso foi utilizado o PHP 5.3.14 por apresentar maior estabilidade com o Apache 2.2, MapServer 6.0.1 e PHP/MapScript.
Para instalação dessa versão do PHP no Fedora 17 foi necessária a coniguração
dos repositórios da Atomic Corp. Abaixo seguem os passos para instalação do PHP no
Fedora 17:
a) Baixe o atomic-release
Faça download do arquivo atomic-release-1.0-14.fc17.art.noarch.rpm no seguinte
link: http://www6.atomicorp.com/channels/atomic/fedora/17/x86_64/RPMS/ (Figura 3.52).
Fig. 3.52. Página dos repositórios da AtomicCorp e arquivo atomic-release salvo na pasta Downloads.
b) Instale o atomic-release
Vá ao diretório onde foi baixado o arquivo atomic-release e digite o seguinte comando:
rpm –Uhv atomic-release*rpm e aguarde o processo de preparação do pacote (Figuras
3.53 e 3.54).
Fig. 3.53. Arquivo atomic-release-1.0-14.fc17.art.noarch.rpm acessado pelo terminal.
60
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.54. Preparação do pacote após execução do comando de instalação.
c) Instalando o PHP
Instale as dependências do PHP digitando no terminal: yum install php-cli-5.3.14
php-common-5.3.14 (Figuras 3.55 a 3.57).
Fig. 3.55. Instalação das dependências do PHP.
Fig. 3.56. Processo de instalação das dependências do PHP.
61
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.57. Conclusão da instalação das dependências.
Após estes procedimentos, instale o PHP. Digite no teminal: yum install php-5.3.14
e aguarde o processo de instalação. Caso ocorra o erro mostrado na Figura 3.58, remova
o servidor Apache. Depois da remoção digite no terminal yum install php-5.3.14 novamente, desta forma o Apache e o PHP serão instalados sem conlitos (Figuras 3.58 a 3.63).
Fig. 3.58. Instalação do PHP mostrando um conlito com o Apache.
Fig. 3.59. Comando utilizado para remover a instalação do Apache.
62
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.60. Conclusão da remoção do Apache.
Fig. 3.61. Instalação sem conlitos do PHP e Apache.
Fig. 3.62. Processo de instalação.
63
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.63. Conclusão do processo de instalação.
Algumas extensões do PHP são necessárias para o funcionamento do MapServer via PHP/MapScript. Para instalar estas extensões digite no terminal: yum install php
-gd-5.3.14 php-imap-5.3.14 php-odbc-5.3.14. Outras extensões podem ser instaladas de
acordo com o tipo de aplicação a ser desenvolvida utilizando-se PHP e MapServer (Figuras 3.64 e 3.65).
Fig. 3.64. Instalação de algumas extensões PHP.
Fig. 3.65. Conclusão do processo de instalação das extensões PHP.
64
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
E - Coniguração do Servidor Apache e PHP
As conigurações do servidor Apache foram editadas alterando-se alguns parâmetros do arquivo /etc/httpd/conf/httpd.conf. Outras informações necessárias podem ser
encontradas nos comentários do arquivo httpd.conf. Este arquivo foi conigurado considerando as modiicações apresentadas nas Figuras 3.66 a 3.69.
a) Coniguração do Diretório Raiz (Figura 3.66):
O trecho:
Options FollowSymLinks
AllowOverride None
foi substituído por:
Options FollowSymLinks
AllowOverride All
Fig. 3.66. Edição do arquivo httpd.conf no editor de textos Vim, referente à coniguração do diretório raiz.
b) Coniguração do diretório /var/www/html (Figura 3.67):
O trecho:
#Options FileInfo AuthConig Limit AllowOverride None
#
AllowOverride None
foi substituído por:
#Options FileInfo AuthConig Limit AllowOverride None
#
AllowOverrride All
65
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.67. Edição do arquivo httpd.conf, referente à coniguração do diretório /var/www/html.
c) Especiicação dos tipos de arquivos PHP
No arquivo /etc/httpd/conf.d/php.conf, abaixo do trecho AddType text/html .php, foi
adicionada a linha: AddType application/x-httpd-php .php .phps .php3 .phtml (Figura 3.68).
Fig. 3.68. Edição do arquivo php.conf no editor Vim, referente à especiicação dos tipos de arquivos PHP.
d) Especiicação dos tipos de arquivos index:
A linha DirectoryIndex index.php foi substituída por: DirectoryIndex index.php index.
phtml (Figura 3.69).
Fig. 3.69. Edição do arquivo php.conf, referente à especiicação dos arquivos index.
66
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Para veriicar se o Apache está interpretando o PHP e suas extensões, é necessário criar um arquivo com a seguinte instrução: <?php phpinfo(); ?>. Para isso, digite no terminal o comando: echo ‘<?php phpinfo(); ?>’ > /var/www/html/phpinfo.php. Este comando
cria, no diretório /var/www/html/, um arquivo denominado phpinfo.php, onde está contida
a instrução <? Php phpinfo(); ?> em linguagem PHP (Figuras 3.70 e 3.71).
Fig.3.70. Utilização do comando “echo” para o arquivo phpinfo.php no diretório /var/www/html.
Fig.3.71. Janela mostrando o arquivo phpinfo.php na pasta html e outra mostrando o conteúdo deste arquivo.
Reinicie o servidor Apache. Digite em um navegador de internet “localhost/phpinfo.
php”. A seguinte página deve aparecer de acordo com a Figura 3.72.
Fig.3.72. Página de informações do PHP.
67
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
F - Instalação do MapServer
Digite no terminal: “yum install mapserver” e aguarde o processo de instalação (Figuras 3.73 a 3.75).
Fig.3.73. Instalação do MapServer no Fedora.
Fig.3.74. Processo de instalação do MapServer.
Fig.3.75. Conclusão do processo de instalação.
68
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
G - Instalação da extensão PHP/MapScript
Digite no terminal: “yum install php-mapserver”, aguarde o processo de instalação
e reinicie o servidor Apache (Figuras 3.76 a 3.79).
Fig.3.76. Instalação da extensão PHP/MapScript.
Fig.3.77. Processo de instalação.
Fig.3.78. Conclusão do processo de instalação.
69
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig.3.79. Reinicialização do servidor Apache.
Veriique se a extensão PHP/MapScript e o MapServer foram instalados com sucesso digitando no terminal “irefox http://localhost/phpinfo.php”. Na página que se abrir
procure pela extensão MapScript (Figuras 3.80 e 3.81).
Fig.3.80. Abrindo uma página da internet pelo terminal.
Fig.3.81. Extensão MapScript na página de informações do PHP.
70
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Outra forma de veriicar o funcionamento do MapServer é copiar o mapserv.bin instalado no diretório /usr/sbin para o diretório /var/www/cgi-bin com o seguinte comando: cp
mapserv /var/www/cgi-bin (Figuras 3.82 a 3.84).
Fig. 3.82. Diretório /usr/bin onde foi instalado o MapServer.
Fig. 3.83. Acesso ao diretório sbin pelo terminal.
Fig. 3.84. Comando utilizado para copiar o mapserv para o diretório /var/www/cgi-bin.
71
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Para testar o funcionamento do MapServer, digite no terminal, por exemplo, “irefox
http://localhost/cgi-bin/mapserver” ou digite em outro navegador de internet “localhost/cgibin/mapserver”. A seguinte frase deve aparecer: No query information to decode. QUERY_
STRING is set, but empty (Figuras 3.85 e 3.86).
Fig. 3.85. Executando o programa MapServer através do terminal.
Fig. 3.86. Página indicando o funcionamento do MapServer.
72
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
3.2. p.mapper
3.2.1. Coniguração do p.mapper no Sistema Windows
Como requisitos para instalação do framework p.mapper foi necessária a coniguração do MapServer juntamente com um servidor local com suporte a PHP e PHP MapScript. O funcionamento do framework p.mapper requer a instalação prévia do MapServer.
Neste caso, foi utilizado o p.mapper 4.2.0, considerando os passos apresentados a seguir:
1 - Baixar o p.mapper de http://www.pmapper.net/
2 - Descompactar o arquivo pmapper-4.2.0-ms4w.zip e copiar o conteúdo das pastas nos
respectivos locais onde foi instalado o MapServer (Figura 3.87).
Fig. 3.88. Arquivos do framework p.mapper v. 4.2.0.
3 - Digitar “localhost” no navegador de internet. No inal da página do MS4W aparecerão
links relacionados com o aplicativo p.mapper (Figura 3.89); embora o framework ainda
não funcione.
Fig. 3.89. Links adicionados à página do MS4W para acessar o p.mapper.
73
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
4 - Para que o p.mapper funcione, reiniciar o servidor Apache pelo Apache-Monitor, instalado junto com o MapServer, (Figura 3.90).
Fig. 3.90. Reiniciando o servidor local.
5 - Após os procedimentos anteriores, digitar “localhost” no navegador de Internet, ir até o
inal da página e clicar no link p.mapper: start demo application. A aplicação será inicializada, conforme exemplo apresentado na Figura 3.91.
Fig. 3.92. Representação do p.mapper em execução.
74
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
3.2.2. Coniguração do p.mapper no Sistema Linux
Nas distribuições Linux, a coniguração do p.mapper é semelhante à coniguração
feita no Windows, necessitando apenas de ajustes dos caminhos e diretórios utilizados
pela aplicação. Neste capítulo, é apresentada a coniguração do p.mapper para as distribuições Linux CentOS 5.8, Ubuntu 12.04 LTS e Fedora 17.
3.2.2.1. Coniguração do p.mapper no Linux CentOS 5.8
O funcionamento do framework p.mapper demanda a instalação prévia do MapServer. Neste caso, foi instalado o p.mapper 4.2.0, considerando os procedimentos apresentados a seguir:
1 – Baixar o p.mapper de http://www.pmapper.net/ ou digitar no terminal:
wget ‘http://downloads.sourceforge.net/project/pmapper/p.mapper%204/4.2.0/p.mapper
4.2.0.tar.gz?r=http%3A%2F%2Fsourceforge.net%2Fprojects%2Fpmapper%2Files%2Fp.
mapper%25204%2F4.2.0%2F&ts=1306242013&use_mirror=ufpr’
2 – Para fazer download da base de dados-exemplo, digite no terminal:
wget ‘http://downloads.sourceforge.net/project/pmapper/p.mapper%20demo%20data/p.
mapper%20demo%20data%204/pmapper-demodata-4.zip?r=http%3A%2F%2Fsource
forge.net%2Fprojects%2Fpmapper%2Files%2Fp.mapper%2520demo%2520data%2Fp.
mapper%2520demo%2520data%25204%2F&ts=1306242121&use_mirror=ufp’
3 – Descompactar os arquivos pmapper-4.2.0.tar.gz e p.mapper-demodata-4.zip, copiando suas pastas para o diretório /var/www/html, utilizando os seguintes comandos:
tar –xvzpf pmapper-4.2.0.tar.gz (descompacta os arquivos tar.gz)
unzip pmapper-demodata-4.zip (descompacta os arquivos .zip)
mv demodata pmapper-4.2.0 /var/www/html (move os arquivos para o diretório especiicado)
4 – Criar a pasta tmp no diretório /var/www/html.
Esta pasta será utilizada pelo p.mapper para armazenamento de imagens temporárias. Para criar a pasta, digitar no terminal: “mkdir /var/www/htnl/tmp”.
5 – Dar acesso root ao Apache para acessar as pastas do diretório /var/www.
O comando chown permite alterar o proprietário ou grupo de um arquivo ou diretório especiicado. Digitar no terminal chown –Rf apache:apache www para que o Apache
tenha privilégios de root sobre o diretório /var/www (Figura 3.93).
75
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.93. Apache com privilégios de root sobre o diretório www.
6 - Conigurar o arquivo /var/www/html/pmapper-4.2.0/conig/default/pmapper_demo.map
para que o p.mapper reconheça os caminhos para acessar a pasta de arquivos temporários e a base cartográica baixada (Figura 3.94 e 3.95).
Fig. 3.94. Alteração do caminho onde estão os arquivos da base de dados.
Fig. 3.95. Alteração do caminho onde serão armazenadas as imagens temporárias geradas pelo p.mapper.
76
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
7 - Após todas as conigurações dos passos anteriores, veriicar o funcionamento do p.mapper digitando em um navegador de internet “localhost/p.mapper/map_default.phtml” (Figura 3.96).
Fig. 3.96. Funcionamento do p.mapper após todas as conigurações.
77
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
3.2.2.2. Coniguração do p.mapper no Ubuntu 12.04 LTS
Foi conigurado o pmapper- 4.2.0, considerando-se os seguintes procedimentos:
1 - No arquivo /etc/init.d/sources.list inserir o seguinte trecho: “deb http://www.pmapper.
net/dl/debian binary/” para que o Synaptic encontre e disponibilize em sua lista os pacotes
do p.mapper (Figuras 3.97 e 3.98).
Fig. 3.99. Janela mostrando o comando executado para editar o arquivo sources.list.
Fig. 3.100. Janela mostrando o conteúdo do arquivo sources.list. Foi adicionada a linha 57 neste arquivo
para que o Gerenciador de Pacotes do Ubuntu identiique os repositórios do p.mapper.
2 - Para executar o Synaptic, clique no botão “Pesquisa” e digite “pmapper”. Instale os
pacotes pmapper-4.2.0 e pmapper-demodata (Figuras 3.101 a 3.106).
78
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.101. Pesquisando os pacotes para instalação do p.mapper.
Fig. 3.102. Janela onde são mostrados os pacotes para funcionamento do p.mapper.
Fig. 3.103. Janela onde são mostradas as alterações que serão feitas após o im da instalação dos pacotes
escolhidos.
79
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.104. Progresso da instalação dos pacotes necessários para o funcionamento do p.mapper.
Fig. 3.105. Janela onde são mostradas as alterações feitas no sistema.
Fig. 3.106. Interface do Synaptic mostrando os pacotes instalados (marcados com um quadrado verde).
3 - Reiniciar o servidor Apache. Digitar em um navegador de internet “localhost/pmapper-4.2.0/map_default.phtml” para acessar a página de funcionamento do framework
p.mapper (Figura 3.107).
80
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.107. Framework p.mapper em funcionamento.
Os arquivos de coniguração do p.mapper podem ser acessados no diretório /var/
www (Figura 3.108).
Fig. 3.108. Acesso ao diretório /var/www pelo gerenciador de janelas e pelo terminal.
81
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
3.2.2.3. Coniguração do p.mapper no Fedora 17
No Fedora 17 foi conigurado o pmapper- 4.2.0 considerando-se os seguintes procedimentos:
1 - Fazer download dos arquivos pmapper-4.2.0.zip e da base de dados pmapper-demodata-3.zip no diretório var/www/html digitando no terminal os seguintes comandos (Figuras 3.109 a 3.111):
wget “http://downloads.sourceforge.net/project/pmapper/p.mapper% 204/4.2.0/pmapper
-4.2.0.zip”
wget “http://downloads.sourceforge.net/project/pmapper/p.mapper%20demo%20data/p.
mapper %20demo%20data%203/pmapper-demodata-3.zip”
Fig. 3.109. Local onde deve-se descompactar os arquivos baixados.
Fig. 3.110. Download do framework p.mapper.
82
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.111. Download da base cartográica.
2 - Descompactar os arquivos no diretório /var/www/html digitando os seguintes comandos no terminal: “unzip pmapper-4. 2.0.zip” e “unzip pmapper-demodata-3.zip” (Figuras
3.112 e 3.113).
Fig. 3.112. Descompactando os arquivos pmapper-4.2.0.zip.
Fig. 3.113. Descompactando os arquivos pmapper-demodata-3.zip.
83
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
3 - Criar uma pasta de arquivos temporários chamada tmp no diretório /var/www/html/ digitando no terminal mkdir /var/www/html/tmp (Figura 3.114):
Fig. 3.114. Pasta tmp criada com o comando mkdir.
4 - Conigurar os parâmetros SHAPEPATH e IMAGEPATH no arquivo Mapile para que o
p.mapper reconheça o caminho onde estão as bases de dados e onde serão salvos os
arquivos temporários gerados. Digitar no terminal “vim /var/www/html/gis/pmapper-4.0-beta2/conig/default/pmapper_demo.map” para alterar o caminho dos dados geográicos da
seguinte forma (Figuras 3.115 e 3.116):
Onde se encontra:
SHAPEPATH “../../../pmapper-demodata”
Substituir por:
SHAPEPATH “../../../demodata”
Onde se encontra:
IMAGEPATH “/var/www/tmp/”
IMAGEURL “/tmp/”
Substituir por:
IMAGEPATH “/var/www/html/tmp/”
IMAGEURL “/tmp/”
84
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.115. Coniguração do caminho para reconhecer o diretório onde estão as bases cartográicas.
Fig. 3.116. Coniguração dos caminhos onde serão salvos os arquivos temporários.
