Prévia do material em texto
E Características gerais Conhecido por oxiúrus. Causa a enterobiose ou oxiurus. Conhecidos desde a antiguidade. Filo nematódo. Morfologia Macho Mede cerca de a 3 mm a 5 mm de comprimento. Extremidade posterior fortemente recurvada em sentido ventral com um espiculo. Coloração esbranquiçada. Fêmea Extremidade posterior retilínea. Parte anterior, contem asa cefálica. 1 cm de comprimento e 0,4 de diâmetro. Cauda pontiaguda e longa. É maior para que ela possa obergar os ovos. O E. vermiculares apresenta nítido diformismo sexual, entretanto, alguns caracteres são comuns aos dois sexos. Cor branca. Ovo Apresentam duas membranas. Apresentam o aspecto grosseiro de um D, pois um dos lados é sensivelmente achatado e o outro é convexo. Possui membrana dupla, lisa e transparente. Mede cerca de 50 a 60 µm de comprimento por 20 µm de largura. Habitat Machos e fêmeas vivem no ceco e apêndice. As fêmeas repletas de ovos são encontradas na região perianal. Em mulheres, as vezes pode-se encontrar esse parasito na vagina, útero e bexiga. Ciclo biológico Monoxênico, ou seja, único hospedeiro para completar o ciclo completo. Ovos são liberados nas fezes de um hospedeiro contaminado no meio ambiente. Ovos eliminados já embrionados. Após a ingestão de ovos contaminados irão eclodir no intestino delgado. No intestino delgado, as larvas rabditoides eclodem e sofrem mudas no trajeto intestinal até o ceco. L5 chega no ceco do intestino grosso. La irão se transformar em adultos e também vai haver a copula do macho com a fêmea. Após a copula o macho morre e será eliminado junto com as fezes. A fêmea sai do intestino grosso e migram para a região perianal. La irá liberar os ovos nessa região. Na região perianal irá “estourar” e acabar morrendo ou pode ficar fixa nas paredes perianal. As fêmeas são denominadas de “saco de ovos”. Em torno de 40 a 60 dias após a infecção são encontradas na região perianal. Não há reinfecção, caso não haja uma nova ingestão desses ovos. Transmissão Existem vários tipos de transmissão que pode ocorrer: 1. Heteroinfecção: ovos presentes na poeira ou em alimentos atingem um hospedeiro novo (também é conhecido como primo- infecção). 2. Indireta: quando os ovos presentes na poeira ou em alimentos atinge o mesmo hospedeiro. 3. Autoinfecção externa ou direta: frequentemente mais crianças que levam ovos da região perianal para a boca. 4. Autoinfecção interna: parece ser raro no qual as larvas eclodem ainda dentro do reto e depois migram para o ceco, transformando em vermes adultos. 5. Retroinfecção: as larvas eclodem na região perianal (externamente), penetram pelo o ânus e migram pelo o intestino grosso chegando até o ceco onde se transformam em vermes adultos. Patologia Prurido anal local. Infecções leves: podem ser assintomáticas. Apenas 1 em cada 20 crianças parasitadas apresentam sintomas. A presença de vermes nos órgãos genitais femininos, podendo levar a vaginite, metrite, salpingite e ovarite. Irritação anal (ferimentos). Diagnostico Clinico Vai depender do número de parasitas. O prurido anal noturno e continuo, pode levar a uma suspeita clínica de enterobiose. Laboratorial Pesquisa de ovos ou vermes adultos. Método da fita gomada ou adesiva ou método de Graham. Tratamento Pamoato de pirantel: 80% a 100% de cura. Não recomendada para gestantes. Albendazol: pode chega até 100% de cura. Pode ser encontrado na forma liquida ou em comprimidos. Ivermectina (revectina): 85% a 100% de cura. Não recomendado para gestantes e quem está amamentando. Profilaxia Cortes rentes das unhas. Banho diário. Limpeza doméstica. Roupas de dormi e lençóis da cama do hospedeiro, devem ser lavadas em água fervente diariamente. Tratamento de todas as pessoas da família e repetir o medicamento duas ou três vezes com intervalo de 20 dias.