Itália

Descobertas em Pompeia remontam típica vida da classe média

Uma das principais atrações turísticas de Napóles, às margens do Meditterâneo, foi destruída pelo vulcão Vesúvio em 79. d.C.

Por O Tempo
Publicado em 07 de agosto de 2022 | 14:22
 
 
 
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Arqueólogos descobriram neste sábado (6/8) quatro novos cômodos em uma casa em Pompeia cheia de pratos, ânforas e outros objetos do cotidiano, dando um retrato da vida da classe média no momento em que a erupção do Monte Vesúvio soterrou a cidade romana em 79 d.C.
 
Os restos de tigelas, um baú esvaziado às pressas, uma cama e um queimador de incenso de terracota em forma de berço foram encontrados em dois andares de um prédio anteriormente escavado, disse a autoridade do parque arqueológico de Pompeia.
 
Alguns eram mais valiosos do que outros — vasos feitos de bronze ou vidro ao lado de ferramentas cotidianas. "Uma grande fatia da população do Império Romano era composta por pessoas que suavam pelo pão de cada dia, mas também estavam ansiosas para elevar seu status social", disse o diretor do parque, Gabriel Zuchtriegel.
 

"Casa Larario"

 
Arqueólogos usaram moldes de gesso para reproduzir alguns dos objetos do sítio arqueológico em Pompeia, uma das principais atrações turísticas da Itália, perto da cidade de Nápoles.
 
O restante da estrutura, escavada em 2018, inclui um pátio decorado com afrescos de plantas, pássaros e cenas de caça. Um nicho que hospeda os deuses guardiões da casa, ou Lares, deu nome à "Casa Larario”, como é conhecida popularmente.
 
Durante o século I d.C., Pompeia possuía aproximadamente 12 mil habitantes nos meios urbanos e 24 mil habitantes na zona rural.  O núcleo urbano tinha importância comercial na região, exportando todos os tipos de produtos, desde temperos a seda e escravos. (Com Agência Brasil)

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