Eduardo Madeira Junior (@omadeirinha)
SUÍÇA
Goleiros: Diego
Benaglio (Wolfsburg-ALE), Roman Bürki (Grasshopper) e Yann Sommer (Basel);
Defensores: Steve
von Bergen (Young Boys), Johannes Djourou (Hamburgo-ALE), Michael Lang
(Grasshopper), Stephan Lichsteiner (Juventus-ITA), Ricardo Rodriguez (Wolfsburg-ALE),
Fabian Schär (Basel), Philippe Senderos (Valencia-ESP), Reto Ziegler (Sassuolo-ITA);
Meio-campistas: Tranquillo Barnetta (Eintracht
Frakfurt-ALE), Valon Behrami (Napoli-ITA), Blerim Dzemaili (Napoli-ITA), Gelson
Fernandes (Freiburg-ALE), Gökhan Inler (Napoli-ITA), Xherdan Shaqiri
(Bayern-ALE), Granit Xhaka (Mönchengladbach) e Valentin Stocker (Basel);
Atacantes: Josip Drmic (Bayer Leverkusen-ALE), Mario
Gavranovic (Zurich), Admir Mehmedi (Freiburg-ALE), Haris Seferovic (Real
Sociedad-ESP);
Técnico: Ottmar Hitzfeld
Análise da convocação: Esqueça aquela relação de
“Suíça” e “retranca”. Isso não existe mais. Com o vitorioso Ottmar Hitzfeld no
comando técnico, a seleção europeia busca surpreender nesta Copa do Mundo contando
com uma geração talentosa de atletas já fixados em grandes clubes (Stephan
Lichtsteiner na Juventus; Ricardo Rodríguez no Wolfsburg; Granit Xhaka no
Borussia Mönchengladbach; Xerdan Shaqiri no Bayern). A convocação em si não
teve grandes surpresas. A única ausência sentida, mas compreendida e
justificada foi a do atacante Eren Derdyiok, recém-transferido para o Kasimpasa
da Turquia. Frequentemente convocado por Hitzfeld, o atleta fez poucos gols por
Hoffenheim e Bayer Leverkusen nos últimos dois anos e a ausência é merecida.
Provável time titular: Benaglio; Lichststeiner, Djourou,
Von Bergen e Rodríguez; Behrami, Inler; Shaqiri, Xhaka e Stocker; Drmic
(Seferovic)
Expectativas: A
Suíça entra com boas expectativas nesta Copa do Mundo. A principal virtude da
equipe é a mescla entre experiência e juventude. Dos 23 convocados, 10 atletas
têm menos de 23 anos e outros nove jogadores já passaram dos 40 jogos com a
camisa suíça. A mescla fica mais evidente na divisão de responsabilidades.
Inler, capitão e líder do meio-campo, têm 29 anos e o goleiro Benaglio é um ano
mais velho, enquanto Shaqiri e Xhaka, destaques ofensivos, ainda são atletas
sub-23. Todos eles sob a batuta de Ottmar Hitzfeld, técnico com 25 títulos em
mais de três décadas de carreira, incluindo duas conquistas da Liga dos
Campeões da Europa.
EQUADOR
Goleiros: Máximo
Banguera (Barcelona), Alexander Domínguez (LDU) e Adrián Bone (El Nacional);
Defensores: Frickson
Erazo (Flamengo-BRA), Jorge Guagua (Emelec), Oscar Bagüí (Emelec), Gabriel Achilier
(Emelec), Walter Ayoví (Pachuca-MEX) e Juan Carlos Paredes (Barcelona);
Meio-campistas: Segundo Castillo (Al-Hilal-ARA), Carlos Gruezo (Stutgart-ALE), Renato
Ibarra (Vitesse-HOL), Cristian Noboa (Dínamo Moscou-RUS), Luis Saritama
(Barcelona), Antonio Valencia (Manchester United-ING), Edison Méndez
(Independiente Santa Fe-COL), Fidel Martínez (Tijuana-MEX) e Michael Arroyo
(Atlante-MEX).
Atacantes: Felipe
Caicedo (Al Jazira-EAU), Jefferson Montero (Morelia-MEX), Joao Rojas (Cruz
Azul-MEX), Jaime Ayoví (Tijuana-MEX) e Enner Valencia (Pachuca-MEX);
Técnico: Reinaldo Rueda
Análise da convocação: A seleção equatoriana é a que destoa das demais equipes sul-americanas.
Com muitos veteranos (sete jogadores acima dos 30 anos e oito com mais de 40
jogos pela seleção) e sem Christian “Chucho” Benítez, falecido no último ano,
talento é algo em escassez na equipe comandada por Reinaldo Rueda. Os
principais nomes acabam sendo os mais veteranos: Walter Ayoví (34 anos), Édison
Méndez (35) e Antonio Valencia (28). A responsabilidade do gol cai em Felipe
Caicedo, autor de seis tentos nas eliminatórias.
Provável time titular: Dominguez; Paredes, Guagua,
Erazo e Ayovi; Castillo, Noboa, A. Valencia e Montero; E. Valencia e Caicedo
Expectativas: Equador
terá de se provar nesta Copa do Mundo. Dos 25 pontos que somou nas
eliminatórias, 22 foram em casa. Dos 20 gols marcados, 15 também foram na casa equatoriana.
Dos 16 sofridos, somente três foram em casa. Jogando no Brasil, a tendência é
que os números ruins longe de casa continuem. Para piorar, o principal jogador
da geração, Christian “Chucho” Benítez faleceu no ano passado.
