Últimas Notícias

Guia da Copa do Mundo de Futebol 2014 - Grupo E

Eduardo Madeira Junior (@omadeirinha)


SUÍÇA 


Goleiros: Diego Benaglio (Wolfsburg-ALE), Roman Bürki (Grasshopper) e Yann Sommer (Basel);

Defensores: Steve von Bergen (Young Boys), Johannes Djourou (Hamburgo-ALE), Michael Lang (Grasshopper), Stephan Lichsteiner (Juventus-ITA), Ricardo Rodriguez (Wolfsburg-ALE), Fabian Schär (Basel), Philippe Senderos (Valencia-ESP), Reto Ziegler (Sassuolo-ITA);

Meio-campistas: Tranquillo Barnetta (Eintracht Frakfurt-ALE), Valon Behrami (Napoli-ITA), Blerim Dzemaili (Napoli-ITA), Gelson Fernandes (Freiburg-ALE), Gökhan Inler (Napoli-ITA), Xherdan Shaqiri (Bayern-ALE), Granit Xhaka (Mönchengladbach) e Valentin Stocker (Basel);

Atacantes: Josip Drmic (Bayer Leverkusen-ALE), Mario Gavranovic (Zurich), Admir Mehmedi (Freiburg-ALE), Haris Seferovic (Real Sociedad-ESP);

Técnico: Ottmar Hitzfeld

Análise da convocação: Esqueça aquela relação de “Suíça” e “retranca”. Isso não existe mais. Com o vitorioso Ottmar Hitzfeld no comando técnico, a seleção europeia busca surpreender nesta Copa do Mundo contando com uma geração talentosa de atletas já fixados em grandes clubes (Stephan Lichtsteiner na Juventus; Ricardo Rodríguez no Wolfsburg; Granit Xhaka no Borussia Mönchengladbach; Xerdan Shaqiri no Bayern). A convocação em si não teve grandes surpresas. A única ausência sentida, mas compreendida e justificada foi a do atacante Eren Derdyiok, recém-transferido para o Kasimpasa da Turquia. Frequentemente convocado por Hitzfeld, o atleta fez poucos gols por Hoffenheim e Bayer Leverkusen nos últimos dois anos e a ausência é merecida.

Provável time titular: Benaglio; Lichststeiner, Djourou, Von Bergen e Rodríguez; Behrami, Inler; Shaqiri, Xhaka e Stocker; Drmic (Seferovic)

Expectativas: A Suíça entra com boas expectativas nesta Copa do Mundo. A principal virtude da equipe é a mescla entre experiência e juventude. Dos 23 convocados, 10 atletas têm menos de 23 anos e outros nove jogadores já passaram dos 40 jogos com a camisa suíça. A mescla fica mais evidente na divisão de responsabilidades. Inler, capitão e líder do meio-campo, têm 29 anos e o goleiro Benaglio é um ano mais velho, enquanto Shaqiri e Xhaka, destaques ofensivos, ainda são atletas sub-23. Todos eles sob a batuta de Ottmar Hitzfeld, técnico com 25 títulos em mais de três décadas de carreira, incluindo duas conquistas da Liga dos Campeões da Europa.

EQUADOR 


Goleiros: Máximo Banguera (Barcelona), Alexander Domínguez (LDU) e Adrián Bone (El Nacional);

Defensores: Frickson Erazo (Flamengo-BRA), Jorge Guagua (Emelec), Oscar Bagüí (Emelec), Gabriel Achilier (Emelec), Walter Ayoví (Pachuca-MEX) e Juan Carlos Paredes (Barcelona);

Meio-campistas: Segundo Castillo (Al-Hilal-ARA), Carlos Gruezo (Stutgart-ALE), Renato Ibarra (Vitesse-HOL), Cristian Noboa (Dínamo Moscou-RUS), Luis Saritama (Barcelona), Antonio Valencia (Manchester United-ING), Edison Méndez (Independiente Santa Fe-COL), Fidel Martínez (Tijuana-MEX) e Michael Arroyo (Atlante-MEX).

Atacantes: Felipe Caicedo (Al Jazira-EAU), Jefferson Montero (Morelia-MEX), Joao Rojas (Cruz Azul-MEX), Jaime Ayoví (Tijuana-MEX) e Enner Valencia (Pachuca-MEX);

Técnico: Reinaldo Rueda

Análise da convocação: A seleção equatoriana é a que destoa das demais equipes sul-americanas. Com muitos veteranos (sete jogadores acima dos 30 anos e oito com mais de 40 jogos pela seleção) e sem Christian “Chucho” Benítez, falecido no último ano, talento é algo em escassez na equipe comandada por Reinaldo Rueda. Os principais nomes acabam sendo os mais veteranos: Walter Ayoví (34 anos), Édison Méndez (35) e Antonio Valencia (28). A responsabilidade do gol cai em Felipe Caicedo, autor de seis tentos nas eliminatórias.

Provável time titular: Dominguez; Paredes, Guagua, Erazo e Ayovi; Castillo, Noboa, A. Valencia e Montero; E. Valencia e Caicedo

Expectativas: Equador terá de se provar nesta Copa do Mundo. Dos 25 pontos que somou nas eliminatórias, 22 foram em casa. Dos 20 gols marcados, 15 também foram na casa equatoriana. Dos 16 sofridos, somente três foram em casa. Jogando no Brasil, a tendência é que os números ruins longe de casa continuem. Para piorar, o principal jogador da geração, Christian “Chucho” Benítez faleceu no ano passado.

