Empresas especializadas em comércio marítimo estimam que, no total, as perdas econômicas direta ou indiretamente ligadas ao encalhe passem de R$ 300 bilhões.
O enorme cargueiro que bloqueava há seis dias o Canal de Suez, no Egito, foi desencalhado na manhã desta segunda-feira, 29. A previsão é de que o tráfego na rota seja retomado em três dias.
Com 400 metros de comprimento, o navio Ever Given ficou encalhado no canal devido a ventos fortes na manhã dia 23 de março, interrompendo o tráfego na mais curta rota de navegação entre a Europa e a Ásia, o que gerou grandes impactos na economia global.
A operação para liberar a embarcação durou 5 dias e mobilizou retroescavadeiras e equipamentos de dragagem, um grupo de rebocadores e a retirada parcial do peso da embarcação para tentar facilitar o delicado trabalho de engenharia.
A notícia da liberação parcial da embarcação ampliou o otimismo de que as operações sejam retomadas em breve no canal. Cerca de 370 embarcações estão na fila e cada uma dessas mercadorias retidas a cada dia somam um prejuízo de US$ 9,6 bilhões (quase R$ 55 bilhões).
Empresas especializadas em comércio marítimo estimam que, no total, as perdas econômicas direta ou indiretamente ligadas ao encalhe passem de R$ 300 bilhões.
Neste contexto, é válido ressaltar que os profissionais precisam entender um pouco sobre a economia e também sobre os seus impactos dentro das empresas.
A economia está interligada com o mundo e relaciona-se diretamente com a globalização. Ambos trabalham as fermentas econômicas do globo, fazendo com que as causas mundiais estejam cada vez mais relacionadas.
Por que o Canal de Suez é tão importante?
Cerca de 12% do comércio global passa pelo Canal de Suez de 193 km, que conecta o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho, criando um caminho mais curto entre a Ásia e a Europa.
Ele foi inaugurado em 1869 e é uma das rotas de navio mais utilizadas do mundo, com capacidade para receber navios gigantes de até 240 mil toneladas.
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