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Destaques da Copa das Confederações: quem brilhou em solo brasileiro?

O que foi visto durante quinze dias de competição, do craque beijoqueiro ao artilheiro solitário de uma seleção amadora

Por Machado PR
Atualização:

 

Renato Machado - Seleção Universitária - especial para O Estado

SÃO PAULO - Ao fim de cada competição, é comum que surjam rankings com melhores jogadores, gols mais bonitos e lances inusitados. A seguir, acompanhe a lista que a Seleção Universitária do Estadão compôs com atletas que foram destaque ao longo da Copa das Confederações.

 

Neymar

Neymar foi o melhor jogador da Copa das Confederações e, com quatro gols, o terceiro maior artilheiro (Niltion Fukuda/Estadao) Foto: Estadão

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É indiscutível que uma lista de destaques da Copa das Confederações seja encabeçada por Neymar. O garoto de 21 anos mostrou-se experiente o bastante para aceitar o peso da camisa 10 brasileira e brilhar. Com gols importantes, assistências e dribles, não há dúvidas de que o atacante foi o melhor jogador da competição. Destaque com a bola no pé e destaque com o jogo parado. Além de tudo que fez em campo, a imagem de Neymar mandando beijos provocativos ao uruguaio Alvaro González também ficará marcada na edição brasileira da Copa das Confederações.

 

Iniesta

 

Mesmo com a derrota na final, Iniesta foi considerado o segundo melhor jogador da competição (Felipe Trueba/EFE) Foto: Estadão

 

A Espanha veio ao Brasil disposta a consolidar sua hegemonia no futebol. O resultado não veio, mas há quem tenha saído sem a imagem manchada pela derrota. O meio-campo Andrés Iniesta, praticamente impecável em todas as quatro partidas que esteve em campo, é um deles. Comandando o estilo espanhol "tiki-taka" de posse e toque de bola, Iniesta foi essencial para dar volume de jogo à Roja, deixar seus companheiros na cara do gol e mostrar que sua genialidade segue intacta. Por isso, foi considerado o segundo melhor jogador da competição.

 

Paulinho

 

Arma de Felipão, Paulinho se consagrou como o terceiro melhor jogador do torneio (Nilton Fukuda/Estadão) Foto: Estadão

 

Como de costume, Luiz Felipe Scolari apostou o jogo de sua equipe na atuação dos volantes. No entanto, nesta seleção, Felipão não tinha apenas um volante, ele tinha Paulinho. A segurança dada por Luiz Gustavo no meio de campo dava a Paulinho uma liberdade similar a que tinha no Corinthians. Assim, o volante pôde chegar ao ataque de forma contundente. De sua cabeça saiu o gol que deu a vaga ao Brasil na final, e a consequente premiação como terceiro melhor jogador da competição.

 

Fred

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Cinco gols em cinco partidas, essa foi a promessa cumprida por Fred ao longo da Copa das Confederações (Nilton Fukuda/Estadão) Foto: Estadão

 

Antes da Copa das Confederações começar Fred havia prometido fazer um gol por partida. Os dois jogos em branco e a sombra de um Jô com sorte e competência não abalaram o camisa 9 da seleção. O atacante seguiu como titular, desencantou e, ao fim do torneio, cumpriu a promessa. Cinco gols em cinco partidas e a artilharia da competição - dividida com o espanhol Fernando Torres.

 

Júlio César

 

Júlio César superou o trauma de 2010 e foi o melhor goleiro da Copa das Confederações (Victor Caivano/AP) Foto: Victor Caivano/AP

 

O próprio Júlio César, após defender um pênalti na semifinal contra o Uruguai, falou sobre o peso que estava carregando desde a falha contra a Holanda, na Copa do Mundo de 2010. O fardo do fracasso caiu após sólidas apresentações e defesas importantes. Não à toa, Júlio César terminou a jornada como o melhor goleiro da competição.

 

Pirlo

 

Na Copa das Confederações, Pirlo desfilou técnica e experiência nos gramados brasileiros (Fábio Motta/Estadão) Foto: Estadão

 

A Itália terminou a Copa das Confederações com a terceira colocação. Um pouco mais de sorte poderia ter dado aos italianos uma colocação melhor. O que não faltou foi experiência, materializada na figura de Andrea Pirlo. O meio-campo de 34 anos mostrou que ainda é essencial à Azzurra, com belos passes e gols.

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Balotelli

 

Lesionado, Balotelli deixou a seleção italiana durante a competição (Fábio Motta/Estadão) Foto: Estadão

 

Talvez a sorte que tenha faltado à Itália tenha acontecido pela ausência de Mario Balotelli na fase final da competição, devido a uma lesão na coxa esquerda. Quando esteve em campo, o marrento atacante mostrou personalidade ao chamar a responsabilidade da cobrança de pênalti na complicada partida contra o Japão. Balotelli também evidenciou sua importância com uma assistência que quebrou a zaga brasileira e oportunismo no gol diante do México.

 

Cavani

Cavani desencantou no final do torneio e mostrou que pode ser o homem-gol do Uruguai (Eduardo Martins/EFE) Foto: Estadão

 

O atacante uruguaio, pelo contrário, apareceu apenas no final da competição. Na primeira fase, Edinson Cavani esteve apagado, fazendo menos do que dele é esperado no ataque, gols. Diante do Brasil, na semifinal, Cavani marcou o tento uruguaio. Mais do que isso, mostrou disposição, correu todo o campo auxiliando na marcação, servindo seus companheiros de ataque. Na disputa de terceiro lugar, foi autor dos dois gols no tempo regulamentar e converteu sua cobrança nas penalidades.

 

Jonathan Tehau

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Jonathan Tehau entrou para história de seu país ao fazer o único gol do Taiti em toda a Copa das Confederações (Jorge Silva/Reuters) Foto: Estadão

 

O volante taitiano foi destaque da Copa das Confederações por ter marcado a história de seu país e por ter proporcionado outra bela imagem da competição. Aos 9 minutos da segunda etapa da partida contra a Nigéria - quando o placar ainda marcava 3 a 0 para os africanos -, Jonathan escorou a cobrança de escanteio e converteu o primeiro gol da história do Taiti em torneios Fifa. A amadora seleção ganhou o carinho dos brasileiros, mas saiu do País com três derrotas e 24 gols sofridos.

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