Delação

Ex-governador Geraldo Alckmin será investigado por caixa dois

Tucano teria recebido R$ 10 milhões não declarados da Odebrecht


O Ministério Público de São Paulo abriu, na sexta-feira (20), um inquérito civil para investigar o ex-governador e pré-candidato à presidência, Geraldo Alckmin (PSDB). O inquérito vai apurar se o tucano praticou improbidade administrativa, ou seja, se recebeu benefício ou vantagem em decorrência do cargo que ocupava.

Alckmin foi citado em três delações de executivos da Construtora Odebrecht à Lava Jato, por ter supostamente recebido R$ 10 milhões via caixa dois. Deste total, R$ 8 milhões teriam relação indireta com as obras da linha seis do Metrô.

Benedito Júnior, chefe do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht (o chamado Departamento de Propina) disse que a empresa repassou o dinheiro para duas campanhas de Alckmin, em 2010 e 2014.

Os pagamentos teriam sido feitos a Adhemar César Ribeiro, cunhado de Alckmin, e Marcos Monteiro, que foi secretário de Planejamento na gestão do ex-governador e atualmente chefia a pasta do Desenvolvimento Econômico.

Foro privilegiado
Após deixar o governo paulista, há duas semanas, Alckmin perdeu o foro especial. Desde então, o inquérito contra ele, que tramitava em sigilo no STJ (Superior Tribunal de Justiça), foi encaminhado à Justiça Eleitoral de São Paulo, sob alegação de que não havia indícios de corrupção passiva.

Com a decisão, Alckmin saiu da mira imediata da Lava Jato. Mas se for comprovada a improbidade, ele ficará inelegível e terá de devolver o dinheiro aos cofres públicos.

A investigação é mais uma pedra no sapato do pré-candidato, que não consegue chegar a dois dígitos nas pesquisas eleitorais.

Tucanos no banco dos réus
Para piorar a situação do PSDB paulista, na última semana a cúpula da Secretaria de Transporte do governo Alckmin foi parar no banco dos réus por improbidade administrativa no Metrô.

Indicados diretos do governador, o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o presidente do Metrô, Paulo Menezes de Figueiredo, e outros sete representantes da pasta serão julgados por causarem prejuízo aos cofres públicos após a compra de 26 trens para a linha 5-Lilás, antes de eles poderem, de fato, ser usados.

Os sucessivos atrasos na construção da linha fizeram com que os trens ficassem parados por anos, sofrendo degradação, depredação e causando um prejuízo de R$ 615 milhões aos cofres do estado.

“O resultado de tanta roubalheira no governo Alckmin é um sistema de transporte caro e insuficiente para atender toda a população. Neste ano eleitoral, é preciso dar a resposta nas urnas para esses candidatos corruptos”, afirma o secretário-geral do Sindicato, Renato Almeida.


Artigo: 1º de Maio, dia de luta!
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Publicado no site O Vale, em 1º de maio de 2024

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