"As piores partes de ser gordo foram destacadas": Atriz de O Amor É Cego teve distúrbios alimentares após o sucesso da comédia
Gwyneth Paltrow e Jack Black protagonizaram o filme lançado em 2001.
Em 2001, O Amor é Cego chegava aos cinemas e, ao refletir comportamentos sociais da época — inaceitáveis atualmente — causou insegurança em espectadores e, principalmente, na atriz do filme. O longa-metragem acompanhava Hal (Jack Black), um homem que só se interessava por mulheres magras. Tudo muda quando ele é hipnotizado por um guru que o faz enxergar apenas o interior destas pessoas. Assim, ele se apaixona por Rosemary (Gwyneth Paltrow), uma mulher obesa que é vista como uma deusa pelo rapaz.
Para interpretar o papel, Gwyneth Paltrow usava muitas próteses, mas uma mulher gorda, de fato, estava presente nas cenas. Estamos falando de Ivy Snitzer, que na época tinha 20 anos e foi escalada como dublê de corpo da atriz de Shakespeare Apaixonado. Em recente entrevista ao The Guardian, Snitzer falou sobre como o filme impactou negativamente sua saúde e autoestima.
O corpo da atriz foi utilizado para close-ups de braços, tronco e coxas e, apesar de afirmar ter se sentido confortável no set, Ivy Snitzer desenvolveu distúrbios alimentares após o lançamento do filme. Em 2003, dois anos após a estreia de O Amor é Cego, a atriz disse que estava "tecnicamente morrendo de fome".
Não me ocorreu que o filme seria visto por milhões de pessoas. As piores partes de ser gordo foram destacadas.
A atriz entrou em uma dieta nada saudável e emagreceu drasticamente. "Eu odiava meu corpo. Eu comia muitas saladas, tinha distúrbios alimentares dos quais me orgulhava muito. Eu era tão…
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