Chuvas torrenciais matam 34 pessoas no estado do Rio de Janeiro

Foto
O mau tempo deverá continuar amanhã Marcelo Bruno/EPA

As fortes chuvadas que assolaram o estado brasileiro do Rio de Janeiro mataram pelo menos 34 pessoas na estância turística de Angra dos Reis. Os números da intempérie contabilizam ainda 1500 desalojados e entre 30 e 50 desaparecidos.

Ontem à noite os números oficiais apontavam para a existência de 34 mortos, entre os quais seis crianças, segundo o autarca de Angra dos Reis, Fernando Jordão.

As chuvas torrenciais arrasaram montes, que se transformaram em lama e danificaram ou soterraram edifícios. A edição online do "Globo" explica que a "tromba d’água que caiu sobre Angra na madrugada de segunda-feira provocou o deslizamento de uma encosta de 500 metros de extensão", o que levou as autoridades a decretar estado de calamidade pública.

As buscas por sobreviventes serão retomadas esta manhã, dia em que a governadora do estado do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, e o ministro da Integração Nacional, José Luciano Barbosa da Silva, se deslocam ao local da tragédia, sobrevoando com helicópteros a área atingida.

A chuva e o mau tempo têm sido uma constante naquele estado brasileiro desde o fim-de-semana. O autarca de Angra disse à "Folha de São Paulo" que "nunca ocorreu uma chuva tão forte no município como a desta madrugada".

Depois de decretado o estado de calamidade, o município pede bens essenciais e material de higiene, limpeza e desinfecção, alimentos não perecíveis, água mineral, leite em pó, cobertores e doações de sangue para as vítimas. A autarquia vai pedir auxílio federal e estatal.

As condições meteorológicas que criam condições para este tipo de temporal deverão manter-se até amanhã.

Sugerir correcção
Comentar