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Guia da Copa do Mundo de Futebol 2014 - Grupo C

Gustavo Rodrigues Vargas (@GustavoHull) 


COLÔMBIA 


Goleiros: Faryd Mondragón (Deportivo Cali), David Ospina (Nice-FRA), Camilo Vargas (Santa Fé).
Defensores: Juan Camilo Zuniga (Napoli-ITA), Santiago Arias (PSV-HOL), Cristian Zapata (Milan-ITA), Éder Balanta (River Plate-ARG), Mario Yepes (Atalanta-ITA), Carlos Valdés (San Lorenzo-ARG), Pablo Armero (West Ham-ING).

Meio campistas: Alexander Mejía (Atlético Nacional), Abel Aguilar (Toulouse-FRA), Fredy Guarín (Inter-ITA), Aldo Ramírez (Morelia-MEX), Carlos Sánchez (Elche-ESP), Juan Cuadrado (Fiorentina-ITA), James Rodríguez (Monaco-FRA), Juan Quintero (FC Porto-POR).

Atacantes: Adrián Ramos (Hertha Berlim-ALE), Victor Ibarbo (Cagliari-ITA), Jackson Martínez (FC Porto-POR), Teófilo Gutiérrez (River Plate-ARG), Carlos Bacca (Sevilla-ESP).

Técnico: José Pékerman.

Análise: A falta de zagueiros confiáveis talvez seja a principal carência deste time jovem e talentoso. Do meio para a frente, sobram boas opções. Nomes como Juan Cuadrado, Freddy Guarín e James Rodríguez aparecem frequentemente em listas de reforços dos grandes europeus. Se a seleção é formada em sua maioria por garotos, um vovô também deve chamar a atenção: o goleiro reserva Faryd Mondragón é o único remanescente da seleção que disputou a Copa de 1994. Experiente, deve ser um dos trunfos do técnico José Pékerman para tranqüilizar a base jovem colombiana.

Time titular: David Ospina; Juan Camilo Zuniga, Cristian Zapata, Mario Yepes, Pablo Armero; Carlos Sánchez, Abel Aguilar; Juan Cuadrado, Freddy Guarín, James Rodríguez; Jackson Martínez.

Expectativas: Perde muito em qualidade sem Falcão García, mas ainda conta com boas peças para o setor ofensivo. Caiu em uma chave sem uma força maior, e terá de conviver com a responsabilidade de propor o jogo, visto que será cabeça-de-chave. Ainda assim, deve passar sem maiores problemas em primeiro lugar no grupo. Se conseguir arrumar o setor ofensivo, pode até sonhar com algo mais (quartas-de-final).

COSTA DO MARFIM 


Goleiros: Boubacar Barry (Lokeren-BEL), Sylvain Gbohouo (Séwé Sport), Sayouba Mandé (Stabaek-NOR).

Defensores: Akpa-Akpro (Toulouse-FRA), Sèrge Aurier (Toulouse-FRA), Ousmane Viera (Rizespor-TUR), Souleymane Bamba (Trabzonspor-TUR), Kolo Touré (Liverpool-ING), Arthur Boka (Stuttgart-ALE), Constant Djakpa (Eintracht Frankfurt-ALE).

Meio campistas: Ismael Diomandé (Saint-Étienne-FRA), Didier Zokora (Trabzonspor-TUR), Serey Die (FC Basel-SUI), Cheick Tioté (Newcastle-ING), Yaya Touré (Manchester City-ING).

Atacantes: Mathis Bolly (Fortuna Dusseldorf-ALE), Max Gradel (Saint-Étienne-FRA), Salomon Kalou (Lille-FRA), Gervinho (Roma-ITA), Giovanni Sio (FC Basel-SUI), Didier Drogba (Galatasaray-TUR), Wilfried Bony (Swansea-GAL). Didier Ya Konan (Hannover-ALE).

Técnico: Sabri Lamouchi.

Análise: Nos mundiais de 2006 e 2010 (únicos em que esteve presente), os marfinenses até mostraram bom futebol, mas o fato de cair em chaves complicadas pesou. Desta vez, a geração de Didier Drogba tem a vida mais fácil. Se não podemos dizer que a chave é fácil, a ausência de uma seleção com camisa torna uma inédita passagem à segunda fase algo bem possível de ser alcançado. Um trunfo do time comandado pelo francês Sabri Lamouchi é a boa temporada de grande parte do elenco. O setor ofensivo é o mais forte da equipe.

Time titular: Boubacar Barry; Sèrge Aurier, Souleymane Bamba, Kolo Touré, Arthur Boka; Didier Zokora, Cheick Tioté; Salomon Kalou, Yaya Touré, Gervinho; Didier Drogba.

Expectativas: O bom momento de peças-chave ofensivas como Yaya Touré, Gervinho e Wilfried Bony faz com que os marfinenses entrem esperançosos para este mundial. E boa parte do elenco que vem para a Copa do Mundo esteve em pelo menos uma das edições passadas. No papel, trata-se de um elenco experiente e talentoso. Se nos mundiais de 2006 e 2010 teve pela frente países como Holanda, Argentina, Brasil e Portugal, desta vez o caminho é mais fácil. Deve brigar pela segunda vaga com o Japão.

GRÉCIA 


Goleiros: Orestis Karnezis (Granada-ESP), Stefanos Kapino (Panathinaikos), Panagiotis Glykos (PAOK).

