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"A derrota da extrema direita é essencial", diz Fernando Gabeira

"Bolsonaro se inspirou no governo militar, mas a História não se repete. Ele chegou pelo voto e será despachado pelo voto", afirma o jornalista

Jornalista Fernando Gabeira e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Alan Santos/PR)
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247 - O jornalista Fernando Gabeira avalia, em um artigo publicado no jornal O Globo, que “esta semana pode ser a última de uma época marcada pela passagem da extrema direita no poder. Bolsonaro se inspirou no governo militar, mas a História não se repete. Ele chegou pelo voto e será despachado pelo voto”.

"O Brasil era complexo demais para uma visão tão estreita. Mas sua complexidade nos mostrou que há espaço para a extrema direita e que teremos de conviver com ela como uma força considerável, como na França. Possivelmente, aqui como lá, dificilmente será majoritária. Na França, chegou duas vezes ao segundo turno e fracassou”, observa. .

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Para ele, “a derrota da extrema direita é essencial, a maioria parece decidida a realizá-la e, sinceramente, não há no horizonte nada que possa mudar esse quadro no domingo. Bolsonaro tem um alto índice de rejeição. É algo que não se resolve nos últimos dias, porque representa o julgamento de todo um governo, a soma de todas as falas e ações de um presidente. A tentativa mais audaciosa, a criação de um novo auxílio emergencial, acabou fracassando porque os mais pobres continuam votando no adversário”.

“Bolsonaristas radicais fizeram um grande auê no funeral da rainha e disseram que a BBC não era bem-vinda em Londres. Nada impedirá que continuem falando bobagens; se voltam ao poder, continuaremos resistindo, mas nas ruínas do que chamávamos o país do futuro. Agora, que está quase acabando, nada mais razoável do que intensos estudos sobre como começa, o que come, onde a serpente bota os ovos, qual o antídoto para movimentos tão raivosos”, acrescenta Gabeira mais à frente.

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“Vivemos uma tempestade perfeita. Há o que comemorar, mas como esquecer quase 700 mil mortos? Não podemos mais suprimir a solidariedade, a compaixão num país em frangalhos”, finaliza.

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