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Terremoto no Haiti já deixou centenas de mortos

Um novo balanço divulgado na tarde deste sábado (14) informou que o terremoto que sacudiu o Haiti pela manhã já fez pelo menos 227 mortos. O número foi confirmado pela Proteção Civil haitiana.

Saldo de mortos não para de aumentar após terremoto de magnitude 7.2 no Haiti
Saldo de mortos não para de aumentar após terremoto de magnitude 7.2 no Haiti AP - Duples Plymouth
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“O balanço do terremoto aumentou e passou para 227 mortos, dos quais 158 no sul do país. Há centenas de feridos e de desaparecidos”, informaram as autoridades por meio das redes sociais.

“As primeiras operações de regaste, feitas por socorristas profissionais e por membros da população, permitiram retirar muitas pessoas dos escombros. Os hospitais continuam recebendo feridos”, completou a Proteção Civil.

O terremoto de magnitude 7.2 ocorreu mais de 160 km a sudoeste da capital haitiana, Porto Príncipe, de acordo com o USGS, por volta das 8h30, horário local (12h30 GMT).

O longo choque foi sentido em todo o país e danos materiais foram registrados em várias cidades, segundo imagens de testemunhas no sudoeste da península da ilha, publicadas em redes sociais. Prédios, escolas e residências foram danificados no terremoto, de acordo com moradores da área afetada.

Moradores ajudam equipes de socorro a resgatar vítimas sob os escombros
Moradores ajudam equipes de socorro a resgatar vítimas sob os escombros AP - Duples Plymouth

Históricos de catástrofes

O Haiti já tem um histórico de terremotos. Em 12 de janeiro de 2010, um tremor de magnitude 7 na escala Richter devastou a capital haitiana e várias cidades no interior do país.

Mais de 200.000 pessoas foram mortas e outras de 300.000 outras ficaram feridas na tragédia, que deixou 1,5 milhão de pessoas desabrigadas.

Instabilidade política

O terremoto acontece no momento em que o Haiti vive uma grave crise política. O presidente Jovenel Moise, 53 anos, foi assassinado no dia 7 de julho, por uma gangue armada. 

O país é atormentado pela insegurança e a ação de gangues, uma situação que foi agravada durante a presidência de Moise. A morte do chefe de Estado reacendeu tensões históricas entre o norte do Haiti e o oeste, onde fica a capital, Porto Príncipe.

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