FRANÇA 


Goleiros: Hugo Lloris (Tottenham-ING), Stéphanne Ruffier (Saint-Étienne) e Mickaël Landreau (Bastia);

Defensores: Bacary Sagna (Arsenal-ING), Mathieu Debuchy (Newcastle-ING), Patrice Evra (Manchester United-ING), Lucas Digne (Paris Saint-Germain), Eliaquim Mangala (Porto-POR), Raphaël Varane (Real Madrid-ESP), Mamadou Sakho (Liverpool-ING) e Laurent Koscielny (Arsenal-ING);

Meio-campistas: Rio Mavuba (Lille), Yohan Cabaye (Newcastle-ING), Paul Pogba (Juventus-ITA), Blaise Matuidi (Paris Saint-Germain), Clément Grenier (Marseille), Remy Cabella (Montpellier) e Mathieu Valbuena (Marseille);

Atacantes: Franck Ribéry (Bayern-ALE), Karim Benzema (Real Madrid-ESP), Olivier Giroud (Arsenal-ING), Antoine Griezmann (Real Sociedad-ESP), Loïc Remy (Newcastle-ING);

Técnico: Didier Deschamps

Análise da convocação: Coerência foi a palavra-chave da convocação de Didier Deschamps para a Copa do Mundo. A questionada ausência de Samir Nasri, do Manchester City, se faz justificada pelo baixo rendimento do atleta na seleção e do histórico intempestivo no vestiário. Atletas como Antoine Griezmann e Eliaquim Mangala “entraram pela janelinha”, mas fizeram valer a chance por aproveitarem as poucas oportunidades que tiveram. No mais, DD manteve a linha que adota desde a chegada ao comando da seleção francesa. Apesar de alguns nomes discutíveis, o time-base é o mesmo há algum tempo e as opções de banco são boas. Nomes como Hugo Lloris, Yohan Cabaye, Paul Pogba, Blaise Matuidi, Franck Ribéry, Karim Benzema e Mathieu Valbuena formam a raiz da forte seleção francesa. Vale lembrar que houve um corte por contusão: o goleiro Steve Mandanda, do Marseille, sofreu uma lesão no pescoço e teve de dar lugar Stéphanne Ruffier, do Saint-Étienne.

Provável time titular: Lloris; Debuchy, Varane, Sakho e Evra; Cabaye, Pogba e Matuidi; Valbuena, Benzema e Ribéry.

Expectativas: A primeira expectativa da seleção francesa é deixar o Brasil após a participação na Copa do Mundo podendo dizer que não aconteceram confusões no vestiário. Foi assim nas Eurocopas de 2008 e 2012 e, principalmente, na Copa de 2010. Didier Deschamps parece proporcionar um ambiente propenso a boas recordações. O elenco adquiriu muita união e força com a classificação na repescagem e ganhou a confiança que necessitava para entrar com tudo na Copa do Mundo. Sonhar com o título é muito, mas uma participação boa e marcante é algo a ser considerada.

HONDURAS 


Goleiros: Noel Valladares (Olímpia), Donis Escober (Olímpia) e Luis López (Real España);

Zagueiros: Víctor Bernárdez (San José Earthquakes-EUA), Juan Pablo Montes (Motagua), Bryan Beckeles (Olimpia), Emilio Izaguirre (Celtic-ESC), Osman Chávez (Quingdao Jonoon-CHN), Maynor Figueroa (Hull City-ING) e Juan Carlos García (Wigan-ING);

Meias: Wilson Palacios (Stoke City-ING), Roger Espinoza (Wigan-ING) Luis Garrido (Olimpia) Jorge Claros (Motagua) Andy Najar (Anderlecht-BEL) Boniek García (Houston Dynamo-EUA) Mario Martínez (Real España) e Marvin Chávez (Chivas-EUA);

Atacantes: Carlo Costly (Real España), Jerry Bengtson (New England Revolution-EUA), Rony Martínez (Real Sociedad-HON) e Jerry Palacios (Alajuelense-CRC);

Técnico: Luis Fernando Suárez

Análise da convocação: Esta será a segunda Copa do Mundo consecutiva da seleção hondurenha, mas que também deve representar o fim de uma geração. Dos 23 convocados, apenas quatro atletas estão abaixo dos 25 anos. Além disso, sete atletas têm mais 30 anos, incluindo o goleiro Noel Valladares, de 37, e Maynor Figueroa, 31, que são, respectivamente, o segundo e o terceiro jogadores que mais vestiram a camisa de Honduras. Em compensação, quem começa a despontar no time é um jovem: Andy Najar, de apenas 21 anos. O meia-atacante defende o Anderlecht, clube o qual foi titular na reta final de temporada. Destaque também para a dupla de ataque convocada pelo técnico Luis Fernando Suárez, que será formada por Jerry Bengston e Carlo Costly. Ambos estão no top-10 de artilheiros da história da seleção hondurenha (7º com 19 gols e 4º com 31, respectivamente). Caso não rendam o aguardado, o veterano Jerry Palacios, que defende a seleção desde 2002, estará fazendo sombra.

Provável time titular: Valladares; Beckeles, Bernárdez, Figueroa e Izaguirre; Claros, Palacios, García e Espinoza; Bengston e Costly

Expectativas: Honduras não veio para o Brasil com as maiores expectativas do mundo. Com elenco envelhecido e de pouca qualidade técnica, o máximo que dá para esperar é briga para a vinda da primeira vitória em Copas. A esperança para que isso aconteça fica em cima da dupla Costly e Bengston, que dividiu 16 dos 25 gols hondurenhos nas Eliminatórias da Concacaf.

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar