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Protium heptaphyllum

Amescla

Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand

  • Família: Burseraceae;
  • Nome(s) vernáculo(s): Almecegueira, amescla, almesca, breu-branco-da-praia, amescla-cheirosa, breu-vermelho (1) (2);
  • Etimologia: Protium é derivado de um nome javanês; heptaphylum é em função de apresentar folhas compostas com sete folíolos; o nome popular “almécega” vem do árabe “almastaka” e significa mastique ou resina (1);
  • Ameaça de extinção: DD – deficiente de dados (3);
  • Ocorrência Natural: Mata Atlântica à exceção da Região Sul,  Amazônia, Caatinga e Cerrado  (3);
  • Fitofisionomias de ocorrência: Campinarana, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Ombrófila/ Pluvial, Restinga, Savana Amazônica (3);
  • Classificação ecológica: Secundária inicial (1);
  • Frequência natural: Frequente;
  • Exigências silviculturais:
    • Quanto ao Solo: Predominantemente arenoso (1);
    • Quanto ao Sol: Pleno (1) (2);
    • Quanto à Água: Áreas ciliares; frequentemente úmidas; afloramento rochoso; solos bem drenados (1) (2);
  • Hábito: Arbóreo; arbustivo (3);
  • Porte: Médio;
  • Crescimento: Lento a moderado;
  • Arquitetura da Copa: Ampla; baixa; larga (1); irregular;
  • Sombreamento da Copa: Moderado;
  • Floração: Entre os meses de Agosto e Setembro (2);
  • Polinização: Morcegos e abelhas (1);
  • Frutificação: Entre os meses de Novembro e Dezembro (2);
  • Dispersão do fruto: Zoocórica – ornitocórica e mirmecórica (1);
  • Usos:
    • Recomposição florestal biodiversa: Espécie importante para compor a diversidade em plantios para recompor a floresta. Oferece alimento para fauna em geral e é espécie adaptada especialmente em terrenos arenosos;
    • Óleos; resinas: Todas as espécies deste gênero possuem óleo-resina de coloração branco-esverdeada a amarelo-claro, liberado do tronco após incisão; tem aroma muito agradável e em contato com o ar se expande e solidifica; em cultos de adoração substituía o incenso procedente do Oriente, por isso é denominada de incenso brasileiro (1);
    • Melífera: Potencial apícola, flores  melíferas (1);
    • Medicinal: Cascas e folhas utilizadas como cicatrizantes e anti-inflamatórias; tribos indígenas utilizam a resina como descongestionante nasal e contra resfriados (1).

Referências

1. CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2006. (Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, v.2).

2. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998.

3. Burseraceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6593>. Acesso em: 04 Jun. 2017.

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