Alessandra Negrini fala sobre a complexa Guida, sua personagem em Travessia

Atuação marca a volta da atriz às novelas, onde não participava desde 2018

Por: Estadão Conteúdo  -  30/11/22  -  07:22
Guida é uma personagem diversa da última que havia interpretado, a vilã Susana, em Orgulho e Paixão
Guida é uma personagem diversa da última que havia interpretado, a vilã Susana, em Orgulho e Paixão   Foto: Paulo Belote/Globo/Divulgação

Alessandra Negrini dá vida à complexa Guida em Travessia. Na novela das 21h da Globo, a personagem se desentendeu com a irmã, Leonor (Vanessa Giácomo), por conta do marido, Moretti (Rodrigo Lombardi). O empresário do ramo da construção civil namorou a cunhada no passado e inflamou uma briga entre elas ao se casar com a parenta da ex, a quem abandonou sem dar explicações.


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“A Guida é uma personagem da vida real. Ela tem relações sólidas. Então, é muito gostoso interpretar. Estou me divertindo por trabalhar com a Vanessa e o Rodrigo. Escolhi ser atriz para ficar brincando com os meus colegas em cena”, afirma Alessandra.


Na trama escrita por Gloria Perez, Guida criticava a relação que a caçula tinha com Moretti, mas foi capaz de se casar com ele, o que magoou Leonor profundamente. De acordo com a intérprete, a personagem não teve a intenção de provocar a irmã. Como aconteceu uma passagem de cerca de 20 anos na história, ela acreditava que as dores do abandono tinham sido superadas.


“Leonor e Guida são unidas, porque cuidaram uma da outra desde que a mãe morreu. A trama é meio Nelson Rodrigues, pois elas se amam e se odeiam. Existe essa relação fraternal de verdade. Você tem a liberdade de brigar com o irmão, não tem muito filtro e isso é legal de ver”, ressalta.


Sem atração
Além do complexo laço afetivo entre Guida e Leonor, a sobrinha de Cotinha (Ana Lucia Torre) tem uma convivência difícil com o filho, Rudá (Guilherme Cabral). O adolescente não consegue se conectar à mãe, que não entende o fato de ele não sentir atração sexual por ninguém.


Assim, a novela abre espaço para uma discussão sobre assexualidade. Os conflitos entre ambos tornaram-se ainda maiores depois de ele ter ido estudar no exterior, por uma longa temporada, influenciado pela mãe.


“É um prazer voltar a estar com as pessoas. É uma delícia poder conviver com o outro. Tem um lado que é uma festa, uma celebração por atuar de novo. Todo mundo estava cansado de ficar em casa”, relata.


Para Alessandra, Travessia simboliza a oportunidade de retornar às novelas com uma personagem diferente da que se acostumou a fazer na televisão aberta. O seu último trabalho na Globo havia sido na pele da vilã Susana, de Orgulho e Paixão (Globo, 2018).


“Estou feliz. O Mauro Mendonça Filho é um diretor de quem gosto muito. Acho a Guida divertida. Ela foge dos papéis que a Globo costuma me dar e que eu já estava cansada de fazer”, conta.


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