5 - Reiniciar o servidor digitando no terminal “service httpd restart”. Dar permissão de root
para que o Apache possa acessar a pasta /var/www onde está conigurado o p.ma pper
com o comando chown –Rf apache:apache www (Figura 3.117).
Fig. 3.117. Reiniciando o servidor.
85
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Fig. 3.118. Dando permissão para que o Apache acesse a pasta www como root.
6 - Testar o funcionamento do framework p.mapper digitando no terminal “irefox http://localhost/pmapper-4.2.0/map_default.phtml” ou digitar em um navegador de internet “localhost/pmapper-4.2.0/map_default.phtml”. A seguinte página deve aparecer (Figuras 3.119
e 3.120):
Fig. 3.119. Comando para acessar o p.mapper pelo terminal.
Fig. 3.119. Página que deve aparecer caso o p.mapper esteja funcionando corretamente.
86
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
Referências
GD Graphics Library. Disponível em: <http://www.boutell.com/gd/>. Acesso em: 18 set.
2012.
GDAL Geospatial Data Abstraction Library. Disponível em: <http://www.gdal.org/>. Acesso em: 17 set. 2012.
OSGEO-Live 6.0. Disponível em: <http://live.osgeo.org/en/index.html>. Acesso em: 19
set. 2012.
PROJ.4. Cartographic Projections Library. Disponível em: <https://trac.osgeo.org/proj/>.
Acesso em: 17 set. 2012.
87
Capítulo III - Coniguração dos Programas Computacionais Necessários
88
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
Para as conigurações dos plugins, ferramentas da aplicação e layout foram utilizadas as linguagens HTML, XML, PHP, JavaScript e CSS.
4.1. Implementação de Plugins no p.mapper
Durante a coniguração do programa p.mapper é instalada uma pasta denominada
pmapper-4.2.0/plugins. Nessa pasta podem ser encontrados os 28 plugins contidos no
p.mapper, 25 dos quais podem ser instalados posteriormente. Na pasta de cada plugin
tem um arquivo ReadMe.txt, onde existem informações sobre a coniguração de cada um.
Por padrão, a aplicação vem conigurada com 3 desses plugins:
•
•
•
export - possibilita a exportação de arquivos para os formatos XLS,
CSV e PDF;
scalebar - barra de escala padrão;
transparency - transparência entre camadas de informação.
Neste trabalho, a instalação e desinstalação de plugins foi feita alterando-se o arquivo pmapper-4.2.0/conig/conig_default.xml.
Foram inseridos na aplicação os seguintes complementos:
•
•
•
roundedboxes - faz as bordas dos painéis do mapa icarem
arredondadas;
transparency2 - permite a manipulação da transparência de cada
camada através de uma barra (slider);
Queryeditor - permite pesquisa por camada utilizando expressões
lógicas.
Alguns plugins são simples de serem adicionados, bastando incluir seu nome dentro da tag <plugins> do arquivo conig_default.xml (renomeado para conig_EMBRAPA.
xml neste trabalho), como segue abaixo:
De:
<pmapper>
<pmTitle>p.mapper - A MapServer PHP/MapScript Framework</pmTitle>
<debugLevel>3</debugLevel>
<plugins>export</plugins>
<plugins>scalebar</plugins>
<plugins>transparency</plugins>
</pmapper>
Para:
<pmapper>
<pmTitle>EMBRAPA - Milho e Sorgo</pmTitle>
<debugLevel>3</debugLevel>
<plugins>scalebar</plugins>
<plugins>transparency2</plugins>
<plugins>roundedboxes</plugins>
</pmapper>
91
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
No caso do plugin “QueryEditor”, o processo é um pouco mais extenso. Inicialmente, é necessário inserir no código uma linha de comando, seguindo a mesma lógica apresentada para os demais comandos:
<pmapper>
<ini>
<pmapper>
....
<plugins>queryeditor</plugins>
....
</pmapper>
</ini>
</pmapper>
Posteriormente, é inserido o botão para acionar o plugin na barra de ferramentas,
adicionando as seguintes linhas no arquivo /conig/EMBRAPA/js_conig.php:
PM.buttonsDefault = {
.....
buttons: [
.....
{tool:’queryeditor’, name:’QueryEditor’, run:’PM.Plugin.QueryEditor.openDlg’},
.....
]
}
Depois, é adicionada uma imagem para o botão que aciona o QueryEditor, no diretório correspondente:
No caso deste trabalho: pmapper-4.2.0/images/buttons/default (Figura 4.1).
Fig. 4.1. Inclusão do botão que aciona o QueryEditor no servidor de mapas.
Após as conigurações anteriores, a coniguração do queryeditor icou da seguinte
forma para as camadas de informação:
92
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
<pluginsConig>
<queryeditor>
<layersType>3</layersType>
<queryableLayers>
<queryableLayer>
<name>BR_Estados2005_WGS84</name>
<description>BR_Estados2005_WGS84</description>
</queryableLayer>
</queryableLayers>
<queryableLayers>
<queryableLayer>
<name>Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_</name>
<description>Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_
</description>
</queryableLayer>
</queryableLayers>
</queryeditor>
<dlgType>dynwin</dlgType>
</pluginsConig>
93
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
4.2. Deinindo um Layout para o p.mapper
Foram realizadas diversas modiicações na coniguração do servidor de mapas,
visando melhorar a apresentação do layout. Foram efetuadas alterações nos painéis gerais da aplicação, na barra de escala, no slider do zoom, na barra de opções, no painel
de apresentação, na coniguração dos links e nos painéis dos diálogos, conforme procedimentos apresentados a seguir:
A - Painéis
Para modiicação dos painéis padrão da aplicação (Figuras 4.2 e 4.3), no arquivo
pmapper -4.2.0/templates/jquery.layout.css foram alterados seguintes parâmetros:
De:
.ui-layout-north {
Background-color: #000000;
padding:0px;
}
.ui-layout-south {
Background-color: #000000;
padding:0px;
}
Para:
.ui-layout-north {
background: -moz-linear-gradient(top, #bfd255 0%, #8eb92a 50%,
#72aa00 51%,#9ecb2d 100%);
padding:0px;
}
.ui-layout-south {
background: -moz-linear-gradient(top, #bfd255 0%, #8eb92a 50%,
#72aa00 51%, #9ecb2d 100%);
padding:0px;
}
94
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
Fig. 4.2. Visualização dos painéis do layout considerando os painéis padrão da aplicação.
Fig. 4.3. Visualização dos painéis do layout após modiicação dos parâmetros.
B - Barra de Ferramentas
Para alteração da barra de ferramentas (Figuras 4.4 e 4.5), foram modiicados no
os seguintes parâmetros no arquivo pmapper-4.2.0/templates/default.css:
De:
/**
* TOOL FRAME around map and TOC
*/
.pm-toolframe, .infoZone {
background-color: #e9e9e9;
color: #000000;
/*border: 1px solid #F0F0F0;*/
}
Para:
/**
* TOOL FRAME around map and TOC
*/
95
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
.pm-toolframe, .infoZone {
background: -moz-linear-gradient(top, #bfd255 0%, #8eb92a 50%,
#72aa00 51%, #9ecb2d 100%);
color: #000000;
/*border: 1px solid #F0F0F0;*/
}
Fig. 4.4. Visualização da barra de ferramentas do layout considerando o padrão da aplicação.
Fig. 4.5. Visualização da barra de ferramentas do layout após modiicação dos parâmetros.
Os ícones dos botões também foram modiicados, alterando os arquivos de imagem encontrados na pasta pmapper-4.2.0/images/buttons/default por ícones adquiridos a
partir do código fonte do QGIS em formato PNG, convertidos para formato GIF com fundo
transparente e tamanho 22 x 22 pixels, utilizando a ferramenta de manipulação de imagens GIMP (Figuras 4.6 e 4.7).
96
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
Fig. 4.6. Relação de imagens para botões da barra de ferramentas disponíveis a partir do código fonte do
SIG Quantum GIS.
Fig. 4.7. Layout da barra de ferramentas após modiicação das imagens dos botões.
C - Seletor de Escala Numérica e Barra de Escala
Para alteração do layout da escala numérica (Figura 4.8), no arquivo pmapper-4.2.0/
templates/layout.css foram modiicados os seguintes parâmetros:
De:
#scalebar {
padding-bottom:6px;
position: absolute;
z-index : 98;
visibility: hidden;
left:0px;
bottom:0px;
width:220px;
height:30px;
background:#eeeeee;
layer-background-color:#eeeeee;
ilter: alpha(opacity=85);
-moz-opacity:0.85;
opacity:0.85;
}
/*** Styles for SCALE selection ***/
#scaleArea {
position:absolute;
97
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
z-index:99;
overlow: visible;
left: 4px;
top: 35px;
width: auto;
padding: 1px 4px 1px 3px;
border: 1px inset #999999;
background-color:#e2e2e2;
layer-background-color:#e2e2e2;
-moz-opacity:0.8;
opacity:0.8;
}
Para:
#scalebar {
padding-bottom:6px;
position: absolute;
z-index : 98;
visibility: hidden;
left:0px;
bottom:0px;
width:220px;
height:30px;
background: -moz-linear-gradient(top, #bfd255 0%, #8eb92a 50%,
#72aa00 51%, #9ecb2d 100%);
layer-background-color:#eeeeee;
ilter: alpha(opacity=85);
-moz-opacity:0.85;
opacity:0.85;
}
/*** Styles for SCALE selection ***/
#scaleArea {
position:absolute;
z-index:99;
overlow: visible;
left: 4px;
top: 35px;
width: auto;
padding: 1px 4px 1px 3px;
border: 1px inset #999999;
background: -moz-linear-gradient(top, #bfd255 0%, #8eb92a 50%,
#72aa00 51%, #9ecb2d 100%);
layer-background-color:#e2e2e2;
-moz-opacity:0.8;
opacity:0.8;
}
Para modiicação do layout da barra de escala (Figura 4.9) foi alterado o arquivo
p.mapper-4.2.0/plugins/scalebar/scalebar-medium.css, conforme apresentado a seguir:
98
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
De:
.sbBar {
top: -4px;
border: 1px solid #999999;
background-color: #999999;
height: 4px;
}
Para:
.sbBar {
top: -4px;
border: 1px solid #999999;
background-color: #FF0000;
height: 4px;
}
Fig. 4.8. Comparação do seletor de escala numérica e da barra de escala do layout considerando o
padrão da aplicação.
Fig. 4.9. Comparação do seletor de escala numérica e da barra de escala do layout após a modiicação
dos parâmetros.
99
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
D - Slider de Zoom
O layout do slider de zoom (Figuras 4.10 e 4.11) foi alterado através do arquivo
p.mapper-4.2.0/plugins/scalebar/scalebar-medium.css, como segue:
De:
/*** Slider ***/
#sliderArea {
position:absolute;
z-index:90;
/*left:4px;*/
right: 50px;
top:110px;
width:30px;
height:200px;
margin-top:5px;
border: 1px solid #999999;
background-color:#e2e2e2;
layer-background-color:#e2e2e2;
-moz-border-radius: 15px;
border-radius: 15px;
}
Para:
/*** Slider ***/
#sliderArea {
position:absolute;
z-index:90;
/*left:4px;*/
right: 50px;
top:110px;
width:30px;
height:200px;
margin-top:5px;
border: 1px solid #999999;
background: -moz-linear-gradient(top, #bfd255 0%, #8eb92a 50%,
#72aa00 51%, #9ecb2d 100%);
layer-background-color:#e2e2e2;
-moz-border-radius: 15px;
border-radius: 15px;
}
100
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
Fig. 4.10. Visualização do slider de zoom do layout considerando o padrão da aplicação.
Fig. 4.11. Visualização do slider de zoom do layout após a modiicação dos parâmetros.
E - Barra de Opções
As imagens da pasta p.mapper-4.2.0/images/menus foram alteradas pelas imagens mostradas na Figura 4.12. O layout da barra de opções (Figuras 4.13 e 4.14) foi alterado através do arquivo p.mapper-4.2.0/conig/default/ js_conig.php, como apresentado
a seguir:
De:
/**
* Tool link elements
*/
PM.linksDefault = {
containerid:’toolLinkContainer’,
links: [
{linkid:’link’, name:’Link’, run:’PM.UI.showMapLink’, imgsrc:’link-w.png’},
{linkid:’print’, name:’Print’, run:’PM.Dlg.openPrint’, imgsrc:’print-w.png’},
{linkid:’download’, name:’Download’, run:’PM.Dlg.openDownload’, imgsrc:
’download-w.png’},
{linkid:’help’, name:’Help’, run:’PM.Dlg.openHelp’, imgsrc:’help-w.png’},
{linkid:’home’, name:’Home’, run:’http://www.pmapper.net’, target:’_new’,
101
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
imgsrc:’home-w.png’}
//{linkid:’layers’, name:’Layers’, run:’PM.Plugin.Layerselect.openDlg’, imgsrc:
//’layers-bw.png’}
]
};
Para:
/**
* Tool link elements
*/
PM.linksDefault = {
containerid:’toolLinkContainer’,
links: [
//{linkid:’link’, name:’Link’, run:’PM.UI.showMapLink’, imgsrc:’link-w.png’},
{linkid:’print’, name:’Print’, run:’PM.Dlg.openPrint’, imgsrc:’print-blu.png’},
{linkid:’download’, name:’Download’, run:’PM.Dlg.openDownload’, imgsrc:
’download-blu.png’},
{linkid:’help’, name:’Help’, run:’PM.Dlg.openHelp’, imgsrc:’help-blu.png’},
{linkid:’home’, name:’Home’, run:’http://www.cnpms.embrapa.br’, target:’_new’,
imgsrc:’home-blu.png’}
//{linkid:’layers’, name:’Layers’, run:’PM.Plugin.Layerselect.openDlg’, imgsrc:
//’layers-bw.png’}
]
};
Fig. 4.12. Imagens selecionadas para inclusão na barra de opções.
Fig. 4.13. Visualização da barra de opções do layout considerando o padrão da aplicação.
102
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
H - Painel dos Diálogos
Foi alterado o arquivo pmapper-4.2.0templates/dialog.css (Figuras 4.19 e 4.20)
De:
/* Title / Top Classes */
div.jqmdTC {
background-color:#000000;
height: 22px;
color: #ffffff;
font-family:”sans serif”,verdana,arial,helvetica;
font-size: 11px;
font-weight: bold;
padding: 4px 0px 0px 6px;
vertical-align: bottom;
/** zoom: 1;*/
}
div.jqmdBC {
background-color:#000000;
height: 17px;
border-top: 2px ridge #c0c0c0;
}
Para:
/* Title / Top Classes */
div.jqmdTC {
background: -moz-linear-gradient(top, #bfd255 0%, #8eb92a 50%,
#72aa00 51%, #9ecb2d 100%);
height: 22px;
color: #ffffff;
font-family:”sans serif”,verdana,arial,helvetica;
font-size: 11px;
font-weight: bold;
padding: 4px 0px 0px 6px;
vertical-align: bottom;
/** zoom: 1;*/
}
div.jqmdBC {
background: -moz-linear-gradient(top, #bfd255 0%, #8eb92a 50%,
#72aa00 51%, #9ecb2d 100%);
height: 17px;
border-top: 2px ridge #c0c0c0;
}
106
Capítulo IV - Plugins e Layout do Servidor de Mapas
108
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
5.1. Área de Estudo
O servidor de mapas foi concebido, inicialmente, para disponibilização de dados
sobre o Brasil, localizado na porção centro-oriental da América do Sul, entre as latitudes
5o 16´ 20¨ N a 33o 45´ 03¨ S, e as longitudes 34o 47´ 30¨ W a 73o 59´ 32¨ W, ocupando uma
área total de 8.514.877 km² (Figura 5.1). A maior parte do Brasil apresenta clima tropical,
ocorrendo clima temperado no Sul do país. O relevo é formado, principalmente, por planaltos e planícies, sendo que os planaltos predominam. A maior altitude registrada no país
é de 2.994 m, no Pico da Neblina (IBGE, 2005).
Fig. 5.1. Localização do Brasil na América do Sul, permitindo a visualização dos limites estaduais, além dos
países limítrofes.
111
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
5.2. Organização da Base Cartográica
Para o desenvolvimento do servidor de mapas visando disponibilizar dados geográicos multidisciplinares foram considerados mapas digitais nos formatos vetorial (pontos,
linhas e polígonos) e matricial (= raster) gerados ou organizados no âmbito do Projeto de
Pesquisa CAG-APQ-00387-10: “Indicadores Ambientais e Sócio-Econômicos da Produtividade de Milho”, inanciado pela FAPEMIG, do qual participam proissionais da Embrapa
Milho e Sorgo, UFSJ, CEDEPLAR/UFMG e IBGE.