Defensores: Giannis Maniatis (Olympiakos), Vasilis Torosidis (Roma-ITA), Loukas Vyntra (Levante-ESP), Sokratis Papastathopoulos (Borussia Dortmund-ALE), Kostas Manolas (Olympiakos), Vangelis Moras (Hellas Verona-ITA), José Holebas (Olympiakos), Giorgios Tzavellas (PAOK).

Meio campistas: Panagiotis Tachtsidis (Torino-ITA), Giorgos Karagounis (Fulham-ING), Alexandros Tziolis (Kayserispor-TUR), Andreas Samaris (Olympiakos), Kostas Katsouranis (PAOK), Panagiotis Koné (Bologna-ITA), Ioannis Fetfatzidis (Genoa-ITA), Lazaros Christodoulopoulos (Bologna-ITA).

Atacantes: Georgios Samaras (Celtic-ESC), Kostas Mitroglou (Fulham-ING), Theofanis Gekas (Konyaspor-TUR), Dimitris Salpingidis (PAOK).

Técnico: Fernando Santos.

Análise: Na última participação, em 2010, fez história ao marcar seu primeiro gol em um mundial e vencer uma partida, mas acabou eliminada na primeira fase. Para esta edição, o time continua seu processo de rejuvenescimento. Jovens como Jose Holebas, Kostas Mitroglou (artilheiro da seleção na eliminatória com quatro gols) e Panagiotis Tachtsidis começam a ganhar mais espaço no time comandado pelo português Fernando Santos. Porém, mesmo com todas essas mudanças que vão descaracterizando o time campeão europeu em 2004, o meio campo ainda é muito dependente de duas estrelas daquela época de ouro do futebol local: Giorgos Karagounis e Kostas Katsouranis.

Time titular: Orestis Karnezis; Vasilis Torosidis, Sokratis Papastathopoulos, Kostas Manolas, José Holebas; Giannis Maniatis, Giorgos Karagounis, Kostas Katsouranis; Georgios Samaras, Kostas Mitroglou, Dimitris Salpingidis.

Expectativas: É a seleção mais fraca do grupo. De qualquer jeito, a base é a mesma que avançou para a segunda fase da Eurocopa de 2012, quando poucos acreditavam no milagre. Karagounis e Katsouranis continuam sendo imprescindíveis para a seleção, seja pela qualidade ou simplesmente pela liderança que exercem. Se bem assessorado, Kostas Mitroglou promete dar conta do recado. Mesmo sendo rebaixado com o Fulham na última temporada, o ex-jogador do Olympiakos é a esperança maior de gols dos gregos na busca pela (inédita) vaga à segunda fase. 

JAPÃO


Convocados:

Goleiros: Eiji Kawashima (Standard Liége-BEL), Shusaku Nishikawa (Urawa Reds), Shuichi Gonda (FC Tokyo).

Defensores: Atsuto Uchida (Schalke 04-ALE), Gotoku Sakai (Stuttgart-ALE), Hiroki Sakai (Hannover-ALE), Yasuyuki Konno (Gamba Osaka), Masahiko Inoha (Jubilo Iwata), Masato Morishige (FC Tokyo), Maya Yoshida (Southampton-ING), Yuto Nagatomo (Inter-ITA).

Meio campistas: Toshihiro Aoyama (Sanfrecce Hiroshima), Makoto Hasebe (Nuremberg-ALE), Hotaru Yamaguchi (Cerezo Osaka), Yasuhito Endo (Gamba Osaka), Keisuke Honda (Milan-ITA), Shinji Kagawa (Manchester United-ING), Hiroshi Kiyotake (Nuremberg-ALE), Manabu Saito (Yokohama Marinos).

Atacantes: Yoshito Okubo (Kawasaki Frontale), Shinji Okazaki (Mainz-ALE), Yoichiro Kakitani (Cerezo Osaka), Yuya Osako (Munique 1860-ALE).

Técnico: Alberto Zaccheroni.

Análise: Todas as jogadas começam e têm seu grande avanço nos pés de Yasuhito Endo. O experiente meio campista compensa os problemas defensivos ao dar mais qualidade na saída de bola japonesa. A experiência internacional de vários atletas (especialmente no futebol alemão) também é um aspecto a se destacar, visto que muitos são titulares – e destaques – em clubes importantes da Europa. Com um setor defensivo relativamente baixo e sem grandes jogadores de boa imposição nas demais posições, o time pena nos lances de bola parada. Outro problema é o ritmo de jogo de Shinji Kagawa, estrela maior do time. Como não foi titular com frequência no Manchester United, sua condição física deve ser um ponto a ser observado mais de perto.

Time titular: Eiji Kawashima; Atsuto Uchida, Yasuyuki Konno, Maya Yoshida, Yuto Nagatomo; Makoto Hasebe, Yasuhito Endo; Yoichiro Kakitani, Shinji Kagawa, Keisuke Honda; Shinji Okazaki.

Expectativas: Deve brigar pelo segundo lugar da chave. Time para avançar tem, mas as escolhas de Zaccheroni nem sempre são as melhores (a inclusão na Copa de um atacante que não disputava uma partida pela seleção desde 2012 é um exemplo). Do meio para a frente é um time qualificado, mas a zaga ainda deixa a desejar. Os laterais são ofensivos demais, o que por vezes acaba sobrecarregando o único volante legítimo do time, Makoto Hasebe. A falta de um definidor confiável também é um problema dos japoneses.

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