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“A liberdade é um mito. O livre-arbítrio não existe”

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Tem o homem realmente o livre arbítrio? Pode ele escolher em fazer isso ou aquilo? Matar ou morrer? Comer ou jejuar? Trabalhar ou vagabundear?
Hoje concordo plenamente com o pensamento behaviorista de B.F. Skiner.
“A liberdade é um mito. O livre-arbítrio não existe”.
Quando nasce um ser humano, ele é desprovido de qualquer conhecimento intelectual, do mundo das ideias, do raciocínio.
Seu cérebro, já dizia John Locke, é uma tabula rasa. Digo eu entre outros, um computador sem programa. Portanto, todos os conhecimentos são implantados no cérebro do homem. Conforme o nível cultural de seu mestre, assim será seu discípulo, e esse com base no que aprendeu, avançara e os repassará aos seus discípulos e assim sucessivamente tem ocorrido na escala evolutiva dos conhecimentos.
Por conseguinte, quando dizem a um ser humano criança, adolescente, jovem o que deve fazer, quando o direcionam para uma determinada ideologia, já lhe estão tirando seu “livre arbítrio”, sua “liberdade”.
Não há como se falar em livre arbítrio, liberdade, pois desde que nasce o ser humano em qualquer parte do planeta terra e condicionado a agir conforme a sociedade a qual pertence.
Podemos mudar em pequenos detalhes, mas o principal, o caráter, a personalidade foi direcionada, moldada conforme o meio social em que nasceu e viveu o indivíduo, e assim, agira por toda sua vida, poucos seres iluminados avançam a barreira do condicionamento em que foi produzido.
Livre arbítrio, liberdade são falácias.
Só poderíamos falar em livre arbítrio se o ser humano já nascesse sabendo. Somos realmente produto do meio em que nascemos e vivemos. Liberdade e livre arbítrio no mundo das ideias, do conhecimento, não existem.