Neste trabalho, como exemplo de arquivos vetoriais de polígonos foram considerados os mapas com a divisão política estadual do Brasil (arquivo: BR_Estados2005_
WGS84.shp) e dados por município relativos à produção média de milho entre 2008 e
2010 (arquivo: Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84.shp). Como dados vetoriais lineares
foram considerados mapas das redes viária e ferroviária do país (arquivos: Rodovias.shp e
Ferrovias.shp, respectivamente). Como dados vetoriais pontuais foram georreferenciados
registros de ocorrência de altas produtividades de milho na safra de 2010/2011 (arquivo:
Milho_BR_ProdutivMai12T_2011.shp). Como exemplos de mapas em formato matricial
foram consideradas: uma imagem representando um modelo digital de elevação (DEM)
derivado de imagens de radar da missão SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) à
bordo da nave Endeavour e outra imagem resultante do mosaico global de imagens do
satélite Landsat 7 ETM+ / NASA entre 1999 e 2002 (arquivos: brasil_srtm_jpg2000.jp2 e
Landsat7ETM_1999a2002_8km.tif, respectivamente).
Também foi considerado o acesso instantâneo a bases de dados disponíveis na
Internet via WMS (Web Map Server). A resolução e escala geográica das informações
apresentadas no servidor de mapas pode variar de acordo com cada mapa incluído.
112
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
5.3. Base de Dados Cartográicos
Mapa temático: Divisão Política Estadual do Brasil
Nome do arquivo: BR_Estados2005_WGS84.shp
Formato: vetorial (polígonos)
Subdivisões: Estados
Fonte dos dados: IBGE (2005)
Escala da Fonte: ~1.500.000
Projeção cartográica/ Datum: Lat-Lon / WGS84
Metodologia de elaboração: Agrupamento de municípios pertencentes a cada Estado, a
partir da malha municipal digital do Brasil referente a 2005 e alteração da projeção cartográica e Datum para Lat-Lon/ WGS84:
Informações incluídas no banco de dados relacional:
Variável
ID_UF
UF
ESTADO
ESTADO_
NMUNIC
AREA_KM2
Descrição da variável
Código numérico do Estado, representado por 2 dígitos
Código alfanumérico do Estado, representado por 2 letras
Nome do Estado, sem acentuação
Nome do Estado, com acentuação
Número de municípios
Área do Estado (km2)
Layout do mapa (Figura 5.2)
Fig. 5.2. Divisão Política Estadual do Brasil.
113
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Mapa temático: Produção Média de Milho 2008-2010
Nome do arquivo: Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84.shp
Formato: vetorial (polígonos)
Subdivisões: municípios
Fonte dos dados: IBGE (2012b)
Escala da Fonte: ~1:500.000
Projeção cartográica/ Datum: Lat-Lon / WGS84
Responsável(eis) pela elaboração cartográica: E. C. Landau
Metodologia de elaboração: Organização, análise de consistência, georreferenciamento
e cálculo de informações derivadas de dados por município decorrentes do levantamento
sistemático anual realizado pelo IBGE, referente às safras de milho de 2008, 2009 e 2010.
Informações incluídas no banco de dados relacional:
Variável
Descrição da variável
GEOCODIGO
MUNIC
MUNIC_AV3
UF
APLTR0810
Código do município no IBGE, formado por 7 algarismos
Nome dos municípios, sem acentuação
Nome dos municípios, com acentuação
Estado, representado por duas letras
Proporção média da área do município plantada com milho de 2008 a
2010 (%)
Proporção média da área do município plantada na 1a safra agrícola de
milho de 2008 a 2010 (%)
APL1R0810
APL2R0810
Proporção média da área do município plantada na 2a safra agrícola de
milho de 2008 a 2010 (%)
QPRTR0810
Produção relativa média plantada com milho de 2008 a 2010 pela área
do município (kg/ha)
Produção relativa média plantada com milho nas 1as safras agrícolas de
2008 a 2010 pela área do município (kg/ha)
Produção relativa média plantada com milho nas 2as safras agrícolas de
2008 a 2010 pela área do município (kg/ha)
Rendimento médio por município do milho plantado na 1a safra agrícola
de milho de 2008 a 2010 (kg/ha)
Rendimento médio por município do milho plantado na 2a safra agrícola
de milho de 2008 a 2010 (kg/ha)
Valor médio anual por município da saca de milho de 60 kg entre 2008
e 2010 (R$)
QPR1R0810
QPR2R0810
RME1R0810
RME2R0810
VSCTR0810
114
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Layout do mapa (Figura 5.3)
Fig. 5.3. Mapa da produção média de milho no Brasil.
115
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Mapas temáticos sobre transporte: Redes Viária e Ferroviária
Nomes dos arquivos: brazil_highway.shp e Ferrovias.shp, respectivamente
Formato: vetorial (linhas)
Fonte dos dados sobre a rede viária: IBGE (2012a)
Fonte dos dados sobre a rede ferroviária: CLOUDMADE, 2012
Escala da Fonte: 1:1.000.000
Projeção cartográica/ Datum: Lat-Lon / WGS84
Descrição do mapa de rede viária: mapa temático apresentando as principais
rodovias federais e estaduais do Brasil
Descrição do mapa de rede ferroviária: mapa temático apresentando 4.344
trechos referentes às principais ferrovias do Brasil
Ano de revisão do mapa da rede viária: 2000.3 (atualizado em 02/ago/2005)
Ano de revisão do mapa da rede ferroviária: 2005.1 (atualizado em 02/ago/2005)
Informações incluídas no banco de dados relacional do mapa da rede viária:
Variável
TYPE
NAME
ONEWAY
LANES
Descrição da variável
Tipo de Rodovia (Residential, track, unclassiied, footway, highway (primary, secondary, tertiary), path, steps, road, service, living_street, motorway)
Nome
Vias de mão única (Sim ou não)
Pistas (número de pistas: 1, 2, etc.)
Informações incluídas no banco de dados relacional do mapa da rede ferroviária:
Variável
Descrição da variável
MD_EXTENSA
CD_SIT_FER
CD_TIPO_BI
CD_COND_FE
CD_TIPO_LI
CD_ADMINIS
extensão (km)
situação da ferrovia (independente/não informado)
tipo de bitola (não informado)
condições da ferrovia (em uso/em construção/não informado)
tipo de linha? (não informado)
administração (federal/estadual/concessão/privatizada/outras/ não informado)
NM_NOME
Denominação da ferrovia (RFFSA Noroeste, Ferrovia Norte Sul (FNS),
Ferrovia Sul-Atlântico, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), Estrada de
Ferro Vitória-Minas (EFVM), Ferrovia Bandeirantes S.A.(FERROBAN),
Estrada de Ferro Carajás (EFC), E.F.JARI, Ferrovia Tereza Cristina
S.A., MRS Logística, Sem Toponimia Carta Impressa, Sem Toponímia
Carta Impressa)
CD_ORGAO_M Órgão responsável (RFFSA, RFFSA-CEARENSE, RFFSA-CENTRO
-OESTE, RFFSA-LEOPOLDINA, RFFSA-LESTE, RFFSA-MARANHÃO-PIAUÍ, RFFSA-NORDESTE, FEPASA, FEPASA fundo, EF.
NORTE-SUL, EF-CARAJÁS, E.F.M.M., MD_EXTENSA, CPEF, EFA,
FSA, ALL, Outros, não informado)
116
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Layout dos mapas (Figura 5.4)
Fig. 5.4. Principais vias de transporte do Brasil.
117
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Mapa temático: Alta Produtividade de Milho em 2010/11
Nome do arquivo: Milho_BR_ProdutivMai12T_2011.shp
Formato: vetorial (pontos)
Fonte dos dados: Pioneer Sementes (2011)
Projeção cartográica/ Datum: Lat-Lon / WGS84
Responsável(eis) pela elaboração cartográica: E. C. Landau, J. C. Cruz
Metodologia de elaboração: Organização e georreferenciamento de registros de produtores que obtiveram produtividades maiores do que 12 toneladas/ha de milho na safra
2010/2011.
Informações incluídas no banco de dados relacional:
Variável
Descrição da variável
MUNIC
Município
UF
Estado
PRODTVMAX_ Produtividade máxima obtida (kg/ha)
HIBRPRMX
Híbrido de milho a que a produtividade máxima se refere
Layout do mapa (Figura 5.5)
Fig. 5.5. Mapa das altas produtividades de milho no brasil.
118
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Mapa temático: Topograia
Nome do arquivo: brasil_srtm_jpg2000.jp2
Formato: matricial
Resolução espacial/Tamanho do pixel: 3 arco-segundos (~ 90 m)
Resolução altitudinal: 90 m
Padrão de cores: RGB
Fonte dos dados: CGIAR-CSI (NASA)
Escala da Fonte: 1 : 10.000.000
Projeção cartográica/ Datum: Lat-Lon / WGS84
Informações apresentadas: Modelo digital de elevação (MDE) derivado de imagens
SRTM considerando áreas terrestres do Mundo. Apresenta efeitos de sombreamento sobre o relevo (iluminação com azimute de 315 graus; isto é, noroeste).
Layout do mapa (Figura 5.6)
Fig. 5.6. Mapa de relevo do Brasil.
119
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Mapa temático: Imagens do satélite Landsat 7 ETM+
Nome do arquivo: Landsat7ETM_1999a2002_8km.tif
Formato: matricial
Resolução espacial/Tamanho do pixel: 8 km
Padrão de cores: RGB
Fonte dos dados: Unearthed Outdoors (2012)
Escala da fonte original Landsat (prévio à montagem): 1 : ~100.000
Projeção cartográica/ Datum: Lat-Lon / WGS84
Informações apresentadas: Montagem de conjunto global de imagens obtidas pelo
satélite Landsat 7 ETM+/NASA entre 1999 e 2002.
Layout do mapa (Figura 5.7)
Fig. 5.7. Imagem de satélite Landsat 5 da região brasileira.
120
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Mapa temático: Imagens dos satélite MODIS/Landsat/Quickbird
Nome do arquivo: Bing <arquivo acessado via WMS>
Formato: matricial
Resolução espacial/Tamanho do pixel: 1 m
Padrão de cores: RGB
Fonte dos dados: Bing Maps
Escala da fonte original: 1:10.000
Projeção cartográica/ Datum: Lat-Lon / WGS84
Informações apresentadas: Conjunto global de imagens de satélite.
Layout do mapa (Figuras 5.8 e 5.10)
Fig. 5.8. Visualizacão de conjunto global de imagens MODIS acessadas via Bing Maps: visão global
(BING MAPS, 2012).
Fig. 5.9. Visualizacão de conjunto global de imagens MODIS acessadas via Bing Maps: zoom para a área
de estudo (BING MAPS, 2012).
121
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Fig. 5.9. Detalhe de uma área situada na região central da cidade de Sete Lagoas (Sete Lagoas - MG), a
partir do zoom do conjunto global de imagens Quickbird acessadas via Bing Maps. É possível visualizar a
porcão sul da Lagoa Paulino e entorno (BING MAPS, 2012).
122
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
5.4. Organizando a Base de Dados em Mapiles
O Mapile é um arquivo de texto ASCII (American Standard Code for Information
Interchange ou “Código Padrão Americano para o Intercâmbio de Informação”) de coniguração básica para acesso a dados e estilos interpretados pelo programa MapServer.
Representa um arquivo que possibilita a interpretação dos dados da base cartográica,
incluindo informações sobre as diferentes camadas de informação ou variáveis associadas a cada mapa temático. Trata-se de um arquivo necessário para que o MapServer
reconheça cada base de dados gerada.
A importância do Mapile está relacionada à renderização da base de dados pelo
MapServer de acordo com uma série de objetos e parâmetros pré-estabelecidos, como o
tipo de camada (POINT, POLYGON, RASTER), a projeção cartográica (WGS84, SAD69,
entre outras), a extensão do mapa e muitos outros parâmetros que possibilitam o reconhecimento e representação adequada das informações incluídas na base cartográica.
Para possibilitar a análise e o discernimento das informações representadas em
um mapa é necessária a implementação de uma simbologia adequada a cada tema. Nos
mapas digitais, pontos, linhas, polígonos e células podem ser representados graicamente
por uma grande diversidade de símbolos e/ou cores, procurando facilitar a visualização
e diferenciação dos diversos tipos de informações representadas (nominais, ordinais ou
intervalares). Na Figura 5.11 é apresentado um esquema para composição de diversas
simbologias cartográicas disponíveis no MapServer.
Fig. 5.10: Estruturação de símbolos cartográicos no MapServer (Fonte: MAPSERVER, 2012).
Assim, o Mapile é formado pelas deinições dos objetos relacionados com a representação gráica de cada mapa temático (cores dos polígonos, tamanho dos pontos,
espessura das linhas, etc.). O programa permite a coniguração de grande variedade de
parâmetros, que podem ser consultados em http://www.mapserver.org/mapile/ (MAPSERVER, 2012).
Neste trabalho, para o desenvolvimento mais versátil dos Mapiles, foi utilizado o
plugin MapServer Export disponível no sistema de informações geográicas QGIS. Este
plugin permite a exportação dos objetos deinidos para cada mapa (atributos das feições
representadas por polígonos, linhas e pontos) para o formato Mapile. Antes da exportação dos arquivos foi necessário conigurar as camadas de informação para utilizar a simbologia antiga do QGIS, já que o MapServer não suporta a nova simbologia deste SIG.
123
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
5.5. Exportando Arquivos Geográicos para o Formato Mapile
Antes do processo de exportação, após abrir cada mapa temático no QGIS, foi aplicada legenda para apresentação padrão, procurando obter uma melhor visualização dos
atributos a serem apresentados.
5.5.1. Camada BR_Estados2005_WGS84.shp (Estados Brasileiros)
Optou-se pela apresentação dos Estados como polígonos “vazados”, alterando
também a espessura das linhas que contornam os polígonos (Figuras 5.11 a 5.13).
Fig. 5.11. Visualizacão de mapa temático antes da formatação
Fig. 5.12. Deinindo o arquivo como polígono vazado.
124
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Fig. 5.13. Visualizacão de mapa temático adaptado conforme legenda padrão deinida para apresentacão
da camada no servidor de mapas.
Para geração do arquivo Mapile, que possibilita a interpretação dos dados da base
cartográica pelo programa MapServer, foi utilizado o plugin “Mapserver Export” do SIG
QGIS, clicando na aba Web›MapServer Export...›MapServer Export, como indicado na
Figura 5.14.
Fig. 5.14. Plugin MapServer Export do SIG Quantum GIS.
Na caixa de diálogo aberta foi selecionado o caminho onde foi salvo o Mapile e a
opção “LAYER information only” (apenas informações da camada) para que, no momento
da exportação, o QGIS armazenasse apenas as informações e os objetos relacionados
com as camadas de informação escolhidas, não exportando outras informações que devam ser coniguradas previamente, como o tamanho do mapa-base, extensão geográica,
imagem de saída, etc. (Figuras 5.15 e 5.16).
125
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Fig. 5.15. Visualização de opções para salvar o Mapile utilizando o SIG QGIS.
Fig. 5.16. Mensagem conirmando que a exportação do arquivo Mapile no QGIS foi bem sucedida.
O mesmo procedimento foi repetido para todas as camadas de informação (mapas
temáticos) incluídas no servidor de mapas. Segue abaixo o Mapile da camada de informação BR_Estados2005_WGS84.shp.
#
# Divisão Política dos Estados Brasileiros
#
LAYER
NAME ‘BR_Estados2005_WGS84’
TYPE POLYGON
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -93.733384 -34.713614 -13.839899 5.687930
DATA ‘BR_Estados2005_WGS84.shp’
METADATA
‘ows_title’ ‘BR_Estados2005_WGS84’
END
126
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
CLASS
NAME ‘BR_Estados2005_WGS84’
STYLE
WIDTH 0.35
OUTLINECOLOR 0 0 0
END
END
END
127
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
5.5.2. Camada Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84.shp (Produção Média de Milho
2008-2010)
Para esta camada decidiu-se formatar a legenda de forma a presentar a variação
da produtividade de milho por município no Brasil por polígonos preenchidos de acordo
com um gradiente de cores (Figuras 5.17 a 5.22).
Fig. 5.17. Arquivo Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84.shp aberto no QGIS.
Fig. 5.18. Escolha da opção para formatar a legenda de acordo com valores graduados.
128
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Fig. 5.19. Escolha do campo a ser identiicado na legenda. Neste caso foi escolhido o campo da produtividade máxima por município.
Fig. 5.20. Seleção do padrão de cores da legenda.
Fig. 5.21. Formatação dos valores da legenda.
129
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Fig. 5.22. Mapa da produtividade máxima de milho por município do Brasil de acordo com a legenda formatada.
Segue abaixo o Mapile da camada Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84.shp com
as classes padronizadas na legenda de acordo com gradiente de cores.
