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Espanhol dá conselho para digerir eliminação: "ir à praia"

24 jun 2014 - 08h32
(atualizado às 08h41)
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<p>Conhecido por unir o vestiário da Espanha, Pepe Reina pode ter feito seu primeiro e último jogo em Copas</p>
Conhecido por unir o vestiário da Espanha, Pepe Reina pode ter feito seu primeiro e último jogo em Copas
Foto: Reuters

Em sua terceira Copa do Mundo, enfim Pepe Reina conseguiu jogar. Mas foi em uma partida que não valia mais nada para as pretensões da Espanha. A atual campeã mundial já estava eliminada antes da vitória por 3 a 0 sobre a Austrália, na última segunda-feira, em Curitiba, e o goleiro do Napoli ganhou a vaga do capitão Iker Casillas para que tivesse o gosto de entrar em campo ao menos uma vez naquele que foi provavelmente seu último Mundial. Uma justa homenagem a um dos personagens mais importantes da Espanha vencedora dos últimos anos.

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Importante não por seus feitos em campo – afinal, como já dito, Reina nunca havia jogado em Copas, e tinha no currículo só uma partida em um torneio importante, na Euro 2008. Seu papel era ser a força que unia os jogadores no vestiário, fosse com brincadeiras nos momentos de alegria, ou com palavras de conciliação e incentivo nas horas mais difíceis. Agora, porém, nem ele sabe que caminho seguir depois da eliminação precoce na Copa do Mundo.

"Não sei. Agora o que temos que fazer é descansar, ter tempo para refletir. Neste Mundial, foram melhores Chile e Holanda, e pouco mais há a dizer. O que digo é que vão à praia, descansem, e tenham tempo de refletir mais. O técnico (Vicente del Bosque) será o primeiro a fazê-lo, e vamos buscar o melhor. Temos essa mentalidade, não podemos ser pessimistas, temos que fazer o melhor para que a equipe se fortaleça e se busquem soluções", afirmou, sem perder o humor.

Prestes a completar 32 anos, Reina dificilmente jogará outra competição de primeiro nível pela Espanha. Após o péssimo Mundial de Casillas, que falhou nas derrotas por 5 a 1 para a Holanda e por 2 a 0 para o Chile, a porta está aberta para a ascensão do jovem De Gea, do Manchester United, à condição de titular da seleção. Mas a força de Reina fora de campo pode render a ele ainda uma vaga como reserva, principalmente se Del Bosque permanecer no comando.

Afinal, nesta Copa do Mundo, o ambiente normalmente impecável nos bastidores da seleção entre os jogadores deu sinais claros de desgaste. Xabi Alonso disse após a eliminação para o Chile que faltou vontade para a Espanha, e foi rebatido pelos colegas ainda no Maracanã. Depois, Fabregas, sempre reserva, mostrou insatisfação com Del Bosque ao ser retirado de um treino para que os times ficassem com números iguais de atletas. Um jogador como Reina ainda pode ser relevante em uma equipe com tantas estrelas e egos para manejar. Mas por enquanto, o goleiro não quer falar sobre futuro.

"Foi uma maneira dura de sair do Mundial. Saímos com pena, porque é um torneio em que tínhamos muitíssimas esperanças, mas outros foram melhores que a Espanha. Sem dúvida para nós é uma responsabilidade maior, defender essa camisa sendo campeões do mundo como somos, e também da Europa. Mas encontramos dois times melhores que nós, e não há mais o que falar", encerrou.

Fonte: Terra
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