Espanha e Holanda entraram em campo, na África do Sul, sonhando com um título inédito na final da Copa do Mundo de 2010.
A seleção espanhola tinha certo favoritismo por ter sido, dois anos antes, campeã europeia, enquanto a Holanda se via diante de uma situação diferente em relação às suas duas finais anteriores: a força não era tanto na equipe, como em 1974 e 1978, e sim na individualidade de nomes como Arjen Robben e Wesley Sneijder – inclusive o estilo de jogo mais pragmático era até criticado pela própria imprensa neerlandesa na época.
A Espanha conseguiu, na prorrogação, ficar com o título graças ao único gol marcado por Andrés Iniesta. Até aquele momento, uma partida que muitos esperavam ser de alto nível na bola acabou entrando para a história como a mais violenta decisão de Copa do Mundo.
Muitas faltas
Getty(Foto: Getty Images)
O estádio Soccer City foi palco de um total de 47 faltas ao longo dos cerca de 120 minutos. A média não chama tanto a atenção, mas a intensidade...
Recorde de cartões
GettyHeitinga, único expulso, deixa o campo (Foto: Getty Images)
Um total de 13 cartões foram mostrados pelo árbitro inglês Howard Webb. Até hoje é o recorde em uma final de Mundial.
Foram cinco amarelos para os espanhóis e oito para os holandeses, além da expulsão de Heitinga (que recebeu dois amarelos).
A entrada criminosa de De Jong
Curiosamente, a entrada mais bruta da partida passou batida pela arbitragem.
Na metade do primeiro tempo, o volante Nigel De Jong carimbou as travas de sua chuteira no peito do espanhol Xabi Alonso.
O lance era para cartão vermelho direto, mas Howard Webb deu apenas um amarelo para o holandês.