#
# Produção Média de Milho entre 2008 e 2010 por Município
#
LAYER
NAME ‘Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_’
TYPE POLYGON
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -93.733384 -34.713614 -13.839899 5.687930
DATA ‘Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_.shp’
METADATA
‘ows_title’ ‘Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_’
END
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
CLASSITEM ‘QPRTR0810’
CLASS
NAME ‘100 - 500’
EXPRESSION ( ([QPRTR0810] >= 100.00000) AND ([QPRTR0810] <= 500.00000) )
STYLE
WIDTH 0.91
OUTLINECOLOR 135 0 0
COLOR 135 0 0
END
END
130
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
CLASS
NAME ‘50 - 100’
EXPRESSION ( ([QPRTR0810] >= 50.00000) AND ([QPRTR0810] <= 100.00000) )
STYLE
WIDTH 0.91
OUTLINECOLOR 180 0 0
COLOR 180 0 0
END
END
CLASS
NAME ‘20 - 50’
EXPRESSION ( ([QPRTR0810] >= 20.00000) AND ([QPRTR0810] <= 50.00000) )
STYLE
WIDTH 0.91
OUTLINECOLOR 255 0 0
COLOR 255 0 0
END
END
CLASS
NAME ‘5 - 20’
EXPRESSION ( ([QPRTR0810] >= 5.00000) AND ([QPRTR0810] <= 20.00000) )
STYLE
WIDTH 0.91
OUTLINECOLOR 255 178 249
COLOR 255 178 248
END
END
CLASS
NAME ‘0.01 - 5’
EXPRESSION ( ([QPRTR0810] >= 0.01000) AND ([QPRTR0810] <= 5.00000) )
STYLE
WIDTH 0.91
OUTLINECOLOR 255 226 254
COLOR 255 226 254
END
END
CLASS
NAME ‘No Data’
EXPRESSION ( ([QPRTR0810] >= 0.00000) AND ([QPRTR0810] <= 0.00000) )
STYLE
WIDTH 0.91
OUTLINECOLOR 255 255 255
COLOR 255 255 255
END
END
END
131
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
5.5.3. Camadas Ferrovias.shp e Rodovias.shp (Ferrovias e Rodovias Brasileiras)
No arquivo Ferrovias.shp foi apenas modiicada a cor e expessura das linhas (Figuras 5.23 a 5.24).
Fig. 5.23. Mapa das ferrovias brasileiras aberto no QGIS.
Fig. 5.24. Mapa das ferrovias formatado de acordo com a legenda padronizada.
Para a camada Rodovias.shp foi padronizada a legenda de acordo com os tipos de
rodovias (Figuras 5.25 a 5.29).
132
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Fig. 5.25. Mapa das rodovias aberto no QGIS.
Fig. 5.26. Escolha da opção para formatar a legenda de acordo com categorias de valores.
Fig. 5.27. Escolha da categoria a ser exibida na legenda.
133
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Fig. 5.28. Legenda classiicada de acordo com a categoria “TYPE” (tipos de rodovias).
Fig. 5.29. Resultado do mapa das rodovias após padronização da legenda.
Abaixo seguem os Mapiles das Ferrovias e Rodovias do Brasil.
#
# Principais Ferrovias do Brasil
#
LAYER
NAME ‘Ferrovias’
TYPE LINE
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -93.733384 -34.713614 -13.839899 5.687930
DATA ‘Ferrovias.shp’
METADATA
‘ows_title’ ‘Ferrovias’
END
134
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
CLASS
NAME ‘Ferrovias’
STYLE
WIDTH 1.4
COLOR 252 141 5
END
END
END
#
# Rodovias do Brasil
#
LAYER
NAME ‘brazil_highway’
TYPE LINE
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -88.405917 -34.746004 -17.751278 6.196725
DATA ‘brazil_highway.shp’
METADATA
‘ows_title’ ‘brazil_highway’
END
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
CLASSITEM ‘TYPE’
CLASS
NAME “TYPE = Av. da Revolução”
EXPRESSION “Av. da Revolução”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 59 114 249
END
END
CLASS
NAME “TYPE = Rodoviária”
EXPRESSION “Rodoviária”
STYLE
WIDTH 0.91
135
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
COLOR 211 131 138
END
END
CLASS
NAME “TYPE = Rua Carino Quitete”
EXPRESSION “Rua Carino Quitete”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 77 182 62
END
END
CLASS
NAME “TYPE = Shinsei Kamida”
EXPRESSION “Shinsei Kamida”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 88 128 122
END
END
CLASS
NAME “TYPE = TV São João”
EXPRESSION “TV São João”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 53 149 170
END
END
CLASS
NAME “TYPE = bridleway”
EXPRESSION “bridleway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 207 47 29
END
END
CLASS
NAME “TYPE = bus_guideway”
EXPRESSION “bus_guideway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 247 167 201
END
END
CLASS
NAME “TYPE = bus_stop”
EXPRESSION “bus_stop”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 127 120 101
END
136
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
END
CLASS
NAME “TYPE = busway”
EXPRESSION “busway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 39 161 117
END
END
CLASS
NAME “TYPE = construction”
EXPRESSION “construction”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 39 21 33
END
END
CLASS
NAME “TYPE = crossing”
EXPRESSION “crossing”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 106 245 136
END
END
CLASS
NAME “TYPE = cycleway”
EXPRESSION “cycleway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 113 143 242
END
END
CLASS
NAME “TYPE = elevator”
EXPRESSION “elevator”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 56 163 158
END
END
CLASS
NAME “TYPE = emergency_access_point”
EXPRESSION “emergency_access_point”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 178 170 209
END
END
137
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
CLASS
NAME “TYPE = es”
EXPRESSION “es”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 169 76 41
END
END
CLASS
NAME “TYPE = footpath”
EXPRESSION “footpath”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 249 186 42
END
END
CLASS
NAME “TYPE = footway”
EXPRESSION “footway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 109 132 80
END
END
CLASS
NAME “TYPE = ford”
EXPRESSION “ford”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 29 131 71
END
END
CLASS
NAME “TYPE = living_street”
EXPRESSION “living_street”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 121 196 186
END
END
CLASS
NAME “TYPE = mini_roundabout”
EXPRESSION “mini_roundabout”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 80 154 199
END
END
138
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
CLASS
NAME “TYPE = minor”
EXPRESSION “minor”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 23 51 161
END
END
CLASS
NAME “TYPE = motorway”
EXPRESSION “motorway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 236 34 46
END
END
CLASS
NAME “TYPE = motorway_junction”
EXPRESSION “motorway_junction”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 180 155 144
END
END
CLASS
NAME “TYPE = motorway_link”
EXPRESSION “motorway_link”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 230 27 201
END
END
CLASS
NAME “TYPE = p”
EXPRESSION “p”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 148 13 125
END
END
CLASS
NAME “TYPE = passing_place”
EXPRESSION “passing_place”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 224 78 164
END
END
139
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
CLASS
NAME “TYPE = path”
EXPRESSION “path”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 34 162 68
END
END
CLASS
NAME “TYPE = pedestrian”
EXPRESSION “pedestrian”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 64 84 143
END
END
CLASS
NAME “TYPE = platform”
EXPRESSION “platform”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 68 253 156
END
END
CLASS
NAME “TYPE = primary”
EXPRESSION “primary”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 225 157 128
END
END
CLASS
NAME “TYPE = primary_link”
EXPRESSION “primary_link”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 244 154 16
END
END
CLASS
NAME “TYPE = private”
EXPRESSION “private”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 178 145 177
END
END
140
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
CLASS
NAME “TYPE = proposed”
EXPRESSION “proposed”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 104 159 131
END
END
CLASS
NAME “TYPE = r”
EXPRESSION “r”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 229 35 37
END
END
CLASS
NAME “TYPE = r.”
EXPRESSION “r.”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 186 65 3
END
END
CLASS
NAME “TYPE = raceway”
EXPRESSION “raceway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 200 173 209
END
END
CLASS
NAME “TYPE = rea”
EXPRESSION “rea”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 14 116 59
END
END
CLASS
NAME “TYPE = residencial”
EXPRESSION “residencial”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 161 190 107
END
END
141
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
CLASS
NAME “TYPE = residential”
EXPRESSION “residential”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 242 115 240
END
END
CLASS
NAME “TYPE = residential;secondary”
EXPRESSION “residential;secondary”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 53 116 77
END
END
CLASS
NAME “TYPE = residential;tertiary”
EXPRESSION “residential;tertiary”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 92 200 4
END
END
CLASS
NAME “TYPE = rest_area”
EXPRESSION “rest_area”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 94 8 202
END
END
CLASS
NAME “TYPE = road”
EXPRESSION “road”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 252 63 172
END
END
CLASS
NAME “TYPE = road; secondary”
EXPRESSION “road; secondary”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 22 79 25
END
END
142
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
CLASS
NAME “TYPE = rua”
EXPRESSION “rua”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 86 98 176
END
END
CLASS
NAME “TYPE = secondary”
EXPRESSION “secondary”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 189 72 76
END
END
CLASS
NAME “TYPE = secondary_link”
EXPRESSION “secondary_link”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 158 48 114
END
END
CLASS
NAME “TYPE = serra do jabitaca”
EXPRESSION “serra do jabitaca”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 136 233 181
END
END
CLASS
NAME “TYPE = service”
EXPRESSION “service”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 113 138 225
END
END
CLASS
NAME “TYPE = service; residential”
EXPRESSION “service; residential”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 226 119 99
END
END
143
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
CLASS
NAME “TYPE = shinsei kamida”
EXPRESSION “shinsei kamida”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 214 190 14
END
END
CLASS
NAME “TYPE = steps”
EXPRESSION “steps”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 36 18 118
END
END
CLASS
NAME “TYPE = stop”
EXPRESSION “stop”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 15 140 235
END
END
CLASS
NAME “TYPE = stream”
EXPRESSION “stream”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 182 197 72
END
END
CLASS
NAME “TYPE = t”
EXPRESSION “t”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 50 38 156
END
END
CLASS
NAME “TYPE = tertiary”
EXPRESSION “tertiary”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 138 120 12
END
END
144
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
CLASS
NAME “TYPE = tertiary_link”
EXPRESSION “tertiary_link”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 62 73 125
END
END
CLASS
NAME “TYPE = tertiary_link#”
EXPRESSION “tertiary_link#”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 182 144 230
END
END
CLASS
NAME “TYPE = track”
EXPRESSION “track”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 94 149 121
END
END
CLASS
NAME “TYPE = track; secondary; track; primary; track; track; secondary; track; track;
track”
EXPRESSION “track; secondary; track; primary; track; track; secondary; track; track;
track”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 135 162 162
END
END
CLASS
NAME “TYPE = trafic_signals”
EXPRESSION “trafic_signals”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 204 233 228
END
END
CLASS
NAME “TYPE = trunk”
EXPRESSION “trunk”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 23 81 248
END
145
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
END
CLASS
NAME “TYPE = trunk_link”
EXPRESSION “trunk_link”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 46 241 59
END
END
CLASS
NAME “TYPE = turning_circle”
EXPRESSION “turning_circle”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 242 177 100
END
END
CLASS
NAME “TYPE = unclassiied”
EXPRESSION “unclassiied”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 21 85 17
END
END
CLASS
NAME “TYPE = unknown”
EXPRESSION “unknown”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 163 112 113
END
END
CLASS
NAME “TYPE = unsurfaced”
EXPRESSION “unsurfaced”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 213 33 71
END
END
CLASS
NAME “TYPE = valdomiro moreno rodrigues”
EXPRESSION “valdomiro moreno rodrigues”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 216 62 196
END
END
END
146
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
5.5.4. Camada Milho_BR_ProdutivMai12T_2011.shp (Alta Produtividade de Milho em
2010/11)
Para o arquivo Milho_BR_ProdutivMai12T_2011.shp foi padronizada a legenda por
categoria, determinando-se um gradiente de tamanho e cor para identiicar melhor a diferença de produtividade (Figuras 5.30 a 5.32).
Fig. 5.30. Arquivo das altas produtividades de milho no Brasil aberto no QGIS.
Fig. 5.31. Formatação da legenda de acordo com a categoria “PRODTVMAX_” e gradiente de tamanho e
cor.
Fig. 5.32. Resultado da legenda padronizada para o arquivo Milho_BR_ProdutivMai12T_2011.shp.
147
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Segue abaixo o Mapile para o arquivo Milho_BR_Produtiv12T_2011.shp.
#
# Registros de Ocorrencia de Altas Produtividades de Milho em 2010/2011
#
LAYER
NAME ‘Milho_BR_ProdutivMai12T_2011’
TYPE POINT
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -93.733384 -34.713614 -13.839899 5.687930
DATA ‘Milho_BR_ProdutivMai12T_2011.shp’
METADATA
‘ows_title’ ‘Milho_BR_ProdutivMai12T_2011’
END
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
CLASSITEM ‘PRODTVMAX_’
CLASS
NAME ‘16000 - 17016’
EXPRESSION ( ([PRODTVMAX_] >= 16000.00000) AND ([PRODTVMAX_] <= 17016.00000) )
STYLE
SYMBOL “../common/symbols/milho.png”
SIZE 30
END
END
CLASS
NAME ‘15000 - 16000’
EXPRESSION ( ([PRODTVMAX_] >= 15000.00000) AND ([PRODTVMAX_] <= 16000.00000) )
STYLE
SYMBOL “../common/symbols/milho.png”
SIZE 25
END
END
CLASS
NAME ‘14000 - 15000’
EXPRESSION ( ([PRODTVMAX_] >= 14000.00000) AND ([PRODTVMAX_] <= 15000.00000) )
STYLE
SYMBOL “../common/symbols/milho.png”
SIZE 20
END
END
CLASS
NAME ‘13000 - 14000’
EXPRESSION ( ([PRODTVMAX_] >= 13000.00000) AND ([PRODTVMAX_] <= 14000.00000) )
148
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
STYLE
SYMBOL “../common/symbols/milho.png”
SIZE 15
END
END
CLASS
NAME ‘12000 - 13000’
EXPRESSION ( ([PRODTVMAX_] >= 12000.00000) AND ([PRODTVMAX_] <= 13000.00000) )
STYLE
SYMBOL “../common/symbols/milho.png”
SIZE 10
END
END
END
149
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
5.5.5. Camada brasil_srtm_jpg2000.jp2 (Topograia)
A camada de Relevo do Brasil é uma imagem jpeg2000 sobreada com valores hipsométricos georreferenciada que foi exportada para Mapile de acordo com o item 5.5.1
(Figuras 5.33).
Fig. 5.33. Camada de relevo aberta no QGIS.
Segue abaixo o Mapile do relevo brasileiro.
#
# Brasil_SRTM_Sombreado
#
LAYER
NAME ‘brasil_srtm_jpg2000’
TYPE RASTER
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -95.730469 -36.125000 -9.269531 11.125000
DATA ‘brasil_srtm_jpg2000.jp2’
METADATA
‘ows_title’ ‘brasil_srtm_jpg2000’
END
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
END
150
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
5.5.6. Camada Landsat7ETM_1999a2002_8km.tif (Imagens do satélite Landsat 7
ETM+)
A imagem landsat (Figura 5.34) foi exportada para Mapile de acordo com o item
5.5.1.
Fig. 5.34. Imagem Landsat aberta no QGIS.
Segue abaixo o Mapile da imagem Landsat 7 ETM+
#
# Imagem de Satélite Landsat 7 ETM+
#
LAYER
NAME ‘Landsat 7’
TYPE RASTER
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -93.733384 -34.713614 -13.839899 5.687930
DATA ‘Landsat 7.tif’
METADATA
‘ows_title’ ‘Landsat 7’
END
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
END
151
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
5.5.7. Camada Bing Maps e Open Street Map (arquivos acessados via WMS)
Para as camadas acessadas através de servidores de mapas de outras instituições
foram criadas camadas de informações que permitam a requisição dos dados via WMS de
acordo com os códigos abaixo:
#
# Open Street Map (OSM)
#
LAYER
NAME “osm”
STATUS OFF
TYPE RASTER
CONNECTION “http://geoposer.com:443/server/services/request.php?jname=/wms.img&”
CONNECTIONTYPE WMS
METADATA
“DESCRIPTION”
“OpenStreetMap”
“wms_srs”
“EPSG:4326”
“wms_name”
“osm”
“wms_server_version” “1.1.1”
“wms_format”
“image/jpeg”
“ows_title”
“osm”
END
PROJECTION
“init=epsg:4326”
END
END
#
#Bing Earth WMS
#
LAYER
NAME “Bing”
STATUS ON
TYPE RASTER
CONNECTION “http://geoposer.com:443/server/services/request.php?jname=/wms.img&”
CONNECTIONTYPE WMS
METADATA
“wms_title”
“Bing”
“wms_srs”
“EPSG:4326”
“wms_name”
“Virtual%20Earth”
“wms_server_version”
“1.1.1”
“wms_format”
“image/jpeg”
END
PROJECTION
“init=epsg:4326”
END
END
152
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
Referências
BING MAPS. Montagem de conjunto global de imagens obtidas pelos satélites
MODIS/LandSat/Quickbird de 2011. Disponível em: <http://br.bing.com/maps/>. Acesso
em: 22 ago. 2012.
CGIAR-CSI. The CGIAR for Spacial Information: SRTM Data Search and Download.
