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Maré vermelha: entenda o fenômeno que intoxicou 278 pessoas em PE

Intoxicação em Pernambuco pode estar ligada à maré vermelha. Autoridades investigam casos entre pescadores e sintomas relatados

atualizado

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Diario de Pernambuco/Reprodução
"Maré vermelha": entenda o fenômeno intoxicou de 278 pessoas no PE
1 de 1 "Maré vermelha": entenda o fenômeno intoxicou de 278 pessoas no PE - Foto: Diario de Pernambuco/Reprodução

As autoridades de saúde identificaram que os 278 casos suspeitos de intoxicação em Pernambuco estão possivelmente relacionados à maré vermelha, fenômeno provocado pelo crescimento excessivo de algas que liberam ou não toxinas.

Essa floração nociva de algas é provocada por fatores como aumento da temperatura do mar, alterações na salinidade da água e excesso de nutrientes.

Além de outros fatores, a carga orgânica elevada em efluentes domésticos também pode contribuir para o nascimento e o tempo de permanência dessas “florestas” de algas, com durações variáves entre 12h e 48h.

Entre os principais sintomas de qualquer um em contato com as toxinas estão enjoo, diarreia, irritação, secura nos olhos e falta de ar.

No caso que aconteceu no litoral sul de Pernambuco, cerca de 200 pescadores apresentaram os sintomas da intoxicação. Popularmente conhecido como “tingui” ou “febre de tamandaré” na região, fenômeno foi mais forte esse ano do que em anteriores, relatou os adoecidos.

Visita técnica contra maré vermelha

Na quinta (1º), a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e a Diretoria Geral de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador e 3ª Gerência Regional de Saúde (III Geres), estiveram no município.

Os técnicos da Secretaria Estadual de Saúde e do município realizaram o levantamento e análise dos prontuários de atendimentos dos pacientes que buscaram o hospital local, no período de 26 a 30 de janeiro.

Segundo a  SES-PE, pelo momento atual do ciclo da floração dessas algas, a tendência é que haja a diminuição de casos relacionados ao fenômeno. “Porém, é importante o monitoramento constante por parte dos órgãos ambientais, uma vez que novos episódios podem ocorrer durante o verão”, afirmou.

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