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Joannesia princeps

Boleira

Joannesia princeps Vell. LC

  • Família: Euphorbiaceae;
  • Nome(s) vernáculo(s): Boleira, andá, andá-açu, bagona, cotieira, fruta-de-arara, coco-de-purga, dandá, fruta-de-cotia (1) (2);
  • Etimologia: Joannesia provavelmente seja uma homenagem à rainha Joana, de Portugal no século 16 e princeps em referência à nobreza da rainha (1);
  • Ameaça de extinção: LC – pouco preocupante (3);
  • Ocorrência Natural: Mata Atlântica e Caatinga (3);
  • Fitofisionomias de ocorrência: Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila/Pluvial e Restinga (3);
  • Classificação ecológica: Pioneira a secundária inicial (1);
  • Frequência natural: Frequente;
  • Exigências silviculturais:
    • Quanto ao Solo: Predominantemente argilosa (1);
    • Quanto ao Sol: Pleno (1);
    • Quanto à Água: Áreas bem drenadas (solos secos), áreas ciliares em locais ausentes de inundação (1);
  • Hábito: Arbóreo (3);
  • Porte: Grande (10-30m) (1);
  • Crescimento: Médio a rápido (1);
  • Arquitetura da Copa: Ampla, larga, regular;
  • Sombreamento da Copa: Médio;
  • Floração: Entre os meses de Junho e Dezembro (1);
  • Polinização: Principalmente as abelhas; insetos pequenos (1);
  • Frutificação: Entre os meses de Janeiro e Junho (1);
  • Dispersão do fruto: Barocórica (gravidade); zoocórica (cutia);
  • Usos:
    • Madeira para construção civil; rural; naval: Marcenaria, caixotaria leve, obras internas, artefatos de madeira, brinquedos, tamancos, forros, canoas, jangadas, peças navais, miolo de painéis e portas, palitos de fósforos de excelente qualidade (1);
    • Óleo; Resina: As sementes fornecem óleo que é empregado para fins industriais como óleo lubrificante para automóveis e iluminação, na fabricação de tintas e vernizes e ainda na fabricação de azeite, sabão e para fins farmacêuticos; substitui o óleo de linhaça (1) (2);
    • Sombreamento de pastagens: Recomendável (2);
    • Medicinal: Óleo extraído da casca, folhas e frutos é utilizado na medicina popular para cicatrização de feridas e como antitérmico (emplastos); o óleo extraído das sementes é purgativo, sendo letal para peixes (1).

Referências

1. CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2003. (Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, v.1).

2. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998.

3. Euphorbiaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17586>. Acesso em: 28 Mai. 2017.

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