A exposição “Olhares Sobre a Semana de 1922”, em cartaz na Casa da Cultura, é a oportunidade dos lavrenses travarem contato com o quadro “Abapomoon”, de autoria do artista plástico lavrense Anderson Bolcalto. Trata-se de uma releitura da famosa tela “Abaporu” (1928), de Tarsila do Amaral, que virou símbolo do Movimento Modernista Brasileiro.
O evento integra a série de ações do Governo Municipal, através de Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura (SELTC), para lembrar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, que trouxe nomes importantes, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti e Heitor Villa Lobos, para o cenário da cultura brasileira.
A mostra traz ainda imagens e um texto explicativo para contextualizar esse importante momento do país. Ela fica em cartaz na Casa da Cultura – Rua Santana, 111, até o próximo dia 30. O horário de visitação é de 8h às 18h, inclusive nesse feriadão prolongado.
Segundo Bolcato, sua releitura remete ao projeto Artemis, uma série de missões que culminará com a primeira mulher a pisar em solo lunar em 2026. Nesse sentido, a obra é uma homenagem à Corrida Espacial.
“Ela suscita não o ‘apetite antropofágico’, sugerido por Oswald de Andrade ao batizar a obra original de Tarsila, e sim uma ‘evolução’ em fome de desbravamento do Cosmos, desenvolvimento de tecnologias possibilitadas pelas pesquisas espaciais e aquisição de novos conhecimentos para o progresso da Humanidade”, afirmou Anderson Bolcato.
Na próxima quinta-feira, dia 21, feriado do Dia de Tiradentes, será realizado um Sarau na Casa da Cultura, às 20h. Haverá leitura de poemas, apresentações musicais e performances artísticas. No dia 28, às 20h, acontece um recital de canto e piano com Alessandra Zanchetta, Lucas Rocha e Mariana Ciríaco.
“No ano de início do projeto Artemis, uma série de missões que culminará com a primeira mulher a pisar em solo lunar em 2026, o artista plástico lavrense Anderson Bolcato, atendendo um convite da Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (SELTC), pintou uma releitura da obra “O Abaporu” de Tarsila do Amaral, em comemoração aos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, homenageando a Corrida Espacial.
A releitura do artista, batizada de “Abapomoon” (foto), suscita não o “apetite antropofágico” sugerido por Oswald de Andrade ao batizar a obra original de Tarsila, e sim uma “evolução” em fome de desbravamento do Cosmos, desenvolvimento de tecnologias possibilitadas pelas pesquisas espaciais e aquisição de novos conhecimentos para o progresso da Humanidade”, Anderson Bolcato.
