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    Parte da passarela do lado argentino das Cataratas do Iguaçu cede após alta vazão

    Local já estava interditado por riscos representados pelo fluxo d'água, que teve segundo maior volume da história

    Giulia Alecrimda CNN

    em São Paulo

    Uma parte da passarela do lado argentino das Cataratas do Iguaçu cedeu após a vazão d´água registrar o segundo maior volume da história do Parque Nacional, estando três dias acima da média desde a última quinta-feira (13).

    Como é possível ver nas imagens, registradas neste sábado (15), o trecho que dá ao principal mirante das Cataratas desapareceu.

    O trecho, que dá acesso à “Garganta do Diabo” do lado argentino já estava interditado pelo risco que a vazão poderia apresentar à estrutura, e por isso nenhum visitante estava presente no momento. A parte da “Garganta do Diabo” do lado brasileiro também chegou a ficar fechada por alguns dias, mas já foi reaberta.

    A estrutura da ponte é feita de pilares de cimento com estruturada de metal. O que aconteceu, de acordo com a assessoria de imprensa do Parque Argentino, é que os pilares continuam erguidos, porém a estrutura foi desmontada pela força d´água. Por isso, é necessário recuperá-las e remontá-las.

    O volume da vazão ficou sete vezes acima da média por três dias seguidos, de quarta (12) até a última sexta-feira (14). Ainda não é possível calcular quando a ponte será reestruturada, pois é preciso aguardar o volume abaixar para dimensionar o estrago.

    A vazão é justificada pelo alto volume de chuva que acontece na região desde a semana passada. Com isso, ela deve permanecer alta pelos próximos dias. No estado do Paraná, onde o lado brasileiro está localizado, em Foz do Iguaçu, pelo menos 35 cidades já foram atingidas por temporais, o que afetou mais de 16 mil pessoas e causou cinco mortes.

    Segundo maior volume da história​

    As Cataratas do Iguaçu, considerada como o maior conjunto de quedas d’água do mundo, registraram na última quinta-feira (13) a vazão de 16 milhões e 500 mil litros d’água por segundo, segunda maior da história do Parque Nacional, que já chegou a 47 milhões de litros em junho de 2014.

    O Parque também registrou uma recuperação no volume de visitantes até outubro desse ano: 1 milhão e 30 mil. O número, entretanto, ainda representa 70% da média de 2019, período anterior à pandemia, quando mais de 2 milhões de pessoas visitaram o local.