Após final por equipes, Daniele Hypolito se despede das Olimpíadas - Gazeta Esportiva
Após final por equipes, Daniele Hypolito se despede das Olimpíadas

Após final por equipes, Daniele Hypolito se despede das Olimpíadas

Gazeta Esportiva

Por Redação

09/08/2016 às 19:36 • Atualizado: 09/08/2016 às 19:55

São Paulo, SP

Aos 31 anos, ginasta finalista no Rio 2016 pelas equipes exalta responsabilidade (Foto: Thomas Coex/ AFP)
Aos 31 anos, ginasta finalista no Rio 2016 pelas equipes exalta responsabilidade (Foto: Thomas Coex/ AFP)


Daniele Hypolito pode ter disputado, no Rio de Janeiro, a última Olimpíada. Após a final por equipes da ginástica artística feminina, disputada nesta terça-feira e em que o Brasil terminou na última colocação, a atleta, uma das integrantes do time, disse estar decidida a encerrar a carreira nos Jogos Olímpicos e exaltou a honra de ter aberto a apresentação verde-amarela neste final de tarde.

“No momento, até agora, essa é a minha última Olimpíada. Ainda vou treinar por mais um ano, aí sim vamos ver como as coisas vão ficar”, declarou, em entrevista ao SporTV. "(Abrir as apresentações) É uma responsabilidade muito grande, e a partir do momento em que te dão essa responsabilidade, é porque têm uma confiança na sua segurança no aparelho. Poder abrir a sequência com essa segurança é muito bom. A experiência também ajuda um pouquinho, ter a oportunidade de competir em casa é excelente”, completou, comentando a atuação na barra de equilíbrio, aparelho em que cravou 14.133.

O time brasileiro terminou no último lugar da competição vencida pelas norte-americanas, principais favoritas. O oitavo lugar pode ser considerado motivo de orgulho, devido à boa performance das atletas, desde a fase classificatória, e considerando que o Brasil não possui a mesma tradição e estrutura das grandes potências do esporte.

Sobre o desempenho da equipe nesta tarde, a também experiente Jade Barbosa ressaltou a evolução do brasileira, principalmente nos aparelhos mais complicados.

“Eu fiquei feliz porque em todos os outros aparelhos eu consegui melhorar em relação ao primeiro dia. Na trave, realmente eu tive uma falha no início da série, o que dificulta o retorno, manter o foco e recuperar. Erros acontecem, a ginástica tem melhorado muito, a nossa paralela por exemplo, que era o pior aparelho, conseguimos nota acima de 14, fico muito feliz de termos conseguido isso”, avaliou a ginasta de 25 anos.

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