Disponível em: <http://srtm.csi.cgiar.org/>. Acesso em: 21 ago. 2012.
CLOUDMADE. Brazil.shapeiles.zip. Disponível em: < http://downloads.cloudmade.
com/americas/south_america/brazil#downloads_breadcrumbs >. Acessado em 11 ago.
2012.
IBGE. Base Cartográica Integrada Digital do Brasil ao Milionésimo. Disponível em:
<http://www.gismaps.com.br/english/shape.htm>. Acesso em: 20 ago. 2012a.
IBGE. Produção Agrícola Municipal. Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br/
download>. Acesso em: 20 ago. 2012b.
IBGE. Malha municipal digital do Brasil - 2005. Rio de Janeiro, 2005. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home/download/geociencias.shtm>. Acesso em: 21 nov. 2011.
MAPSERVER Open Source Web Mapping. MapServer 6.0.3 Documentation. 2012.
933 p. Disponível em: < http://www.mapserver.org>. Acesso em: 21 ago. 2012.
PIONEER SEMENTES. Resultados acima de 12.000 kg/ha safra 2010/11. Disponível
em: <http://www.pioneersementes.com.br/upload/download/iles/DownloadFile_234.pdf>.
Acesso em: 23 ago. 2012.
UNEARTHED OUTDOORS. Montagem de conjunto global de imagens obtidas pelo
satélite Landsat 7 ETM+/ NASA entre 1999 e 2002. Disponível em: <http://www.unearthedoutdoors.net/global_data/true_marble/download>. Acesso em: 20 ago. 2012.
153
Capítulo V - Organização da Base de Dados Geográicos
154
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
A implementação da base de dados no servidor de mapas foi programada utilizando o framework p.mapper.
6.1. Modiicações Gerais
Todas as modiicações foram efetuadas dentro do diretório pmapper-4.2.0:
•
•
•
•
•
•
•
•
A pasta padrão para armazenamento da base de dados foi renomeada:
de pmapper_demodata (Windows)/demodata (Linux) para EMBRAPA_data;
O arquivo map_default.phtml foi renomeado para map_EMBRAPA.phtml;
A pasta conig/default foi renomeada para conig/EMBRAPA;
O arquivo conig/__startup_conig.php foi alterado no seguinte parâmetro:
de $conig=’default’ para $conig=’EMBRAPA’;
O arquivo conig/conig_default.xml foi renomeado para:
conig_EMBRAPA.xml;
O arquivo conig/default/default.map foi renomeado para:
EMBRAPA_map.map;
Os seguintes parâmetros do arquivo conig/conig_EMBRAPA.xml foram
alterados da seguinte forma para reconhecer o diretório de coniguração
e o mapa-base:
- O trecho com a tag <pm_conig_location>default</pm_conig_location> foi
modiicado para <pm_conig_location>EMBRAPA</pm_conig_location>;
- O trecho com a tag <mapFile>pmapper_demo.map</mapFile> foi alterado
para <mapFile>EMBRAPA_map.map</mapFile>;
Foi alterado o idioma da aplicação (de inglês para português) substituindo
a variável da tag <defaultLanguage>en</defaultLanguage> pela variável
correspondente em português <defaultLanguage>br</defaultLanguage>.
Algumas traduções de inglês para português (inteface e plugins) foram
modiicadas através do arquivo incphp/locale/language_br.php.
157
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
6.2. Traduções
No arquivo language_br.php são encontradas as traduções existentes para o português que podem ser alteradas pelo programador.
Segue abaixo o arquivo de traduções deste projeto:
<?php
$_sl[‘Add location description’] = ‘Adicionar descrição do local’;
$_sl[‘Add Point of Interest’] = ‘Adicionar ponto de interesse’;
$_sl[‘Add WMS layers’] = ‘Adicionar camada WMS’;
$_sl[‘Administrative Entity’] = ‘Entidade Administrativa’;
$_sl[‘Altitude’] = ‘Altitude’;
$_sl[‘Apply on Layer’] = ‘Aplicar no Layer’;
$_sl[‘Area’] = ‘Área’;
$_sl[‘Auto Identify’] = ‘Identiicar Automaticamente’;
$_sl[‘Back’] = ‘Voltar’;
$_sl[‘Below exiting layers’] = ‘Abaixo dos Layers de saída’;
$_sl[‘Category Info’] = ‘Informação da Categoria’;
$_sl[‘Cities’] = ‘Cidades’;
$_sl[‘City’] = ‘Cidade’;
$_sl[‘Clear’] = ‘Limpar’;
$_sl[‘Coastlines’] = ‘Linha costeira’;
$_sl[‘Collapse’] = ‘Fecha’;
$_sl[‘Copy Path’] = ‘Copiar caminho’;
$_sl[‘Countries’] = ‘Países’;
$_sl[‘Country’] = ‘País’;
$_sl[‘Create PDF Document’] = ‘Criar arquivo PDF’;
$_sl[‘Create Print Page’] = ‘Criar página de impressão’;
$_sl[‘Description’] = ‘Descrição’;
$_sl[‘Digital Terrain Model’] = ‘Modelo Digital de Terreno’;
$_sl[‘Digitize’] = ‘Digitalizar’;
$_sl[‘digitize_help’] = ‘Duplo clique para inalizar. <br />DEL para apagar último ponto.’;
$_sl[‘digitize_over’] = ‘Impossível sobrepôr um lado do polígono sobre o outro’;
$_sl[‘Display Limit’] = ‘Limite de apresentação’;
$_sl[‘Download’] = ‘Salvar mapa’;
$_sl[‘Expand’] = ‘Expandir’;
$_sl[‘Export result as’] = ‘Exportar resultados como’;
$_sl[‘Forward’] = ‘Seguinte’;
$_sl[‘Geo-data source’] = ‘Fonte de Dados GEO ‘;
$_sl[‘Help’] = ‘Help’;
$_sl[‘Hide Legend’] = ‘Ocultar legenda’;
$_sl[‘Hydrography’] = ‘Hidrograia’;
$_sl[‘ID’] = ‘ID’;
$_sl[‘Identify’] = ‘Informações’;
$_sl[‘Images’] = ‘Imagem’;
$_sl[‘Infrastructure’] = ‘Infra-estrutura’;
$_sl[‘Inhabitants’] = ‘Habitantes’;
$_sl[‘Lakes’] = ‘Lagos’;
$_sl[‘Large’] = ‘Grande’;
158
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
$_sl[‘Layer’] = ‘Camada’;
$_sl[‘Layer Info’] = ‘Informação da Camada’;
$_sl[‘Layer transparency’] = ‘Transparência da camada’;
$_sl[‘Layers’] = ‘Layers’;
$_sl[‘Layers Off’] = ‘Ocultar layers’;
$_sl[‘Layers On’] = ‘Mostrar layers’;
$_sl[‘Legend’] = ‘Legenda’;
$_sl[‘Length’] = ‘Tamanho’;
$_sl[‘Link’] = ‘Link’;
$_sl[‘Link on detail’] = ‘Link para o detail’;
$_sl[‘Link to current map’] = ‘Link para o mapa atual’;
$_sl[‘Load WMS Service’] = ‘Carregar um serviço WMS’;
$_sl[‘Map Resolution for Download’] = ‘Resolução do mapa para salvar.’;
$_sl[‘Map window size’] = ‘Tamanho da janela do mapa’;
$_sl[‘Measure’] = ‘Distância’;
$_sl[‘Medium’] = ‘Médio’;
$_sl[‘Name’] = ‘Nome’;
$_sl[‘Navigation’] = ‘Navegação’;
$_sl[‘NEXT’] = ‘PROXIMO’;
$_sl[‘No data’] = ‘Sem dados’;
$_sl[‘No records found’] = ‘Registros não encontrados’;
$_sl[‘On map click’] = ‘Clique sobre o mapa’;
$_sl[‘On top of exiting layers’] = ‘Sobe os Layers exitentes’;
$_sl[‘Pan’] = ‘Mover’;
$_sl[‘Print’] = ‘Imprimir’;
$_sl[‘Print Map’] = ‘Imprimir o mapa’;
$_sl[‘Print Settings’] = ‘Coniguração de Impressão’;
$_sl[‘Print Title’] = ‘Título da Impressão’;
$_sl[‘Print View’] = ‘Visualização da Impressão’;
$_sl[‘Query Results’] = ‘Resultado da consulta’;
$_sl[‘records exceeded’] = ‘registros excedidos’;
$_sl[‘Refresh Map’] = ‘Atualizar mapa’;
$_sl[‘Restrict Search to Map Extent’] = ‘Consulta restrita á zona do mapa’;
$_sl[‘Result’] = ‘Resultado’;
$_sl[‘Rivers’] = ‘Rios’;
$_sl[‘Run Search’] = ‘Executar consulta’;
$_sl[‘Scale’] = ‘Escala’;
$_sl[‘Search’] = ‘Consultar’;
$_sl[‘Search for’] = ‘Buscar por...’;
$_sl[‘Search Image’] = ‘Buscar imagem’;
$_sl[‘Search results for layer’] = ‘Resultado da consulta da camada’;
$_sl[‘Segment’] = ‘Segmento’;
$_sl[‘Select’] = ‘Selecionar Informação’;
$_sl[‘Select Image Format’] = ‘Selecionar formato de imagem’;
$_sl[‘Select Projection’] = ‘Selecionar projeção’;
$_sl[‘Select/Search limit of’] = ‘Selecionar limites para’;
$_sl[‘Set Scale’] = ‘Ajustar escala’;
$_sl[‘Settlements’] = ‘Ajustes’;
$_sl[‘Show’] = ‘Mostrar’;
$_sl[‘Show Layers’] = ‘Mostrar Camdas’;
159
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
$_sl[‘Show Legend’] = ‘Mostrar Legendas’;
$_sl[‘Site’] = ‘Site’;
$_sl[‘Slope’] = ‘Pente’;
$_sl[‘Small’] = ‘Pequeno’;
$_sl[‘Start Search’] = ‘Iniciar consulta’;
$_sl[‘Tools’] = ‘Ferramentas’;
$_sl[‘Total’] = ‘Total’;
$_sl[‘Transparency’] = ‘Transparência’;
$_sl[‘Transparent’] = ‘Transparente’;
$_sl[‘With Overview Map’] = ‘Com Overview’;
$_sl[‘WMS Service’] = ‘Serviços WMS’;
$_sl[‘Zoom’] = ‘Zoom’;
$_sl[‘Zoom in’] = ‘Aumentar Zoom’;
$_sl[‘Zoom out’] = ‘Diminuir Zoom’;
$_sl[‘Zoom to All Features Found’] = ‘Zoom para todas as características encontradas’;
$_sl[‘Zoom To Full Extent’] = ‘Zoom para zona geral’;
$_sl[‘Zoom To Layer’] = ‘Zoom para camada’;
$_sl[‘Zoom To Selected’] = ‘Zoom para a seleção’;
$_sl[‘Zoom to Selected Features’] = ‘Zoom para as características selecionadas’;
// novas categorias
$_sl[‘cat_WMS’] = ‘WMS’;
$_sl[‘cat_pais’] = ‘Divisão Política’;
$_sl[‘cat_raster’] = ‘Raster’;
$_sl[‘cat_milho’] = ‘Dados - Milho’;
$_sl[‘cat_trans’] = ‘Transporte’;
$_sl[‘cat_obj’] = ‘Objetos’;
// QueryEditor :
$_sl[‘QueryEditor’] = ‘Query Editor’;
$_sl[‘Spatial datas’] = ‘Dados Geográicos’;
$_sl[‘Layer name’] = ‘Nome do Layer’;
$_sl[‘Attribute’] = ‘Atributos’;
$_sl[‘Type’] = ‘Tipo’;
$_sl[‘Text’] = ‘Texto’;
$_sl[‘Numeric’] = ‘Numérico’;
$_sl[‘Comparison’] = ‘Comparação’;
$_sl[‘equal’] = ‘=’;
$_sl[‘different’] = ‘!=’;
$_sl[‘contains’] = ‘Contém’;
$_sl[‘doesnot contain’] = ‘Não Contém’;
$_sl[‘start with’] = ‘Começa com’;
$_sl[‘end with’] = ‘Termina com’;
$_sl[‘case sensitive’] = ‘Case sensitive’;
$_sl[‘Value’] = ‘Valor’;
$_sl[‘Add’] = ‘Add’;
$_sl[‘Operator’] = ‘Operador’;
$_sl[‘AND’] = ‘AND’;
$_sl[‘OR’] = ‘OR’;
$_sl[‘NOT’] = ‘NOT’;
160
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
$_sl[‘Generated query’] = ‘Gerar Pesquisa’;
$_sl[‘Reset’] = ‘Resetar’;
$_sl[‘Apply’] = ‘Applicar’;
$_sl[‘Cancel’] = ‘Cancela’;
// measure2 and drawing:
$_sl[‘Color’] = ‘Cor’;
$_sl[‘Delete’] = ‘Delete’;
$_sl[‘Type’] = ‘Tipo’;
$_sl[‘Empty’] = ‘Remove tudo’;
// Measure2
$_sl[‘Measure2’] = ‘Medidor’;
$_sl[‘Number’] = ‘Número’;
$_sl[‘Distance’] = ‘Distâcia’;
$_sl[‘cat_measure’] = ‘Medidas’;
$_sl[‘Measure’] = ‘Medida’;
$_sl[‘Area’] = ‘Área’;
?>
161
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
6.3. Mapile-Base da Aplicação
Foi deinido um mapa-base com a extensão da área de estudo, deinida de acordo
com o item 3.2.1 do Capítulo III. Foi aproveitado o arquivo pmapper_demo.map (Map
ile-base do p.mapper) para desenvolvimento do mapa-base da aplicação deste estudo,
alterando-se alguns parâmetros. Segue, abaixo, o código do Mapile-Base da aplicação
desenvolvida neste trabalho em fonte AgencyFB.
############################################################################
# Embrapa Milho e Sorgo
#
# Projeto: INDICADORES AMBIENTAIS E SÓCIO-ECONÔMICOS DE PRODUTIVIDADE #DE MILHO NO BRASIL
#
# Desenvolvido por:
#
#Fernando Martins Pimenta (UFSJ)
#
############################################################################
#
# Start of mapile
#
MAP
EXTENT -93.187837 -34.722380 -9.648814 6.240177
UNITS dd
SIZE 600 500
SHAPEPATH “../../../EMBRAPA_data”
SYMBOLSET “../common/symbols/symbols-pmapper.sym”
FONTSET “../common/fonts/msfontset.txt”
RESOLUTION 96
IMAGETYPE png
INTERLACE OFF
PROJECTION
“init=epsg:4326”
END
#
# Start of web interface deinition
#
WEB
TEMPLATE “map.html”
#Windows Server
#IMAGEPATH “/ms4w/tmp/ms_tmp/”
#IMAGEURL “/ms_tmp/”
#Linux Server
#Ubuntu
IMAGEPATH “/var/www/tmp/”
IMAGEURL “/tmp/”
#CentOS
#IMAGEPATH “/var/www/html/tmp/”
#IMAGEURL “/tmp/”
METADATA
#”MAPFILE_ENCODING” “ISO-8859-1”
#”ows_title” “WMS Demo Server”
#”ows_onlineresource” “http://wms.yourserver.org?owskey=test&”
162
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
#”ows_srs”
“EPSG:3035 EPSG:4326”
END
END
#
# Start of Reference map deinition
#
REFERENCE
EXTENT -93.187837 -34.722380 -9.648814 6.240177
IMAGE “../../images/reference.png”
SIZE 210 120
COLOR -1 -1 -1
OUTLINECOLOR 255 0 0
END
LEGEND
END
#
# Start of ScaleBar deinition
#
SCALEBAR
STATUS off
TRANSPARENT off
INTERVALS 4
SIZE 200 3
UNITS kilometers
COLOR 250 250 250
OUTLINECOLOR 0 0 0
BACKGROUNDCOLOR 100 100 100
STYLE 0
POSTLABELCACHE true
LABEL
COLOR 0 0 90
OUTLINECOLOR 200 200 200
SIZE small
END
END
#
# Symbols used in p.mapper
#
SYMBOL
NAME ‘circle’
TYPE ELLIPSE
FILLED TRUE
POINTS
11
END
END
SYMBOL
NAME ‘square’
TYPE VECTOR
FILLED TRUE
163
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
POINTS
01
00
10
11
01
END
END
164
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
6.4. Inserindo camadas de informação
Foram inseridas as camadas de informação no mapa-base (a relação de camadas
e respectivos metadados podem ser visualizados no item 5.3 do Capítulo V. Para cada
layer utilizado neste projeto foi gerado um arquivo Mapile, de acordo com os procedimentos já apresentados no item 5.4 do Capítulo V.
A base de dados foi armazenada na pasta p.mapper-4.2.0/EMBRAPA_data (Figura
6.1), considerando o endereço do parâmetro SHAPEPATH no mapa-base.