FRANÇA
Goleiros: Hugo
Lloris (Tottenham-ING), Stéphanne Ruffier (Saint-Étienne) e Mickaël Landreau
(Bastia);
Defensores: Bacary Sagna (Arsenal-ING), Mathieu
Debuchy (Newcastle-ING), Patrice Evra (Manchester United-ING), Lucas Digne
(Paris Saint-Germain), Eliaquim Mangala (Porto-POR), Raphaël Varane (Real
Madrid-ESP), Mamadou Sakho (Liverpool-ING) e Laurent Koscielny (Arsenal-ING);
Meio-campistas: Rio Mavuba (Lille), Yohan Cabaye
(Newcastle-ING), Paul Pogba (Juventus-ITA), Blaise Matuidi (Paris
Saint-Germain), Clément Grenier (Marseille), Remy Cabella (Montpellier) e
Mathieu Valbuena (Marseille);
Atacantes: Franck
Ribéry (Bayern-ALE), Karim Benzema (Real Madrid-ESP), Olivier Giroud
(Arsenal-ING), Antoine Griezmann (Real Sociedad-ESP), Loïc Remy
(Newcastle-ING);
Técnico: Didier Deschamps
Análise da convocação: Coerência foi a palavra-chave da convocação de Didier Deschamps para a
Copa do Mundo. A questionada ausência de Samir Nasri, do Manchester City, se
faz justificada pelo baixo rendimento do atleta na seleção e do histórico
intempestivo no vestiário. Atletas como Antoine Griezmann e Eliaquim Mangala
“entraram pela janelinha”, mas fizeram valer a chance por aproveitarem as
poucas oportunidades que tiveram. No mais, DD manteve a linha que adota desde a
chegada ao comando da seleção francesa. Apesar de alguns nomes discutíveis, o
time-base é o mesmo há algum tempo e as opções de banco são boas. Nomes como
Hugo Lloris, Yohan Cabaye, Paul Pogba, Blaise Matuidi, Franck Ribéry, Karim
Benzema e Mathieu Valbuena formam a raiz da forte seleção francesa. Vale
lembrar que houve um corte por contusão: o goleiro Steve Mandanda, do Marseille,
sofreu uma lesão no pescoço e teve de dar lugar Stéphanne Ruffier, do
Saint-Étienne.
Provável time titular: Lloris; Debuchy, Varane, Sakho e
Evra; Cabaye, Pogba e Matuidi; Valbuena, Benzema e Ribéry.
Expectativas: A
primeira expectativa da seleção francesa é deixar o Brasil após a participação
na Copa do Mundo podendo dizer que não aconteceram confusões no vestiário. Foi
assim nas Eurocopas de 2008 e 2012 e, principalmente, na Copa de 2010. Didier
Deschamps parece proporcionar um ambiente propenso a boas recordações. O elenco
adquiriu muita união e força com a classificação na repescagem e ganhou a
confiança que necessitava para entrar com tudo na Copa do Mundo. Sonhar com o
título é muito, mas uma participação boa e marcante é algo a ser considerada.
HONDURAS
Goleiros: Noel
Valladares (Olímpia), Donis Escober (Olímpia) e Luis López
(Real España);
Zagueiros: Víctor
Bernárdez (San José Earthquakes-EUA), Juan Pablo Montes (Motagua), Bryan
Beckeles (Olimpia), Emilio Izaguirre (Celtic-ESC), Osman Chávez (Quingdao
Jonoon-CHN), Maynor Figueroa (Hull City-ING) e Juan Carlos García (Wigan-ING);
Meias: Wilson
Palacios (Stoke City-ING), Roger Espinoza (Wigan-ING) Luis
Garrido (Olimpia) Jorge Claros (Motagua) Andy Najar (Anderlecht-BEL)
Boniek García (Houston Dynamo-EUA) Mario Martínez (Real España) e
Marvin Chávez (Chivas-EUA);
Atacantes: Carlo
Costly (Real España), Jerry Bengtson (New England Revolution-EUA), Rony
Martínez (Real Sociedad-HON) e Jerry Palacios (Alajuelense-CRC);
Técnico: Luis Fernando Suárez
Análise da convocação: Esta será a segunda Copa do Mundo consecutiva da seleção hondurenha, mas
que também deve representar o fim de uma geração. Dos 23 convocados, apenas
quatro atletas estão abaixo dos 25 anos. Além disso, sete atletas têm mais 30
anos, incluindo o goleiro Noel Valladares, de 37, e Maynor Figueroa, 31, que
são, respectivamente, o segundo e o terceiro jogadores que mais vestiram a
camisa de Honduras. Em compensação, quem começa a despontar no time é um jovem:
Andy Najar, de apenas 21 anos. O meia-atacante defende o Anderlecht, clube o
qual foi titular na reta final de temporada. Destaque também para a dupla de
ataque convocada pelo técnico Luis Fernando Suárez, que será formada por Jerry
Bengston e Carlo Costly. Ambos estão no top-10 de artilheiros da história da
seleção hondurenha (7º com 19 gols e 4º com 31, respectivamente). Caso não
rendam o aguardado, o veterano Jerry Palacios, que defende a seleção desde
2002, estará fazendo sombra.
Provável time titular: Valladares; Beckeles, Bernárdez,
Figueroa e Izaguirre; Claros, Palacios, García e Espinoza; Bengston e Costly
Expectativas: Honduras
não veio para o Brasil com as maiores expectativas do mundo. Com elenco
envelhecido e de pouca qualidade técnica, o máximo que dá para esperar é briga
para a vinda da primeira vitória em Copas. A esperança para que isso aconteça
fica em cima da dupla Costly e Bengston, que dividiu 16 dos 25 gols hondurenhos
nas Eliminatórias da Concacaf.
0 Comentários