Por que Espanha x Holanda de 2010 foi a final mais violenta de Copa do Mundo

Espanha e Holanda entraram em campo, na África do Sul, sonhando com um título inédito na final da Copa do Mundo de 2010.

A seleção espanhola tinha certo favoritismo por ter sido, dois anos antes, campeã europeia, enquanto a Holanda se via diante de uma situação diferente em relação às suas duas finais anteriores: a força não era tanto na equipe, como em 1974 e 1978, e sim na individualidade de nomes como Arjen Robben e Wesley Sneijder – inclusive o estilo de jogo mais pragmático era até criticado pela própria imprensa neerlandesa na época.

A Espanha conseguiu, na prorrogação, ficar com o título graças ao único gol marcado por Andrés Iniesta. Até aquele momento, uma partida que muitos esperavam ser de alto nível na bola acabou entrando para a história como a mais violenta decisão de Copa do Mundo.

Muitas faltas

Van Bommel Iniesta, Netherlands - Spain 2010Getty(Foto: Getty Images)

O estádio Soccer City foi palco de um total de 47 faltas ao longo dos cerca de 120 minutos. A média não chama tanto a atenção, mas a intensidade...

Recorde de cartões

Howard Webb refereeing in the 2010 World Cup final between Spain and NetherlandsGettyHeitinga, único expulso, deixa o campo (Foto: Getty Images)

Um total de 13 cartões foram mostrados pelo árbitro inglês Howard Webb. Até hoje é o recorde em uma final de Mundial.

Foram cinco amarelos para os espanhóis e oito para os holandeses, além da expulsão de Heitinga (que recebeu dois amarelos).

A entrada criminosa de De Jong

Curiosamente, a entrada mais bruta da partida passou batida pela arbitragem.

Na metade do primeiro tempo, o volante Nigel De Jong carimbou as travas de sua chuteira no peito do espanhol Xabi Alonso.

O lance era para cartão vermelho direto, mas Howard Webb deu apenas um amarelo para o holandês.

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