Fig. 6.1. Diretório onde foi organizada a base de dados.
165
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
6.5. Inserindo Objetos Adicionais
Foi inserido um Grid com intervalos de 5 em 5 graus, com labels mostrando as
coordenadas em graus, minutos e segundos e o símbolo da Rosa dos Ventos no canto
inferior direito do mapa (Figura 6.2). Para tal, foi criada uma categoria (cat_obj) no arquivo p.mapper-4.2.0/conig/conig_EMBRAPA.xml, com o subgrupo denominado “Grid”. A
categoria criada foi inserida nas traduções do arquivo p.mapper-4.2.0/incphp/locale/language_br.php, de acordo com o item 6.2 deste capítulo. O grid é acessado como uma
camada de informação (layer).
#
# Grid
#
LAYER
NAME “Grid”
PROJECTION
“proj=latlong”
“ellps=WGS84” “datum=WGS84”
END
TYPE LINE
STATUS DEFAULT
CLASS
STYLE
WIDTH 0.5
COLOR 150 150 150
LINECAP butt
PATTERN
5555
END
END
LABEL
TYPE BITMAP
SIZE 1
COLOR 0 0 0
END
END
GRID
MAXARCS 10
MAXINTERVAL 5
MINSUBDIVIDE 64
MAXSUBDIVIDE 64
LABELFORMAT “DDMMSS”
END
END
Para inserir a imagem da Rosa dos Ventos no mapa foi necessário inserir o código
abaixo no arquivo Mapile deste projeto. Neste caso este símbolo não pode ser ligado ou
desligado do mapa pelo usuário. Para criar uma opção onde o usuário possa ligar/desligar
a Rosa dos Ventos é necessário criar um subgrupo “rosadosventos” dentro da categoria
cat_obj no arquivo p.mapper-4.2.0/conig/conig_EMBRAPA.xml.
166
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
#
# Rosa dos Ventos
#
LAYER
NAME “rosadosventos”
SIZEUNITS PIXELS
STATUS DEFAULT
TRANSFORM lr
TYPE POINT
UNITS pixels
CLASS
SYMBOL ‘../common/symbols/rosa_ventos.png’
SIZE 60
END
FEATURE
POINTS
-55 -55
END
END
END
Fig. 6.2. Mapa mostrando o grid de coordenadas de 5 em 5 graus e rosa dos ventos no canto inferior direito.
167
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
6.6. Conigurando Parâmetros do Arquivo conig_EMBRAPA.xml
No arquivo p.mapper-4.2.0/conig/conig_EMBRAPA.xml foram criadas seis categorias (cat_obj, cat_WMS, cat_raster, cat_milho, cat_pais e cat_trans) para subdividir os
tipos de camadas de informação indicadas por grupo na aplicação:
<map>
<mapFile>EMBRAPA_map.map</mapFile>
<tplMapFile>common/template.map</tplMapFile>
<categories>
<category name=”cat_obj”>
<group>Grid</group>
</category>
<category name=”cat_WMS”>
<group>Bing</group>
<group>osm</group>
</category>
<category name=”cat_raster”>
<group>brasil_srtm_jp2000</group>
<group>Landsat 7</group>
</category>
<category name=”cat_milho”>
<group>Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_</group>
<group>Milho_BR_ProdutivMai12T_2011</group>
</category>
<category name=”cat_pais”>
<group>BR_Estados2005_WGS84</group>
</category>
<category name=”cat_trans”>
<group>Ferrovias</group>
<group>Rodovias</group>
</category>
</categories>
<allGroups>
<group>Grid</group>
<group>brasil_srtm_jp2000</group>
<group>Bing</group>
<group>osm</group>
<group>Landsat 7</group>
<group>Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_</group>
<group>BR_Estados2005_WGS84</group>
<group>Ferrovias</group>
<group>Rodovias</group>
<group>Milho_BR_ProdutivMai12T_2011</group>
</allGroups>
<defGroups>
<group>BR_Estados2005_WGS84</group>
</defGroups>
<layerAutoRefresh>1</layerAutoRefresh>
<imgFormat>png8</imgFormat>
168
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
<altImgFormat>jpeg</altImgFormat>
<sliderMax>max</sliderMax>
<sliderMin>100000</sliderMin>
</map>
Dentro da tag <categories> foram criadas as categorias e seus subgrupos. Na tag
<allGroups> foram inseridas as camadas de informação que devem aparecer na aplicação. Em geoprocessamento, a ordem das camadas é muito importante para a análise
delas. Os arquivos raster icam sempre nas camadas inferiores. Acima icam os arquivos
vetorias (os de polígonos debaixo dos de linhas e os de linhas debaixo dos de pontos)
Para que o p.mapper interprete a ordem das camadas da mesma forma faz-se necessário
que, dentro da tag <allGroups>, os grupos estejam ordenados nesta ordem. Na tag <de
fGroups> foram inseridos os arquivos que aparecem selecionados quando a aplicação é
iniciada.
Foram criadas pesquisas simples sobre algumas camadas de informação. Segue
abaixo um exemplo de pesquisa utilizando-se a ferramenta “search” do p.mapper para a
camada de Divisão Política dos Estados do Brasil.
<searchlist version=”1.0”>
<dataroot>$</dataroot>
<searchitem name=”ESTADOS” description=”ESTADOS”>
<layer type=”shape” name=”BR_Estados2005_WGS84”>
<ield type=”s” name=”ESTADO” description=”Nome do Estado: “ wildcard=”0” />
</layer>
</searchitem>
</searchlist>
A programação resultante da exportação da base de dados cartográicos para o
formato Mapile e da implementação dos dados cartográicos no servidor de mapas pode
ser visualizada nos Apêndices A e B deste capítulo, respectivamente.
O servidor de mapas organizado permite tanto a visualização independente de
cada camada de informação (Figs. 6.3 a 6.13), quanto a visualização integrada (sobreposição espacial) das bases cartográicas multidisciplinares geradas, considerando mapas
em diferentes formatos digitais, provenientes de diferentes fontes e com variadas características em termos de resolução espacial, etc. (Figuras 6.14 e 6.26). Cada camada de
informação (mapa temático) pode ser “ligada” ou “desligada” pelo usuário, simplesmente
clicando no checkbox correspondente.
Adicionalmente, o servidor de mapas conigurado permite a exploração de diversas
funcionalidades, como:
•
•
Efetuar zoom in/zoom out, onde o usuário pode ampliar uma área especíica
do mapa para melhorar o nível de detalhamento na visualização da área
(Figuras 6.15 e 6.16);
Procurar informações, através de função que permite a busca pontual
(Figura 6.17) ou busca sobre uma área geográica selecionada pelo
usuário (Figuras 6.18 a 6.20);
169
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
•
•
•
•
•
•
Solicitar o cálculo de distâncias (Figura 6.21), áreas e perímetros (Figura
6.22);
Alterar o nível de opacidade de uma camada de informação, tornando-a
mais ou menos transparente (Figura 6.23 e 6.24);
Realizar pesquisas simples ou complexas e estruturadas sobre as
camadas de informação disponibilizadas (Figuras 6.25 e 6.28);
Imprimir layouts considerando a escala, as camadas de informação
selecionadas na tela do usuário e incluindo a legenda dos mapas temáticos
selecionados (Figuras 6.29 e 6.31);
Exportar dados (Download) para os formato PDF, PNG e GeoTIFF
(Figuras 6.32 e 6.33);
Acessar uma caixa de diálogo com informações de ajuda (Help) sobre
os comandos incluídos no servidor de mapas (Figura 6.34).
Fig. 6.3. Visualização da divisão política estadual do Brasil no servidor de mapas.
Fig. 6.4. Visualização da produção média de milho por município brasileiro entre 2008 e 2010 no servidor
de mapas.
170
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
Fig. 6.5. Visualização no servidor de mapas da camada relativa às principais rodovias brasileiras.
Fig. 6.6. Visualização no servidor de mapas da camada relativa às ferrovias do Brasil.
Fig. 6.7. Visualização no servidor de mapas da camada reunindo registros de alta produtividade de milho no
Brasil em 2010/2011.
171
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
Fig. 6.8. Visualização no servidor de mapas da camada referente à variação do relevo no Brasil (imagens
SRTM).
Fig. 6.9. Visualização no servidor de mapas da camada apresentando o mosaico de imagens obtidas pelo
satélite Landsat 7 ETM+/NASA entre 1999 e 2002.
Fig. 6.10. Visualização de imagens via WMS em escala continental (~1:35.000.000) através do servidor
OSM (Open Street Maps).
172
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
Fig. 6.11. Visualização do ampliada das imagens do servidor OSM para a região de Belo Horizonte.
Fig. 6.12. Visualização de imagens MODIS em escala continental da área de estudo do projeto (WMS).
Fig. 6.13. Visualização de imagens do satélite QuickBird em escala local (~1:4.000) representando a área
situada em torno do edifício-sede da Embrapa Milho e Sorgo (CNPMS), no Município de Sete Lagoas, Minas
Gerais.
173
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
Fig. 6.14. Visualização do servidor de mapas mostrando sobreposição espacial (overlay) entre diversas
camadas de informação.
Fig. 6.15. Apresentação da potencialidade do servidor de mapas em permitir a observação de mais detalhes
referentes a uma área especiicada através dos comandos para zoom: visualização prévia ao comando para
zoom, com seleção da área a ser ampliada.
Fig. 6.16. Visualização ampliada da área selecionada, utilizando o comando zoom in.
174
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
Fig. 6.17. Tabela exibindo as informações de um ponto selecionado, mostrando o potencial do servidor de
mapas para busca pontual de informações.
Fig. 6.18. Visualização da aplicação do servidor de mapas para busca de informações referentes a uma área
selecionada pelo usuário: aplicação no momento de seleção da área.
Fig. 6.19. Tabela de resultados apresentando informações disponíveis da área selecionada.
175
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
Fig. 6.20. Zoom automático considerando a área selecionada através da função de seleção por região.
Fig. 6.21. Visualização de função do servidor de mapas medindo a distância entre dois pontos, considerando uma linha traçada pelo usuário. Os resultados do cálculo são apresentados próximos ao canto inferior
direito da tela. No exemplo, é apresentada visualização de imagem do satélite QuickBird da Lagoa Paulino,
situada na área central da cidade de Sete Lagoas, MG, em escala local de ~1:7.000.
Fig. 6.22. Visualização de função do servidor de mapas para cálculo de perímetro e área considerando
um polígono (área fechada) traçado pelo usuário. Os valores são apresentados próximos ao canto inferior
direito da tela.
176
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
Fig. 6.23. Alteração do nível de opacidade (transparência) entre camadas de informação sobrepostas no
servidor de mapas: camada superior sem transparência.
Fig. 6.24. Alteração do nível de opacidade (transparência) entre camadas de informação sobrepostas no
servidor de mapas: camada superior com transparência, permitindo a visualização de feições da(s) camada(s) inferiores. No exemplo, foram sobrepostos dois mapas temáticos: o inferior, representando a variação
de relevo (imagens SRTM), e o superior, a produção média de milho por município entre 2008-2010 (mais
detalhes sobre os mapas temáticos considerados neste trabalho encontram-se no Capítulo V).
Fig. 6.25. Utilização da função de busca do painel superior do servidor de mapas: escolha do mapa temático
e do atributo a ser pesquisado.
177
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
Fig. 6.26. Resultado da função de busca. No exemplo, foi solicitada a localização do Município de Belo
Horizonte, considerando a variável relativa ao nome dos municípios brasileiros incluída no mapa temático
referente à produção de milho por município do Brasil (arquivo: Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_.shp).
No resultado da pesquisa são apresentadas, em forma de tabela, as informações disponíveis sobre essa
área no banco de dados relacional associado ao mapa temático escolhido, bem como um zoom automático
considerando a área selecionada.
Fig. 6.27. Utilização do editor de pesquisa do servidor de mapas para consulta estruturada: escolha do mapa
temático e atributos a serem pesquisados.
178
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
Fig. 6.28. Resultado da função de busca. No exemplo, foi solicitada a identiicação dos municípios do Brasil
em que foi registrada produção relativa média de milho nas safras de 2008 a 2010 entre 100 e 500 kg/ha
(arquivo: Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84.shp). No resultado da pesquisa são apresentadas, em forma
de tabela, as informações disponíveis sobre esses municípios no banco de dados relacional associado ao
mapa temático escolhido, bem como um zoom automático considerando a área selecionada.
Fig. 6.29. Barra de opções do servidor de mapas que possibilita a impressão de mapas, a exportação de
dados para diversos formatos e o acesso à caixa de diálogo de ajuda da aplicação.
Fig. 6.30. Visualização do diálogo de impressão do servidor de mapas, com opção para deinição da escala
de impressão e plotagem do layout.
179
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
Fig. 6.31. Exemplo de layout de impressão do servidor de mapas. A função “Imprimir” gera um layout de impressão na escala em que o mapa se apresenta na tela (ou escala pré-deinida), considerando as camadas
de informação selecionadas e respectivas legendas.
180
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
APÊNDICE A - Arquivo de Coniguração do p.mapper
A coniguração do arquivo conig_EMBRAPA.xml do p.mapper é apresentada a
seguir:
<pmapper>
<ini>
<pmapper>
<pmTitle>EMBRAPA - Milho e Sorgo</pmTitle>
<debugLevel>3</debugLevel>
<plugins>scalebar</plugins>
<plugins>transparency2</plugins>
<plugins>queryeditor</plugins>
<plugins>roundedboxes</plugins>
<plugins>drawing_base</plugins>
<plugins>measure2</plugins>
</pmapper>
<conig>
<pm_conig_location>EMBRAPA</pm_conig_location>
<pm_javascript_location>javascript</pm_javascript_location>
<pm_print_conigile>common/print.xml</pm_print_conigile>
<pm_search_conigile>inline</pm_search_conigile>
</conig>
<map>
<mapFile>EMBRAPA_map.map</mapFile>
<tplMapFile>common/template.map</tplMapFile>
<categories>
<category name=”cat_obj”>
<group>Grid</group>
</category>
<category name=”cat_WMS”>
<group>Bing</group>
<group>osm</group>
</category>
<category name=”cat_raster”>
<group>brasil_srtm_jpg2000</group>
<group>Landsat 7</group>
</category>
<category name=”cat_milho”>
<group>Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_</group>
<group>Milho_BR_ProdutivMai12T_2011</group>
</category>
<category name=”cat_pais”>
<group>BR_Estados2005_WGS84</group>
</category>
<category name=”cat_trans”>
<group>Ferrovias</group>
<group>brazil_highway</group>
</category>
</categories>
182
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
<allGroups>
<group>Grid</group>
<group>brasil_srtm_jpg2000</group>
<group>Bing</group>
<group>osm</group>
<group>Landsat 7</group>
<group>Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_</group>
<group>BR_Estados2005_WGS84</group>
<group>Ferrovias</group>
<group>brazil_highway</group>
<group>Milho_BR_ProdutivMai12T_2011</group>
</allGroups>
<defGroups>
<group>BR_Estados2005_WGS84</group>
</defGroups>
<layerAutoRefresh>1</layerAutoRefresh>
<imgFormat>png8</imgFormat>
<altImgFormat>jpeg</altImgFormat>
<sliderMax>max</sliderMax>
<sliderMin>100000</sliderMin>
</map>
<query>
<limitResult>300</limitResult>
<highlightColor>0 255 255</highlightColor>
<highlightSelected>1</highlightSelected>
<autoZoom>nquery</autoZoom>
<autoZoom>search</autoZoom>
<zoomAll>search</zoomAll>
<zoomAll>nquery</zoomAll>
<infoWin>dynwin</infoWin>
<alignQueryResults>1</alignQueryResults>
<pointBuffer>10</pointBuffer>
<shapeQueryBuffer>0.02</shapeQueryBuffer>
</query>
<ui>
<tocStyle>tree</tocStyle>
<legendStyle>attached</legendStyle>
<useCategories>1</useCategories>
<catWithCheckbox>1</catWithCheckbox>
<scaleLayers>1</scaleLayers>
<icoW>18</icoW>
<icoH>14</icoH>
</ui>
<locale>
<defaultLanguage>br</defaultLanguage>
<defaultCharset>UTF-8</defaultCharset>
<map2unicode>1</map2unicode>
</locale>
183
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
<print>
<printImgFormat>png</printImgFormat>
<printAltImgFormat>jpeg</printAltImgFormat>
<pdfres>2</pdfres>
</print>
<download>
<dpiLevels>300</dpiLevels>
<dpiLevels>600</dpiLevels>
<dpiLevels>800</dpiLevels>
</download>
<php>
<pearDbClass>MDB2</pearDbClass>
</php>
<pluginsConig>
<queryeditor>
<layersType>3</layersType>
<queryableLayers>
<queryableLayer>
<name>BR_Estados2005_WGS84</name>
<description>BR_Estados2005_WGS84
</description>
</queryableLayer>
</queryableLayers>
<queryableLayers>
<queryableLayer>
<name>Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_</name>
<description>Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_
</description>
</queryableLayer>
</queryableLayers>
</queryeditor>
<dlgType>dynwin</dlgType>
</pluginsConig>
</ini>
<searchlist version=”1.0”>
<dataroot>$</dataroot>
<searchitem name=”ESTADOS” description=”ESTADOS”>
<layer type=”shape” name=”BR_Estados2005_WGS84”>
<ield type=”s” name=”ESTADO” description=”Nome do Estado: “
wildcard=”0” />
</layer>
</searchitem>
<searchitem name=”PRODUTIVIDADE” description=”PRODUTIVIDADE”>
<layer type=”shape” name=”Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_”>
<ield type=”n” name=”QPRTR0810” description=”Producao relativa
media plantada com milho de 2008 a 2010 pela area do
municipio (kg/ha)>=” wildcard=”0” compare=”>=”/>
</layer>
</searchitem>
184
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
<searchitem name=”MUNICIPIOS” description=”MUNICIPIOS”>
<layer type=”shape” name=”Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_”>
<ield type=”s” name=”MUNIC” description=”Nome do Municipio: “
wildcard=”0” />
</layer>
</searchitem>
</searchlist>
</pmapper>
185
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
APÊNDICE B – Mapile do Projeto
A sintaxe inal do Mapile do projeto, considerando a inclusão da base cartográica
apresentada no Capítulo V é apresentada a seguir:
############################################################################
# Embrapa Milho e Sorgo
#
# Projeto: INDICADORES AMBIENTAIS E SÓCIO-ECONÔMICOS DE PRODUTIVIDADE DE MILHO NO BRASIL
#
# Desenvolvido por:
#
#Fernando Martins Pimenta (UFSJ)
#
############################################################################
#
# Start of mapile
#
MAP
EXTENT -93.187837 -34.722380 -9.648814 6.240177
UNITS dd
SIZE 600 500
SHAPEPATH “../../../EMBRAPA_data”
SYMBOLSET “../common/symbols/symbols-pmapper.sym”
FONTSET “../common/fonts/msfontset.txt”
RESOLUTION 96
IMAGETYPE png
INTERLACE OFF
PROJECTION
“init=epsg:4326”
END
#
# Start of web interface deinition
#
WEB
TEMPLATE “map.html”
#Windows Server
#IMAGEPATH “/ms4w/tmp/ms_tmp/”
#IMAGEURL “/ms_tmp/”
#Linux Server
#Ubuntu
IMAGEPATH “/var/www/tmp/”
IMAGEURL “/tmp/”
#CentOS
#IMAGEPATH “/var/www/html/tmp/”
#IMAGEURL “/tmp/”
METADATA
#”MAPFILE_ENCODING” “ISO-8859-1”
#”ows_title” “WMS Demo Server”
#”ows_onlineresource” “http://wms.yourserver.org?owskey=test&”
#”ows_srs” “EPSG:3035 EPSG:4326”
END
END
186
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
#
# Start of Reference map deinition
#
REFERENCE
EXTENT -93.187837 -34.722380 -9.648814 6.240177
IMAGE “../../images/reference.png”
SIZE 210 120
COLOR -1 -1 -1
OUTLINECOLOR 255 0 0
END
LEGEND
END
#
# Start of ScaleBar deinition
#
SCALEBAR
STATUS off
TRANSPARENT off
INTERVALS 4
SIZE 200 3
UNITS kilometers
COLOR 250 250 250
OUTLINECOLOR 0 0 0
BACKGROUNDCOLOR 100 100 100
STYLE 0
POSTLABELCACHE true
LABEL
COLOR 0 0 90
OUTLINECOLOR 200 200 200
SIZE small
END
END
#
# Symbols used in p.mapper
#
SYMBOL
NAME ‘circle’
TYPE ELLIPSE
FILLED TRUE
POINTS
11
END
END
SYMBOL
NAME ‘square’
TYPE VECTOR
FILLED TRUE
POINTS
01
00
187
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
10
11
01
END
END
#
# START OF LAYER SECTION ==========================================================
#
#
# Brasil_SRTM_Sombreado
#
LAYER
NAME ‘brasil_srtm_jpg2000’
TYPE RASTER
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -95.730469 -36.125000 -9.269531 11.125000
DATA ‘brasil_srtm_jpg2000.jp2’
METADATA
‘ows_title’ ‘brasil_srtm_jpg2000’
END
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
END
#
# Open Street Map (OSM)
#
LAYER
NAME “osm”
STATUS OFF
TYPE RASTER
CONNECTION “http://geoposer.com:443/server/services/request.php?jname=/wms.img&”
CONNECTIONTYPE WMS
METADATA
“DESCRIPTION”
“OpenStreetMap”
“wms_srs”
“EPSG:4326”
“wms_name”
“osm”
“wms_server_version” “1.1.1”
“wms_format”
“image/jpeg”
“ows_title”
“osm”
END
188
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
PROJECTION
“init=epsg:4326”
END
END
#
#Bing Earth WMS
#
LAYER
NAME “Bing”
STATUS ON
TYPE RASTER
CONNECTION “http://geoposer.com:443/server/services/request.php?jname=/wms.img&”
CONNECTIONTYPE WMS
METADATA
“wms_title”
“Bing”
“wms_srs”
“EPSG:4326”
“wms_name”
“Virtual%20Earth”
“wms_server_version”
“1.1.1”
“wms_format”
“image/jpeg”
END
PROJECTION
“init=epsg:4326”
END
END
#
# Imagem de Satélite Landsat 7 ETM+
#
LAYER
NAME ‘Landsat 7’
TYPE RASTER
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -93.733384 -34.713614 -13.839899 5.687930
DATA ‘Landsat 7.tif’
METADATA
‘ows_title’ ‘Landsat 7’
END
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
END
189
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
#
# Produção Média de Milho entre 2008 e 2010 por Município
#
LAYER
NAME ‘Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_’
TYPE POLYGON
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -93.733384 -34.713614 -13.839899 5.687930
DATA ‘Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_.shp’
METADATA
‘ows_title’ ‘Milho_BR_Prod2008a2010_WGS84_’
END
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
CLASSITEM ‘QPRTR0810’
CLASS
NAME ‘100 - 500’
EXPRESSION ( ([QPRTR0810] >= 100.00000) AND ([QPRTR0810] <= 500.00000) )
STYLE
WIDTH 0.91
OUTLINECOLOR 135 0 0
COLOR 135 0 0
END
END
CLASS
NAME ‘50 - 100’
EXPRESSION ( ([QPRTR0810] >= 50.00000) AND ([QPRTR0810] <= 100.00000) )
STYLE
WIDTH 0.91
OUTLINECOLOR 180 0 0
COLOR 180 0 0
END
END
CLASS
NAME ‘20 - 50’
EXPRESSION ( ([QPRTR0810] >= 20.00000) AND ([QPRTR0810] <= 50.00000) )
STYLE
WIDTH 0.91
OUTLINECOLOR 255 0 0
COLOR 255 0 0
END
END
190
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME ‘5 - 20’
EXPRESSION ( ([QPRTR0810] >= 5.00000) AND ([QPRTR0810] <= 20.00000) )
STYLE
WIDTH 0.91
OUTLINECOLOR 255 178 249
COLOR 255 178 248
END
END
CLASS
NAME ‘0.01 - 5’
EXPRESSION ( ([QPRTR0810] >= 0.01000) AND ([QPRTR0810] <= 5.00000) )
STYLE
WIDTH 0.91
OUTLINECOLOR 255 226 254
COLOR 255 226 254
END
END
CLASS
NAME ‘No Data’
EXPRESSION ( ([QPRTR0810] >= 0.00000) AND ([QPRTR0810] <= 0.00000) )
STYLE
WIDTH 0.91
OUTLINECOLOR 255 255 255
COLOR 255 255 255
END
END
END
#
# Divisão Política dos Estados Brasileiros
#
LAYER
NAME ‘BR_Estados2005_WGS84’
TYPE POLYGON
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -93.733384 -34.713614 -13.839899 5.687930
DATA ‘BR_Estados2005_WGS84.shp’
METADATA
‘ows_title’ ‘BR_Estados2005_WGS84’
END
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
191
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME ‘BR_Estados2005_WGS84’
STYLE
WIDTH 0.35
OUTLINECOLOR 0 0 0
END
END
END
#
# Principais Ferrovias do Brasil
#
LAYER
NAME ‘Ferrovias’
TYPE LINE
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -93.733384 -34.713614 -13.839899 5.687930
DATA ‘Ferrovias.shp’
METADATA
‘ows_title’ ‘Ferrovias’
END
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
CLASS
NAME ‘Ferrovias’
STYLE
WIDTH 1.4
COLOR 252 141 5
END
END
END
#
# Rodovias do Brasil
#
LAYER
NAME ‘brazil_highway’
TYPE LINE
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -88.405917 -34.746004 -17.751278 6.196725
DATA ‘brazil_highway.shp’
METADATA
‘ows_title’ ‘brazil_highway’
END
192
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
CLASSITEM ‘TYPE’
CLASS
NAME “TYPE = Av. da Revolução”
EXPRESSION “Av. da Revolução”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 59 114 249
END
END
CLASS
NAME “TYPE = Rodoviária”
EXPRESSION “Rodoviária”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 211 131 138
END
END
CLASS
NAME “TYPE = Rua Carino Quitete”
EXPRESSION “Rua Carino Quitete”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 77 182 62
END
END
CLASS
NAME “TYPE = Shinsei Kamida”
EXPRESSION “Shinsei Kamida”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 88 128 122
END
END
CLASS
NAME “TYPE = TV São João”
EXPRESSION “TV São João”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 53 149 170
END
END
193
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME “TYPE = bridleway”
EXPRESSION “bridleway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 207 47 29
END
END
CLASS
NAME “TYPE = bus_guideway”
EXPRESSION “bus_guideway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 247 167 201
END
END
CLASS
NAME “TYPE = bus_stop”
EXPRESSION “bus_stop”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 127 120 101
END
END
CLASS
NAME “TYPE = busway”
EXPRESSION “busway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 39 161 117
END
END
CLASS
NAME “TYPE = construction”
EXPRESSION “construction”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 39 21 33
END
END
CLASS
NAME “TYPE = crossing”
EXPRESSION “crossing”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 106 245 136
END
END
194
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME “TYPE = cycleway”
EXPRESSION “cycleway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 113 143 242
END
END
CLASS
NAME “TYPE = elevator”
EXPRESSION “elevator”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 56 163 158
END
END
CLASS
NAME “TYPE = emergency_access_point”
EXPRESSION “emergency_access_point”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 178 170 209
END
END
CLASS
NAME “TYPE = es”
EXPRESSION “es”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 169 76 41
END
END
CLASS
NAME “TYPE = footpath”
EXPRESSION “footpath”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 249 186 42
END
END
CLASS
NAME “TYPE = footway”
EXPRESSION “footway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 109 132 80
END
END
195
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME “TYPE = ford”
EXPRESSION “ford”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 29 131 71
END
END
CLASS
NAME “TYPE = living_street”
EXPRESSION “living_street”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 121 196 186
END
END
CLASS
NAME “TYPE = mini_roundabout”
EXPRESSION “mini_roundabout”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 80 154 199
END
END
CLASS
NAME “TYPE = minor”
EXPRESSION “minor”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 23 51 161
END
END
CLASS
NAME “TYPE = motorway”
EXPRESSION “motorway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 236 34 46
END
END
CLASS
NAME “TYPE = motorway_junction”
EXPRESSION “motorway_junction”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 180 155 144
END
END
196
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME “TYPE = motorway_link”
EXPRESSION “motorway_link”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 230 27 201
END
END
CLASS
NAME “TYPE = p”
EXPRESSION “p”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 148 13 125
END
END
CLASS
NAME “TYPE = passing_place”
EXPRESSION “passing_place”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 224 78 164
END
END
CLASS
NAME “TYPE = path”
EXPRESSION “path”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 34 162 68
END
END
CLASS
NAME “TYPE = pedestrian”
EXPRESSION “pedestrian”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 64 84 143
END
END
CLASS
NAME “TYPE = platform”
EXPRESSION “platform”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 68 253 156
END
END
197
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME “TYPE = primary”
EXPRESSION “primary”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 225 157 128
END
END
CLASS
NAME “TYPE = primary_link”
EXPRESSION “primary_link”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 244 154 16
END
END
CLASS
NAME “TYPE = private”
EXPRESSION “private”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 178 145 177
END
END
CLASS
NAME “TYPE = proposed”
EXPRESSION “proposed”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 104 159 131
END
END
CLASS
NAME “TYPE = r”
EXPRESSION “r”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 229 35 37
END
END
CLASS
NAME “TYPE = r.”
EXPRESSION “r.”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 186 65 3
END
END
198
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME “TYPE = raceway”
EXPRESSION “raceway”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 200 173 209
END
END
CLASS
NAME “TYPE = rea”
EXPRESSION “rea”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 14 116 59
END
END
CLASS
NAME “TYPE = residencial”
EXPRESSION “residencial”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 161 190 107
END
END
CLASS
NAME “TYPE = residential”
EXPRESSION “residential”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 242 115 240
END
END
CLASS
NAME “TYPE = residential;secondary”
EXPRESSION “residential;secondary”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 53 116 77
END
END
CLASS
NAME “TYPE = residential;tertiary”
EXPRESSION “residential;tertiary”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 92 200 4
END
END
199
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME “TYPE = rest_area”
EXPRESSION “rest_area”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 94 8 202
END
END
CLASS
NAME “TYPE = road”
EXPRESSION “road”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 252 63 172
END
END
CLASS
NAME “TYPE = road; secondary”
EXPRESSION “road; secondary”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 22 79 25
END
END
CLASS
NAME “TYPE = rua”
EXPRESSION “rua”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 86 98 176
END
END
CLASS
NAME “TYPE = secondary”
EXPRESSION “secondary”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 189 72 76
END
END
CLASS
NAME “TYPE = secondary_link”
EXPRESSION “secondary_link”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 158 48 114
END
END
200
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME “TYPE = serra do jabitaca”
EXPRESSION “serra do jabitaca”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 136 233 181
END
END
CLASS
NAME “TYPE = service”
EXPRESSION “service”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 113 138 225
END
END
CLASS
NAME “TYPE = service; residential”
EXPRESSION “service; residential”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 226 119 99
END
END
CLASS
NAME “TYPE = shinsei kamida”
EXPRESSION “shinsei kamida”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 214 190 14
END
END
CLASS
NAME “TYPE = steps”
EXPRESSION “steps”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 36 18 118
END
END
CLASS
NAME “TYPE = stop”
EXPRESSION “stop”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 15 140 235
END
END
201
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME “TYPE = stream”
EXPRESSION “stream”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 182 197 72
END
END
CLASS
NAME “TYPE = t”
EXPRESSION “t”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 50 38 156
END
END
CLASS
NAME “TYPE = tertiary”
EXPRESSION “tertiary”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 138 120 12
END
END
CLASS
NAME “TYPE = tertiary_link”
EXPRESSION “tertiary_link”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 62 73 125
END
END
CLASS
NAME “TYPE = tertiary_link#”
EXPRESSION “tertiary_link#”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 182 144 230
END
END
CLASS
NAME “TYPE = track”
EXPRESSION “track”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 94 149 121
END
END
202
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME “TYPE = track; secondary; track; primary; track; track; secondary; track; track;
track”
EXPRESSION “track; secondary; track; primary; track; track; secondary; track; track;
track”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 135 162 162
END
END
CLASS
NAME “TYPE = trafic_signals”
EXPRESSION “trafic_signals”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 204 233 228
END
END
CLASS
NAME “TYPE = trunk”
EXPRESSION “trunk”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 23 81 248
END
END
CLASS
NAME “TYPE = trunk_link”
EXPRESSION “trunk_link”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 46 241 59
END
END
CLASS
NAME “TYPE = turning_circle”
EXPRESSION “turning_circle”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 242 177 100
END
END
CLASS
NAME “TYPE = unclassiied”
EXPRESSION “unclassiied”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 21 85 17
END
END
203
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
CLASS
NAME “TYPE = unknown”
EXPRESSION “unknown”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 163 112 113
END
END
CLASS
NAME “TYPE = unsurfaced”
EXPRESSION “unsurfaced”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 213 33 71
END
END
CLASS
NAME “TYPE = valdomiro moreno rodrigues”
EXPRESSION “valdomiro moreno rodrigues”
STYLE
WIDTH 0.91
COLOR 216 62 196
END
END
END
#
# Registros de Ocorrencia de Altas Produtividades de Milho em 2010/2011
#
LAYER
NAME ‘Milho_BR_ProdutivMai12T_2011’
TYPE POINT
DUMP true
TEMPLATE fooOnlyForWMSGetFeatureInfo
EXTENT -93.733384 -34.713614 -13.839899 5.687930
DATA ‘Milho_BR_ProdutivMai12T_2011.shp’
METADATA
‘ows_title’ ‘Milho_BR_ProdutivMai12T_2011’
END
STATUS OFF
TRANSPARENCY 100
PROJECTION
‘proj=longlat’
‘datum=WGS84’
‘no_defs’
END
CLASSITEM ‘PRODTVMAX_’
CLASS
NAME ‘16000 - 17016’
EXPRESSION ( ([PRODTVMAX_] >= 16000.00000) AND ([PRODTVMAX_] <= 17016.00000) )
204
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
STYLE
SYMBOL “../common/symbols/milho.png”
SIZE 30
END
END
CLASS
NAME ‘15000 - 16000’
EXPRESSION ( ([PRODTVMAX_] >= 15000.00000) AND ([PRODTVMAX_] <= 16000.00000) )
STYLE
SYMBOL “../common/symbols/milho.png”
SIZE 25
END
END
CLASS
NAME ‘14000 - 15000’
EXPRESSION ( ([PRODTVMAX_] >= 14000.00000) AND ([PRODTVMAX_] <= 15000.00000) )
STYLE
SYMBOL “../common/symbols/milho.png”
SIZE 20
END
END
CLASS
NAME ‘13000 - 14000’
EXPRESSION ( ([PRODTVMAX_] >= 13000.00000) AND ([PRODTVMAX_] <= 14000.00000) )
STYLE
SYMBOL “../common/symbols/milho.png”
SIZE 15
END
END
CLASS
NAME ‘12000 - 13000’
EXPRESSION ( ([PRODTVMAX_] >= 12000.00000) AND ([PRODTVMAX_] <= 13000.00000) )
STYLE
SYMBOL “../common/symbols/milho.png”
SIZE 10
END
END
END
#
# Grid
#
LAYER
NAME “Grid”
PROJECTION
“proj=latlong”
“ellps=WGS84”
“datum=WGS84”
END
205
Capítulo VI - Implementação da Base de Dados no Servidor de Mapas
TYPE LINE
STATUS DEFAULT
CLASS
STYLE
WIDTH 0.5
COLOR 150 150 150
LINECAP butt
PATTERN
5555
END
END
LABEL
TYPE BITMAP
SIZE 1
COLOR 0 0 0
END
END
GRID
MAXARCS 10
MAXINTERVAL 5
MINSUBDIVIDE 64
MAXSUBDIVIDE 64
LABELFORMAT “DDMMSS”
END
END
#
# Rosa dos Ventos
#
LAYER
NAME “rosadosventos”
SIZEUNITS PIXELS
STATUS DEFAULT
TRANSFORM lr
TYPE POINT
UNITS pixels
CLASS
SYMBOL ‘../common/symbols/rosa_ventos.png’
SIZE 60
END
FEATURE
POINTS
-55 -55
END
END
END
END #Mapile
206
CAPÍTULO VII
Importância dos Servidores de Mapas
Capítulo V - Importância dos Servidores de Mapas
7.1. Importância dos servidores de mapas em geral
Mapas para a World Wide Web (WWW) ou internet podem fornecer aos usuários o
acesso às informações geográicas de modo interativo, dinâmico e, até, gratuito. Recursos
como símbolos gráicos em um produto cartográico interativo podem se tornar objetos
ativos, clicáveis e recuperáveis de um servidor de banco de dados. Servidores de Mapas
via Internet (IMS) representam a interface entre os usuários e os dados geo-espaciais
armazenados em um ou vários servidores de banco de dados, possibilitando a interação
com o usuário. A interação poderá ser ampla ou restrita, paga ou gratuita, dependendo do
tipo de informação a ser disponibilizada ao usuário e das suas funcionalidades interativas
(MARISCO; PHILIPS; PEREIRA, 2004). A tendência, já em curso, é esta interação usuário–computador–banco de dados-rede global se dar através da computação em nuvem ou
cloud computing (SILVA; ALENCAR, 2012).
