Recicla Sampa - Fatos e estatísticas sobre reciclagem de garrafa PET
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Fatos e estatísticas sobre reciclagem de garrafa PET

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Reunimos informações importantes para você ficar por dentro da reciclagem de garrafa PET. Foto: Alina Kruk / shutterstock.com

O Recicla Sampa reuniu alguns fatos e estatísticas para você ficar por dentro dos detalhes da reciclagem de garrafa pet.

A garrafa PET é fabricada com um polímero plástico derivado do petróleo chamado Polietileno Tereftalato.

A matéria-prima foi descoberta e patenteada no começo dos anos 1940, na Inglaterra, pela Calico Printer’s Association.

Até os anos 1980, o PET foi utilizado exclusivamente na produção têxtil de multinacionais e de empresas brasileiras.

No início da década de 1990, os EUA autorizaram a fabricação de embalagens alimentícias com PET e impulsionaram a produção do material no mundo.

Em 1993, o PET começou a ser utilizado para engarrafar bebidas e rapidamente substituiu as embalagens de vidro retornáveis, sustentáveis e perfeitamente inseridas no contexto da economia circular.

Impacto ambiental da garrafa pet

Esse substituição do vidro por PET foi um verdadeiro desastre para o meio ambiente.

Hoje em dia, garrafas plásticas são os resíduos plásticos mais encontrado nos mares do planeta e representam 14% de todo o lixo descartado nos oceanos.

Pesquisadores falam em no mínimo 100 anos e algumas estimativas apontam para 800 anos até sua decomposição total na natureza.

Reciclagem com garrafa pet

O PET é um material reciclável e pode ser refundido e moldado várias vezes. É possível fabricar novas garrafas e também outros itens com o PET reciclado.

De acordo com o último Censo da Reciclagem do PET no Brasil, reciclamos 55% das embalagens PET descartadas pela população em 2019.

São aproximadamente 311 mil toneladas, 12% acima do que foi registrado em 2018. É um mercado de R$ 3,6 bilhões e corresponde a 36% do faturamento total do setor no país.

Apesar da reciclabilidade relativamente alta, ela ainda é insuficiente. Portanto, o ideal é evitar o consumo de PET e de qualquer outro derivado do petróleo.

Em 2022, o quilo de PET ultrapassou o preço médio de R$ 4 e se aproximou do valor do alumínio, campeão brasileiro da reciclagem.


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