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Surto Entrevista - Bruno Prada


Após os jogos de Londres, Bruno Prada teve que 'recomeçar' no Iatismo. Não por querer. Prada  desfez a sua parceria com Robert Scheidt voltou a classe Finn por causa da retirada da classe Star, tradicional fonte de medalhas brasileiras. Agora, ele tem o plano de manter o patamar conquistado nas duas últimas Olimpíadas e conseguir uma medalha olímpica, agora sozinho. Confira a nossa entrevista da semana, com Bruno Prada:


- Quando você começou a velejar e quando você percebeu que você poderia ir mais longe no esporte?

Comecei a velejar com 8 anos, após fazer o curso de vela do meu clube (Yacht Clube Paulista). Sempre gostei de velejar, meu pai sempre  me ajudou muito, mas sempre exigiu dedicação. Sempre quando existe dedicação os resultados aparecem.

- Você ficou conhecido na classe Finn e após fazer dupla com Robert Scheidt na Star, voltou para Finn. Qual é a diferença de preparação e treinamento dessas classes?

A diferença é total, são praticamente dois esportes diferentes. A classe Star demanda muita técnica, enquanto a Classe Finn exige força física pura.

- E como você avalia até aqui sua volta à classe Finn?

Fiz um projeto de quatro anos, estou ate aqui cumprindo a risca o que foi planejado. A readaptação esta sendo muito dura, não sou mais um menino (Nota: Bruno Prada tem 41 anos), mas estou feliz com o meu desempenho até aqui.

- O iatismo brasileiro tem muitas medalhas olímpicas,mas não tem muitos praticantes. Na sua opinião, o que fazer para melhorar o desenvolvimento do Iatismo no Brasil?

Mais convênio entre clubes e mais escolas para prática das crianças

- E o que você achou da retirada da classe star do programa olímpico de iatismo?

Uma tremenda politicagem...Não tem a ver com tendências. A classe Star é a mais tradicional da historia da Vela. Tirando a Star, a Vela esta extirpando uma parte da história dela.

- Acredito que você tenha respondido muitas vezes essa pergunta, mas como foi ter o Robert Scheidt como parceiro?

Robert é um cara extremamente determinado, e apaixonado pela vela. Ele é meu amigo de infância, começamos a velejar na classe Optimist praticamente juntos. O grande desafio de uma dupla na Vela é a gestão do relacionamento do dia a dia.



- Você tem duas medalhas olímpicas. Alguma delas tem um significado especial para você?

Medalha olímpica e titulo mundial são iguais a  um filho, tenho carinho igual por todas.

- E como será sua preparação para este ciclo olímpico Londres/Rio?

Tenho treinado seis horas por dia seis dias por semana, tenho tambem participado das principais provas do calendário  Este ano esta sendo de muito trabalho e evolução, e os resultados devem aparecer ja em 2014

- Mesmo estando longe, mas quais são suas expectativas para os jogos do Rio em 2016?

Ganhei duas medalhas olímpicas nos dois últimos jogos, espero ter desempenho semelhante nos jogos do Rio.

- Uma notícia que abalou o mundo do iatismo foi a morte do Andrew Simpson, que foi foi rival de você e do Scheidt nas olimpíadas de Pequim e Londres, em um treinamento para America's cup. como você recebeu essa notícia?

Estava na Itália  no Lago de Garda. Já tinha ido dormir, quando meu técnico me acordou para dar a notícia. Bart foi um grande parceiro de treinos, adversário sempre feroz na água, mas era um grande amigo em terra.

- Você tem vontade de participar um dia da America's cup?

Não,é muita politicagem.

- Gostaria que deixasse um recado para os leitores do Surto Olímpico.

 Assistam e apoiem as Olimpíadas do Rio em 2016. Será um evento único para nosso país!


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