Atualmente, grande parte dos serviços de disseminação de dados geográicos está
armazenada em páginas espalhadas pela rede global de computadores as quais estão
hospedadas em servidores para acesso remoto online através de linguagens conhecidas
(como Java, C, C++, etc.). Estas linguagens possuem grande compatibilidade com várias
plataformas computacionais, como Windows, Linux, Mac OS X, sendo possível desenvolver sites e softwares sem o problema da incompatibilidade com o equipamento do usuário
(GAVLAK; GAVLAK, 2009). Existem várias tecnologias para disponibilização de mapas na
internet, comerciais e gratuitas, que oferecem diversas possibilidades de acesso e interação.
Aplicações comerciais, como AutoDesk MapGuide Enterprise, ESRI ArcIMS e Intergraph GeoMedia WebMap apresentam como desvantagem o custo da licença, que varia,
aproximadamente, entre R$ 8.000,00 e R$ 90.000,00 (adaptado de NETTO; RIBEIRO,
2007). Além disso, em várias delas, veriica-se uma baixa eiciência em relação às funções e complementos existentes nas tecnologias gratuitas, a dependência de suporte pelo
fornecedor e a não compatibilidade com algumas plataformas (por exemplo, UNIX e Mac
OS).
O servidor de mapas para disponibilização da base cartográica gerada durante o
Projeto “Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar” - ZAE Cana (MANZATTO et al.,
2009) representa um exemplo da utilização de uma aplicação comercial. Este foi desenvolvido utilizando o programa ArcIMS/ESRI, permitindo a visualização de mapas por Estado do Brasil, elaborados na escala geográica de 1:250.000 (EMBRAPA INFORMÁTICA
AGROPECUÁRIA, 2012). O servidor demanda tempo considerável para apresentação
dos mapas solicitados, apresenta erros para geração do layout de impressão dos mapas,
não permite tornar as camadas de informação transparentes, não possui grid de coordenadas geográicas, disponibiliza mapas com baixa qualidade gráica, permite poucas
possiblidades para customização do layout da aplicação e realiza buscas considerando
apenas uma variável. A aplicação é muito menos eiciente do que a que pode ser desenvolvida utilizando programas livres.
Tecnologias livres são isentas de royalties. Exemplos de programas livres são representados pelos programas ALOV Map, Spring Web, GeoServer e MapServer, cada
um com suas particularidades. Estas ferramentas, geralmente, demandam maior conhecimento técnico para o desenvolvimento de aplicações visando a disponibilização de informações cartográicas conforme planejado pelo(s) desenvolvedor(es). O ALOV Map, por
209
Capítulo V - Importância dos Servidores de Mapas
exemplo, possibilita apenas a criação dinâmica de mapas com funcionalidades básicas,
como o cruzamento de camadas de informação, zoom in/out, cálculo de distâncias e pesquisa básica por camada de informação (MIRANDA; SOUZA, 2003). Suporta formatos
vetoriais (SHP, MIF - MapInfo File), matriciais (JPEG e GIF) e conexões com banco de
dados SQL (MEDEIROS, 2009). Um exemplo de servidor de mapas baseado no programa
ALOV Map pode ser visualizado em http://driskell.110mb.com/mms/.
Outro servidor de mapas baseado em tecnologia livre é representado pelo Spring
Web do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), sediado em São José dos
Campos/SP. O Spring Web possui interface amigável para funcionalidades simples, com
ícones intuitivos, mas a opção de busca e o acesso a muitas funcionalidades estão em
submenus, o que pode gerar certas diiculdades para usuários iniciantes, e até mesmo
avançados. Apresenta diversas funções, muitas tradicionais dos Web GIS, e outras incomuns a estas aplicações como, por exemplo, a escolha das cores que serão apresentadas
nos mapas. O processamento é integrado, ocorrendo uma parte na máquina do cliente e
outra parte no servidor, o que torna o processamento geral muito mais lento. A interface
do programa também poderia ser conigurada melhor, de modo a se tornar mais simples e
competitiva em relação aos outros programas de WebGIS (ALCÂNTARA et al., 2009).
Um terceiro exemplo de servidor de mapas baseado em tecnologias livres é representado pelo BDGEOPRIM – Banco de Dados Georreferencido das Localidades de
Ocorrência de Primatas Neotropicais, sob coordenação do Dr. André Hirsch, professor
adjunto da UFSJ/Campus Sete Lagoas (PIMENTA, 2011). Este servidor é baseado na
API da OpenLayers (OPENLAYERS, 2011) e possibilita a sobreposição da base de dados
geográicos com as camadas do Google Maps, Yahoo Maps, Bing Maps, etc. Permite o
desenvolvimento rápido de mapas interativos para páginas na internet, dispõe de diversas projeções cartográicas e algumas funções de geoprocessamento (medir distâncias e
áreas, zoom in/out). No entanto, esta API não permite trabalhar diretamente com padrões
de arquivos geográicos (SHP, alguns tipos de arquivos raster) e as interfaces mais complexas devem ser programadas pelo desenvolvedor.
Um quarto exemplo de servidor de mapas baseado em tecnologia livre é representado pelo i3Geo (Interface Integrada para Internet de Ferramentas de Geoprocessamento), desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil (MMA), baseado no programa
MapServer. Este é bastante eiciente no desenvolvimento de mapas para web, apresentando diversas funções. Por outro lado, exige conhecimento técnico básico para o usuário
poder operá-lo de forma eiciente, já que algumas dessas funções atendem a usuários
mais especializados, sendo um pouco mais difíceis de operar (i3GEO, 2012). Um exemplo
de servidor de mapas baseado em i3Geo pode ser visualizado no site do próprio MMA,
no link: http://mapas.mma.gov.br/i3geo/mma/openlayers.htm. O i3Geo demanda muitas
conigurações para o desenvolvimento de aplicações baseadas em MapServer, devido à
necessidade de utilização de um Mapile para cada camada de informação a ser incluída,
implicando num aumento do tempo de processamento.
Particularmente, este último aspecto do i3Geo foi facilitado na programação exposta neste trabalho, já que utiliza apenas um único arquivo Mapile com as conigurações de
todas as camadas de informação, simbologia, imagens, etc.
No presente trabalho foi utilizada a tecnologia MapServer com o framework p.mapper, que demonstrou resultados eicientes no desenvolvimento de mapas interativos com
210
Capítulo V - Importância dos Servidores de Mapas
coniguracão fácil e interface simples e intuitiva para utilizacão por usuários com pouco conhecimento técnico. A apresentação da metodologia detalhada relativa à implementação
do servidor de mapas também facilitará o trabalho futuro de manutenção e atualização do
servidor de mapas, fornecendo adicionalmente subsídios importantes para interessados
no desenvolvimento futuro de outros servidores de mapas.
Atualmente, as publicações existentes sobre os procedimentos para implementação de um servidor de mapas são representadas pelos manuais dos usuários (User Guides), que apresentam informações não sequenciais sobre cada programa especíico. Nas
referências consultadas durante o desenvolvimento do Servidor de Mapas da Embrapa
Milho e Sorgo não foram encontradas informações tão detalhadas sobre sequências de
procedimentos para desenvolvimento de um servidor de mapas como as apresentadas
neste trabalho. Por este motivo, foi dedicado um tempo maior a cada uma das etapas,
desde a abordagem preliminar para a escolha das ferramentas adotadas para o desenvolvimento do Servidor de Mapas, a organização da base de dados, até a implementação
dessa base no servidor de mapas utilizando-se as tecnologias MapServer + p.mapper.
211
Capítulo V - Importância dos Servidores de Mapas
7.2. Importância do servidor de mapas apresentado
A metodologia foi desenvolvida visando, inicialmente, a disponibilização de informações geográicas resultantes do projeto CAG-APQ-00387-10: “Indicadores Ambientais
e Sócio-Econômicos da Produtividade de Milho”, sob a coordenação da pesquisadora
Dra. Elena Charlotte Landau, da Embrapa Milho e Sorgo, que está sendo inanciado pela
FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais) e do qual participam proissionais da Embrapa Milho e Sorgo, UFSJ/CSL (Universidade Federal de São
João del-Rei - Campus Sete Lagoas), CEDEPLAR/UFMG (Centro de Desenvolvimento
e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais) e IBGE (Instituto
Brasileiro de Geograia e Estatística – Minas Gerais) (LANDAU et al., 2010). O desenvolvimento e a reprodução futura da metodologia apresentada requerem um conhecimento
intermediário de programação, acesso a redes virtuais de dados e utilização de sistemas
operacionais. O portal criado permitirá a atualização rotineira das informações geográicas incluídas inicialmente, servindo também para a disponibilização integrada de bases
cartográicas de outros projetos, possibilitando a atualização periódica e ampliação das
informações multidisciplinares apresentadas neste trabalho.
O Servidor de Mapas da Embrapa Milho e Sorgo desenvolvido neste trabalho mostrou-se eiciente para a visualização e disponibilização de mapas interativos de forma rápida, fácil e amigável, mostrando ao usuário uma interface com diversas funcionalidades
para visualização, análise e impressão das informações geográicas de interesse. Além
disso, este Servidor de Mapas possibilita a sobreposição espacial simultânea de diversos mapas temáticos, permitindo analisar camadas de informação separadamente ou em
conjunto. Outra grande vantagem oferecida por este Servidor de Mapas é a integração de
informações provindas de outros servidores de mapas e de imagens de satélite, como as
do Landsat, Ikonos e QuickBird, estas últimas recentemente atualizadas e acessíveis via
plataforma Bing Maps.
Adicionalmente, este Servidor de Mapas possibilita a realização de pesquisas estruturadas considerando mais de um atributo das camadas de informação disponibilizadas, além de apresentar compatibilidade com várias plataformas, como Windows, Linux
e Mac OS X, sendo possível a sua aplicação para desenvolver sites e softwares sem o
problema da incompatibilidade com o equipamento do usuário.
O baixo custo envolvido no desenvolvimento do aplicativo também é uma grande
vantagem, devido à utilização total de ferramentas computacionais free e open source no
seu desenvolvimento e operação.
Do ponto de vista operacional, a programação foi concebida de tal forma que permita a implementação futura de outras aplicações e opções, de modo que se possa inserir
novas funcionalidades e bases cartográicas mais detalhadas e/ou precisas da área de
estudo, bem como informações multidisciplinares adicionais. Assim, em futuras versões,
será possível reformular a página de ajuda (Help) e incluir informações mais completas
sobre todas as funções do aplicativo, além da disponibilização dos metadados, viabilizando a apresentação de informações sobre autoria, procedimentos para geração de cada
mapa temático, características técnicas especíicas e detalhes dos campos de informação
(variáveis) incluídos no banco de dados relacional associado a cada mapa temático.
Assim, pode-se considerar que o objetivo deste trabalho foi plenamente alcançado,
212
Capítulo V - Importância dos Servidores de Mapas
sendo a programação computacional apresentada perfeitamente aplicável para coniguração de acesso, gerenciamento e manutenção dos Bancos de Dados Geográicos no
Servidor de Mapas da Embrapa Milho e Sorgo.
E não somente isto, já que esta programação também pode ser aplicada e estendida para a organização de quaisquer outros bancos de dados georreferenciados, seja
nas áreas de ciências agrárias (bancos de sêmen de bovinos, bancos de germoplasma
de culturas agrícolas), ciências humanas, meio ambiente e ecologia (banco de dados
climáticos e de estoque de carbono em lorestas plantadas) ou diversas outras, tanto por
proissionais autônomos quanto por instituições governamentais ou privadas.
213
Capítulo V - Importância dos Servidores de Mapas
Referências
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computacionais livres para disponibilização de mapas na internet. In: SIMPÓSIO
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Campos: INPE, 2009. p. 4937-4942.
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<http://www.catalogosnt.cnptia.embrapa.br/catalogo20/catalogo_de_produtos_e_servicos/arvore/CONT000gxkojqts02wx7ha01n1hxwsc6rpsa.html>. Acesso em: 23 ago. 2012.
GAVLAK, A. A.; GAVLAK, N. F. Serviços de disseminação de informações geográicas: uma análise de servidores de mapas online que disponibilizam dados sobre
áreas localizadas no Pantanal. In: SIMPÓSIO DE GEOTECNOLOGIAS NO PANTANAL, 2., 2009, Corumbá. Anais... Campinas: Embrapa Informática Agropecuária; São
José dos Campos: INPE, 2009. p.167-176.
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<http://mapas.mma.gov.br/i3geo/>. Acesso em: 23 ago. 2012.
LANDAU, E. C.; HIRSCH, A.; GUIMARÃES, D. P.; MENDES, S. M.; OLIVEIRA, A. C.;
DUARTE, J. O.; GARCIA, J. C.; CRUZ, J. C.; ALVES, J. D.; SILVA, A. B. e. Indicadores ambientais e socioeconômicos de produtividade de milho no Estado de Minas
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no Edital Universal 01/2010, FAPEMIG.
MANZATTO, C. V.; ASSAD, E. D.; BACCA, J. F. M.; ZARONI, M. J.; PEREIRA, S. E. M.
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uma abordagem utilizando Código Aberto. Revista Brasileira de Cartograia, Rio de
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215
Capítulo V - Importância dos Servidores de Mapas
216